Observatório Alviverde

25/11/2018

COM AS IRRETOCÁVEIS ATUAÇÕES DE SEUS DOIS FELIPES, O PALMEIRAS VENCE A DECISÃO SOBRE O VASCO E É O CAMPEÃO BRASILEIRO DE 2018!


(Comentário publicado no intervalo do jogo)


O Palmeiras não jogou nada neste primeiro tempo contra o Vasco. Sequer teve organização tática. Situações para a feitura do gol, nenhuma digna de registro.

Foram, apenas, um lance de Bruno Henrique, outro de Dudu e nada mais. Neste 1º tempo o Palmeiras teve, apenas, um melhor toque de bola, nada mais que isto.

Ah, antes que eu esqueça, o time jogou com disposição, embora o Vasco houvesse tido muito mais.

Uma figura decorativa do jogo: Borja.

Uma figura dispensável do jogo, Lucas Lima que, individualmente não foi mal, mas taticamente...

Borja pode até decidir o jogo (os centroavantes são assim), mas pela amostra apresentada nesta primeira fase, se ele não mudar a maneira de jogar, não vai rolar. Ele e Lucas Lima foram os responsáveis pela lentidão do time do Palmeiras neste primeiro tempo.

Lucas com a desvantagem da falta de pegada no meio de campo, o que per si explica porque Melo e Bruno Henrique já estão amarelados.

Se o Palmeiras não imprimir velocidade ao jogo e insistir para os cruzamentos em direção à área vascaína, (leva desvantagem porque Borja não ocupa a área e os demais atacantes palmeirenses são de baixa estatura), será difícil o Palmeiras chegar ao gol de abertura insistindo com esse tipo de jogada, a única, aliás que o time apresentou neste 1º tempo, em termos ofensivos.

Eu reiniciaria o segundo tempo sacando Borja e colocando, imediatamente, Deyverson. 

Ele é a única saída para a chegada dos volantes e dos atacantes de baixa estatura para as penetrações em velocidade.

Borja, sem o menor sucesso, apenas tenta exercer esse papel.

O Palmeiras que se cuide para o segundo tempo. Do jeito que jogou sem prevalecer na meia cancha, poderá ser surpreendido pelo aguerrido time vascaíno (AD)

COMENTÁRIO FINAL

Quem leu o que escrevi acima no intervalo do jogo, viu que era um jogo de bem fácil diagnostico.

Em minha avaliação Felipão perdeu tempo ao insistir com peças que ele e todos nós já sabíamos que não dariam certo, tipo Lucas Lima e, principalmente,  Borja.

Jogando como sabe, pode e deve, o Palmeiras envolveu o Vasco no 2º tempo e criou clima e situações para vencer o jogo.

Venceu por 1 x 0, gol de Deyverson, assistência de William que recebeu uma sub-assistência preciosa de Dudu, o craque do campeonato.

Dudu, que não fora tão decisivo na etapa inicial, certamente por não ter a quem servir e nem com quem trabalhar, foi outro jogador na etapa complementar.

Em face do esquema tático e das peças erradas (Borja e Lucas Lima) escaladas indevidamente  por Felipão, só a partir das substituições desses jogadores é que Dudu mostrou, efetivamente, porque é o "Craque do Campeonato"! Daí em diante desequilibrou e arrebentou com o jogo, realizando jogadas espetaculares que deixaram atônitos, confusos e sem ação os zagueiros cruzmaltinos.

Quando Deyverson e Scarpa foram para o jogo (deveriam ter entrado mesmo é no início), o Palmeiras subiu "d-e-e-e-m-a-a-a-i-s" de produção e mostrou ao Vasco qual dos dois era mais time. 

Depois do gol, como de hábito, Felipão recuou os jogadores e tentou garantir a vitória em contra-ataques, mas criou poucas chances de gol, preferindo, então, muito mais, se guarnecer na defesa a fim de manter o 1 x 0,  resultado que conduzia ao título. E conduziu!

O time do Vasco, então, perdeu a cabeça. 

Além de cometer seguidas faltas, procurando sempre o choque com os atletas palmeirenses,  Pikachu foi expulso após partir nervosa e agressivamente para cima do árbitro e ameaçar agredi-lo em razão de uma falta que somente ele julgou não ter ocorrido.

