Observatório Alviverde

06/09/2014

ASSIM AGE A MAIOR PARTE DA MÍDIA: Endeusa o CU-ríntia. Enaltece o Bambi! Promove as Sereias Esculhamba o Palmeiras!


Há anos que a crônica esportiva paulistana, com exceções, embora poucas, trata o Palmeiras como o patinho feio do futebol estadual.



O fenômeno, felizmente, não é de ordem nacional, haja vista que a crônica esportiva dos outros estados, ainda que sabedora da situação de crise e abstinência de títulos pela qual passa o Verdão, ainda respeita o clube em função de sua imagem e de seu passado glorioso de maior campeão brasileiro.

O Palmeiras, por sua vez, faz jús, infelizmente, na maioria das vezes, às críticas, embora, o que se reclama, não seja, das críticas em sí, (necessárias quando construtivas), mas do exagero das mesmas e da recorrência e constância com que são proferidas, já sob a odiosa e deletéria forma de campanha.

A torcida do Palmeiras, sobretudo a paulistana, infelizmente, parece não compreender o alcance da sistemática campanha de esvaziamento e difamação pela qual passa o clube, há anos, que se constitui no fator principal de nosso declínio e de nossas derrotas. Eu particularmente, vou mais além e a considero determinante!

Acho interessante (para não dizer lamentável) que o torcedor palmeirense da capital não se rebele contra aquilo que vem ocorrendo na mídia, há vários anos, em relação ao clube e que, muitos dos nossos, cegos e desavisados ajudam a proliferar, usados que são como, efetivamente, massa de manobra!

O palmeirense parece não ter notado ou perceber, preocupado que está, tanto e sempre, em criticar técnicos, times, jogadores, dirigentes e as discussões e situações que advêm de tudo isso, que, para sermos campeões de qualquer coisa, temos de ter um time, sempre, no mínimo, dez vezes melhor do que os demais para levantar um caneco.

A maioria dos nossos torcedores, lamentavelmente, entra na pilha midiática e esculhamba, com motivo ou sem motivo os nossos jogadores, sempre chamados de pernas de pau por uma imprensa amoral e imoral que, sequer reconhece Valdívia, o mais completo jogador em atividade, hoje, no futebol brasileiro, como craque, só porque joga no Palmeiras.

É por isso que o nosso time está sempre carente, vivendo, como os nossos técnicos e dirigentes gostam de dizer, problemas emocionais.

Nossa torcida não para de dizer, muito impropriamente, que a nossa camisa pesa e que não é qualquer jogador que pode vesti-la e envergá-la. Pura balela! Conversa pra boi dormir!

Por isso a "boleirada" que chega aos borbotões a cada ano, não rende o que rendia em seus clubes anteriores e os garotos da base dificilmente são aproveitados.

Na realidade, tangidas pela mídia, as nossas torcidas, sobretudo as organizadas, têm queimado (sem exagero),  centenas de  jogadores, muitos dos quais deixam o nosso clube e vão se consagrar em outros ganhando títulos e mais títulos.

Quero, no epílogo destas considerações, deixar um alerta ao torcedor palmeirense que, diga-se de passagem, tem melhorado muito o comportamento em função do time nos estádios, dando um tempo nas críticas diretas aos jogadores e só vaiando a equipe, (direito líquido e certo, tanto e quanto, também, sagrado e necessário) ao final de cada jogo. É assim que tem de ser e continuar sendo!  

Recomendo, porém, que leiam com atenção porque o que vou dizer não está nos livros e só agora está sendo colocado na Internet: 

Há muito tempo que a mídia constatou, concluiu, adotou e pôs em prática a filosofia que diz que:

"para que qualquer órgão midiático ou cronista tenha audiência, repercussão, prestígio e, sobretudo, patrocinadores é necessário":

1) Endeusar o CU-ríntia.
2) Enaltecer o Bambi
3) Promover as Sereias
4) Esculhambar o Palmeiras

PS: Ainda que não haja nenhum motivo!

Você, palmeirense, ainda acredita na mídia?

Osmar Santos, o palmeirense que, por conveniência pessoal e comercial virou cu-rintiano e os palmeirenses da mídia que tanto prejudicam o Palmeiras, são os exemplos mais claros, reais e palpáveis de tudo o que estamos afirmando, ressalvadas, repito as mais mínimas exceções!  

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Estarei, hoje, em Ribeirão Preto,  a fim de "enforcar" -espero que, por toda a vida- o meu sobrinho Paulo Edson, que recebe, em núpcias, a meiga bonita e educada ribeirãopretana Geórgia.

Paulo, além da irretocável formação familiar é detentor de um caráter sem jaça e de uma personalidade forte e marcante, porém muito alegre, divertida e descontraída,  que fazem dele um cidadão de primeiríssima classe, como, de praxe, ocorre com quase todo o palmeirense!

Dizem que a maior parte de seu tempo, Paulo Edson, que tem uma vasta coleção de camisas do Verdão, consagra ao Palmeiras e, nas horas vagas, ele trabalha!

Brincadeiras à parte, Paulo Edson, seguindo o exemplo de seu pai, é um dos maiores palmeirenses da nova geração, não somente pelo corpanzil avantajado ou pelos seus 1,90m de altura, mas pelo fervor com que se dedica a nossa causa!

Paulo, aliás,  não teria tantos motivos para se tornar o palmeirense ortodoxo que é, posto que nasceu num tempo magro, em que  há escassez de títulos e abundância de crises no time que escolheu para amar.

Mas como fugir do destino se, além de seu DNA, marcantemente palmeirense, ele nasceu em uma casa em que todos os filhos de meu irmão tinham o direito de escolher o time pelo qual iriam torcer, desde que fosse o Palmeiras.

Por este espaço quero deixar consignado o meu desejo sincero de paz, alegria, saúde e vida longa ao distinto casal que o princípio esotérico da quadratura do círculo (o casamento) está transformando em família, na mais perfeita e harmônica metamorfose temporal e espiritual!

Que a suprema inteligência universal possa protegê-los e à prole que, porventura, venham constituir, até o derradeiro momento em que habitarem este planeta! 

(Abraços e felicitações do Tio Dru)