Observatório Alviverde

19/03/2014

NÃO BASTA TER O MELHOR TIME! SE QUISER O TÍTULO O PALMEIRAS TEM DE TRABALHAR OS BASTIDORES!

 
Não se iludam aqueles que imaginam que o futebol só é decidido dentro de campo, quando, a cada campeonato, a cada temporada, fica muito claro, óbvio, manifesto e explícito que não!

Nem quero referir-me, neste momento, às arbitragens que, sob a capa protetora da mídia, há anos vêm promovendo verdadeiros arrasos nas competições, mudando-lhes o desfecho e o transcurso.

Entre as maiores vítimas encontra-se o Palmeiras!

Em contrapartida, alinham-se -esta não é uma opinião, mas simples constatação- primeiro, o eternamente dos malandrões, Cu-rintia e, depois, o finório Bambi!

No ano passado, por exemplo, uma série sequente de quatro ou cinco jogos com pênaltis, daqueles que só são marcados quando favorecem o Cu-rintia, salvou a gambazada do rebaixamento. 

Detalhe: naquele tempo Andrés ainda estava bem com Gobbi, com Del Nero e com Marin!

Agora que Andrés, candidato da oposição à presidência da CBF, está mal com a cartolagem dominante, as arbitragens em vez de ajudar, afundou os "fedôs" no Paulistão. Mera coincidência? D-u-v-i-d-o!

Para aqueles que imaginam que tenho fixação por criticar a mídia, outra grande vilã na vida do Verdão, na medida em que maximiza as crises palmeirenses e minimiza as crises dos concorrentes, esclareço:

posso fazê-lo com autoridade, pois com a mídia vivi e convivi, tirando o meu sustento -*me orgulho muito disso*- exclusivamente de minha profissão de narrador, comentarista e cronista, (da profissão, repito, só da profissão) por quarenta largos, longos e profícuos anos, até a aposentadoria. Conheço bem esse baralho!

Absolutamente isento em meu tempo de atividade, -mesmo em assuntos que envolviam o Palmeiras-, por isto não condeno Noriega, PVC, Greco, Betting (coincidentemente quatro comentaristas) ou qualquer outro profissional que tenha simpatia pelas nossas cores, por criticar forte e acerbamente o clube -quando e, se necessário- e fizer uso da imparcialidade e da isenção quando o assunto é o Verdão!

Entendo que seja obrigação moral de todos eles a adoção desse procedimento, que, já em primeira análise, representa sobrevivência profissional com seriedade e credibilidade, sem derivar para o folclore, como ocorre com o quinto comentarista palmeirense da mídia paulistana, ainda em atividade, Avallone.

A exemplo de outro, Milton Peruzzi, +falecido+ ele assume, consciente ou inconscientemente, não sei, o papel de defensor midiático do Palmeiras, como se fosse um porta-voz ou dirigente.

Mas o que Noriega, PVC, Greco e Betting têm em comum? 

Simplesmente uma tendência de tentar afastar o rótulo de palmeirense que os envolve, (muito mais Nori, Greco e PVC) transformando-se, às vezes, em críticos exagerados, ferinos e extremamente cruéis para com o clube. 

Avallone consegue, via de regra, ser mais ameno, mas quando bate, expõe a toda crueza de seu lado torcedor e o faz com muito mais força do que deveria!

Não os censuro, repito, -nenhum deles- tampouco, pela crítica constante -faz parte-, verdadeira oposição- mas faço um reparo: 

todos eles bem que poderiam, ao se referir ao Palmeiras, fazer uso do tom bem mais ameno e construtivo, o mesmo com o qual analisam, observam e criticam os outros clubes.

Unanimemente todos eles, sob a capa da imparcialidade, são "mais realistas do que o rei", na observação e análise do time de coração. 

Conclui-se, então que, se eles próprios são cáusticos, (este termo não se aplica tanto aos moderados Noriega e Betting), imaginem os adversários. Tudo isso ajuda a perder jogos e campeonatos! 

Para encerrar essa digressão, se é que as minhas, idade, rodagem e experiência possam redundar em algum aprendizado a qualquer dos cinco, coincidentemente, cinco analistas de peso e nomeada, eu lhes recomendaria umas pitadas a mais de tolerância e de boa-vontade  para com o clube pelo qual torcem, neste momento em que a decisão se avizinha e vem ao nosso encontro de uma forma bem favorável!

Mas eu ia dizer, -finalmente vou fazê-lo-, que os piores árbitros, notadamente aqueles que prejudicaram o Palmeiras ou ajudaram o CU-ríntia, Fla, Flu ou os bambis estão empregados nas grandes redes de televisão ou em outros segmentos da mídia e quando podem arrebentam com o Palmeiras, clube que não lhes interessa que seja o campeão.

Arnaldo que surripiou-nos o título (com i, mesmo) no Brasileiro de 78 -expulsou injustamente o goleiro Leão logo no início do jogo- dando o título ao Guarani, assim que parou de apitar, foi contratado pela Globo, onde permanece até hoje!

