Observatório Alviverde

01/02/2017

ESTÁ CHEGANDO A HORA DA VERDADE PARA EDUARDO BATISTA!



Se Eduardo Batista vai ou não dar certo no Palmeiras é outra conversa, mas ninguém que esteja no perfeito uso de suas faculdades pode, neste início de trabalho, acusá-lo de erro, ao menos na definição do time titular.

Pode haver - é normal- discordâncias no que respeita a uma ou outra posição, como, por exemplo, em relação ao goleiro titular.

Por simples questões de coerência e justiça eu apreciaria muito se Jailson fosse mantido como o goleiro principal, ele que provou em campo que faz por merecer a prerrogativa.

Mas aqueles que defendem Prass argumentam que o "paredão" não perdeu a posição em campo, mas em decorrência de uma contusão e que esse simples fato justifica a sua volta ao time principal.

Discussões à parte sou convicto, entretanto, que essa é uma alteração infensa ao time, e não vai alterar em nada o custo do frango.

Verdade seja dita são dois goleiraços espetaculares inseridos certamente entre os dez melhores do país, cada qual em sua melhor característica: 

Jailson, sempre firme, calmo, seguro, muito melhor embaixo da trave e, principalmente na reposição de jogo, o ponto mais fraco do companheiro que o Palmeiras foi buscar no Vasco da Gama...

Prass é mais experiente, mais vivido, tem temperamento "pilhado" porém controlado, ostenta liderança maior junto ao elenco, tanto e quanto sai muito bem do gol e sabe atuar melhor fora dos limites da pequena área.

Em resumo, Eduardo Batista está agindo de uma forma muito correta e profissional ao manter, na medida do possível, a estrutura deixada por Cuca do time campeão da temporada passada.

O que está preparando em termos táticos e práticos ainda não se sabe e somente por ocasião do jogo de domingo contra o Botafogo de Ribeirão Preto é que se poderá ter uma ideia.

O fato é que -ao que tudo indica e a julgar-se pelas primeiras amostragens- do meio de campo para trás  o time repetirá o estratagema tático de Cuca, segurando quase sempre os laterais e um dos volantes, mas dando uma certa liberdade a Mina para avançar e tentar ligar a defesa ao ataque.

O grande problema reside em como será montado o meio de campo e quais os jogadores que vão deter a titularidade.
Do meio de campo para a frente, não há que se falar em repetição do esquema de Cuca pela ausência de uma peça que cumpria um papel tático importantíssimo de voltar e ajudar na marcação, tanto e quanto assegurava a velocidade nos contra-ataques e nas chegadas ofensivas. 

É claro que refiro-me a Gabriel Jesus a quem Guerra, o novo contratado, não pode ser comparado tanto e quanto o jovem Rafael Veiga muito mais lento e com características de armador.

Aliás, com a chegada de Felipe Melo (jogador de Seleção) certamente sobrará muita gente de qualidade no setor. Felipe Melo, Moisés e Dudu são peças obrigatórias na equipe principal, tanto e quanto Tchê-Tche que pode acabar sobrando tanto e quanto o guerreiro Thiago Silva.

A grande indagação é se o Palmeiras terá a figura do centroavante tradicional ou se abrirá mão desse jogador optando por um ataque mais ligeiro e de maior envolvimento.

A julgar-se por tudo o que foi feito até agora, o  time titular mais cotado a iniciar oficialmente a temporada deve ser este: 

Prass
Jean, Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto.
Felipe Melo, Moisés, Dudu (Rafael Veiga) e Tchê Tchê (Guerra).
Róger Guedes e Barrios (Dudu).

DETALHE:
Em meu entendimento o fiel tático palmeirense, do meio de campo para a frente, será a dupla Dudu e Moisés!

Do posicionamento de ambos e da maneira como eles vão atuar em cada jogo, conclui-se que as demais peças irão gravitar em torno deles.

Quem viver, verá!

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