Observatório Alviverde

07/01/2016

MUITOS PALMEIRENSES AINDA EXISTEM COM SÍNDROME DE CAROLINA!

 

  
Resultado de imagem para o tempo passou na janela e só carolina não viu
A letra da música Carolina, de Chico Buarque, tem um verso que se pode adaptar a uma grande parcela de torcedores palmeirenses, otários úteis e massa de manobra da mídia e de terceiros: "o tempo passou na janela, só Carolina não viu".

Esses torcedores assistem ao Palmeiras ser esmagado dia a dia pelas entidades que comandam o futebol, por seus orgãos judicantes e seus respectivos departamentos de árbitro, mas, em vez de protestar e reagir contra estas discriminações e abusos, afirmam impropriamente que o problema reside, exclusivamente, na fraqueza e na incompetência de nossos dirigentes. Nem sempre é assim!

Da mesma forma veem os Ceretas, os Flávios, os Heberes, os Riccis, os Vuadens e outros árbitros que tanto prejudicam o Verdão tomando os lugares antes ocupados pelos Arnaldos,  PCOs, Gacibas, Simons e até pelos Ubaldos Aquinos, PHDs históricos em prejudicar o Palmeiras.

Covardemente, muitos não reagem, preferindo aderir ao conveniente discurso midiático segundo o qual os árbitros acertam e erram para todos e contra todos os clubes, mas só vejo erros contra o Palmeiras e erros crassos, por sinal raramente reconhecidos pela midia!

Não satisfeitos esses "palmeirenses de faz de conta" ainda atacam o clube, terminando por dizer que o Palmeiras precisa aprender a ganhar dentro de campo e que a torcida ativa, atuante e reivindicante tem de parar de reclamar. Como têm personalidade fraca, como são covardes!

Assistem, todos os dias, aos programas esportivos de rádio e TV, leem os jornais e os portais da Internet, notam claramente a discriminação existente sem reclamar.

Via de regra são de trinta a quarenta minutos de espaço ou linhas dedicados ao Curica, uns vinte aos Bambis, cerca de quinze às Sereias e, no máximo, cinco efêmeros minutinhos concedidos como um óbulo que se doa a mendigos ao Palmeiras) e muitos palmeirenses acham que isso é normal. 

Notam, também, que, ressalvadas uma ou outra exceção, sempre e sempre os repórteres de menor talento e capacidade são os designados à cobertura do Palmeiras, preferentemente aqueles que detestam o clube, mas ninguém protesta contra o fato.

Da mesma forma, percebem que os comentários sobre o Palmeiras só vão ao ar e se ampliam nos momentos de crise ou quando há matérias negativas contra o clube, mas, mesmo assim seguem bovinamente a maquiavélica filosofia midiática e acreditam em tudo o que a imprensa anuncia e proclama como verdades...

Os temas importantes que deveriam ser prioritários e exaustivamente abordados, comentados e divulgados são sempre colocados em um segundo plano por essa leva de torcedores que prefere, sempre, tratar temas de somenos importância referentes às fofocas e jogadores.

Sei, por própria experiência que se eu colocar como tema neste espaço a volta de Valdívia a caixa de comentários do blog fica cheia, e aqueles que não concordam escrevem com veemência e virulência, atacam quem pensa de forma diferente e, muitas vezes, fazendo uso de muitos fakes e nincks , se esquecendo de que o IP os denuncia.

Se, entretanto, eu disser que o Palmeiras precisa peitar a CBF, a FPF, os árbitros, a Globo e o sistema, que precisa lutar para melhorar a sua cota de direitos de arena, valorizar a sua base e interiorizar o seu futebol atuando ao menos uma vez por mês no interior (quando possível e necessário) poucos vão estar participando da discussão desses temas, todos eles importantíssimos.

Mas se for para  xingar, ofender, agredir, pregar indiretas, ridicularizar, contestar sem necessidade mas pelo simples prazer de contestar, criticar acerbamente o time, pegar no pé de jogadores com os quais, gratuitamente, implicam, pedir para mandar Luan embora de graça e perder 7 milhões,  esses torcedores são extremamente partícipes e atuantes.  

Por tudo isso e por tantas coisas mais, que nem vale a pena repetir, muitos palmeirenses não se tocam e nem  ligam o "desconfiometro".

Preocupados com essas bobagens, desconhecem o motivo que explica o porquê de tanta perseguição ao Palmeiras: a necessidade de tirá-lo do lugar em que, apesar da defasagem de tantos anos, ostenta (ainda) como a segunda potência popular do futebol paulista.

