Observatório Alviverde

25/02/2010

PALMEIRAS 4 X0 FLAMENGO DO PIAUÍ. FOI TÃO FÁCIL QUANTO PREVIMOS!

Como se previa, foi uma vitória elementar, facilitada pelo penalti infantil cometido pelo zagueiro do Flamengo logo no início do jogo e convertido por Robert.

De um, aos 4 x0, foi fácil, muito fácil. Tudo nos moldes em que se previa.

Se o placar fosse de cinco, seis ou mais gols, seria, apenas, uma consequencia da imposição e da autoridade do time mais forte que atuava dentro de casa.

Nada nos trouxe de bom ou de ruim esse jogo que poderia, até, ter sido evitado.

Exceto a classificação para seguirmos na Copa, agora com dois duelos difíceis diante do Paissandu que, hoje, de papão só tem o apelido, embora tenha camisa, torcida, raça e tradição...

O saldo desse inútil jogo contra o Flamengo foi, ao meu sentir, apenas a recuperação de Marquinhos. O garoto jogou com muita vontade e razoável técnica.

Embora ainda longe do excepcional jogador que foi no Vitória Marquinhos mostrou que com mais confiança pode voltar a brilhar.

No mais, o Palmeiras atuou burocraticamente diante de um adversário que mesmo que Marcos não atuasse, não teria feito gols, pois a bola jamais chegou à meta palmeirense.

Pena que o Palmeiras não tenha vocação para marcar gols. Era um jogo em que o alviverde poderia ter enchido a sacola, mas, como sempre, preferiu colocar o pé no freio, tocar a bola e economizar.

E você, viu alguma coisa mais positiva do que a recuperação de Marquinhos?
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VENCER O FLAMENGO DO PIAUÍ, MAIS DO QUE OBRIGAÇÃO É UMA IMPOSIÇÃO! SE O PALMEIRAS NÃO VENCER FUJAM, PORQUE É ASSOMBRAÇÃO!

Nem bem chegou e Antonio Carlos já disputa uma decisão. Palmeiras e Flamengo do Piauí decidem, hoje à noite, no Palestra, quem segue e quem fica no meio do caminho da Copa do Brasil, o atalho que conduz à Libertadores em 2011.

Sinceramente, eu não tenho medo, nenhum receio de perder esse jogo. Ao contrário, sou convicto de que o Palmeiras vai ganhar fácil. Mais do que obrigação, é uma imposição.

Só não me arrisco dizer que de goleada. Por que? Porque a nossa torcida é diferente e parece não gostar de ganhar de goleada ou por largas diferenças.

Toda a vez em que estabelecemos uma diferença de dois gols, ela, em vez de gritar mais um, prefere gritar olé. É um velho vício palestrino, uma doença, que nomino como "a síndrome de academia" ou, em outros termos, mania de grandeza.

Assim, abdicamos constantemente de fazer gols e ficamos a enfeitar o pavão, tocando improdutivamente a bola para os lados de forma estéril, inútil e irritante.

Sou convicto de que é por isso que os nossos times não empolgam, não incendeiam... Caem sempre no marasmo, abrindo mão da objetividade ofensiva e sem mostrar qualquer apetite ou sede de gols.

Mas a culpa disso, sem qualquer dúvida, é da torcida, pois os jogadores costumam fazer o que a torcida lhes solicita. Que ela pare de pedir o "olé" e peça sempre "mais um".

Não, não critiquem o meu excesso de otimismo se sustento que ganharemos do Flamengo Pi com folga. Sou torcedor, não jogador.

Quem não pode ter excesso de otimismo é o grupo de jogadores, embora uma boa dose de otimismo e auto-confiança devam fazer parte da filosofia de um clube guerreiro e vencedor.

Hoje vamos jogar com dois alas, dois zagueiros, dois volantes, dois meias e dois atacantes.

Na equitativa distribuição das peças e funções volta Figueroa, volta Edinho e há a dúvida noticiada da possibilidade de ausência de Cleyton Xavier.

Essa notícia, ao meu sentir, só confirma a sua presença, partindo do princípio básico de que ninguém quer se ausentar de uma decisão. Muito menos um "fominha" como Cleiton, no bom sentido da expressão.

No mais, entram em campo os jogadores que se houveram magnificamente bem contra os bambis, tática, técnica e fisicamente!

Se impusemos o nosso jogo e a nossa maior categoria sobre um time das dimensões do São Paulo, porque não o faríamos contra o esforçado mas humilíssimo time do Piauí?

Tenho, estejam certos disso, respeito e simpatia pelo futebol piauiense que conheci bem, nos tempos de Sima, considerado até hoje o maior jogador do estado em todos tempos .

Conheci o time do Tiradentes, patrocinado pela PM, reforçado por jogadores experientes do sudeste, que conseguiu vencer o Palmeiras de Dudu, Ademir Guia e outras figurinhas carimbadas da nossa academia!

Só que eu não acredito em zebra, até porque jogamos por um empate de qualquer placar.

Não obstante, a flagrante diferença técnica entre as equipes, adstrita ao fato do jogo ser em Sampa, dão-me a convicção de que já estamos classificados.

Falta apenas o cumprimento circunstancial e obrigatório da tabela da CBF, porque fomos impotentes e incompetentes para evitar o segundo jogo.

Mas se, por acaso, der algo diferente do que eu disse, fujam porque é assombração.

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