Observatório Alviverde

27/07/2016

SEM UM MEIA ARMADOR DE OFÍCIO A LUTA PELO TÍTULO SERÁ MUITO MAIS DIFICIL!



Chegamos a um momento grave e decisivo do Campeonato Brasileiro, ao menos para o Palmeiras.

Se a diretoria (Alexandre Mattos, aquele que informa e Paulo Nobre, o que decide) desconhece, esta é a hora importante e crucial do encaminhamento do grupo rumo ao título, cada dia mais difícil, mas ainda factível.

Pena que o presidente Nobre, (a quem tanto apreciamos, respeitamos e reverenciamos, cujo trabalho, há de se reconhecer, de imensurável valor ) que revolucionou o Palmeiras, tenha sucumbido -imagino- aos ditames de seu infladíssimo, ego,  deixando de contratar a peça pela qual tanto clamamos e de que o time mais necessita, um meia armador!

Como se sabe, mal instruído e pessimamente aconselhado, Nobre dispensou sumariamente o craque Valdívia e não contratou ninguém para a posição supondo que o mediano Cleyton Xavier fosse suficiente para preencher o vazio decorrente da ausência do chileno.

"É -muitos vão argumentar-, Moisés, mesmo não sendo um especialista, vem cumprindo muito bem a tarefa de armar o jogo e quando ele joga o Palmeiras é outro, muito outro, altamente competitivo". 

Concordo plenamente, mas, modéstia às favas, apenas este blog, num momento em que a torcida pedia a cabeça desse atleta, prestigiou esse atleta e deu um basta nas ondas lançando um repto: vamos ver o Moisés em ação e conhecer primeiro o seu potencial antes de um julgamento final. 

Mas quem pode garantir que Moisés vai se apresentar em todos os jogos?  Não bastaram os prejuízos decorrentes de suas ausências nos últimos jogos do Verdão?

Anotem mais: quem se empenha e se emprega com o afinco, o esforço, a abnegação, a entrega e a responsabilidade profissional de Moisés,  dedicado fora de campo e onipresente dentro dele, na certa vai ter sempre tendência a se contundir e ficar fora de muitos jogos.

Quem, então, poderá entrar no lugar dele e ocupar uma das posições mais importantes do time? 

Pelo que se vê e constata, não existe neste momento um substituto à altura para Moisés que satisfaça as necessidades da equipe.

Ou Nobre vai continuar imaginando que o mediano veterano Cleyton Xavier, que não é - nem de longe- um jogador do vigor físico de Zé Roberto e com quase 34 anos, vai resolver o problema do Palmeiras?

Xavier não pode reclamar de nada, a não ser que reclame novamente contra o Palmeiras na justiça do trabalho, conforme já o fez. Seu retorno ao clube -garantiram-me- envolveu uma negociação que evitou o pagamento de uma ação milionária.  

Menos mal seria, pelo que se vê, se o Palmeiras houvesse pago e contratado um outro armador!

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