DADOS TÉCNICOS DO JOGO QUE VALEU AO VERDÃO TÍTULO DE 
CAMPEÃO DO BRASILEIRÃO/2018. 

FICHA TÉCNICA
VASCO 0 X 1 PALMEIRAS
Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 25 de novembro de 2018, domingo

Árbitro: Rafael Traci (PR) - Outra vez bem. NOTA 9.
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Rafael Trombeta (PR) NOTA 9.
Público: 21.066 pagantes (Casa cheia) 
Renda: R$ 596.810,00
Cartões Amarelos: 
VASCO: Desábato, Castan e Andrey doVasco; 
PALMEIRAS - Jean,Felipe Melo, Bruno Henrique, Gomez e Deyverson 
Cartão Vermelho: Pikachu (Do Vasco)
Gol:
PALMEIRAS: Deyverson, aos 26 minutos do 2º Tempo
ESCALAÇÕES
VASCO: 
Fernando Miguel; Luiz Gustavo, Werley, Leandro Castan e Henrique (Willian Maranhão); 
Desábato (Raul), Andrey, Yago Pikachu e Thiago Galhardo; 
Kelvin (Marroni) e Maxi López
Técnico: Alberto Valentim
PALMEIRAS: 
Weverton - Trabalhou pouco e bem, sem restrições. NOTA 8
Mayke - Um dos melhores do time. NOTA 8,5.
Luan - Foi tão eficiente que, sequer, apareceu. NOTA 8,5
Gustavo Gomez - Muito bem em cima e em baixo, Boa noção de cobertura. NOTA 8,5.
Diogo Barbosa - Jogo tático e eficiente mesmo sendo muito exigido. NOTA 8,5
Bruno Henrique - Melhor no 2º tempo do que no 1º. Pela importante. NOTA 8,5.
Lucas Lima - Apenas esforçado, mas bem baixo do nível da equipe. NOTA 5.
(Scarpa) - Como previmos, entrou tarde mas a tempo de melhorar o time. NOTA 7.
Willian - Esforçado, aplicado e competente. Foi dele a assistência do gol. NOTA 8,5.
(Jean) -  Entrou ao final do jogo como se estivesse no início. NOTA 7.
Borja - Não o julguemos apenas pela fraca atuação de hoje. Destoou. NOTA 4.

PERSONAGEM DO JOGO (1).
(Deyverson) - 
Eu o teria efetivado como titular há tempos. De acordo com meus prognósticos, entrou,  arrebentou e mudou a sorte do jogo.  Sua entrada, como sempre, deu novo ânimo, mais vigor e muito mais presença na área ao -até então-  anêmico e ineficiente ataque palmeirense, bastante prejudicado pelas más performances de Lucas Lima, e, principalmente de Borja.  NOTA 9.

PERSONAGEM DO JOGO (2)
Dudu -
Sem o brilho de outras jornadas, certamente cansado de ser vítima de violência, deslealdades, pontapés e toda a espécie de anti-jogo, desanimado, talvez, pela péssima escolha inicial de Felipão ao escalar Lucas Lima e Borja Dudu, embora sem jogar mal, não foi o mesmo.
Ainda assim, craque que é, ele teve lampejos de craque e, vez ou outra, desequilibrou. 
Foi de uma pré-assistência dele a William, o real assistente que o Palmeiras assinalou o gol que valeu ao Verdão a sua décima conquista de um título brasileiro. 
Dudu é um jogador de tal nível que mesmo quando não acerta e deixa de jogar o que sabe, ainda assim, consegue ser um dos melhores em campo. NOTA 9.

