Observatório Alviverde

11/02/2011

FINALMENTE, COSME RÍMOLI PUBLICA NO R7 UMA MATÉRIA POSITIVA SOBRE O PALMEIRAS!

 

Por isso recebe a homenagem deste humilíssimo blog de palmeirenses.

Eu, que o acompanho há muito tempo, não sei qual foi a última vez que esse cronista postou uma matéria que não desqualificasse, desmerecesse ou execrasse o nosso clube.

Leiam:

 http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/2011/02/11/sem-palaia-por-pertovaldivia-fez-as-pazes-com-felipao-sorte-do-palmeiras/

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FELIPÃO ESCANCARA AS PORTAS DO PALMEIRAS PARA ROBERTO CARLOS

 

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/02/fora-do-corinthians-roberto-carlos-tem-portas-abertas-por-felipao.html

Você aprovaria, hipoteticamente, essa contratação?

:Ou considera que não tem mais lugar para Roberto no Palmeiras?

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FELIPÃO NÃO PODE QUERER FAZER DO ATUAL ELENCO DO PALMEIRAS UM TIME COMO O GREMIO DA VIRADA DO SÉCULO!

 

Enquanto o Palmeiras não contratar um nove e um dez, sou convicto de que as nossas chances de vencer o Paulistão existem, mas são remotas.

O centro-avante é fundamental, necessário e imprescindível!

O meia, se Lincoln e Valdívia, voltarem bem, pode ser que vire descarte, embora se saiba que para ter um time equilibrado, há a necessidade premente de canhotos.

Embora lamentemos a contusão de Diney, a sua saída foi providencial e acabou sendo um fator positivo para a afirmação do ataque do Verdão.

As visíveis limitações desse atacante, que vai ficar fora cerca de três meses, poderão ser trocadas por mais velocidade e criatividade, haja vista que Adriano já foi anunciado como seu eventual substituto.

Os mais conservadores, Felipão é um deles, preferem o chamado jogador de referência, teoricamente o papel que imantava Diney ao time principal, mais por obediência tática do que por qualidade.

Eu, particularmente, prefiro um ataque leve com muita velocidade e jogadas pelos flancos contando com o avanço dos lalterais.

Com jogadores dessas características se pode jogar da forma como Scolari mais gosta, explorando os contrataques.

Da mesma forma se joga com ou sem o homem de referência, exatamente como era o Grêmio da virada de século, montado pelo próprio Scolari.

Quem não se lembra de Paulo Nunes vindo de trás e  Jardel enfiado entre os zagueiros.

Se fosse viável o jogo no chão, o Gremio fazia. Se fosse o jogo aéreo, o tanque Jardel chegava e conferia porque o time jogava pra ele.

Aquele timaço do Gremio, dirigido por Felipão, começava com um goleiro louco, mas que comandava o time, Danrley.

Arce e Roger eram laterais que avançavam em perfeita sincronia, ora um, ora outro, e eram perfeitos no cuzamento.

A dupla de zaga se impunha com o paraguaio Rivarola e um zagueiro que foi do SP, Adilson, paulista da cidade de Cruzeiro.

À frente da zaga havia dois jogadores que marcavam muito e ajudavam a cobrir o avanço dos laterais, Dinho e Goiano.

Dinho era um sergipano cascudo e truculento, que impunha respeito e medo nos adversários pela dureza na marcação e, principalmente, pela imposição da violência. Mas ele sabia jogar!

Goiano dava consistência à marcação, cobria bem os avanços dos alas e tinha grande facilidade na saída de bola.

No meio de campo, em revezamento constante, Carlos Miguel e Arilson trabalhavam com arte e destreza as jogadas e eram os grandes abastecedores do ataque gremista.

Carlos Miguel, então, era um garoto ainda imberbe, egresso da base (narrei jogos dele em Suzano pela Copa São Paulo) e Arilson, ex Flamengo,  era aquele atacante fujão, que largou a seleção brasileira no Uruguai, à véspera de um jogo, habilidosíssimo

A velocidade nos passes, nos ataques e contrataques daquele time do Gremio era imposta por Paulo Nunes e o matador era o eficiente Jardel.

Vale notar que Felipão sempre teve equipes montadas com a presença de muitos canhotos. Arilson, Carlos Miguel e Roger era um trio de canhotos quase perfeito, para ninguém botar defeito.

Eu tento projetar aquele time do Grêmio como um modelo no pensamento de Felipão a propósito do Palmeiras.

Para mim, que vi o Gremio e vejo o Palmeiras esboçado por Scolari, as comparações são inevitáveis.

Nossos goleiros, Marcos, Deola e Bruno, são melhores do que Darnley, mas não têm a voz de comando e a liderança em campo do gaúcho,

Cicinho é muito inferior a Arce e de nossos zagueiros atuais, só Danilo disputaria posição naquele Gremio.

Comparar Rivaldo a Róger eu nem me atrevo. Seria muita cara-de-pau.

Em se falando de Dinho e de Goiano e os nossos jogadores não são melhores do que eles foram com a camiseta gremista.

Com exceção de Valdívia, nenhum jogador de nosso atual meio de campo pode ser comparado a Carlos Miguel e Arilson. A bem da verdade, tirante o chileno, ninguém passa nem perto.

Quem de nosso elenco poderia ser comparado a Paulo Nunes em seu auge também com a nossa camisa? Kléber?

Não! Do atual elenco, nem ele ou qualquer outro jogador.

A outra diferença reside na camisa nove. Não temos ninguém para exercer a função. Será que conseguiremos contratar alguém como Jardel daquela época?

Por favor, não venham com essa história de relativizar os tempos e os atletas, sob a alegação de que não se pode comparar as equipes.

Pode-se, sim, na medida em que se estabelece relação entre a qualidade técnica e a categoria dos jogadores.

E nem venham com essa de que hoje corre-se muito mais porque não é verdade. O futebol na virada do século, era tão veloz ou, no caso desse time do Gremio e do Palmeiras da época, até mais pegado do que hoje.

Se Felipão estiver querendo copiar ou relançar o esquema daquele Grêmio usando os jogadores que tem em mãos, pode tirar o cavalo da chuva.

Com o material humano que aí está só vai dar para superar mesmo o Gremio Prudente e olhe lá!

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