Observatório Alviverde

30/05/2015

ALEXANDRE MATTOS TIROU O DELE DA RETA E EMPURROU PARA OSWALDO A RESPONSABILIDADE PELOS ÚLTIMOS FRACASSOS PALMEIRENSES!

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A reunião provocada por Alexandre Mattos com o elenco, em pleno horário de treino, segunda-feira passada indica, das duas, uma: 

a) a imaturidade e despreparo do diretor remunerado!
b) o seu gigantesco maquiavelismo. 

Estaria, ele, insatisfeito com o trabalho de Oswaldo?

Ou, de olho em seu particularíssimo amigo e conterrâneo Marcelo Oliveira, *a pique de se desligar do Cruzeiro*, com quem tem grandes amizade e afinidades?

Sem prévio aviso e sem dar satisfações a quem quer que fosse, *nem a Oswaldo*, Mattos impôs o peso de seu cargo, interrompeu o treino, e, do nada, detonou, uma reunião a céu aberto, em pleno gramado, com todos os jogadores.

A finalidade da reunião? Lavar a roupa suja dos maus resultados! Se era pertinente? Claro que era, mas não nos moldes histriônicos e amadorísticos como ocorreu!

Pelo que se viu, no jogo subsquente contra o Asa, a reunião pública teve efeitos bem diferentes do que calcularam e imaginaram as vãs filosofias de Mattos, Cícero e companhia, cabacíssimos!

A ilogicidade, a incoerência, e, principalmente, a falta de tato foram as marcas registradas da atitude de Mattos, no lamentável episódio. 

Em uma palavra, ele agiu  a-m-a-d-o-r-i-s-t-i-c-a-m-e-n-t-e!

Acrescente-se, também, a sua atitude, cavalares doses de amor-próprio, egotismo, desrespeito ao grupo e ausência total de incentivo e solidariedade ao treinador. 

Pelo que se depreende do ocorrido, Mattos não pensou *ou, calculadamente, teria pensado?* no mal que poderia causar a Oswaldo, elenco e clube, ao ligar sua barulhenta "brastemp verbal" naquela fatídica tarde...

Por que e para que *perguntamos", tanto exibicionismo e tanta onda? Para dar satisfação aos torcedores presentes?

Para que proporcionar mais munição à imprensa, sempre à espreita de fatos que justifiquem críticas, reparos e campanhas contra o clube? Mattos ainda não sabe disso? 

D-u-v-i-d-o que não saiba!

Até um garoto sabia que a tal reunião *como frisou, com propriedade, Oswaldo* deveria ter acontecido intramuros, no sagrado e indevassável recôndito dos bastidores, haja vista que roupa suja lava-se em casa.

Por tudo o que ocorreu, quem *entre os que sabem pensar* não conclui que o diretor de futebol agiu da forma que agiu, a fim de manter em alta o seu prestígio com seu chefe e preparar o ambiente para descartar, a qualquer momento, o treinador?

Quem não percebe, nas entrelinhas, que ele quis eximir-se de suas responsabilidades na campanha negativa da equipe nos últimos jogos?

Quem não sente que o seu propósito era o de transferir os débitos decorrentes dos maus resultados, exclusivamente, à conta do técnico e dos jogadores, (principalmente do técnico)?

Quem não percebe que o seu intuito era o de mimetizar a situação vivida pelo time, a fim de que ninguém percebesse que ele próprio, entre todos, é o maior responsável? 

A falta de traquejo, manejo e profissionalismo *imperdoáveis*, realçam, ressaltam e deixam bem claro que a sua atitude no caso, objetivava, simplesmente, livrá-lo de responsabilidades. 

Fique claro, entretanto, que ele não conseguiu atingir o objetivo colimado, entre os mais esclarecidos e os que sabem ler nas entrelinhas!

Aliás, aqui em Belo Horizonte, a mídia divulgou e comenta-se, abertamente, que o grande objetivo de Mattos, é o de levar Marcelo Oliveira e sua "troupe", o mais rapidamente possível, para o Palmeiras. 

Se é verdade, não posso garantir *ninguém pode*, mas que a especulação existe, existe! 

