Observatório Alviverde

29/04/2017

A BATALHA DE MONTEVIDÉU: NOTA ZERO PARA 90% DA IMPRENSA BRASILEIRA NA ANÁLISE DO OCORRIDO!

 
MEUS AMIGOS

Algum de vocês duvidava, duvidou ou duvida que o Palmeiras seria o grande prejudicado após os vergonhosos eventos ocorridos no jogo com o Peñarol?

A punição antecipada, precipitada e exagerada já ontem aplicada a Felipe Mello (suspensão por três jogos e sujeito a mais) é uma infâmia, um escárnio e uma afronta ao bom-senso e à razão!

Eu diria que é a falência da justiça esportiva, também em termos continentais.

Pergunto-me como pôde um tribunal de conveniência punir em tempo recorde um jogador jurado de cacete antes do início do jogo, caçado feito cão ladrão no transcorrer dele e sobretudo ao final do jogo? 

Onde os "ma(l)gistrados" do tribunal da Conmebol estavam com a cabeça ao punir um atleta que, na ausência de um policiamento eficaz e na presença de um grupo de adversários truculentos, belicosos e dispostos a tudo que tentavam agredi-lo, viu-se na contingência de, por questões de sobrevivência, a usar também de violência, visando a se defender?

Que, para isso, foi obrigado fazer uso dos punhos e só o fez com o objetivo de escapar de covarde armadilha adredemente pensada, preparada e armada, de consequências inimagináveis?

A diretoria do Palmeiras, verdade seja dita, mostrou um profissionalismo ímpar, sem precedentes na história do futebol brasileiro, pelo envio de uma equipe de vinte e cinco seguranças ao estádio do Peñarol.

Todos os elogios ao presidente Gagliotte e a sua equipe de assessores pela antevisão de algo que se não fosse cuidado, poderia redundar em uma situação de enorme gravidade, até com vítimas fatais. 

Não fosse a perfeita previsão do presidente e o Palmeiras, que por pouco não apanhou na bola, teria apanhado em campo muito mais do que apanhou.

O envio dessa enorme equipe de seguranças ao Uruguai que, ficou provado, era absolutamente necessário, tem de ser usado pelo Palmeiras como um de seus principais argumentos de defesa junto ao Tribunais, pois deixa muito claro que o time brasileiro foi jogar no Uruguai sob muitas ameaças e intenso terrorismo.

Da mesma forma, o Palmeiras, mesmo sem o menor apoio da mídia paulista e brasileira (pelo contrário, sendo alvo de críticas e contestações, salvo raras e distintas exceções) está agora exibindo publicamente a filmagem completa do ambiente antes, depois, mas principalmente durante o transcorrer do jogo. 

O tribunal da Conmebol precisa ser informado, efetivamente, de como tudo começou e como tudo, efetivamente, ocorreu, pois os eventos ocorridos foram muito diferentes do que relataram os seus ineptos árbitro e representante!

Aliás, foi no transcorrer do jogo, isto é, com a bola rolando, que ocorreram os maiores desrespeitos e proliferaram as piores violências sobre os jogadores palmeirenses.

Foi estarrecedor e, ao mesmo tempo, frustrante, ver os atletas do Verdão agredidos continua e seguidamente sem bola, porém fora do lance e sob os vergonhosos olhares de mercador, não só do árbitro como também dos bandeirinhas e do inepto representante da Conmebol.

O show de pancadaria e de horrores imposto pelos chucros orientais (useiros e vezeiros nisso), também tem de ser agregado à defesa do time, de Felipe ou de qualquer outro jogador que venha a ser enquadrado para julgamento. 

Da mesma forma, o Palmeiras tem de apresentar um duríssimo protesto dirigido ao Depto de Árbitros da entidade sul-americana, devidamente ilustrado e documentado com o tape do jogo, solicitando severíssima punição aos componentes da arbitragem e ao representante da Conmebol pelas criminosas omissões de tantos fatos importantes referentes ao jogo.

Em minha opinião o Palmeiras terá de ser extremamente radical e impositivo, a fim de registrar cabal e abertamente o seu descontentamento e a sua intolerância em face dos desmandos de que foi vítima, passando de agredido em campo e fora dele, a um pesado agressor jurídico nos termos da lei.

Enquanto espero por essas e por outras providências que, certamente, serão tomadas, haja vista o trabalho de bastidor fantástico posto em prática pela diretoria nesse jogo (como deixar de reconhecer?), quero deixar registrado, 

(mais uma vez)

a minha revolta, o meu nojo, o meu asco e a minha repulsa a tantos "profissionais" da mídia, desprovidos de profissionalismo, sem a menor isenção, verdadeiros parceiros e porta-vozes dos clubes pelos quais torcem, sem ligar a mínima importância à ética, à honestidade (que tem de nortear a conduta jornalística) e à razão...

Essa gente de comportamento parcialíssimo e canalha, totalmente desqualificada, continua fazendo da função que exerce, apenas e tão somente, (exclusivamente), um meio de promoção dos times pelos quais torcem portando-se como autênticos diretores de relações públicas dos mesmos, sempre em detrimento dos adversários!

A "Batalha de Montevidéu" sob o prisma da análise midiática, após tudo o que foi divulgado, mostra e exemplifica muito bem, com toda a clareza, tudo o que estamos afirmando, apontando e denunciando!

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