Observatório Alviverde

17/02/2014

PAULO INOCÊNCIO DOS ANJOS NOBRE!

                                                                       
 

A mídia, integralmente, unanimemente, argumenta que o árbitro do dérbi, Raphael Klauss teve uma excelente atuação e coisa e tal, mas não foi bem assim.

Sua senhoria -para não fugir à regra- sempre que pôde favoreceu escancaradamente o CU-rintia!

Desta vez nas chamadas jogadas "desimportantes" que acabam, no contexto global, a influenciar no rendimento das equipes e no próprio resultado do jogo.

A falta criminosa de Jadson, por volta dos 13 minutos é o maior exemplo. Deveria ter sido punida com o cartão vermelho e, nessa circunstância, o jogo, certamente, teria outro desfecho.

Que cronista ousou dizer essa verdade?

Ao que me consta, N-E-N-H-U-M! 

Neto (vi o jogo na Band) teve o desplante de afirmar que era muito cedo para o árbitro aplicar cartões HAHAHAHAHAHAHAHA

Ia me esquecendo que Neto não é comentarista e, muito menos, jornalista!  Só essa gente tem coragem de mencionar besteiras ou  impropriedades assim... 

Ah, querem mais?

Por que o árbitro demorou uma eternidade para aplicar o cartão a Jádson após o lance violento e desleal que deveria ter sido punido implacavelmente com o cartão vermelho?

Como foi o lance? Simplesmente uma agressão através de  falta maldosa e violenta por trás, chutando o joelho do oponente! Se isso não for passível de expulsão, então -Deus do céu (Fiori Giglioti) o que será?

Alguém notou que na aplicação de todos os cartões para os jogadores do CU-rintia ele mostrava o instrumento de longe e chegava sempre macio?

Alguém reparou que quando o Sr. Klauss aplicou cartões aos jogadores do Palmeiras sempre o fez espalhafatosamente e de forma ameaçadora?

Não, por favor, não me acusem de fanático ou de doente sem, antes, assisitirem ao tape!

O cartão a Valdívia -merecidissimo- foi uma espécie de ultimatum ao chileno que "sua senhoria" deveria ter apresentado, muito antes, ao Sr. Jadson e, no entanto, não o fez!

Não, senhores cronistinhas de conveniência, não precisam me ensinar que o cartão amarelo em si já é um ultimatum

No caso dos jogadores do Palmeiras, ontem, era sempre uma provocativa ameaça de exclusão!

Houve uma sequência enorme de faltas contra os "fedôs" jamais assinaladas com critérios diferentes de interpretação em relação às possíveis faltas dos palmeirenses.

No final do jogo, quando o Palmeiras buscava a virada, ocorreram ao menos duas faltas muito visíveis nas imediações da área da alvinegrada que deixaram de ser marcadas.   
Uma delas, em cima do Valdivia, foi um acinte, uma vergonha, um descalabro, uma indecência, mas o soprador de apito houve por bem ignorar. Afinal, -quem não sabia?- uma vitória do Palmeiras, não interessava a ninguém, nem a FPF e nem à Globo!

Mas qual o "cronista" teve coragem de afirmar em seu veículo de comunicação da irregularidade, ainda que fosse, -de uma lista dupla ou tríplice- apenas aquela sobre o Mago?

Quem foi que disse entre a burríssima unanimidade da crônica paulistana em relação ao Sr. Clauss e ao dérbi que a arbitragem esteve parcial?

O que se viu e ouviu foi que o Sr. Raphael -ele é phoda, mesmo e  com ph de pharmácia- teve uma arbitragem excelente mas não foi, exatamente, assim.

Não quero dizer, porém, que a arbitragem tenha sido caótica e deletéria aos interesses palmeirenses, como soi, sempre, acontecer.

Foi uma arbitragem, apenas, razoável, sem que o jogo ensejasse ao árbitro condições de encontrar uma camuflagem necessária para apitar algo decisivo para os fedôs -uma falta, um pênalti, um gol em impedimento- contra o Palmeiras, como é de hábito!

As loas ao Sr. Klauss são, absolutamente, imerecidas por seu comportamento em 90% do jogo discretamente, e em dois ou três lances como os citados, escancaradamente parciais, sempre em detrimento do Verdão!

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Vocês se lembram do título de minhas duas últimas postagens?

Refrescar-lhes-ei a memória, pois eu já previa e antevia tudo o que ocorreria ontem:

primeira: "Esse negócio de paz e amor em campo já era. Agora é pau, é pau e muito pau"!
segunda: "Só fora de campo o Palmeiras perde o derby"! 

XXXXXXXXXX 

O presidente Paulo precisa esquecer que é Nobre!

Agir com fidalguia em relação a bárbaros é antecipar uma derrota, é selar um suicídio.

O Palmeiras suicidou-se, ontem, quando tinha tudo para quebrar o tabu de 18 anos sem vitórias sobre os "fedôs" em jogos no Pacaembu.

Nobre foi o maior culpado do empate que redimiu a alvinegrada!

Se ele não sabia, fique sabendo que nobreza em futebol é atirar pérolas aos porcos.

Nobre atirou as pérolas de nossa magnifica campanha neste Paulistão aos verdadeiros suínos do futebol brasileiro, os cu-rinti-anus.

Como pôde ser tão varzeano, tão prosáico, tão folclórico e tão inocente o nosso presidente que bem que poderia ser chamado, a partir de agora, de Paulo Inocêncio dos Anjos Nobre!