Depois veio Wright que arrebentou com o Galo Mineiro nas semifinais da Libertadores contra o Flamengo (jogo realizado em Goiânia) expulsando cinco jogadores do Galo logo no primeiro tempo sem expulsar Zico por entrada violenta -rasteira por trás em um adversário- quando já houvera mandado para o chuveiro dois jogadores do Atlético e equilibraria o jogo numérica e tecnicamente!.

O mesmo Wright foi contratado pela Globo, onde permaneceu por muitos anos, que, certamente, considerou para a aprovação de seu currículo, outra situação, ocorrida em 1985.

José Roberto Wright foi o árbitro da partida final do Campeonato Carioca daquele ano, entre Fluminense e Bangu.

O jogo terminou em grande briga e confusão devido à alegação dos banguenses de que Wright não marcou um pênalti para o Bangu nos acréscimos do segundo tempo de jogo. O resultado deu o tricampeonato ao Fluminense.

Em entrevista concedida à época, José Roberto Wright se defendeu dizendo que não viu o lance pois estava longe e de costas, para apitar o final da partida. Viram a cara-de-pau? Ele não esperou o desfecho do lance quando o Bangu estava por marcar o gol! Detalhe: dizem que ele é Flu desde criancinha!

Ao sair da Globo foi contratado como uma espécie de ouvidor de arbitragem da CBF, HAHAHAHHAHAHAHAHAHA! mas nem por isso deixou de militar na mídia.

Agora, ele invade a profissão de jornalista através de um "pasquinete" denominado Lance, -que pelo nome se considere (uma m...)- outro órgão de comunicação radical, cujo conteúdo redacional predominantemente bambi, é essencialmente voltado contra o Palmeiras!

O Verdão pode contratar Méssi e Cristiano Ronaldo e nem assim sairá na capa do jornal, propriedade exclusiva de Cu-rintia e Bambi, sendo que o Santos aparece lá e marca presença de vez em quando!

O conteúdo desse jornaleco no que se refere ao noticiário do Palmeiras é ridículo e amplamente prejudicial, repleto de manchetes de teor negativo e notícias -a maioria- destrutivas.

Esse órgão de imprensa -quem não vê isso- tem sido, em termos de mídia escrita, um dos grandes responsáveis pela desmoralização constante da SE Palmeiras, pois vive fazendo apologia a uma suposta decadência palmeirense, que estaria perdendo em torcida para o SPFC. Faz me rir!

Simon arrebentou com o Palmeiras em 2009 e é o juiz do juiz na Fox Sports. Pode?  A diferença dele em relação aos demais é que ele, como jornalista diplomado, entrou na profissão pela porta da frente!

Márcio Rezende de Freitas, protagonista dos erros mais clamorosos entre todas as partidas finais de brasileiros, na decisão entre Santos e Botafogo, no Rio, em 95 validou um gol em impedimento de Túlio e anulou um gol legítimo de Camanducaia, doando o título ao Bota!

No festival de lambanças, passou, de dois, para três erros crassos e decisivos em um só jogo e validou o gol do Santos marcado por Marcelo Passos, após o lateral Capixaba, que o lançou, ter conduzido a bola com a mão uma fração antes, na hora do passe.

Em 99, ao anular dois gols de Rodrigo, na primeira partida entre Juventude e Botafogo, na final da Copa do Brasil, deu ao Juventude a condição de ganhar o jogo em casa de brigar pelo título mediante um empate na segunda partida da decisão no Rio. O Juventude foi campeão!

 Em 2005, no encaminhamento do Brasileiro por pontos corridos -quem não se lembra do Sweitão?- MRF deixou de marcar um pênalti visível, uma rasteira de Fábio Costa em Tinga, atacante do Internacional, com a agravante de ter expulso o jogador -o mesmo dos recentes episódios de racismo- prejudicando os gaúchos que jogaram quase que o jogo todo com apenas dez homens em campo.

O jogo, que terminou em 1 x 1, permitiu que o Cu-rintia mantivesse a liderança até o fim e fosse o vergonhoso campeão daquele ano!

Por todos esses e outros "magníficos" serviços prestados ao futebol, Márcio, desde aquela época até hoje, é o comentarista de arbitragem da Rede Globo-Minas de Televisão, tendo entrado na profissão de forma irregular em sua época, pois não era jornalista formado!
  
Mas eu estava falando -sem conseguir fechar o tema- que o futebol não é, como muitos supõem, decidido só dentro de campo.

Deixem-me dizer, de novo, que todos os citados continuam errando e se equivocando na análise de tantos lances, apesar dos ares professorais que assumem no exercício da função. 

Eles, todos, estarão de plantão nos programas diários de TV, antes dos jogos e, também, estarão trabalhando nas partidas do Verdão!

