Observatório Alviverde

22/05/2011

PRIMEIRO TEMPO: PALMEIRAS 0 X 0 BOTAFOGO, FALTA QUALIDADE AO NOSSO ATAQUE.

 

Ainda que goleássemos o horroroso time do Botafogo no segundo tempo,hipótese pouco provável, o jogo de hoje escancara uma verdade indesmentível: não temos qualidade e nem vocação ofensiva.

Vivemos de esporádicos lances de contrataque, embora não tenhamos jogadores para atuar dentro dessa esquematização tática.

Como segunda alternativa, temos a bola parada de Assunção que pode resolver uma vez ou outra, e nada mais.

Não temos saída de bola eficiente e nem chegada dos homens de meio de campo para o ataque, exceção feita a um ou outro lance esporádico de Marcio Araújo ou quando jogamos com Patrik.

Nossos atacantes que se resumem a um, Kléber,  nunca estão na área e atuam pelas beiradas do campo, não sei a título de que, se o jogo, em 90% das vezes, é resolvido dentro da “zona do agrião”.

Nossos laterais não acompanham a movimentação do jogo, não têm tempo de bola, não fazem o overlaping, não cruzam e, na maioria das vezes, restringem-se a marcar.

Eu não disse que Kléber é um atacante cuja nota é entre seis e sete, com pico máximo de oito uma vez ou outra?

Kléber, aliás, tem jogado muito mais deitado do que em pé, em constantes batalhas de atrito com os beques adversários e pouco tem produzido do ponto de vista ofensivo.

É preciso que ele chegue mais, tente mais, arrisque mais, ouse mais, posto que é um grande e emérito chutador, mas só pode fazer gols se arriscar,

Não sei porque a exagerada idolatria a esse mediano com salário de craque, Viram o lance do cartão que ele recebeu? Absolutamente infantil.

Sei que ele pode, até, resolver o jogo em um lance fortúito, em uma jogada pessoal, em uma cabeçada e em um arremate, mas é necessário que se diga que seu primeiro tempo foi pífio.

A verdade é uma só: não temos jogadores talentosos do meio de campo pra frente, ecceção feita ao próprio Kléber (quando ele resolve jogar) a Valdívia que está em recuperação e. com muito boa vontade a Patrik. O resto é tudo japonês lutador e esforçado,

Nossa dificuldade em fustigar o adversário, criar repetidos lances de gol e de fazer os próprios gols é imensa, Já que não conseguimos penetrar na defesa deles, que chutemos de longe, de fora da área.

Creiam, todos, (como eu gostaria de estar errado) o Wellington Paulista não é, ao contrário do que muitos pensam, também não é a solução para os nossos problemas de ataque.

Não sei, mas estou achando que estas considerações vão servir para a postagem definitiva sobre o jogo, já que, do meio campo para a frente o nosso time é mais fraco do que caldo de tomate.

O nosso diferencial tem sido o empenho, a raça, a doação, o espírito de luta, a marcação forte e a determinação, caracterísitcas, aliás, de um time que, para que possa figurar entre os melhores, tem de se superar em cada jogo e em cada competição.

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O QUE VOCÊ LEU ACIMA FOI ESCRITO NO INTERVALO DE PALMEIRAS X BOTAFOGO. QUE VIROU ZERO A ZERO.

O COMENTÁRIO NÃO VALEU PARA O SEGUNDO TEMPO PORQUE FELIPÃO TIROU O CONFUSO E IMPRODUTIVO TINGA, COLOCANDO EM CAMPO O PROMISSOR PATRIK QUE MUDOU O PANORAMA DO JOGO.

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O Palmeiras voltou muito melhor para o segundo tempo, reforçado pela ausência de Tinga (por que Felipão insiste tanto com ele?) e pela entrada de Patrick, muito mais jogador.

Com a alteração o time transformou-se em campo tornando-se, consequentmente, mais disposto, mais perigoso, mais objetivo, mais agudo e passou a importunar cada vez a defesa botafoguense.

Aos 6 minutos, Luan fez boa jogada pela esquerda e cruzou na área. Kleber perdeu o ângulo na hora do arremate mas rolou para Patrik, que perdeu grande chance.

De qualquer forma, Patrik já fazia o que Tinta nunca fez enquanto esteve em campo, apresentou-se para finalizar.

Aos 19 minutos, Kléber perdeu a bola bisonhamente, mas o Palmeiras recuperou na intermediária e Márcio Araújo viu o próprio Kleber penetrando livre na intermediária em direção à entrada da área e passou-lhe uma bola açucarada.