O CRAQUE DO JOGO
Felipe Melo -  
O Palmeiras tem dois Felipes. Um que joga (este) e outro que só orienta (Felipão, o técnico), ambos de transcendental importância para o time e importantíssimos artífices da décima conquista de âmbito nacional para o Palmeiras. Falemos, primeiro, de Felipe Melo, o jogador.
Hoje, na decisão contra o Vasco, Felipe Melo,  defendeu e atacou, com eficiência. Da mesma forma, cortou, desarmou e entregou redondo nos pés dos companheiros, facilitando a saída de bola. Foi firme sem ser violento e por seu setor o Vasco jamais cresceu ou "se criou". Fez, constantemente, o "jogo falado", gritando, o tempo todo, para orientar a defesa, oferecer opções aos companheiros, influenciar na arbitragem, e principalmente, objetivando desequilibrar e infernizar a vida os adversários. Conseguiu tudo isso em plenitude!
Foi muito bem no jogo aéreo ofensivo e marcado à base do "homem-a-homem" quando incursionava pela área cruzmaltina nos córneres e faltas tentando o gol.
Sua atuação relacionada ao jogo aéreo vascaíno foi perfeita tendo, ele, Felipe Melo, se constituído no defensor que mais vezes cortou de cabeça, diante dos constantes ataques de um time que reunia entre zagueiros, meio-campistas e atacantes, uma leva de gigantes.
Hoje, Melo tem de ser elogiado por um outro aspecto. Ele conseguiu atuar por mais de três quartos do jogo sob a pressão extra de ter levado um cartão amarelo na metade do primeiro tempo sem ser expulso.
Eu poderia enumerar outras virtudes de Felipe Melo (a raça, por exemplo) e ficar elogiando a sua atuação espetacular na importante e decisiva confrontação contra o Vasco, mas prefiro resumir tudo na expressão: Felipe Melo foi "O Craque Do Jogo". NOTA 9,5 pra ele!

Técnico: 
Luiz Felipe Scolari 
Todas as loas e coroas para Felipão, cujo maior mérito foi pegar um grupo não formado por ele e, ainda assim, levá-lo ao título. Há que destacar, também, que o Palmeiras só não chegou à final da Copa do Brasil, em face do roubo descarado de que foi vítima no jogo da semifinal contra o Cruzeiro que a mídia cultiva esquecer. Da mesma forma, simples detalhes tiraram o Verdão da Libertadores. O principal deles, ao meu sentir, foi o rodízio de times.
Respeito quem pense o contrário, mas a formação de times alternativos, muito longe de ter ajudado  o Palmeiras o prejudicou. Em determinados jogos, perdeu a sua melhor característica, que sempre foi o jogo coletivo e o sentido de conjunto.
Sei que muitos dirão que estou procurando cabelo em ovos fazendo a óbvia pergunta: "mas o time não foi campeão"?  
Eu responderei que foi campeão, sim, mas se desgastou porque teve tudo para ganhar o título com antecedência e o tal rodízio prejudicou. Na Libertadores isso ficou bem claro, claríssimo. 
Voltando a Felipão Campeão, será que ele errou? Claro que errou e errou muitas vezes. O criticamos pelos erros pontuais, sempre inferiores aos seus acertos gerais.
Hoje, por exemplo errou muitíssimo na escalação porque, pelo retrospecto de atuações anteriores, nem Borja e nem Lucas Lima reuniam méritos e condições para começar o jogo decisivo. E, no entanto, eles começaram o jogo, em detrimento de Deyverson e Scarpa, muito melhores do que eles.
Para que não digam que estamos sendo oportunistas nessa crítica, leiam o que escrevemos no intervalo do jogo de uma forma objetiva, clara e explícita, no que fomos apoiados por vários colegas blogueiros deste OAV. 
Foi só Felipão corrigir o erro, fazendo entrar Deyverson e Scarpa (muito melhores) e o Palmeiras dominou as ações, impôs seu ritmo, ganhou o jogo e é o novo Campeão Brasileiro.
Ainda bem que Scolari fez autocrítica e não foi teimoso! Parabéns a ele!
Para encerrar quero dizer que, da mesma forma que o criticamos, sempre reconhecemos os méritos de Felipão (como os negar?). 
Assim como errou com Borja e Lucas Lima, acertou em cheio pela definição e escalação da dupla Luan/Gomes, a mais indicada para tentar conter o jogo ofensivo rápido do jovem time cruzmaltino. Com Antonio Carlos e Dracena, pela irregularidade de um e pela veteranice do outro, teria sido muito mais difícil. 
Por essas e por outras, sobretudo pelo trabalho global de Felipão, isto é, por seu trabalho como um todo, atribuo-lhe a mesma nota que atribuí a Felipe Melo, o seu melhor jogador da decisão. NOTA 9,5! 

