Observatório Alviverde

19/03/2016

A MAIOR DAS DIFERENÇAS ENTRE OS OUTROS CLUBES E O PALMEIRAS!

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 As frustrações decorrentes dos maus resultados que se sucedem em série e dos bons resultados que só chegam em conta-gotas, levam o torcedor palmeirense a descarregar no time toda a sua carga emocional negativa de frustrações, decepções e desilusões, como se tudo pelo que o Palmeiras passa, se restringisse, exclusivamente, ao time que entra em campo.  

Na postagem de anteontem eu chamava a atenção para um momentoso assunto que os palmeirenses relegam, desavisadamente, a um plano inferior: os árbitros e a influência nefasta que eles impõem à vida do Palmeiras.

No calor de duas amaríssimas derrotas que geraram tanto desapontamento e discussão, o torcedor palmeirense passou batido. Esqueceu-se de considerar o fator arbitragem que tanto influiu nas duas derrotas do Verdão para o Nacional do Uruguai. Foi um horror!

Noves fora as ridículas atuações da equipe nos últimos dois jogos da Libertadores, pode-se dizer que as arbitragens intervieram diretamente no resultado dos jogos contra o Nacional do Uruguai. Como sempre em direto detrimento do Palmeiras!

No primeiro jogo em Sampa Enrique Osses, árbitro chileno, encaminhou com a maior naturalidade e desfaçatez a vitória do Naça. Até o inimigo Simon reconheceu, quanto divulgou a própria imprensa chilena.

No segundo jogo em Montevidéu Carlos Vera, equatoriano, comandou a imerecida vitória nacionalina. Quando será que isso vai acabar? Será que acaba?

Essas coisas, porém, são coisas que só acontecem com o Palmeiras, clube tradicionalmente de dirigentes ingênuos, verdadeiras pombas sem fel. 

Quem desconhece que o Palmeiras, mesmo com o comando de Nobre, ainda é um clube indefeso, uma presa fácil na dura refrega dos bastidores, parte, aliás, deveras importante no contexto. Há anos é assim!

Não que se queira que os árbitros alterem as leis do jogo para beneficiar o Verdão. O que se quer, na ordem natural das coisas, é que sejam aplicadas (sempre) corretamente as regras para (ao menos) não prejudicar o Palmeiras, como vem, sistematicamente, ocorrendo, há largos e longos anos.

Após a doída derrota para o Nacional, em pleno Allianz , quando o prêmio de melhor em campo foi entregue a Nico Lopez eu pensei, cá com os meus botões: deveria ter sido outorgado com toda a pompa e circunstância para el  Señor Enrique Osses.

Em razão da conduta anômala e prejudicial do trio de árbitros andino na primeira partida, voltei a abordar o tema arbitragem na véspera do segundo jogo introduzindo uma séria advertência a Nobre, Mattos, Cicero e companhia.

Após bater forte no finório Osses, alertei que o Palmeiras deveria se precatar e se preparar para o pior. Eu estava convicto de que a arbitragem no segundo jogo iria transcorrer de molde a arrebentar o Palmeiras, por obra, graça e chancela da  Sul Americana. Acertei na mosca! 

Resumo e transporto o que escrevi na crônica deste sábado.

(sic)

" Aliás, o Palmeiras entrou com alguma representação contra o trio chileno?



Impetrou algum protesto ou medida cautelar em relação à arbitragem de hoje, considerando-se o elevadíssimo e irreversível prejuízo da última rodada ou alertou que as arbitragens da Libertadores, via de regra, são caseiras? 

O Nacional fez isto antes do jogo do Palmeiras!"!
 
Parecia que eu estava advinhando o que iria acontecer na última -feira, quando, na mesma medida dos árbitros chilenos, o trio equatoriano encabeçado pelo veteraníssimo Carlos Vera, também operou o Palmeiras sem anestesia.

Importante: O Nacional, antes do primeiro jogo, houvera procurado a Confederação para reclamar veementemente dos árbitros e das arbitragens dos seus dois primeiros jogos contra o Rosário e o River.