O Gladiador, pressentindo o espaço e a perspectiva de arremate cortou bonito Lucas Zen e detonou um balaço de canhota, da entrada da área, no ângulo de Jefferson.

Foi um golaço que levantou os quase 15 mil palmeirens que foram ao Biriguizão. Era o prenúncio da vitória que acabou se consumando sem traumas ou grandes sustos.

É bem verdade que o Botafogo alugou o meio campo a partir do recuo palmeirense exercendo um domínio absolutamente estéril que cessava a partir do momento em que os cariocas chegavam na entrada da grande área pelo peso e pela eficiência da defesa esmeraldina.

O Botafogo só preocupou o Palmeiras aos 44 minutos, quando Chico cometeu uma falta na entrada da área, quase na meia-lua, perpendicular ao meio do gol.

Maicosuel cobrou a falta mandando a bola às nuvens e o Palmeiras pode continuar o toque de bola de pé em pé, para os lados, a fim de deixar o tempo passar e administrar a sua primeira vitória no Brasileirão.

Individualmente gostei de todos da defesa e do meio de campo, exceto de Tinga, o peladeiro.

A entrevista de Kléber ao final do jogo, elogiando a postura tática de Patrik como o elemento tático principal da vitória, simplesmente confirma o que este blog e a maioria dos comentaristas deste OAV vem afirmando: Tinga, jogador de ótimo potencial, neste momento, não tem bola suficiente para ser titular. Só Felipão não enxerga isso.

Não gostei de ninguém, do meio de campo para a frente e se voces querem saber mesmo, nem do Kléber.

Sei que ele fez um golaço e só grandes jogadores conseguem converter uma bola daquelas.

Reconheço, também, todo o esforço e doação do Gladiador em seu centésimo jogo com a “maglia verde-esmeralda”.

Entretanto, fica a pergunta: “se Kléber não tivesse feito aquele gol, o que teria feito no jogo?”

Apesar do poder decisivo daquele gol, creio que Kléber tem de melhorar muito para ser um jogador a altura das expectativas da torcida do Verdão.

Gostei do Patrik que entrou e ajudou a mudar o jogo, gostei do Luan pelo que fez no segundo tempo, mas ninguém nesse time joga mais bola do que Márcio Araújo, Nem na seleção do corintiano Mano.

 

FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 1X0 BOTAFOGO

Estádio: Teixeirão, São José do Rio Preto (SP)
Data/hora: 22/5/2011 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Julio Cesar Santos (RS)
Renda/público: Não disponível / 13.700 pagantes
Cartões amarelos: Thiago Heleno, Kleber (PAL); Lucas, Marcelo Mattos (BOT)
Cartões vermelhos: -
GOLS: Kleber, 20'/2ºT (1-0)
PALMEIRAS: Marcos, João Vítor (Chico 30'/2ºT), Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Tinga (Patrik, intervalo); Luan (Pierre 45'/2ºT), Adriano e Kleber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
BOTAFOGO: Jefferson, Antônio Carlos, Lucas Zen e Fábio Ferreira; Lucas (Cidinho, intervalo), Arévalo, Marcelo Mattos (Alexssander 23'/2ºT), Thiago Galhardo (Bruno Tiago 12'/2ºT), Maicosuel e Cortês; Caio. Técnico: Cassius Hartmann.

Na próxima rodada, o Verdão vem jogar aqui em Minas Gerais contra o Cruzeiro, que perdeu em Floripa para o Figueira por 1 x 0.

O jogo será domingo, 29/05, na Arena do Jacaré e eu estarei lá torcendo pela segunda vitória do Verdão, ao vivo. 

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PENSEI QUE, FINALMENTE, PODERIA FALAR SÓ EM FUTEBOL, MAS A DIRETORIA NÃO DEIXOU. A LEAL TORCIDA VERDE FOI SACANEADA NO AEROPORTO EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO!

 

Há vários dias eu queria postar sobre esse PalmeIras x Botafogo, que terá como palco o “Biriguizão”, em São José do Rio Preto.

Confesso-lhes que sinto uma certa frustração quando falo desse estádio ou ouço falar sobre o Prudentão e sobre o estádio Santa Cruz em Ribeirão Preto,

Esses seriam os palcos mais indicados e adequados para que jogássemos a semifinal do Paulistão contra  os gambás, jamais o Pacaembu que, há vários anos, é a casa do adversário. Mas Tirone e Frizzo fizeram tudo o que fizeram e o resultado disso todo mundo sabe de cor e salteado,

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Hoje vamos voltar a atuar na belíssima cidade de São José do Rio Preto, grande reduto de palmeirenses, com amplas perspectivas de casa cheia, renda espetacular e de um ambiente ameno e favorável, em que pesem as repetidas crises pelas quais passamos em tão poucos dias, desde a nossa vergonhosa desclassificação do Paulistão e da Copa do Brasil.

