Observatório Alviverde

19/05/2017

QUANTOS JOGADORES VOCÊ CONTRATARIA PARA REFORÇAR O VERDÃO E PARA QUAIS POSIÇÕES?



Apesar do preço de ocasião Cuca disse não à contratação de Sassá, do Botafogo. 

Pelo que pude depreender da recusa de Cuca, o Palmeiras já tem em seu elenco vários jogadores com características de velocidade similares ao botafoguense.

Para que não se vá tão longe, destaco Guedes, Keno e até o goiano Eric que no Palmeiras não é nem sombra do estupendo atacante que foi quando defendeu o Goiás e eleito como uma das revelações do Brasileiro. 

A chegada de Sassá agravaria a situação de Eric que dificilmente é escalado e quando entra no time não rende tudo o que sabe pois está sempre sem ritmo de jogo. 

É mais ou menos assim: não joga porque está sem ritmo e está sem ritmo porque não joga. 

Se ele não é um jogador capacitado a defender uma camisa pesada como a do Palmeiras, aí já é outra discussão!

De minha parte penso que Cuca tem planos para Eric ou, do contrário, já o teria despedido!

Voltando a Sassá (muito bom jogador) sua contratação seria um negócio de ocasião com amplas perspectivas de bom faturamento em futuro próximo, mas entendo, perfeitamente, a recusa de Cuca em ficar com o atleta! 

Quem não percebe que o técnico está priorizando a manutenção do excelente ambiente do elenco que comanda e em razão disso não faz a mínima questão de contratar um atleta que além de estar fora da perspectiva de aproveitamento na Liberta, não entraria de cara no time e, pior, tido por muitos como problemático e difícil no relacionamento e no dia-a-dia.

Ademais, as prioridades do Palmeiras para reforço da equipe não estão no ataque, onde o Verdão dispõe de grandes jogadores, todos eles versáteis, que sabem e podem exercer diversas funções ofensivas.

Ainda assim me agradaria muito se o Palmeiras contratasse um centroavante daqueles a que chamamos de rompedor, preferentemente de físico avantajado e que exercesse, também a função de pivô! 

É difícil, mas não é impossível de encontrar um jogador dessas características no vasto mercado brasileiro, embora a ideia da contratação de um jogador desprovido de nome e marketing em times de menor expressão aborreça e até revolte o segmento megalomaníaco da torcida palmeirense, isto é, cerca de 70% dela.

O Palmeiras, na realidade, necessita premente e urgentemente de um lateral esquerdo, nada mais.

Zé Roberto, o jogador mais longevo do futebol brasileiro na série A, titular de Cuca já deu o que tinha de dar e já fez tudo o que poderia fazer com a camisa do Verdão. 

Por isto, a torcida tem todo o direito de reivindicar a sua justa saída do time, mas não de ofendê-lo como tenho visto e lido por toda a Internet. 

Pelo contrário só temos mesmo de agradecer a esse corretíssimo profissional que tanto ajudou o time, dentro e e fora de campo principalmente fora nos últimos anos, sendo um fator importantíssimo nas conquistas do Palmeiras, de Paulo Nobre aos dias de hoje.

Aliás quando reivindico a saída de Zé do time, não reivindico necessariamente a sua saída do elenco, posto que em certos jogos ele pode, perfeitamente, entrar, participar e ajudar com a sua experiência. 

Digo-lhes mais que critico ZR não pelo que faz em campo (ele marca bem, fecha os espaços, não dá moleza aos adversários e orienta os companheiros, mas, pelo que ele deixa de fazer e teria de fazer mas não o faz, simplesmente, porque já não pode mais fazer.

Refiro-me ao suporte de apoio necessário para que o time ataque o adversário e seja letal também pelo lado esquerdo, a fim de aumentar o seu poder de ataque e a sua profundidade ofensiva e fazer muito mais gols.

Egídio, o reserva imediato, talvez esteja inserido na mesma condição do Eric de não render por não ter ritmo de jogo e de não ter ritmo de jogo por não jogar para poder render. 

Na verdade Egídio, no Palmeiras, não consegue realizar um milionésimo do que realizava no Cruzeiro ou no Vitória, sobretudo em termos de armação. 

Trata-se de um jogador muito habilidoso com a bola no pé, porém fraco na marcação, fraco na recomposição constituindo-se muito mais em um ala do que propriamente em um lateral. 

Quem o lançou no futebol tinha em mãos um habilidoso e futuroso ponta esquerda mas acabou se equivocando fazendo dele um apenas razoável lateral.

Há também a opção de Michel Bastos que começou como lateral e que passou depois a atuar no meio de campo, mas segundo a mídia ele não gosta de atuar no setor.

Bastos precisa colocar na cabeça que, pelas peculiariedades táticas do time do Palmeiras, ele dificilmente será titular no time de Cuca na qualidade de meio campista, a não ser em circunstâncias muito especiais

Dizem, também que Juninho, recém chegado do futebol paranaense pode fazer o lado esquerdo da defesa e que, inclusive, já teria atuado na posição. 

Nesse caso específico, será preciso por o garoto para jogar para que se possa aferir a potencialidade desse jovem jogador, recém chegado e em fase de ambientação.

QUANTOS JOGADORES VOCÊ CONTRATARIA PARA REFORÇAR O VERDÃO?

PARA QUAIS POSIÇÕES?

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