Em relação ao Palmeiras farão tudo para dizer que o time pode ser ajudado nas partidas finais, influenciando os apitadores e auxiliares que tentarão mostrar o contrário.

Como de hábito, criarão o chamado anticlima, que poderá predispor árbitros fracos ou despersonalizados contra o alviverde, sob a alegação de que o Palmeiras foi ajudado neste Paulistão, citando, como exemplo o lance dos pênalti sobre Bruno César contra a Ponte Preta

O que se nota é que todos comentaristas de arbitragem citados, sempre gratos e fiéis à política de preferência das emissoras em que trabalham, têm tido uma grande má vontade em relação ao Palmeiras, o que, para mim, é sinônimo de discriminação!

Para eles, todos, principalmente o mais fraco deles -Arnaldo- há uma grande preocupação em fazer média com os times de massa! Tudo é sempre favorável a eles ainda que as imagens não mostrem. A aplicação do "tira-teima" global que não bate com o da Fox ou da Band é o atestado maior dessa verdade!

Como consequência, os árbitros despersonalizados -a maioria- os ambiciosos -quase todos- que desejam receber promoções, louvores, incenso e críticas favoráveis, aproveitam o ensejo e arrebentam o Palmeiras no apito. É a mídia interferindo -direta e indiretamente- no resultado dos jogos! Há quantos anos é assim!

Da arbitragem, passemos para os bastidores das Federações e dos tribunais.

A FPF, dirigida por um palmeirense, faz de tudo -a exemplo dos comentaristas palmeirenses- para se fazer de imparcial, cometendo torpes injustiças contra o Verdão. Querem um exemplo? Ei-lo:

O Palmeiras joga, domingo, em Santos e não terá o mando de campo! Existiria, porventura, um critério para a distribuição dos mandos? Ou tudo é feito de maneira política como a maior parte das decisões tomadas pelas federações?

Como vem ocorrendo há muito tempo, o Palmeiras, mais um ano, mais uma vez, está prejudicado em relação ao mando dos clássicos contra o Santos, equipe que vem sendo -nitidamente- ajudada pela FPF e pela Globo há tanto tempo, conforme este blog já denunciou.

De 2008 até hoje, em 15 clássicos entre Santos x Palmeiras, os santistas mandaram o dobro em relação ao Palmeiras, 10 x 5.

É impressionante como os árbitros e as arbitragens sustentam essa equipe e como e quanto são exibidos na TV aberta e semiaberta os seus jogos! 

Como a mídia gosta de promover os jogadores santistas, que, mesmo aos 40 anos são chamados o tempo todo de "meninos da Vila". É irritante e desanimador.

Quem não se lembra do afano explícito contra o Santo André, na decisão paulista em 2010, que a mídia camuflou, para poder badalar Neymar e Ganso, chamá-los de craques (Só Neymar vingou) e "catituar"  e impor-lhes a ida à Copa da Africa do Sul.

Eles, os mesmos que consideram Valdívia -apenas- um bom jogador, insistiam em dizer que Ganso era um craque fenomenal, um fora de série. E hoje, dizem o que? Como são covardes, como são vaidosos! Por que não vêm à publico dar a mão à palmatória e confessar que erraram?

E os tribunais -mormente o STJD de Schmidt e Aprobato- que por qualquer motivo de somenos importância ou até sem motivo, enquadram e punem os jogadores do Palmeiras, um dos times recordistas em recebimento de cartões amarelos! Como perseguem o Verdão!

Justiça seja feita, porém, ao TJD paulista que, este ano, (este ano, este ano, repito, este ano), deu sossego e não prejudicou os interesses do Palmeiras, como de costume.

Concluindo -já não era sem tempo- há dezenas, senão centenas, quem sabe, milhares de motivos e razões que fazem com que o futebol não seja decidido, apenas, dentro de campo.

Eu poderia, do zero ao infinito, desenvolver o tema de uma forma bem abrangente, mas, como já escrevi demais, quero ficar por aqui.

Espero que quem teve pachorra e disposição para ler este texto latifundiário, que estendi tanto talvez por não saber como terminar, compreenda a importância e a extensão do que estou querendo mostrar, isto é, dos problemas que teremos de peitar, enfrentar, driblar e superar, se quisermos ganhar o Paulistão.

O Palmeiras que provou ser e ter o melhor time paulista deste início de temporada, terá de estar atento, também, a todos esses fatores exógenos que parecem banais, mas que exercem uma enorme influência na hora fatal da decisão!

É preciso ganhar dentro (temos tudo para isso) e, principalmente, fora dos gramados, (aí não sei se temos força)!

Neste aspecto, é que residem as minhas maiores dúvidas porque as contusões, os cartões, as expulsões, o trabalho de sapa da mídia, a má vontade da federação, e, principalmente, o parcialismo dos árbitros são fatores que podem subtrair-nos a conquista do Paulistão 2014, no marcante e importante ano de nosso centenário !(AD)

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