Observatório Alviverde

29/02/2020

O SANTOS ESTEVE MELHOR, MAS O PALMEIRAS ESTEVE MAIS PERTO DA VITÓRIA E FOI, MAIS UMA VEZ, PREJUDICADO PELA ARBITRAGEM!



Meus amigos

Há quanto tempo eu reclamo a ausência de um armador na acepção da palavra que sirva de liame e complete taticamente o time do Palmeiras?

Sem esse homem será difícil ao time atingir os seus objetivos precípuos nas competições que disputa.

É difícil ou está difícil encontrar esse jogador no mercado?

Então, porque Luxa não ressuscita Scarpa que embora não seja, necessariamente um jogador dessas características, pode, perfeitamente, quebrar bem o galho enquanto o clube não encontra a peça ideal?

Enterrado nas dúvidas de Luxa, não sei porquê o Palmeiras, definitivamente, não escala esse atleta.É muito desperdício, embora Scarpa (reconheço), renda muito mais na condição de meia atacante.

Pelo que senti em relação ao jogo desta tarde contra o Santos, quem irá acabar como armador não será outro jogador senão Dudu que, investido na função, deixou claro que é o jogador mais promissor do atual elenco para o exercício da função.


Com um pouco mais de treinamento ele pode, perfeitamente, tomar conta da posição e passar a exercê-la com a mesma qualidade de tantos jogadores históricos de antigos elencos do Palmeiras.

O grande problema é que o Palmeiras perde um exímio jogador das chamadas penúltima e última bola imediatas, isto é, de jogadas curtas dentro da área em movimentos que exigem visão, antevisão, 
e capacidade de discernimento e arremate.

Jogadores assim, no futebol de hoje, têm sido ainda mais raros do que armadores categorizados e só Luxa, que conhece bem o elenco, teria condições de dizer se haveria vantagem em promover Dudu à função de armação ou se seria melhor mantê-lo como homem de chegada.

Será preciso muito discernimento e previsão para que não se dispa um santo para vestir outro!

Sobre o jogo, o Palmeiras não foi o senhor absoluto das ações. 

Se houve momentos em que se impôs e mandou no jogo, há que se dizer por respeito à verdade, que o Santos, percentualmente, suplantou o Palmeiras no que respeita ao domínio das ações. 

Para bem definir a história do jogo, eu diria que o Santos deteve 60% do domínio da partida e o Palmeiras 40%, embora isso decorresse pelo próprio esquema adotado de atuar no erro do adversário.

Apesar dos pesares, o Verdão esteve muito mais perto de vencer

O Palmeiras, como sói sempre acontecer foi, outra vez, mais uma vez, prejudicado pelo bandeirinha 
Alex Ang Ribeiro ao marcar um impedimento inexistente do ataque palmeirense, cuja rodada redundou num pênalti (toque de mão dentro da área) inicialmente marcado pelo árbitro, mas cancelado devido ao equívoco do bandeirinha nomeado;

En Passant: o Palmeiras tem de reclamar junto à FPF e pedir para que esse levantador de bandeira fique fora de seus jogos, mormente os decisivos. Ele errou, no mínimo, quatro vezes, sempre em detrimento do Palmeiras.

De qualquer forma o Palmeiras não perdeu o clássico, manteve alta a motivação para os jogos do Paulistinha e da Libertadores, em jogo no qual eu destaco o trabalho de toda a defesa, com o destaque maior para Felipe Melo a expressão maior do Palmeiras e do próprio clássico.

Do meio de campo pra frente o destaque maior foi Dudu por sua versatilidade e pela criatividade que emprestou ao setor.

Nota fraca a Luxa pelo (mais uma vez) equívoco da escalação de Rafael Veiga e pela demora em colocar em campo o recém contratado Rôny.

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PERSPECTIVA DA ESTREIA DE RÔNI CONTRA O SANTOS, DAQUI A POUCO NO PACAEMBU!



Meus amigos

Se Luxa reeditar o time que treinou com a camisa titular no apronto de ontem, a torcida palmeirense terá, esta tarde, a estreia de Rôni.

Eu, particularmente, defendo a tese de que jogador que chega tem de ter a preferência na escalação por uma série de fatores entre os quais o mais importante é a ambientação ao novo espaço, tendo em vista e em mira a autoconfiança. 

O time que treinou na preparação final foi este:

Weverton; 
Gabriel Menino, Felipe Melo, Gustavo Gómez e Matías Viña; 
Bruno Henrique, Zé Rafael e Raphael Veiga; 
Rony, Dudu e Luiz Adriano.  

É óbvio que o time, apesar das individualidades não é (ainda) um primor de entrosamento e de entendimento em campo...

Convenhamos, todos,  que se o elenco não buscar um "acerto de jogo", isto é, um entrosamento e se o técnico mudar e alternar exageradamente as escalas, entrando com um time diferente a cada jogo, jamais teremos uma equipe justa, entrosada e capacitada a brigar pelos títulos. 

Dizer que o jogo de logo mais contra o Santos é extremamente difícil, configura-se como um pleonasmo e não há (creio eu) palmeirense algum que admita qualquer facilidade para o Verdão no confronto contra um dos seus mais tradicionais adversários.

Ou você confia tanto no time de Luxa que admite uma vitória fácil logo mais sobre o Santos?

Deixe sua opinião antes, DURANTE e após o jogo, até que fique pronta a postagem final!

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PS: Companheiros do OAV.
Nem cogitem do fechamento do blog, a não ser que ocorra uma "força maior".
Para a alegria de uns e desapontamento de outros, o Observatório continuará "observando".
Lamento pelos companheiros que, inopinadamente,  deixaram de escrever aqui.
Endosso a solicitação do Verde Insuperável no sentido de que retornem ao lugar de onde não precisavam sair, desde que queiram verdadeiramente, retornar.
Terei o maior prazer em receber os "irmãos pródigos" que desejarem voltar a este OAV.
(AD, o editor).