É óbvio que todos estamos propugnando pela paz nos estádios, mas tentar fazer isso de forma unilateral -os cu-rinti-anus, introdutores da violência no futebol brasileiro estão gozando Paulo Nobre e o Palmeiras basta que se leia o que escreveu na Web Andres Sanchez, o verdadeiro chefe deles- é expor-se ao ridículo!

Por mais que eu louve iniciativas como a de Nobre -foi ele que, pior, de forma pueril, propôs tudo- quero dizer que a atitude de nosso presidente, carregada, reconheço, das melhores intenções foi contraproducente e suicida. 

Além de dar vida e alento a um inimigo moribundo que agora nos ataca, por muito pouco não nos levou ao fracasso total.

Não sei se é verdade, mas me disseram que o presidente estava disposto a oferecer uma gratificação extra a Fernando Prass e a Kardec por terem livrado ele e o Palmeiras, de uma enorme fria!

Se ainda não fez, que trate de fazê-lo!

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QUEM JOGOU BEM?

O Palmeiras, antes de tudo, foi um time pacífico e conciliador que jogou o dérbi em ritmo de treino!

Consequência: o time, como um todo, não portou-se bem, não jogou bem!

Não teve bola, envolvimento, não tocou como sabe e nem teve a menor profundidade ofensiva!

Jogou sem determinação, sem espírito de luta, perfeitamente integrado ao ideário pacífico do presidente. 

Chutou a gol com pouca constância, não teve presença na área adversária e os atacantes Alan Kardec, Mazinho e Leandro - principalmente os dois últimos- submeteram-se passivamente à marcação!

Só Prass e Ricardo Oliveira, de todo o time, renderam acima da média!

Prass, sem qualquer dúvida, foi o craque do jogo e o melhor entre os vinte e oito que atuaram!

Wellington e Lúcio entre uma ou outra claudicada, estiveram bem e aguentaram o rojão!

Wendel não foi sombra do jogador efetivo de outros jogos, preocupado, sempre, mais, em defender e cobrir Lúcio!

Valdivia e Wesley, de quem se espera muito e tudo estiveram discretíssimos, atuando de forma  burocratica sem render o que sabem e podem! 

Em suma, um craque e um grande jogador que, mesmo substituídos no jogo de ontem, não fariam nenhuma falta!

Ontem, sou convicto, ocorreu a pior entre todas as atuções de Valdívia com a camisa palmeirense! Os manchados estão comemorando e rindo de brinco a brinco! Como são medíocres!

Três jogadores, entretanto, atuaram de forma medíocre e, não fosse o espírito de luta e o gol, Kardec ampliaria a relação, em que pese o seu esforço e dedicação em campo. O gol salvou o artilheiro!

Refiro-me às nulidades Mazinho e Leandro -excessivamente individualistas- e Juninho -perdido em campo- que até começou bem o jogo. 

Os três foram improdutivos e deveriam ter sido substituídos a partir de quando ficou constatado que pouco ou nada rendiam em campo.

Entretanto não serei radical na crítica e nem vou considerá-los indignos ou incapazes de vestir a nossa camisa.

Creio, porém, que Kleina deveria relegá-los à condição de reservas, a fim de que se reciclem e possam voltar ao time com consciências coletiva e tática mais consistentes.

Marquinhos Gabriel, Mendieta e Diogo entraram a partir do banco e, dos três, Diogo foi o melhor, também em função do cruzamento milimétrico para a cabeçada de Kardec que redundou no gol de empate do Palmeiras.

Diogo, outra vez, apesar dos poucos momentos em que atuou, prova que tem bola de sobra para a titularidade!

Francamente, eu esperava muito mais de Marquinhos Gabriel que, melhor seria, tivesse entrado pelo setor esquerdo de campo. Ainda assim. acredito que, também, ele tenha sentido o peso do dérbi!

Mendieta, outra de nossas esperanças no clássico, não jogou o que sabe e pode!

Com tudo e apesar de tudo, creio que tenhamos -muito mais- motivos para comemorar do que a lamentar.

Apesar do erro infantil de nosso presidente, da falta de personalidade de Kleina em determinadas situações por sua obstinação em manter vários jogadores que não vinham correspondendo na condição de titulares, da má atuação do time, da atuação abaixo da capacidade de nossos melhores jogadores -sobretudo de nosso craque Valdívia- nosso saldo, no cômputo geral, é bom.

As críticas pontuais que fazemos agora, têm de cessar a partir de amanhã, a fim de que o time se trqnquilize e retome a senda das boas atuações, e, principalmente, de bons resultados!

É necessário que todos colaborem nesse sentido, amenizem a situação e baixem o tom das críticas, cientes e conscientes de que quem tem de estar preocupado é o nosso rival, ameaçadíssimo de ficar fora da parte final e decisiva do campeonato. Eles não dependem, apenas, deles próprios!

Fora tudo isso temos a melhor campanha do Paulistão e, de quebra, ainda estamos invictos. Ademais, nós empatamos o dérbi e acabamos com a alegria dele e não o contrário.Vejam que ele comemoram - parcialmente- uma semirecuperação e nós comemoramos a liderança absoluta  da competição! 

Qualquer palmeirense que não compreenda isso e insista nas críticas, estará fazendo o jogo da mídia inimiga e prejudicando o Verdão, que, sob quaisquer circunstâncias tem de ser apontado neste instante como o maior favorito à conquista do Paulistão.

Com Juninho, com Leandro e com Mazinho! 

Ou sem eles se Kleina sair do entorpecimento que o impede de mudar o time!

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