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MESMO QUE GANHE O CAMPEONATO ESTA TARDE, O PALMEIRAS NÃO SERÁ DECA-CAMPEÃO!


O decorrer dos anos e das temporadas ensinou-me que não existe fraternidade alguma entre os clubes do futebol brasileiro. 

Daí aqueles mitos de o time A entrega para o B e C para D e vice-versa, serem totalmente incompatíveis com a realidade, menos em certas situações que representam, exatamente, as violações e nada mais são do que as exceções que confirmam a regra. 

O que vou dizer agora refere-se, exclusivamente, ao extracampo, que, claro, acaba por exercer direta ou indiretamente um certa influência sobre o intracampo.

Fora de campo é maravilhoso ver momentos como aquele em que o Palmeiras, solidarizando-se com a Chape, que perdera um time inteiro em um desastre aéreo, ofereceu jogadores gratuitamente ao time do interior catarinense que, aliás, inspirou-se no Verdão para lançar-se no mundo da bola.

De um ponto de vista prático qual outro time brasileiro foi capaz de imitar o gesto da italianada alviverde? Pelo que sei, nenhum! Só doaram à Chape promessas, "faz de conta", "bla-bla-bla" e nada mais!

Os nossos italianos paulistanos podem ser acusados de briguentos, presunçosos, orgulhosos, e de "metidos a besta", sim, mas, ninguém pode negar que nas horas incertas sempre foram e serão, sempre, muito mais solidários do que os dirigentes dos outros clubes. Simples assim!


É óbvio que o que estou afirmando da ausência de respeito entre os clubes, tem tudo a ver com o mundo de hoje, de muita disputa e de extrema competitividade, haja vista que, antes da década de 50, as coisas não eram à imagem e semelhança daquilo que se vê hoje.

O maior exemplo foi o São Paulo FC, fundado no início da década de 30 do século passado, por um grupo de dissensão do aristocrático Paulistano, que desejou aventurar-se no mundo da bola e após 5 anos, simplesmente, faliu em face das dívidas acumuladas.

Para não alongar muito a explanação, os futuros Bambis iriam ceder ao Tietê (Clube) o patrimônio em troca do pagamento da dívida, mas estavam certos de que, nessa desditosa circunstância, não retornariam às lides da bola. 

Refundado em 1938 o SPFC reiniciou suas atividades e, de início, começou a mandar seus jogos na Mooca, no Estádio do Estudantes e, endividado, estava à pique de uma segunda falência.

Foi nesse momento que Palmeiras, Corinthians e Portuguesa, mirando o desenvolvimento do futebol paulista, intervieram no problema a fim de que o SP não voltasse a fechar as portas. 

Unidos em torno do objetivo comum, organizaram um torneio, realizado no antigo Parque Antártica, rogando aos seus sócios (eles não pagavam) para, que nesse dia, pagassem os ingressos pois a renda seria revertida ao endividado SPFC.

A Liga de Futebol do Estado de São Paulo, antecessora da FPF também abriu mão da taxa e disponibilizou toda a estrutura para o torneio, mas ficou por aí. 


Além disso, em frente ao estádio do Verdão foram colocadas duas barricas para que os torcedores colaborassem com qualquer soma que pudessem e o jogo do SP com o Curica ficou sendo conhecido como "o jogo das barricas"!


Até Porfírio da Paz, presidente tricolor daquela época, um político que, depois, em 1954, foi vice-governador de Jânio Quadros, circulou entre as torcidas adversárias (naquele tempo era possível) segurando uma bandeira tricolor a fim de recolher mais contribuições de palmeirenses, corintianos e dos torcedores da Portuguesa de Desportos.

Em compensação, quando o Palmeiras foi Campeão do Mundo em 1951, torcedores sãopaulinos foram gratos e expuseram ao cinema e às "objetivas" uma placa saudando e reconhecendo o Palestra como o time número um do planeta.

Naquele tempo era assim. A rivalidade só existia dentro de campo e nas batalhas verbais entre os torcedores no dia a dia da então sossegada capital paulista, cujo slogan era "A Terra da Garoa" que já considerada, naquele tempo, como "A cidade que mais cresce no mundo"!

