Observatório Alviverde

11/11/2018

PALMEIRAS SEGUE IMPÁVIDO EM SEU CAMINHO, VISANDO AO DÉCIMO TÍTULO BRASILEIRO!


COMENTÁRIO: GALO X PALMEIRAS
Produzido no intervalo do jogo.
Placar até agora, 0x0
   
O Palmeiras foi melhor que o Galo até os dez minutos deste 1º tempo.

Marcou forte a saída de bola e asfixiou o adversário.

Galo aguentou bem a pressão e procurou contra-atacar em velocidade.

Pouco fez porque esbarrou na força de equipe do Palmeiras que marca em cima e muito bem.

Após o Verdão parar de marcar a saída de bola, o Galo subiu de produção e mandou no jogo.

Mandou, vírgula, sim, apenas no aspecto posse e toque de bola. Chutes a gol, nunca!

Criou apenas uma chance num arremate de Fábio Santos que Waverton defendeu muito bem.

O Palmeiras chutou mais ao gol e esteve sempre mais perto de abrir a contagem.

Uma vez, com Guerra e outra, com Deyverson, criou duas chances de marcar.

Palmeiras joga mais pelo lado direito do que pelo esquerdo.

O Galo da mesma forma também joga mais nessa faixa porque quer explorar Jean, ainda sem um ritmo de jogo ideal.

Seu companheiro foi Guerra, que, apesar do esforço e do espírito de luta, não reúne plenas condições para, simultaneamente, exercer a tríplice função de marcar, cobrir e de atacar.

Isso, porém, não significa que Guerra tenha jogado mal. Significa, isto sim, que o Palmeiras tinha jogadores mais categorizados e mais fortes para a função, tanto e quanto melhores opções de banco.

Jogar bem, reconheçamos, jogou toda a defesa, neste primeiro tempo, tanto e quanto Felipe Melo e Deyverson, este, disparadamente, o melhor homem em campo. Disparadamente!

Sei que Felipão não vai retirar Guerra no intervalo porque ele é um cego obediente tático.

Para lutar pelo empate jogar usando Guerra até que é bom, apesar das opções melhores.

Mas para o time ter agudez ofensiva e ao menos chegar ao gol atleticano. haveria necessidade de alguém mais criativo.

Para encerrar:
 

Que falta faz ao time o craque do Campeonato, DUDU.... 

Com choro ou sem choro ele (não o chamam de chorão?) é, neste momento, o melhor jogador em atividade no país.

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O SEGUNDO TEMPO

O Palmeiras voltou elétrico para o 2ºtempo, reiniciando o jogo do mesmo modo com que o iniciou, indo pra frente e jogando com raça, espírito de luta e determinação. 

Por causa disso passou a falsa impressão de que deixaria de lado o exagero defensivista e a retranca que praticara em quase toda a primeira etapa.

Com o Galo Mineiro acuado na defesa e preocupado apenas em guardar o próprio poleiro, ficou a impressão de que Felipão houvera mudado de tática e de planos e que teria mandado o time pra frente a fim de tentar liquidar o jogo. Ledo engano!

Decorridos não mais que uns dez minutos, o time de Scolari retraiu os tentáculos, recuou às suas linhas e passou a jogar, exclusivamente, na defesa e no erro do adversário.

O jogo fechado, usado por mais de 35 minutos na primeira fase, repetido nas mesmas proporções também  na  segunda, judiou demais da torcida palmeirense.

Apesar de tudo,  todos nós deste OAV já sabíamos, antecipadamente, que tudo isso ocorreria e o time jogaria assim. Gostemos ou não, queiramos ou não,  é o "modus faciendis" de Felipão ou, se querem a tradução literal, "o estilo de jogar de Scolari. 

Em última análise, havemos de convir que sempre foi através do uso e da prática desse modelo tático, e, enfim,  dessa forma de jogar que Luis Felipe se tornou um dos técnicos mais vencedores, dentro e fora do Brasil. Temos de respeitá-lo. Muito!

A consequência desse segundo recuo palmeirense foi um domínio avassalador imposto pelos mineiros que, via de consequência, detiveram o domínio do jogo e das ações por cerca de 70 dos quase 100 minutos de bola rolando.

Em razão disso, temi -muitíssimo- pela sorte do Palmeiras e quando o Galo abriu o marcador, confesso-lhes, cheguei a imaginar que o jogo estivesse perdido.