Sabedor desse detalhe era obrigação de Mattos, na qualidade de diretor de futebol palmeirense, aplicar o antídoto ao veneno uruguaio e, na mesma medida reclamar, igualmente, das arbitragens de River x Palmeiras e de Palmeiras x Rosário, mesmo que não houvesse nenhum motivo para tal. E, no entanto, havia!

Acostumado, certamente, ao bipartidarismo mineiro, polarizado entre Cruzeiro e Atlético, (o América não conta) Mattos, como se diz modernamente, viaja na maionese e parece nem perceber que o Palmeiras só não virou (ainda) um América paulista em razão do amor, da dedicação, da afeição, da grandiosidade e da presença da Leal torcida, a segunda de São Paulo e região metropolitana e a maior de todo o estado. Mattos precisa aprender e passar a ter  ter consciência disso!

Se lhe disserem que o Curica e os bambis não se preocupam com os árbitros e com as arbitragens, que ele acredite no que que dizem porque é verdade. 

Mattos precisa saber que além do interesse manifesto dos órgãos que comandam o futebol no estado e no Brasil em ajudar esses clubes, há um constante patrulhamento da RGT e da mídia de um modo geral sobre os árbitros que ousam apitar com isenção sem ajudar esses clubes, via de regra afastados da função ou colocados na geladeira.

FPF, CBF(e respectivos departamentos de árbitro), STJD, entidades onde os bambis e os curicas estão devidamente aparelhados, representados por sectários fanaticíssimos, fazem tudo o que é possível e até o impossível, quando necessário, no sentido de que esses clubes não sejam prejudicados.

Alguém sabe me dizer  há quantos anos os Curicas e os Bambis não representam contra nenhum árbitro? 

Lá uma vez na vida outra na morte, ocorre um pequeno erro contra eles duramente questionado e com o autor implacavelmente castigado pela mídia. É uma vergonha!

Em razão disso, os árbitros têm verdadeiro pavor de errar contra os Bambis e, principalmente, contra os curicas porque sabem, perfeitamente, o destino que lhes reservam as instituições que comandam o futebol: vão diretamente para o "freezer do esquecimento e do ostracismo. 

Temerosos, maioria deles parece condicionada a favorecer esses clubes, useiros e vezeiros em ganhar à base do apito "amigo de fé irmão camarada".

Decorre daí a marcação absurda e inclemente de tantos pênaltis favoráveis a esses clubes, sobretudo ao Curica, tenham ou não ocorrido as penalidades, sob as mais diversas desculpas, alegações e justificativas! Na dúvida os árbitros mandam a bola sempre para a marca da cal. Há anos é assim!

Tenho certeza de que se for feita uma estatística a respeito do clube mais beneficiado pela marcação de pênaltis a favor e, menos, contra, o Curica deve estar disparado à frente de qualquer outro do país.

O Palmeiras, pelo contrário, não conta com a adesão midiática sequer para reclamar, mesmo nos lances mais visíveis e escandalosos. Para a maior parte da mídia, se o árbitro assinala algo pró Palmeiras, erra. Se marca contra, acerta. Assim é a lei, a paralela!

Seria apenas por acaso que os maiores inimigos do Palmeiras sejam sempre os árbitros recrutados para comentar arbitragem na TV?  

Ao nível internacional e em se falando de Libertadores, ocorre a mesma coisa antes mesmo antes dos tempos de Ubaldo Aquino, aquele... (as reticências são a "licença poética" para você adjetivá-lo como ele merece e como melhor lhe aprouver.

Sabedor da situação e da reclamação veemente do Nacional junto à Confederação Sul-Americana, o Palmeiras, leia-se Mattos e Cícero, deveria ter aplicado, antecipadamente, o contraveneno e, da mesma forma, no mínimo, reclamado verbalmente. 

Só não poderia, como ocorreu, ficar calado, porque quem cala, consente! É preciso contestar, sempre, e parar de consentir!

A propósito, o Palmeiras já reclamou junto à Sul-Americana em relação aos dois engenheiros de construção de resultado, que tanto prejudicaram o Verdão nos dois jogos contra o Nacional, exigindo providências em relação aos dois próximos jogos?

Ou até quando o Palmeiras (com perdão pela expressão chula, entretanto insubstituível)  vai continuar tomando no cu com dignidade?

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