Observatório Alviverde

22/09/2012

COMO O PREVISTO, KLEINA SERÁ CONSERVADOR NA ESCALAÇÃO DO PALMEIRAS ESTA NOITE EM FLORIPA!


Conforme antecipamos, Gilson Kleina não faria - de fato não fez - sensíveis alterações na formação da equipe que joga a primeira das treze "decisões" deste Brasileiro contra o Figueirense no Orlando Scarpelli.


Sem os suspensos Obina, Luan e Artur, sem o contundido João Vitor, o novo técnico palmeirense relacionou o seguinte grupo para a viagem a Florianópolis: 

Goleiros: Bruno e Raphael Alemão
Laterais:
Leandro e Juninho
Zagueiros:
Leandro Amaro, Thiago Heleno, Henrique e Maurício Ramos
Volantes:
Márcio Araújo, Correa, Marcos Assunção e João Denoni
Meias:
Valdivia, Tiago Real, Daniel Carvalho e Mazinho.
Atacantes: Barcos, Maikon Leite e Betinho


Novidades, só duas, João Denoni e Mazinho, que vão figurar no banco de reservas, como opções.


O time viaja escalado com Bruno, Correa, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, Marcos Assunção e Valdivia; Maikon Leite e Barcos.


Como se nota, nada de novo ocorreu em relação à escalação do time, exceção feita à volta de Maikon Leite, o que, por si só,  já é uma boa notícia.

Mas quando Kleina afirma que vai reconstruir o time a partir da defesa, confesso-me desanimado porque ele, simplesmente, repete Felipão.

Mais do que isso, confirma, plenamente, tudo o que mencionei na postagem de ontem, do defensivismo compulsivo e doentio que domina 99% dos técnicos do futebol brasileiro.

Sinceramente, eu pensei que fossemos escalar um time mais agressivo, mais ofensivo e tomar, sempre que possível, as iniciativas do jogo.

Imaginei que iríamos atacar muito e procurar aquilo que mais nos tem faltado, gols, a matéria prima imprescindível para a construção das vitórias.

A minha esperança, agora, é que GK apresente uma formatação tática diferente daquela de Felipão e que o time, a partir daí,  possa ter mais arrojo, coragem, ofensividade e chegue mais ao gol adversário.


Menos mal, repito, que Kleina promove Maikon Leite, embora decepcione a maior parte da torcida quando recoloca Araújo como titular.

Apesar dos pesares, prefiro esperar para ver como será a movimentação das peças dentro do novo esquema tático e como o time vai atuar.

Às vezes uma escalação que, no papel, parece exageradamente defensiva, na prática acaba funcionando e leva o time à vitória.


Apesar do que disse Kleina de começar a reforma da equipe pela retaguarda, o problema crônico do Palmeiras não está tanto na defesa.


O setor de retaguarda tem problemas, sim, mas, os problemas maiores residem na ligação meio de campo/ataque e, sobretudo, no isolamento dos homens de frente, principalmente de Barcos.

A partir do momento em que esses problemas crônicos forem sanados o Palmeiras se acerta e busca conquistar o tírulo do que chamamos de campeonato da recuperação e permanecer na série A.

Mas, para que tal aconteça, tem de vencer o Figueira esta noite em Floripa.

O-b-r-i-g-a-t-o-r-i-a-m-e-n-t-e!

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