Há um outro aspecto a destacar em relação ao jogo, justamente a -muita- sorte, do Palmeiras, pelo Galo não dispor de tanta capacidade ofensiva e de improviso, principalmente, por jogar usando Ricardo Oliveira como um centroavante de referência.

Por sua veteranice, Oliveira, sem mobilidade e vivendo de gols oriundos de lances fortuitos ou de sobras de bola, já não reúne mais condições de figurar como o homem de área principal de qualquer dos maiores clubes do Brasil. Ficou provado, ontem, mais uma vez, que é bananeira que já deu cacho!

Anulado completamente por Antonio Carlos e Dracena, que se revezaram na marcação, Ricardo Oliveira, foi peça decorativa em campo e nem pôde como é seu costume, zombar do Palmeiras, ou "zoar" o Palmeiras. Teve de ficar pianinho...

Acresça-se a esse fato um outro fato, o fato de o Palmeiras ter se apresentado com sua melhor configuração defensiva possível, ao menos em minha linha de raciocínio.

A partir de um time escalado com Weverton, Antonio Carlos, Dracena e Vitor Luís, tendo à frente deles a tríplice cobertura de três dos melhores jogadores de contenção do atual futebol brasileiro, Felipe Melo, Moisés e Bruno Henrique, o Palmeiras não deu chances a alguns atacantes atleticanos tidos como acima da média geral como Casares, Chará e Luan.

O único ponto vulnerável da defesa e, por consequência, do próprio time verde esteve na lateral direita, justamente o setor mais explorado pelo Atlético.

Foi esse o local por onde o Galo mais transitou e tentou mais vezes forçar e atacar e por onde encontrou o caminho e assinalou o gol de abertura aos 18 minutos do 2º tempo. Apesar de tudo, embora não se justifique, dá para explicar porquê!

Jean, um curinga que conhece a posição, não é lateral de ofício, mas, outra vez, jogou improvisado na função pela falta concreta de alguém da posição. Mayke estava suspenso e Marcos Rocha recuperando-se de contusão.

Para que Jean que tem mais resistência e chegada forte do que velocidade, tivesse menos trabalho, Felipão tratou de escalar um ajudante, Guerra.

O venezuelano, independentemente de suas funções ofensivas, teria de funcionar à frente de Jean para o primeiro combate, facilitando-lhe a tarefa visando a conter  as escapadas atleticanas pelo setor esquerdo.

Quando se esperava que um jogador mais tosco, tipo Thiago Silva ou congênere fosse esse tão necessário auxiliar, Felipão surpreendeu a todos com a escalação de Guerra, jogador técnico porém franzino, fisicamente limitado e dotado de uma compleição física que não ajuda a quem se disponha a jogar empenhado -muito mais- em destruir do que construir. 

Estou à vontade para dizer tudo que disse e tudo o que ainda direi acerca do venezuelano, porquanto, desde o princípio, não concordei com sua escalação como titular do time que iniciaria o jogo contra o Galo.

Entendi e entendo como equivocada a atitude de Felipão ao colocar Guerra ocupando o lado direito da defesa Palmeiras, à frente de Jean.

Guerra procurou jogar da intermediária defensiva palmeirense ao ataque, porém restrito a uma faixa vertical estreita, indo e voltando para defender e atacar porém impedido de se deslocar para outros setores do campo.

Mesmo sem ter atuado mal, devo dizer que Guerra, apesar do esforço, da abnegação e da obediência tática canina (Felipão adora isso)  mostrados na primeira etapa, por absoluta falta de fôlego e de pernas, não deveria ter voltado para o 2º tempo.

Foi por isso que ele acabou sendo o culpado direto do gol atleticano, ao não acompanhar o lateral esquerdo Fábio Santos que subiu livremente, encostou em Casares recebeu a bola livre em um passe, de calcanhar, e, imediatamente habilitou Elias que acabou abrindo o marcador, reconheça-se em gol de belíssima feitura.

Em minha avaliação, Guerra, por todas as razões expostas, não deveria, nunca, ter entrado como titular posto que limitou enormemente o time e esteve a léguas de distância de substituir o craque Dudu como talvez imaginasse Felipão.

Antes de mudar o assunto, há que se ressaltar dois aspectos: 

o primeiro é que Jean não pode ser culpabilizado em nada e por nada em relação ao lance pois estava no lance tentando marcar Casares. 

O segundo é que houve quem dissesse que Antonio Carlos teve culpa no cartório, por não ter partido imediatamente para a cobertura ao sentir que Guerra não chegaria a tempo. 