Em relação *ainda* à operação lava roupa, sou convicto de que os discursos de Mattos e de Oswaldo, durante a reunião, longos e inflamados, surtiram reduzidos efeitos práticos.

Não passaram, certamente, ao juízo e à compreensão dos jogadores, de vãs palavras ao vento em um quadro de duelo de personalidades, que entraram por um ouvido e saíram pelo outro! 

A declaração de Oswaldo afirmando que quem está no futebol há mais de vinte anos não pode saber menos do que quem está a bem menos tempo, tiveram endereço direto.

A reunião que comandou, posteriormente, a portas fechadas com o elenco, serviu para mostrar ao diretor de futebol qual era a melhor atitude para situações semelhantes.
 
Aliás, por tudo isso, eu tenho certeza de que o verdadeiro objetivo do "blabláblá" da segunda, explícita conversa pra boi dormir, foi, muito mais do que meros exibicionismo, estrelismo, queda de braço, uma guerra de egos.

Visou não apenas a demarcação de autoridade, influência e a conquista de espaço junto a Nobre, mas, principalmente, oficializar, junto aos atletas, à torcida e à mídia, que Oswaldo está "prestigiado". 

De fato *concordo*, está! Prestigiadíssimo, pronto para ser dispensado, como reza o manual do futebol.

Eu esperava que o resultado negativo no jogo de quarta-feira contra o Asa, viesse detonar, definitivamente, Oswaldo, mas, inexplicavelmente, não rolou. 

Teria sido por que o Cruzeiro resolveu dar mais um tempo a Marcelo Oliveira? Só pode...  

A situação, como se depreende, vai se agravando e pesando, cada vez mais, sobre Oswaldo, considerando-se que as rejeições ao seu trabalho, dentro e fora do clube são e estão cada vez maiores. 

Talvez seja por isso ele não abre mão da titularidade dos quatro ex-botafoguenses sob qualquer hipótese!

De fora, porém muito atento ao ambiente palmeirense, Wanderlei Luxemburgo, livre, solto, liberado, ferido, frustrado, humilhantemente demitido pelo Flapito e rejeitado pelos bambis, aguarda o suceder os acontecimentos...

Altamente motivado, Luxa surge no horizonte palmeirense  como seriíssima ameaça à continuidade de Oswaldo, mas, se depender de Mattos, é pouco provável que ele seja contratado.

Mas eu, estivesse no lugar de Mattos, já teria contratado Luxa!

Tal e qual uma "espada de dâmocles" retida pelo tênue fio da hipocrisia e da falta de coragem da diretoria para uma decisão aberta, franca e sincera, Oswaldo vai para o clássico de amanhã sob a ameaça de uma sumaríssima demissão.

Isso é contraproducente, péssimo para qualquer treinador *para o time, também*, que passa a ter contra si e contra seu trabalho a torcida dos atletas que não estão jogando *no Palmeiras são muitos* e o sadismo da mídia, correndo o risco de sofrer vivenciando a falta de perspectivas de mudança e a lenta agonia dos resultados. 

Se Mattos e Nobre não querem mais Oswaldo, que promovam, a exemplo do que fez o Santos, em relação ao próprio Oswaldo, a sua imediata demissão. 

É um direito líquido e certo do contratante, menos angustiante, menos traumático, muito mais profissional e, principalmente, mais humano!

Quando eu disse, na virada da temporada, tão logo Mattos iniciava a inconsequente aventura das contratações, que o Palmeiras agia precipitadamente, estabanadamente no mercado, sem método e sem critério e que trazia um número exagerado de jogadores, fui contestado e criticado com força por tantos que escrevem neste espaço.

Aliás, as próprias contratações de Mattos e de Cícero nos moldes e nas circunstâncias em que ocorreram, revelam a falta total de conhecimento do presidente em relação ao futebol. 

Resta o lenitivo de que Paulo Nobre, inteligente e de larga visão, profissionalizou o departamento de futebol. 

Agindo assim, ele deixou claro que reconhecia, reconheceu e reconhece o seu completo desconhecimento na matéria e, por isto, distribui atribuições.

Uma pena que, inadvertidamente, esteja pagando salário de craque a dois diretores imberbes, que podem ter futuro, mas, no presente, isto é, hoje *futebol não é ontem nem amanhã, mas, apenas hoje*, estão bem longe de serem craques em seus respectivos"metiês"! 