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Nossa chance de vencer o Botafogo esta tarde é muito grande, haja vista que o tradicional clube carioca passa por um processo de reformulação e ajuste.

O Palmeiras passa por processo inverso. O time está formado, delineado e definido há muito mais tempo e tem muito mais entrosamento.

Em condições normais, o Verdão tem tudo para se impor ao adversário, desde que não sofra novamente um improvável apagão como o que ocorreu em Curitiba.

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Felipão, não sei porque, tem falado muito em desfalques.

Talvez seja uma forma de blindagem e imunização contra as inevitáveis críticas em caso de vitória magra, de empate, de derrota ou até por uma possível má atuação, visando a manter o otimismo e a confiança do grupo.

Afinal, quem não sabe que as nossas crises, invariavlmente, começam assim? Felipão, é lógico, também sabe e aplica, inteligentemente, o antídoto, antes que o veneno se espalhe.

Mas, com todo o respeito que tenho ao nosso competente treinador, falar que Lincoln é desfalque é tripudiar sobre a inteligência do torcedor mais esclarecido.

Pior, muito pior, é querer impor o argumento de que Rivaldo é desfalque, quando se sabe que esse atleta não passa de um esforçado e mostra a cada jogo, que não reune credenciais para jogar em um clube do gabarito do Palmeiras.

Valdívia tem jogado tão pouco que nem pode ser mais considerado um desfalque, mas, apenas e tão somente, uma ausência.

Como qualificar Wellington Paulista como desfalque se ele jogou (será que jogou mesmo ou só fez número?) tão poucas vezes com a nossa camisa?

Cicinho, sim, é o nosso grande e único grande desfalque. Como fez falta esse jogador nas duas partidas contra o Coritiba.

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O que quase ninguém diz ou considera, é que teremos, possivelmente, a estréia de Paulo Henrique, e os retornos de Diney e de Pierre.

Os três viajaram com a delegação dão um up-grade ao elenco e estão disponíveis como novas alternativas de escalação ou substituição.

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Nosso adversário, muito mais que o Palmeiras, está desacreditado para este brasileirão, ao menos na avaliação dos papagaios e dos escribas da crônica esportiva;

Para que se tenha uma idéia da desvalorização do outrora glorioso “time da estrela solitária”, basta citarmos que, em várias listas de prognósticos da mídia, o Botafogo aparece como candidato ao rebaixamento ao lado de Bahia, América-MG, Figueirense, Atlético-GO, Avaí, Atlético-PR e Ceará.

É aí que reside o perigo.

Felipão sabe, perfeitamente, do peso da camisa e da tradição do alvinegro carioca, que tem um time jovem, experiente, forte, com ótima média de altura, 1,81 m, no qual pontifica Jefferson, goleiro convocado para a Seleção Brasileira.

Quem pode reclamar desfalques é o Bota, que não contará com os seus dois gringos artilheiros e melhores homens de frente, Herrera e Loco Abreu, este, objeto de desejo de Felipão que chegou a solicitar à diretoria do Palmeiras que o contratasse;

Sem seus dois melhores homens de área, titularíssimos, o Bota vai jogar com um único atacante de ofício, Caio, e, na certa, de acordo com as suas melhores características, vai tentar defender em bloco e, principalmente, atacar em bloco.

Um aspecto interessante cerca o jogo de hoje. O Botafogo tem em seu time, além do argentino Herrera, dois jogadores que  jogaram pelos gambás e um que não vingou no Palmeiras.

Os ex-gambás são o zagueiro Fábio Ferreira (perigosíssimo no jogo aéreo) e o volante Marcelo Mattos, que corre muito e é dono de um dos chutes mais potentes do futebol brasileiro.

Maicosuel, bom jogador, não deu certo no Palmeiras, embora tenha sido sub-aproveitado por Luxemburgo quando vestiu a nossa camisa.

Alias, diga-se de passagem, Caio Júnior também foi técnico do Palmeiras e seu maior mérito, na época, foi o de tirar Valdívia do limbo da reserva e lançá-lo como titular.

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Confesso-lhes que tenho um certo temor quando enfrentamos ex-gambás e ex-jogadores de nosso time. Todos eles se empenham ao máximo, partem sempre para o jogo de superação e dão um imenso trabalho quando enfrentam o Verdão.