Da mesma forma reclamam o fato dele sempre deixar um espaço enorme em relação ao lateral escalado e a quem deve cobrir. Por isto tem. sempre, dificuldades para cobri-lo. 

De fato e por essa razão, o Palmeiras sofreu alguns gols assim, embora não tenha sido o caso de ontem em que o erro restringiu-se a Guerra por sua falta de condições de fôlego e força para chegar e ao menor cercar o lateral esquerdo atleticano.

O gol do Galo ocorreu aos 18 m do 1º tempo, mas o Palmeiras, menos mal, empatou aos 31 m, justamente quando partiu pra cima do adversário visando a estabelecer o sofrido empate que acabou decorrendo de um pênalti infantil cometido pela defesa do Atlético Miniro.

O volante atleticano (bom jogador) Adilson segurou Dracena na hora em que o palmeirense se preparava para tentar a cabeçada para o gol após uma falta ocorrida pelo lado direito do ataque do Verdão e cobrada em um excelente cruzamento, por  Gustavo Scarpa. 

Detalhe: Não há como mensurar se Dracena chegaria ou não na bola sendo o pênalti, totalmente desnecessário. Pior para o Galo, excelente para o Palmeiras. 

A cobrança de Bruno Henrique foi perfeita, indefensável e implacável: Palmeiras 1 x 1! 

É claro que, ontem, eu não gostei do posicionamento do time por considerar  que o Palmeiras tinha potencialmente muito mais bola do que o adversário.

Em condições normais, isto é, de igual para igual, calculo que teria o Verdão condições de vencer o Galo no Independência até com facilidade, conforme comprovaram os minutos em que o Palmeiras foi para cima, impôs sua categoria e deteve nos pés todas as iniciativas do jogo. 

Da mesma forma, conforme antecipei durante a semana e até citei acima quando usei  o termo latino "modus faciendi" (modo de fazer ou proceder) de Felipão, quero deixar claro que não caberiam e nem cabem críticas ao esquema ou ao modo de jogar do time do Palmeiras. 

Tudo o que fez Felipão, nós já sabíamos, foi normal e perfeitamente enquadrado e identificado com sua filosofia de jogo! (AD) 

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FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 1 x 1 PALMEIRAS
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 11/11/18 (domingo)

Árbitro: 
Wilton Pereira Sampaio - Foi a 1ª vez que apitou bem um jogo do Verdão. NOTA 8

Assistentes: 
Alessandro Alvaro Rocha de Matos e Bruno Raphael Pires. NOTA 8.

Cartões amarelos: 
Ricardo Oliveira, Iago Maidana, Adilson (Galo); 
Felipe Melo (Verdão)

GOLS:
ATLÉTICO-MG: Elias, aos 18 minutos do 2º Tempo
PALMEIRAS: Bruno Henrique, de pênalti, aos 31 do 2º Tempo

ATLÉTICO-MG: Victor, Emerson, Léo Silva, Maidana, Fábio Santos, Adilson, Elias, Luan, Cazares (Terans), Chará e Ricardo Oliveira (Alerrandro)
Técnico: Levir Culpi.

PALMEIRAS:  

Weverton - Frio, calmo, boas saídas do gol e uma grande defesa. NOTA 8
Jean - Curinga, jogador de grupo tem ajudado muito nesta fase final do Brasileiro. NOTA 7.
Ant. Carlos - Sem falhas. Forma a melhor dupla de zaga possível com Dracena. NOTA 7.
Dracena - Se entende bem com Ant. Carlos. Sofreu o pênalti salvador. NOTA 8.
Victor Luis - Seguro na defesa e bom no apoio. Cada dia e cada vez melhor. NOTA 7,5.
Bruno Henrique - Ótima atuação. Bateu com mestria o pênalti. NOTA 7,5.
Moisés: Está em seu limite físico, mas continua contribuindo. NOTA 7.
(Thiago Santos):  O reserva mais útil do Brasil, Dedicadíssimo. NOTA 7.
William - Esforçado, útil, mas longe de quem foi no 1º turno. NOTA 6.
(Scarpa) - Com ele no time tudo teria sido mais fácil. NOTA 7.
Guerra - Lutador, obediente tático, esforçado e interessado, mas limitado. NOTA 6.
(Lucas Lima) - Limitado fisicamente, não é jogador ao estilo Felipão. NOTA 5.