Eu disse tudo isso para que a torcida pense e analise os prós e os contras da presença de Oswaldo como técnico do Verdão.

Fique claro que *ao menos em meu entendimento*, a culpa pelo mau rendimento da equipe é, muito mais de Mattos, do que, propriamente, dele, mas, seguramente, de ambos.

Duvidam do que eu disse? Pensem, então, nisto:

O que é que tem faltado ao Palmeiras que domina territorialmente quase todos os jogos e adversários?

Profundidade, agressividade ofensiva, e a chegada mais frequente ao gol adversário, nada mais. 

Domingo passado contra o Goiás e quarta-feira, contra o Asa (quem desconsiderar isto passa, publicamente, um atestado de total desconhecimento de futebol) o Palmeiras se impôs e dominou oitenta por cento das ações. Só não conseguiu fazer os gols!

Por que não fez os gols? Pela ausência crônica de atacantes habilidosos e contundentes no elenco que Mattos, com todo o seu "feeling" e seu imenso conhecimento futebolístico não conseguiu encontrar.

Leandro Pereira, único homem de área contratado, *o Verdão* devería ter três para a posição* é um atleta que tem potencial, mas, ao menos no esquema de Oswaldo, até hoje, não decolou.

Apesar de tudo, Mattos não tem moral para atribuir *exclusivamente* ao técnico toda a culpa pela fraqueza do ataque do Palmeiras. 

Lembrem-se, todos, sempre, que Oswaldo indicou, apenas, quatro ou cinco jogadores entre os vinte e dois ou mais que chegaram, o que o exime da "responsabilidade exclusiva" decorrente dos maus resultados.

Um detalhe: contra o Goiás e contra o Asa, o Palmeiras jogou sem seu jogador taticamente, *taticamente, taticamente, vou repetir, taticamente*, mais importante, Rafael Marques, cuja falta, a princípio comemorada por muitos, foi, depois, sentida e doída.
  
MEUS AMIGOS. 

Esta crônica foi escrita para ser publicada na terça-feira, antes de Palmeiras x ASA.

Não o fiz a fim de não contribuir para o recrudescimento do notório conflito entre o diretor remunerado e o treinador. 

Ia publicá-lo sexta-feira, mas o meu servidor da Internet saiu do ar e só voltou agora, sábado, quase cinco horas da manhã.

Sei que pode ser, até, contraproducente, pois estamos à véspera do derby  que requer, sempre, um ambiente são e sadio.

Raciocinei, porém, que independentemente de qualquer publicação nossa, o ambiente reinante no Palmeiras é tenso, carregado e preocupante...

Sei, perfeitamente, que esse clima só poderá ser revertido e invertido se os jogadores jogarem por Oswaldo, pelo Oswaldo,  para o Oswaldo, mas, principalmente, pelas nossas cores que, espero, sejam verdes e não azuis, porque o Palestra original é verde, o inconfundível "green team"!

Por tudo isso, estou publicando, lembrando que eu não me sentiria bem se não divulgasse esta matéria que tem por finalidade rasgar o véu da hipocrisia e reestabelecer a verdade, ainda que seja a mais dura, entre todas.

Melhor pecar por excesso *não creio que esteja pecando* do que por omissão!

Fique bem claro, finalmente, que a responsabilidade pelos maus resultados não decorre, apenas de Oswaldo, mas, também, da imaturidade, inconsequência e falta de método de Mattos nas contratações.

Considerem que ele liquidou, técnica e comercialmente um elenco que dispunha de várias revelações da base, como nunca d'antes ocorrera na vida do Verdão. 

Como já foi dito, no processo das contratações, Mattos conseguiu contratar, exclusivamente, um único jogador de área, Leandro, apenas e tão somente uma promessa.
  
Quem acompanha este blog, sabe, perfeitamente, que essas críticas não são oportunistas pois foram feitas desde quando o Paulo Nobre deu sinal verde para a farra das contratações. 

QUEM, ENTRE NOBRE, MATTOS E OSWALDO, É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA ATUAL SITUAÇÃO DO VERDÃO?

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