Ocorre, porém que ao final da década de 50 surgiu a torcida uniformizada do Curica, bando incontável e incontível de vândalos. O respeito entre os clubes acabou exatamente ali.

Contando com o aplauso, conivência e apoio de alguns setores retrógrados da imprensa dessa época, foram esses torcedores curicanos que, uniformizados e agindo em magotes, iniciaram o processo de violência que se instalou inicialmente em São Paulo e que, hoje, toma conta do Brasil.  

Se mal pergunto, por que a imprensa paulistana não tem coragem de afirmar que a primeira torcida uniformizada do futebol de São Paulo, a "Gaviões da Fiel" foi a que introduziu a violência nos estádios brasileiros?

Os confrontos entre as torcidas (inexistentes àquela época e restritos a algumas brigas individuais) recrudesceram e minaram o próprio ambiente entre os clube até de outros estados.

Até o tempo em que frequentei com assiduidade os estádios, a torcida do Palmeiras, se dava bem, com as torcidas do Galo Mineiro e do Vasco da Gama. Hoje, já não sei!

De qualquer forma, pelo que pude observar no último Palmeiras x Galo em BH, não houve qualquer incidente grave ou algo que merecesse registro.

Ao mesmo tempo eu quero dizer que supunha perdurar uma amizade antiga entre os clubes, mas, confesso, me enganei.

Depois que o Galo vendeu Pratto para os Bambis, por muito menos, e alegou que não o venderia ao Palmeiras, simplesmente para evitar que o Verdão se reforçasse para a Libertadores  (li, vi e ouvi isto na mídia daqui)  não acredito em mais nada desse tipo, se é que um dia acreditei.

Em relação ao Vasco com quem o Palmeiras joga hoje definindo o Brasileirão, trata-se de um clube que, guardadas as proporções, passa pelo mesmo processo vivido pelo Palmeiras antes de Nobre assumir a presidência do Verdão e revolucionar o clube, tirando-o do endividamento e do caminho da insolvência.

Tudo deles, exceto a camisa, se parece com o Palmeiras de cinco anos atrás. Até um Mustafá eles tem e o Mustafá deles é o Eurico.

É por isso que ainda nutro um certo respeito e consideração por esse clube e torço, sinceramente, para que não caia para a segundona e se recupere plenamente, para a grandeza maior do futebol brasileiro.

Mas que me desculpem os vascaínos (tive grande amigos que torciam pelo Gigante da Colina) hoje estarei torcendo, sádica e exclusivamente para que o Verdão os derrote e chegue ao título.

Faço, no entanto, uma ressalva:

Se o Cruzeiro estiver derrotando o Flamengo por boa diferença de gols (é possível porque a freguesia é antiga) e Palmeiras e Vasco empatarem, confesso-lhes que, por incrível que pareça,  ficarei duplamente satisfeito. 

Primeiro porque o Palmeiras manterá a invencibilidade e, ao mesmo tempo, será campeão. 

Segundo porque o Vasco (um dos maiores fregueses palmeirenses da história) vem apoiando o Verdão na luta contra o massacrante domínio Global.

Da mesma forma que o Palmeiras, boicotado pela Globo, o Vasco, a exemplo do Verdão, também um time de massa do futebol brasileiro, haverá de NÃO cair para a segunda divisão em 2019. 

Mas, fique claro, se for para o Palmeiras perder o campeonato, melhor que perca o time amigo e que ele se vire na rodada final em Fortaleza contra o surpreendente Ceará. (AD)

POSSÍVEIS DADOS TÉCNICOS

Data e Local: São Januário (RJ) em 25/11/18
Horário: 17 H

Árbitro: Rafael Traci (PR)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Rafael Trombeta (PR)

PROVÁVEIS TIMES:
VASCOFernando Miguel (Martin Silva), Luiz Gustavo, Werley, Castan e Henrique; 
Desábato, Andrey e Thiago Galhardo; 
Yago Pikachu, Kelvin e Maxi López.  
Técnico: Alberto Valentim.