PERSONAGEM DO JOGO
Felipe Melo - NOTA 8.
Criticam-no pelo cartão precoce por reclamação, mas entendo que ele tentou exercer sua liderança junto ao árbitro visando a que o time não fosse prejudicado pela arbitragem.
Quer queiram ou não tantos, ele continua sendo o grande líder do time dentro de campo.
Outra atuação acima da média geral 

CRAQUE DO JOGO
Deyverson - NOTA  8,5.
Mais uma vez o melhor palmeirense em campo. Além do costumeiro espírito de luta, deu um enorme trabalho à defesa do Atlético, confundindo-a. 
Foi de extrema utilidade no jogo aéreo, tanto no ofensivo, como, principalmente, no defensivo.
Esteve entre os jogadores que mais correram e mais se esforçaram tendo um papel preponderante na marcação da saída de bola. Outra vez, ao menos para mim, foi o craque do jogo,

O TÉCNICO 
Luiz Felipe Scolari - NOTA 7
Como atribuir nota baixa a Felipão?
As campanhas de um time que nem foi ele quem montou (pegou o bonde andando, pelo estribo)
são o atestado inconteste de que ele é coerente e sempre fiel ao estilo que escolheu.
É óbvio que eu preferiria um time de futebol clássico e que se impusesse aos adversários pelo toque de bola bonito e e envolvente, como no tempo de Luxa, que, não nego, era o treinador de minha preferência.
Mas como contestar o trabalho de um líder nato e grande condutor de grupos como Felipão?
Qualquer análise honesta do trabalho de Scolari no Palmeiras conclui que ele ultrapassou todas as expectativas possíveis neste ano da graça de de 2018.
Chegar onde ele chegou na Copa do Brasil, onde foi eliminado por um árbitro mato-grossense das duas uma incompetente ou mal-intencionado...
Chegar onde ele chegou na Libertadores e ser eliminado pelo Boca Juniors apenas porque o adversário foi favorecido por um golpe de sorte...
Chegar onde está chegando, ao título do Brasileiro, com a diferença de cinco (5) pontos em relação ao segundo colocado...
Tudo isso, meus amigos, é trabalho  de gênio, ainda que um gênio do defensivismo e do futebol de resultados, tão em moda hoje em dia não apenas no futebol brasileiro ou no sul americano, mas no próprio futebol mundial. (AD)   

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PALMEIRAS TEM DE QUEBRAR TABU PARA MANTER A DIFERENÇA DE PONTOS SOBRE OS RIVAIS!


Lembram-se o que publiquei há poucos dias da filosofia de Hélio Ribeiro, palmeirense, e o maior expoente de seu tempo no rádio brasileiro?

Republico:

"O segundo não será, jamais, o primeiro, mas o terceiro poderá ser, sim"!

A minha preocupação em relação aos vários times que poderiam alcançar o Palmeiras e virem a subtrair-lhe um título quase conquistado, envolvia Inter, Flamengo e Bambi.

Com os resultados de ontem, restringe-se, agora, exclusivamente ao representante gaúcho em face dos resultados negativos dos times carioca e paulista na rodada deste sábado. 

Como o  Fla perdeu para o Botafogo e os Bambis empataram com o Curica, observo que tudo se encaminha para tender ao desfecho de campeonato que previ e escrevi, restrito a uma disputa entre o Palmeiras x Inter.

Eu deixei bem claro há poucos dias que apenas o Inter poderia, de certa forma, ameaçar o Verdão em sua disparada rumo ao título. Já está acontecendo apesar da considerável diferença de cinco pontos que favorece o Palmeiras.

Entre Inter e Palmeiras, como não ocorrerá nenhum confronto direto, pode-se dizer que a maior das vantagens é do Verdão, que depende apenas e tão somente de si mesmo para colocar as faixas, levantar a taça e tornar-se, enfim, o Campeão Brasileiro da temporada. 

Está chegando a hora, mas passa muito - tenham certeza disto - pela rodada de hoje! 

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CEARÁ X INTER:  UM JOGO MAROTO PARA O INTER

Inter e Palmeiras têm tabelas de jogos idênticas e, praticamente, do mesmo peso. nas rodadas que serão jogadas a partir da 33ª iniciada ontem. 

Há que se ressaltar que o "status quo" dos jogos e o grau (maior ou menor) de dificuldades podem se alterar a depender das necessidades de cada adversário que Palmeiras e Inter vão enfrentar.

Nesta 33ª rodada Palmeiras e Inter, fora de casa, enfrentarão dois adversários carentes de reabilitação e extremamente necessitados de vencer. 

O Galo jogará contra o Palmeiras, sob forte crise político administrativa e como se isto não bastasse, precisa vencer para manter viva a sua expectativa de ir para a pré Libertadores.