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A maior vantagem palmeirense, sem qualquer dúvida, será o nosso jogo coletivo embora, no papel, tenhamos, também, melhores individualidades.

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O time do Palmeiras não deve apresentar significativas mudanças para o jogo desta tarde. Felipão, certamente, será, mais uma vez, conservador.

Não creio que Paulo Henrique comece jogando, mas que João Vitor inicie a partida improvisado na lateral, embora a mídia garanta que o novato será titular.

Nossa defesa terá, além de Marcos, Danilo, Thiago Heleno e  Gabriel Silva. Assim, jogaremos reforçados pela ausência de Rivaldo que nem viajou com a delegação.

Outra ótima notícia é a presença de Pierre, recuperadíssimo de uma lesão na sola do pé, com uma vontade indomável de voltar ao time principal e exercer a titularidade.

Se Pierre senta no banco, a nossa segunda linha de quatro terá Chico, Araújo, Assunção e, possivelmente, Patrick que treinou muito bem esta semana.

Se Felipão quiser ousar na escalação do meio de campo, retira Chico e coloca Luan.

Nosso ataque terá, possivelmente, Kléber e Adriano, mas não será nenhuma surpresa se Chico for mantido e Luan substituir Adriano. Afinal, quem desconhece a tendência tática defensivista de Scolari?

Palmeiras estreará no nacional com Marcos, João Vitor (PauloHenrique) Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Marcos Assunção, Márcio Araújo, Patrik e Luan (Chico); Kleber e Adriano (Luan).

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CONSIDERANDO-SE TUDO O QUE FOI DITO SOBRE O JOGO, QUAL SERIA O TIME E A FORMA DE JOGAR DE SUA PREFERÊNCIA PARA QUE O PALMEIRAS VENCESSE O BOTAFOGO HOJE EM RIO PRETO?

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N-O-T-A  F-I-N-A-L

Faço uma pergunta a todos os que comentam neste blog:

“Não é um contrasenso, uma heresia, um desrespeito, Felipão pedir apoio ao torcedor palmeirense de São José do Rio Preto e, ao mesmo tempo, mais uma vez, impedir que os jogadores se relacionem com a torcida?

Mais de 200 (duzentos) torcedores palmeirenses foram ao aeroporto em Rio Preto, a fim de recepcionar, dar boas-vindas e apoiar a equipe nesse jogo de estréia pelo Brasileiro.

Sabe o que fizeram os nossos diretores(?) ?

Pegaram um ônibus na pista, sairam por um atalho e a recepção preparada pela torcida palmeirense de Rio Preto, transformou-se, como sempre, em decepção.

O Palmeiras continua transpirando arrogância e cheirando a antipatia!

Esses diretores varzeanos, apedêutas, dirigentes de time de futebol-de-botão,  estúpidos, ignaros, imbecis, mascarados, verdadeiros pulhas, transformaram o Palmeiras em “Campeão Brasileiro da máscara e da prepotência”.

É só esse tipo de título que esses paranóicos conseguem dar ao nosso amado clube e à torcida.

Como são discriminadores, como são FDPs.

Na verdade, meus amigos do blog, o tempo passou, tudo mudou, menos a S.E. Palmeiras, uma entidade cada vez mais caquética e caduca, espelho fiel dos homens que a dirigem (?) !

O time, que continua a decepcionar os seus fãs em qualquer cidade ou local onde joga, escreveu outro capítulo negro em sua história de desprezo e discriminação àqueles que insistem em amar e querer bem a nossa camisa e as nossas cores.

Desta vez foi em São José do Rio Preto, Na próxima, será aonde?

Esse desrespeito já virou rotina e nos coloca na contramão dos fatos, da realidade e da modernidade.

O Palmeiras, definitivamente, é um clube superado e anacrônico, dirigido por incompetentes, tantãs e por gagás, que perderam o bonde da história.

Coube-nos, infelizmente, ser os passageiros desse bonde descarrilado que caminha, velozmente, implacavelmente para o precipício das derrotas e do ostracismo. Há de surgir alguém que o livre, tenho fé!

Como é que podemos aumentar a nossa torcida e o nosso prestíigio se tratamos o nosso maior patrimônio, a nossa torcida com tanto desprezo e covardia?

As vezes eu penso que, pelos dirigentes(?) que temos, merecemos, sim, passar por tantas desditas e por tantas provações!

Vão ser arrogantes, prepotentes e FDPs lá na PQP.

Perdoem-me se perdi a compostura, mas foi inevitável!

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