Observatório Alviverde

04/03/2024

SPFC UM CLUBE DÉSPOTA E DESPROVIDO DE ÉTICA !

O SPFC, como de hábito, criou caso com o Palmeiras após o clássico, sem se importar nem um pouco com as consequências. Ocorreu outra vez ontem no Morumbi !

O clássico em si foi chocho, sem viço e sem brilho, apresentando um futebol primário desprovido de categoria. Os dois time não jogaram bem, mas o Palmeiras, é honesto reconhecer, provou que tem mais time foi muito menos mal.

O 1 x 1 não foi um placar justo em face da predominância palmeirense em (no mínimo) 80% do confronto porque o Palmeiras doou um gol ao adversário. 

O gol cedido por Ewerton e Rios, fez com que o São Paulo se impusesse por um lapso pequeno de tempo, e havemos de reconhecer que foi grotesca essa falha do goleiro palmeirense. O que estaria ou está ocorrendo com ele?

Taticamente, faltou ao Verdão no campo de luta, um pouco mais de espírito de luta, bravura, raça, ousadia e um sistema tático que liberasse Erick para jogar enfiado e soltasse Marcos Rocha e Piquerez para apoiar sempre que possível.

Com Erick enfiado, o Palmeiras seguraria de dois a três zagueiros são-paulinos da intermediária para trás facilitando-lhe o trabalho em campo, colocando-o na linha de tiro e sem exigir-lhe tanto, fisicamente.

Sob esse aspecto, embora ninguém na mídia ou na Internet tenha dito nada, este OAV afirma que o crescimento do SPFC ao final do jogo (quase venceu um jogo em que jogou bem menos) tem tudo a ver com o cansaço apresentado pelo time do Palmeiras nos momentos finais;

Muitos disseram que o Palmeiras estava satisfeito com o empate e tentava segurar o resultado, mas o fato é que o Palmeiras não conseguia mais se impor ou fazer as transições da defesa para o ataque, porém, deixe-se claro, por ter tentado jogar o tempo todo com plena marcação e depois cansar.

A grande verdade é que o Palmeiras, pela tática adotada, não aguentou o ritmo que o jogo impôs ao seu final. Lembrem-se que estamos, ainda, em início de temporada e em fase de busca da preparação física ideal.

Em relação aos polêmicos lances conferidos pelo árbitro no VAR, houve -sim- pênalti em Murilo (cabecearam a cabeça dele) e não houve o alegado pênalti em cima do cai-cai Luciano que deveria ter sido amarelado em face da tentativa de ilusionismo e prestidigitação.

Para que esse assunto se encerre, basta que se diga que o ex-árbitro Paulo César Oliveira notório anti palmeirense, (antigo inimigo do verdão mas grande conhecedor de arbitragem) disse que o árbitro Matheus Delgado Cadançan acertou em cheio nas duas alternativas. Dizer mais o quê? 

Só há uma coisa a acrescentar: o VAR salvou o Palmeiras.

Não fosse o VAR e tudo aquilo que vinha criminosamente ocorrendo desde a década de 30, teria se repetido impunemente.

Num jogo em que o Palmeiras jogou muito menos do que sabe, atribua-se as seguintes notas a alguns jogadores; 

Nota 5 a WEVERTON, falho. Nota 7 a MURILO (o melhor zagueiro e o melhor do time), MARCOS ROCHA (a tática do português o desfavoreceu) Nota 4, MAIKE que o substituiu e melhorou um pouco o setor, Nota 6 a LUAN (parece estar jogando no Palmeiras de olho no Grêmio) falhou algumas vezes na saída de bola. Nota 6 a PIQUEREZ, apoiou menos do que está acostumado e foi perigosamente batido na corrida várias vezes (Nota 5).

No meio campo a grande decepção foi ANIBAL MORENO (Nota 6, muito longe de outras atuações. Esteve perdido em campo, errou alguns passes curtos e a totalidade de passes longos, mas foi razoável no posicionamento, na cobertura e na marcação. GABRIEL MENINO (Nota 5) entrou com o jogo em andamento e atuou burocraticamente. RIOS (Nota 4) , foi outro que esteve longe de seu potencial, além do fato de ter feito uso da violência desnecessariamente várias vezes, se arriscando a ser expulso.

LÁZARO, (sem nota) ainda não estreou.  ZÉ RAFAEL( Nota 6), esforçado, mas esteve longe do que sabe e pode. Quase não arrematou ao gol adversário. CAIO PAULISTA (Nota 6) , entrou muito tarde mas mostrou que tem muito talento, Soube encarar o estádio inteiro e a turba que o hostilizava (Nota 6).

RAPHAEL VEIGA (Nota 7) correu muito embora sem reeditar antigas atuações mas decidiu o jogo batendo um pênalti de maneira indefensável

ENDRICK jogou muito tempo recuado como marcador preocupado com os avanços do lateral esquerdo Bambi. Perda de tempo e erro de Abel. Quem deveria se preocupar em marcar o atacante palmeirense deveriam ser os jogadores bambis. 

LÁZARO. Tentou estrear e não conseguiu. Sem Nota.        FLACO LOPEZ, Trata-se de jogador limitado e, a rigor, apenas uma opção para mudança de jogo ou da forma de jogar. Quem acha que ele ainda vai se tornar um centro-avante extraordinário creio que se engana. Ontem sua atuação resumiu-se ao esforço em campo. Nota 5 pelo espírito de luta demonstrado e pelo gol que ia marcando e Raphael Veiga atrapalhou.

RONY . Sem a menor criatividade, não jogou -absolutamente- nada. NOTA 4

ABEL FERREIRA - Antes de criticá-lo, não esqueçamos de seu currículo e dos reforços que até agora lhe entregaram. Além de poucos, só Anibal Moreno está convencendo. 

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