Desfalques: Breno, Marcelo Mattos, Rildo e Bruno Silva (machucados)
Pendurados: Thiago Galhardo, Ramon, Maxi López e Rafael Galhardo

PALMEIRAS Weverton, Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; 
Felipe Melo, Moisés e Lucas Lima; 
Dudu, Willian e Deyverson. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Desfalques: Não há.
Pendurados: 
 Borja, Diogo Barbosa, Lucas Lima, Thiago Santos, Edu Dracena, Antonio Carlos, Hyoran, Jailson, Marcos Rocha e Willian

Onde acompanhar: Premiere, Globo (menos RJ) 
Para comentar: Aqui no OAV

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ELEIÇÕES:

Preferi manter-me à margem das eleições palmeirenses, por simpatizar-me com os dois candidatos.
Se eu fosse votar, sufragaria Paulo Nobre por questões de coerência, competência e gratidão.

Não critico a carta por ele divulgada que, muitos dizem, o foi de maneira intempestiva e, segundo as más línguas, para atrapalhar a conquista do Brasileiro.

Não houve nada disso e tenho certeza de que Nobre, tanto e quanto todos nós, está e estará torcendo, sim, para que o Palmeiras conquiste o título, independentemente da presença ou não de Galiotte na presidência.

Entendo que ele quis, apenas, libertar as suas verdades visando a recuperar cia Genaro a presidência do clube e não poderia fazê-lo depois que as eleições terminassem.

Quer o vencedor Gagliote queira ou não, ser presidente depois de Nobre qualquer ser humano dotado de inteligência mediana teria condições de ser e de realizar um grande trabalho.

Sem querer entrar no mérito das divergências Nobre/Gagliote eu quero dizer que pela amostragem de seus dois anos de presidência, Gagliote, entre erros e acertos, esteve acima da média e das expectativas nele depositadas.

Mas, falando frqancamente, repito, sou muito mais Nobre e, se pudesse, votaria nele. 

Não significa que esteja me opondo a Gagliotte (nem sócio do clube social eu sou) ou que esteja insatisfeito pelo fato de Gagliotte haver sido eleito! 

Hoje, sob Gagliotte, se Deus quiser (ELE haverá de querer), haveremos NÓS de ser, pela décima vez, campeões brasileiros.

Chame a conquista de Deca quem quiser neste Brasil do vale tudo, mas tentarei respeitar o dicionário e a gramática e chamarei o Verdão de dez vezes campeão Brasileiro. Será que vou conseguir?

Foi o ufanismo da imprensa em 70 e dos locutores de TV (inclua-se o finado Do Valle e Galvão) que consagraram o erro simplesmente para aparecer, fazer média com a torcida e valorizar as suas transmissões.

O Brasil seria Penta (não é!) se ganhasse cinco copas seguidas e ininterruptas tanto e quanto o Palmeiras que não ganhou dez títulos seguidos e não será um "deca-campeão", mas um recordista e conquistador de dez títulos, ampliando a sua hegemonia de "o maior campeão brasileiro"!.

Por analogia, apesar do equivocado bordão, de que o Brasil é penta-campeão mundial, a canarinha nunca passou de um bi, fruto das conquistas sequentes de 58 na Suécia e de 62 no Chile.

Assim como a Seleção Brasileira, a da Itália, que ganhou seguidamente as Copas de 34 e 38 e seu terceiro título só veio ocorrer na Copa da Espanha, em jogo final que narrei direto do Santiago Bernabeu e deu Itália na cabeça, também não é tri.

As outras conquistas do Brasil, não se pode dizer que nos deram o Tri, em 70, pois, como foram espaçadas, em 70, 94 e 2002 temos de dizer que o Brasil tem a exclusiva marca de time cinco vezes campeão do mundo.

E, se querem saber mesmo, só existem dois times deca-campeões no Brasil e, ainda assim, apenas em circuitos regionais. 

Um é o ABC de Natal que desde a década de 70 nunca mais disputou um Brasileirão da série A e o outro é o América Mineiro, este ano na Série A do Brasileirão e seriíssimo candidato ao descenso! 

Ah, se querem saber, mesmo, vou rasgar o verbo e proclamar "Palmeiras deca-campeão brasileiro"!  

AVANTI VERDÃO!

(AD)