Já o Ceará, adversário do Inter, luta a inglória luta para não ser rebaixado, sobretudo agora que o maior rival, o Fortaleza, subiu para a divisão de elite do futebol brasileiro.

COMPAREM AS TABELAS DE PALMEIRAS X INTER

Na rodada 34, dia 14/11 o Palmeiras recebe o Flu.
Na mesma rodada.dia 15/11 o Inter recebe o América Mineiro.
OBS - O jogo mais difícil, claro, será o do Palmeiras.

Na rodada 35, dia 18/11, o Palmeiras vai a Londrina enfrentar o Paraná Clube.
O Inter, na mesma data, vai ao Rio enfrentar o Botafogo.
OBS - O jogo mais pesado, desta vez, será  do time gaúcho.

Na rodada 36, dia 21/11, o Palmeiras recebe o América Mineiro.
O Inter, na mesma data, recebe o Galo Mineiro.
OBS - O jogo mais dífícil, inquestionavelmente, é o do Inter.

Na rodada 37, dia 25/11, o Palmeiras joga no Rio contra o Vasco.
O Inter recebe, em Porto Alegre, a visita do Fluminense.
OBS - Teoricamente, pequena vantagem do Inter por jogar em casa.

Na rodada 38, dia 02/12, o Palmeiras recebe o Vitória.
O Inter vai ao Paraná (mando itinerante, pode ser em Londrina) enfrentar o Paraná Clube.
OBS - Há equilíbrio total nos jogos, mas se o Vitória estiver lutando pela permanência na série A poderá tornar o jogo muito difícil para o Verdão. 

EN PASSANT
Conforme frisei anteriormente, as duas tabelas de jogos se equivalem, embora apresente uma ligeira vantagem do Inter, embora a grande vantagem, hoje, sejam os cinco pontos à frente estabelecidos pelo Palmeiras.

MORAL DA HISTÓRIA
Em pior hipótese o Palmeiras tem de obter o mesmo resultado do Inter, ainda que seja uma derrota. 
Uma vitória do Verdão e um empate do Inter, aumentaria a diferença para 7 pontos e uma derrota dos gaúchos estabeleceria 8 pontos de diferença, praticamente impossíveis de serem tirados.
Mas há, também, a hipótese da derrota palmeirense concomitante a uma vitória do Inter, que diminuiria a vantagem para dois pontos, ou para um empate que reduziria a diferença para 4 pontos.
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SOBRE ATLÉTICO X PALMEIRAS

Tive a chance de entrevistar e de conversar com Levir Culpi algumas vezes.

Ele me disse que o pai dele era um daqueles "italianões" (palavras dele) que torciam demaaais para o Palmeiras e não admitia perder nenhum jogo.

Embora nunca houvesse me falado textualmente que ele, Levir, também era palmeirense, deu-me todas as dicas nesse sentido,

Quando (um dia) perguntei por que ele não deu certo no Palmeiras embora o elenco fosse bom com jogadores como Zinho, Léo Moura, Lopes, Nenê, Arce e outros, ele me disse que o elenco era desunido e que ele pegou o cargo com o bonde em movimento, quando o time já estava em fase desesperadora.

Frisou que pouco depois de assumir verificou que faltava ao time um jogador de qualidade e força no  meio de campo e pediu Mustafá a contratação do veterano Djair, ex Botafogo, Lazio, Inter RS, Fluminense, Bambis, Curica, Galo, Cruzeiro e outros times  (extraordinário, rodado, vivido e um dos melhores de todos os tempos na posição) mas o presidente foi insensível e não contratou.

Resultado: o Palmeiras foi rebaixado. Mustafá nunca esteve nem aí para o futebol do Palmeiras, usado por ele, simplesmente, para as campanhas de suas sequentes eleições e de amigos dele, tornando-se uma espécie de dono do clube.

Levir garantiu-me (concordo inteiramente com ele) que com um líder dentro e fora de campo, jogador da inteira confiança dele, o Palmeiras não teria caído.

Levir é um dos técnicos que na maioria das vezes que enfrentou o Palmeiras seus times derrotaram o Verdão.

Perguntei-lhe a razão disso (no ar) e ele respondeu que sempre aproveitou-se do nervosismo dos jogadores palmeirenses em face dos sistemas de jogo fechado que ele, Levir, sempre utilizou, no melhor estilo da escola gaúcha.

Ele frisou que os jogadores do Palmeiras sempre se enervam, perdem a confiança e se afobam  ao enfrentar sistemas táticos de jogo mais fechados e que ele sempre vai jogar assim contra o Verdão.

