Observatório Alviverde

30/01/2017

ASSIM FICA DIFÍCIL! EDUARDO BATISTA NEM INICIOU SEU TRABALHO E JÁ LHE PEDEM A CABEÇA!



Meus amigos

Ainda é muito cedo para que se critique o novo treinador palmeirense tão fortemente como já verifico em toda a Internet, posto que a temporada está apenas começando! Qualquer conclusão a respeito do técnico e do time e do futuro não passa de pura precipitação. 

Vejam bem que não estou me referindo às análises pontuais acerca do técnico, dos jogadores e do time, que mesmo fortemente críticas são sempre úteis, pertinentes e necessárias!

O que ninguém pode, definitivamente, é dizer que tudo está consumado, que o técnico não presta, e difundir todo aquele terrorismo explícito que boa parte da torcida gosta de fazer antes da hora.

Por falar em hora, a hora, agora, é hora de observação, de vigilância e de crítica, mas qualquer conclusão antecipada que queiram fazer, antes dos campeonatos rolarem e de o time e técnico conhecerem-se reciprocamente terá sido, repito, precipitação! 

Aliás, a maior parte dos palmeirense é PHD nesta matéria e conforme já dissemos tantas vezes, contabilizadas as exceções, muitos emitem pareceres negativos e depois ficam torcendo contra o time e contra o técnico para que as suas análises e previsões prevaleçam.

É óbvio que vou emitir (timidamente) a minha opinião, o meu parecer, sendo que a minha apreciação será restrita ao jogo de ontem sem projeções futuras ou outros desdobramentos, haja vista que ninguém sabe como o time vai se comportar a partir do momento em que os jogos começarem a valer pontos. 

Ou alguém acha que a exemplo da Ponte que jogou de maneira muito séria e dando tudo de si que todos os jogadores do Palmeiras, também deram tudo de si o tempo todo?

Sabem por quê não deram? Simplesmente porque 90% dos que começaram o jogo já sabem, antecipadamente, que são os titulares (Cadê que EB mudou o time no intervalo?)e que não valia a pena colocar as canelas a premio, já que a temporada oficial está, apenas, começando.

No domingo passado eu fiz uma postagem acerca de minha expectativa em torno de jogo e cravei, categoricamente, que por tudo que o cercava, o jogo não representaria um teste para o time do Palmeiras...

No entanto, a Ponte esteve tão envolvida e motivada a vencer, exagerando até na violência) que, ao final dos 90 minutos, pode-se dizer que acabou sendo um  teste forte e útil para o Verdão.

Para mim de um modo geral o time não esteve tão mal, mas sentiu demasiadamente a ausência de seu dínamo, Moisés, sem o qual o Palmeiras não tem profundidade ofensiva e nem seria nunca, jamais e em tempo algum o mesmo time da temporada passada.

Quando Moisés retornar e o time se transformar em outro, muito mais perigoso e objetivo,  todos entenderão a minha colocação.

Faltou ao time -em meu entendimento- Em primeiro lugar, um maior empenho em campo. 

Em segundo lugar melhor retenção de bola e administração do jogo a partir do meio de campo, sobretudo a partir do momento em que a Ponte passou a jogar com dez. 

Em terceiro, faltou chegada forte e agudez ao ataque, o que ocorreu em poucas situações do jogo como aquela do primeiro tempo em que o Palmeiras atingiu por duas vezes a trave pontepretana.

Meus amigos se há um fato digno de um registro positivo foi a presença de Felipe Melo no meio de campo, embora ficasse claro que ele não jogou 30% do que pode e do que é capaz de render.

Ontem, após o jogo, falei com meu irmão e lhe disse que com Mina ou Dracena, Victor Hugo e Felipe Melo teremos um miolo de zaga tão bom que nem a Seleção Brasileira tem.

Ajustar a defesa com Prass ou com Jailson, não importa, embora neste momento eu preferisse Jailson, não será tão difícil, quando ajustar o ataque, porquanto dependerá muito do esquema a ser adotado.

O que me causa uma certa preocupação (vamos esperar para ver como o time será armado) é a pouca presença ofensiva dos dois laterais, sempre muito mais preocupados em marcar e defender do que em apoiar.

De qualquer forma foi com eles jogando atrás que o Palmeiras ganhou a maior parte dos jogos até o jogo que decidiu o Brasileiro. Quem pode afirmar que este ano, novamente, não será assim?

Do meio de campo para a frente o retorno de Moisés tanto e quanto a definição da forma como o time vai jogar, com centroavante fixo ou não, tudo deve mudar para melhor

Para finalizar todos sabem que fui r-a-d-i-c-a-l-m-e-n-t-e contra a contratação de Eduardo Batista, um técnico, em meu entendimento, sem experiência suficiente (ainda) e sem o estofo necessário para dirigir um clube da categoria e da expressão do Palmeiras.

Mas nem por isto vou criticá-lo de forma constante e incessante ao ponto de pedir-lhe a cabeça antes mesmo dele definir o time, a tática, e os campeonatos se iniciarem. 

Honestamente, torço para que ele acerte e me desminta e para que o Palmeiras trilhe por um luminoso caminho de vitórias!

Entretanto, começo a achar difícil quando o vejo valorizar de uma forma extravagante e exagerada um jogador como Vitinho que pelo que mostrou até agora não tem condições (ainda) de ser titular nem no time fraquíssimo do Palmeiras que disputou e perdeu a última Copa São Paulo.

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