Os homens da imprensa paulistana sabem, de cor e salteado, que o Palmeiras é o único clube do estado com capacidade suficiente para ameaçar a hegemonia do Curica, o time predileto pelo qual mata e morre a maior parte da mídia paulistana.

O episódio recente da tentativa de contratação de Lucas Lima pelo Palmeiras, em que a reação da imprensa ao Verdão, repudiando injustamente um ato trivial, normal e recorrente no futebol, foi desproporcional.

É um sinal revelador posto que escancara o tanto e quanto o Verdão é perseguido, julgado e condenado todos os dias, sem direito a defesa em quase todos os meios de comunicação.

A tropa de choque santista, com a brutalidade habitual, interveio impropriamente no assunto através de seus mais significativos representantes e fez um verdadeiro "cavalo de batalha" em relação ao tema.

Sormani (aquele que não consegue falar sequer de automobilismo, sem inserir a palavra Santos), o canalha como seu auto proclama João Carlos Albuquerque (dizer mais o que?), Paulo Roberto Martins (mais do que peixe, morsa), o abominável homem das Neves e o nauseante José Calil, a quem o Santos deveria construir uma estátua na entrada da Vila Belmiro pelos relevantes serviços prestados ao alvinegro da Vila, se esmeraram em retaliar o Palmeiras pela ousadia e pelo "mau caratismo" de ter falado com o empresário de Lucas Lima e procurado informações sobre a situação do atleta. 

Além das críticas contundentes ao Verdão por "ter aliciado" um jogador cujo contrato está, ainda, em plena vigência com o Santos, deram ampla divulgação a um possível processo do Santos contra o Palmeiras por aliciamento, ainda que o Santos seja detentor de apenas 10% dos direitos econômicos do atleta. Os demais 90% estão com a Doyen Sports (80%) e o empresário Edson Khodor (10%).

Mas os comentários agressivos não se resumiram, exclusivamente, a esse fato pois a maioria dos cronistas que torcem pelo Santos ateou fogo ao noticiário afirmando que o Palmeiras há um ano houvera aliciado Arouca e Aranha.  

Aliciou, contratou e daí? É uma imposição do mercado! Não foi assim que os homens da mídia trataram os aliciamentos de Wesley e, principalmente, de Kardec quando o bambi os instou a pular o muro? Não vi nenhum cronista dando corda para que Nobre entrasse na justiça contra os bambis! Por que essa súbita mudança?

O torcedor palmeirense tem de aprender a reagir a esses abusos midiáticos e, ao invés de ficar perdendo tempo com discussões infrutíferas ou perseguir jogadores, tem de carregar nas tintas contra todos aqueles que estão fazendo tudo no sentido de tirar o Palmeiras da sua condição indiscutível de segunda força popular do futebol do estado de São Paulo.

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COPA SÃO PAULO DE JUNIORES

Com a enorme vantagem de fazer o segundo jogo sabendo o que terá de fazer para se classificar, o Palmeiras joga esta noite em São José dos Campos, às 21 H, contra o time da casa, o São José.

Na preliminar, se o Sampaio Corrêa vencer o Estanciano, o Palmeiras ficará sabendo que jogará por um simples empate.

Mas se o Sampaio perder para os sergipanos, a coisa complica.

Nessa hipótese,  o Palmeiras terá de vencer o São José, pois será obrigado a ultrapassar o Sampaio (4 pontos e uma vitória) e alcançar o Estanciano que teria 5 também mediante uma vitória, que é o primeiro critério de desempate.

Se Sampaio e Estanciano empatarem, o time maranhense se garante e o Palmeiras só terá certeza da classificação com uma vitória.

Para se classificar com um empate, o Palmeiras terá de fazer no São José um número maior de gols do que o Estanciano, posto que ambos estariam com 3 pontos e quem se classificar entra pelo terceiro critério de desempate que é o maior número de gols marcados. 

Os critérios subsequentes são determinados pelo menor número de cartões recebidos, respectivamente os vermelhos e os amarelos. Persistindo a igualdade, a definição do classificado ocorreria por sorteio público na séde da FPF.

Não creio porém que se chegue a esse ponto e torço para que o Sampaio vença o Estanciano e simplifique a vida do Palmeiras no que tange à uma modesta classificação em segundo lugar compatível com o rendimento da equipe até agora.

O que vier, mas do que isso e diferente disso, será lucro.

O Palmeiras, pelo time e pelo futebol mostrados até agora, só poderá ir mais longe na Copinha se o time se entusiasmar, se entrosar e se unir no decorrer da competição.

É difícil em função de tantos egos inflados, mas pode, perfeitamente, acontecer!  (AD)