Agora que o Palmeiras, com Felipão, adota o mesmo sistema eu pergunto: " como quem tem a obrigação de atacar é o Galo e não lhe resta outra alternativa, será que Levir irá adotar um sistema de jogo exclusivamente defensivista?  

Se querem saber a minha resposta eu vou lhes dizer que sim, porque tudo sinaliza nessa direção. 

Conhecendo Levir como conheço, sou convicto de que ele, primeiro, buscará o empate para garantir que não perde o jogo. 

Só tentará o gol em cima de eventuais erros do Palmeiras, num contra-ataque,  numa jogada individual de algum de seus atacantes ou em um lance fortuito de bola parada.

Como o Palmeiras, imagino, jogará da mesma forma, prevejo um jogo fechadíssimo, de placar magro,  com a predominância efetiva das duas defesas sobre os dois ataques. 

Tudo o que ocorrer diferente do que digo considerarei surpresa ou zebra.

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Para derrotar o Galo Mineiro, o Palmeiras terá de superar um tabu. O Verdão jamais derrotou o Galo no estádio Independência.

Ainda assim a torcida do Verdão acredita na superação desse trauma porque além de derrotar os Bambis por 2 a 0 em pleno Morumbi onde não vencia desde 2002, o Palmeiras também conseguiu, pela primeira vez na história, derrotar a Chapecoense na Arena Condá. 

Em relação ao time continuam as especulações de que Felipão ainda não escolheu o substituto de Maike, suspenso, para a lateral direita.

O mais lógico seria a escalação de Jean, que jogou com muita raça contra o Santos, mas há quem banque o retorno de Marcos Rocha que ainda é preso ao Galo. Eu, particularmente, optaria por Jean em face da falta de ritmo de Rocha.

Da mesma forma (não sei se é ma estratégia de Scolari) o Palmeiras ainda não anunciou o substituto de Dudu, também cumprindo suspensão.

O mais lógico seria a entrada pura e simples de Lucas Lima embora muitos garantam que Guerra pode começar o jogo. Se ocorrer será uma gigantesca surpresa!

Moisés certamente começa o jogo, atuando à frente dos volantes para robustecer a marcação e fazer o papelo de elo entre a defesa e o ataque. 

FICHA TÉCNICA PROVÁVEL:
ATLÉTICO-MG X PALMEIRAS
Local: Estádio Independência, em BH (MG)
Data: Domingo,11/11/ 18, às 17 H.

Árbitragem: Trio da FIFA
Arbitro: Wilton Sampaio (GO) Conveniente e caseiro, não gosto da indicação
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Bruno Raphael Pires (GO)

ATLÉTICO-MG: Victor, Emerson, Léo Silva, Maidana, Fábio Santos, Adilson, Elias, Luan, Cazares, Chará e Ricardo Oliveira
Técnico: Levir Culpi.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Jean), Edu Dracena, Antônio Carlos e Victor Luis; Felipe Melo e Bruno Henrique; Lucas Lima (Guerra), Moisés Gustavo Scarpa; Borja
Técnico: Felipão

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 DETALHES:

A invencibilidade do Palmeiras até esta rodada é de 17 jogos.
PS - Caso vença ou empate, hoje, com o Galo e na rodada que vem (em casa) com o Flu, o Verdão iguala o recorde de invencibilidade do Curica no Brasileiro que é de 19 jogos. 

PARA OS IDIOTAS QUE DIZEM QUE O PALMEIRAS NÃO TEM MUNDIAL:

Entrem neste endereço e sintam como vocês são são idiotas mesmo ao querer desmentir a história em torneio que conta com o reconhecimento da FIFA.

Para refrescar a cabeça de muitos palmeirense. 

Blatter reconheceu a conquista homologada pela Fifa.

O cara que tá preso em Curitiba chamou o Blatter ao Brasil para tratarem da COPA.

Depois de estar com o desgraçado Blatter voltou atrás e cancelou o que fizera estão lembrados?

Terminou a Copa e o presidente da FIFA voltou a reconhecer o título do Verdão!

Os caras para ganhar eleições fazem de tudo.

Importante: Blatter, em seguida, deixou a Fifa acusado de corrupto. 

Entre no endereço abaixo e confira o maior título já conquistado por um time na história do Maracanã em todos os tempos!!!

https://videos.gazetaesportiva.com/video/confira-imagens-ineditas-do-mundial-do-palmeiras-de-1951

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