Observatório Alviverde

02/08/2012

VALEU O PROTESTO DE FELIPÃO!


Não fosse a atitude corajosa de Felipão e teríamos sido novamente garfados ontem contra o Botafogo.

A atitude irretocável de nosso treinador inibiu o trio de arbitragem formado por conhecidos inimigos do Palmeiras, que ficou receoso de urdir alguma armação.

Daí a vitória palmeirense pelo futebol, muito mais pelo que apresentou no segundo tempo, já que no primeiro não jogamos, absolutamente, nada.

A falta de um jogador que tocasse mais a bola e fosse o elemento pensador e articulador de nossas jogadas ofensivas foi o fator causal de nossa deficiência.

A entrada de Fernandinho, na etapa complementar, corrigiu em parte essa deficiência, para o que, também, muito contribuiu a escalação do combativo Obina, também no segundo tempo.

Fernandinho e Obina acertaram o time do Palmeiras, principalmente no que se refere ao jogo ofensivo fazendo com que Barcos, figura apagada no primeiro tempo, pudesse luzir no segundo tempo, assinalando dois golaços que levaram o Palmeiras à primeira vitória na Sul-Americana.

Com dois gols marcados e sem sofrer nenhum, o Palmeiras, agora, tem tudo para confirmar a sua continuidade na competição.

Além de se classificar com qualquer empate, o Verdão também classificar-se-a mesmo se vier a perder por um gol de diferença.

Em pior hipótese, se perder por dois gols de diferença, leva o jogo para os penaltis.

Pode-se dizer que, do ponto de vista prático, a clasificação está muito bem encaminhada.

A grande pergunta, agora, é "se a arbitragem irá permitir".

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Bruno, Artur, Amaro, Ramos e Júnior formaram uma defesa que falhou várias vezes no primeiro tempo, exceto Bruno, o melhor entre todos.

Henrique foi o mais lúcido jogador de meio de campo.

Assunção, fora de ritmo e semicontundido se esforçou muito mas não conseguiu render o que sabe e pode.

Poupado, deixou o campo aproximadamente aos 35 do segundo tempo quando o placar já estava consolidado, dando lugar a Márcio Araújo que não decepcionou.

João Vitor jogou muito pelo time, mas só brilhou individualmente a partir da metade do segundo tempo.

Barcos melhorou muito na etapa complementar e decidiu o jogo a partir da entrada de Obina, que infernizou a defesa do Botafogo, marcou muito e impediu os zagueiros e o volante do Botafogo de atacar livremente, como ocorrera na primeira fase.

Maicon Leite e Mazinho não renderam satisfatoriamente e estavam perdidos no meio da defesa botafoguense. Rendiam pouco e foram substituídos.
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Como já frisei, o trio de arbitragem paranaense, comandado por Heber Roberto Lopes, auxiliado por Braatz e Altemir foi bem.

Porém isso só ocorreu porque Felipão em ousada manobra jogou sobre os ombros do trio uma grande responsabilidade em um jogo que estava sendo televisado para o Brasil inteiro.

Sob pressão não restava alternativa ao trio senão procurar atuar com capricho, atenção, isenção, correção e imparcialidade. Foi o que eles trataram de fazer.

Quando os trios de arbitragem não interferem no andamento das partidas e nos resultados dos jogos, o Palmeiras, via de regra, sai vencedor. Ontem não foi diferente.

Contra o Inter, neste sábado, às 18,30 em Barueri, não contaremos com Henrique cuja suspensão por dois jogos, absurdo dos absurdos, tira o jogador do duelo contra o colorado gaúcho

Foi mais uma decisão arbitraria contra o Palmeiras desse verdadeiro tribunal da inquisição comandado há seis anos pelo corintiano Aprobato, eterno inimigo do Palmeiras que, agora,passa o bastão para Flávio Zveiter que, pelo nome, não se perca.

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