Observatório Alviverde

08/12/2018

DEIXEMOS MATTOS (SOB FELIPÃO) EXERCER SUA FUNÇÃO COM PLENA TRANQUILIDADE!



Meus amigos palmeirenses...

Temos, todos nós que atuamos nas redes sociais, as mesmas, aliás, que Jair Bolsonaro provou ser mais poderosas e eficientes do que a mídia convencional, de fazer um "mea-culpa".

Temos (quase todos) a mania de "cornetarmos demais" as contratações do Verdão tentando fazer futurologia baseados em nossos próprios conceitos, e, em razão disso, acabamos, de uma certa forma,  prejudicando o Palmeiras.

No profissionalíssimo futebol de hoje, clube algum que almeje o protagonismo e as conquistas pode ou deve repousar sobre os louros das conquistas.

Tudo porque os trajetos e valores do mundo da bola variam e alteram-se constantemente, impondo a insubstituível necessidade de reciclagens e correções de rumo e curso, que incluem -necessariamente- a contratação de alguns atletas e a dispensa de outros. 

Em suma, mesmo com a evidência de que em qualquer campeonato ou torneio apenas um clube é ou será o vencedor,  quem não chega ao título, ao menos tenta manter-se estável e em posição de protagonismo. O Palmeiras tem conseguido ser assim!

Por tudo isso os reforços a ser contratados, têm de preencher necessidades que não são as nossas e nem as de nossos desejos pessoais, mas as do time e do elenco, em consonância com as características de jogo impostas pelos técnicos que os recomendam.

Então não são, necessariamente, apenas os nomes que eu, tu, ele, nós, vós e eles apontamos, sugerimos ou escolhemos, as melhores indicações e soluções.

Como o futebol é coletivo, muitos jogadores que não rendem dentro de um esquema podem render absurdamente em outros. É por isto que nem sempre o melhor em determinada posição é contratado, mas, exatamente aquele que atua em conformidade com o esquema adotado pelos times. 

Nesse aspecto, Deyverson é um exemplo positivo tanto e quanto Borja é um exemplo negativo em relação ao Palmeiras.

Outro aspecto a ser abordado é aquele (chato e insistente) que denuncia Mattos por desperdícios de verba em dezenas de contratações ditas desnecessárias, tanto e quanto as críticas constantes ao diretor de futebol que, muito mais, tem acertado do que, propriamente errado.

Há um punhado de outros assuntos ligados a Alexandre Mattos sempre colocados de maneira constrangedora e  inoportuna pela maior parte da torcida palmeirense, mais ou menos assim:

Se Mattos contrata muitos jogadores dizem que ele exagera, afirmam que não contratou certo e que ele nunca acerta. De fato, Mattos errou muito, mas, porventura, existe ou existiu na história do futebol um diretor que só tenha acertado?

Se não contrata ou se contrata pouco o criticam sob a alegação de que ganha muito e não faz nada e que o cargo que ocupa não precisa ser ocupado por um profissional.

Se contrata jogadores de bom futebol mas de pouco nome, como Matheus Fernandes, Carlos Eduardo, Zé Rafael e Artur, alvo da cobiça de tantos clubes, seus detratores afirmam que são apenas "meias-bocas" e que o time precisa mesmo de gente que entre e resolva.

Se um jogador não dá certo e não funciona no planejamento deste ou daquele técnico dizem que o erro foi dele em contratar aquele jogador, sem nunca reconhecerem-lhe o mérito de sobejo nas contratações de Dudu, Bruno Henrique, Moisés, William Bigode e outros que ajudaram o Palmeiras em seus tantos títulos recentemente conquistados. 
Se ele opta por uma contratação mais cara e dispendiosa e o técnico não aproveita, dizem que ele esbanja dinheiro que não é dele e que precisa ser vigiado de binóculos em face de suas ações excessivamente perdulárias, nas quais pode estar tirando proveito. 

O maior de todos os exemplos (vou repetir)  é Deyverson que só arrebentou quando passou a atuar sob o comando de Felipão.

Da mesma forma, e para que fiquemos por aqui, se Mattos afirma que vai contratar (como está ocorrendo) Ricardo Goulart, alegam que se trata de um jogador extremamente oneroso e que não valeria a pena, na relação custo-benefício, tê-lo no elenco. 

Fique claro que quando falo em mea-culpa, eu que, tantas vezes, critiquei o Mattos não estou pretendendo cercear o livre direito da crítica a qualquer dos amigos que todos os dias deixam aqui as suas opiniões.

Quero dizer apenas que, com muito mais acertos do que erros e baseado nas conquistas recentes de um time que de mero participante de campeonatos transformou-se, completamente, reassumiu seu protagonismo e impôs o seu predomínio de multicampeão, sugiro que deixemos Mattos trabalhar para continuar contratando quem ele julgue os melhores.

Por que mudar, mudar por que se as coisas têm dado tão certo? 

Sugiro, então, o seguinte:

Se você acha que ele acerta, deixe um elogio.

Se você acha que ele erra, deixe uma crítica, mas uma crítica construtiva, eivada de ética, equilíbrio e argumentos, sem as tradicionais ofensas que só servem para desmerecer e desvalorizar as nossas opiniões.

Ou, para que encerremos, d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e, o assunto deste sábado,
em vez de Alexandre Mattos você preferiria Mustafá, Tirone, Cipullo ou Toninho Cecílio?

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