Observatório Alviverde

24/07/2016

MESMO QUE PERCA PARA O GALO VERDÃO PERMANECE NA LIDERANÇA E NÃO SERÁ ALCANÇADO POR NINGUÉM!


PALMEIRAS X ATLÉTICO MINEIRO

Eu esperava -sim- um jogo difícil mas esperava, também, um desempenho melhor do time do Palmeiras.  

A derrota só não foi justa em face daquilo que antecipei: o fator arbitragem. Mas eu não disse, ontem, que com o Flamengo melhorando na tabela uma arbitragem carioca, hoje, seria danosa ao Palmeiras? Acertei em cheio!

Wagner Nascimento Magalhães, carioca. Esse é o nome do árbitro que tanto prejudicou o Verdão hoje cedo contra o Atlético Mineiro!

Exagero ao dizer isto? Fique claro que não! Quem considera assim reveja o VT de Palmeiras x Atlético e constate tanto e quanto o Verdão foi prejudicado!

Mormente no tempo, nos chamados lances menos importantes (faltas inexistentes, admoestações verbais intimidadoras, permissividade e indiferença à violência atleticana, inversões contínuas de marcação e etc), justamente aqueles que acabam por interferir no andamento do jogo e -via de consequência- no próprio resultado final.

O cartão amarelo apresentado injustamente a Tchê-Tchê, em falta normal e sem consequências, logo no início do jogo, pareceu-me sob encomenda!  

Em razão disso, o volante palmeirense jogou contido o tempo todo, premido pela perspectiva de iminente expulsão e não rendeu o que sabe e pode! Por osmose o meio campo palmeirense, no qual ele é uma das figuras mais importantes, não se impôs, não saiu para o jogo, não apresentou profundidade de jogo suficiente e, enfim, não teve a menor criatividade. 

Ou você que me lê acredita que o árbitro carioca desconhecia a importância de Tchê Tchê no time palmeirense e não sabia que ele estava pendurado? Mas cadê o diretor de futebol para ir à mídia antes do jogo e antecipar -ao menos- o descontentamento ou a preocupação palmeirense em relação às arbitragens?

A inversão contínua e despropositada de "trocentas" situações de jogo sempre decididas em favor do Galo Mineiro, tanto e quanto a tolerância arbitral para com a truculência dos galalaus da defesa atleticana (sempre de pé em riste e cometendo de forma abusiva e impune sucessivas faltas) sob o olhar cúmplice e complacente do árbitro, foram os fatores desencadeantes da má apresentação palmeirense e da consequente derrota. 

Se mal pergunto me perdoem, mas quantas faltas houve sobre Dudu? Quantas delas o árbitro reconheceu que houve e assinalou? 

Quantas infrações -algumas violentas- cometeu o volante Rafael Carioca? Por acaso recebeu ele o cartão amarelo ao menos pelo conjunto da obra?

Quantas vezes reclamaram de muitas decisões da arbitragem, tentando, impunemente, apitar o jogo Fred e Robinho?

Interessante é que o soprador carioca fez tudo o que fez e eu não vejo na web sequer uma menção de protesto contra a sua facciosa atuação mas apenas e tão somente críticas virulentas ao time que, apesar de tudo, continua como líder isolado da competição!

Ou vocês acham que com um árbitro mais rigoroso e cumpridor unilateral das leis e das regras, a defesa galinácea teria se imposto "do tamanho como se impôs" logo no começo do jogo a ponto de impedir completamente a tradicional "blitz" inicial palmeirense?

Não, meus amigos, esta não é a hora da crucificação do time e do elenco, mas de pensar as feridas decorrentes de uma derrota amarga em que o fator estatura física -em meu entendimento- predominou mais uma vez.

Da mesma forma, há de se repensar o que dizemos há tanto tempo, da falta absurda de um meia inteligente e criativo que muitos chamam de maestro por ditar o ritmo do time em campo. O Palmeiras está bem longe de ter um jogador dessa característica!

Caindo em si da estupidez perpetrada na dispensa de Valdívia, Nobre -vaidosíssimo- continua tentando provar aos palmeirenses que ele estava certo em sua ação, tanto e quanto o seu "iluminado" diretor de futebol na contratação a peso de ouro do mediano Cleyton Xavier, outra vez um fiasco nas quatro linhas. 

Então, por birra, teimosia ou coisa assim (com todo o respeito ao nobilíssimo presidente de quem tanto gosto, VTNC, isso é coisa de bebê ou de garoto mimado) Nobre insiste e cultiva em não contratar o meia armador autêntico de que o time tanto necessita. Essa teimosia -ficou provado outra vez- pode custar-lhe o título do Brasileirão!

Quem não sabe que "que qualquer time que não tenha um armador diligente, inteligente e criativo será sempre anulado e subjugado por outro de defesa mais pesada e mais forte. Ainda mais se não dispuser de um ataque veloz. Aconteceu, hoje, novamente, contra o Galo!

O esquema do Palmeiras, apesar de Dudu, Róger Guedes e Eric, jogadores extremamente rápidos, tornou-se lento e com parcas perspectivas de agressão ao adversário justamente pela ausência de um jogador cerebral que distribuísse bem o jogo e encaminhasse impressentidas enfiadas de bola entre os beques em ponto futuro, (especialidade de Valdívia) única fórmula viável para que um time de jogadores de menor  envergadura física possa incomodar times de jogadores altos e fortes como o Galo Mineiro. 

Desde quando menciono isso? Há quanto tempo o Palmeiras só contrata e até quando apenas contratará jogadores de menor estatura?

É óbvio que não se trata de uma regra geral, mas, ao menos nos times que eu formasse, os brevilíneos só entrariam se dispusessem de uma condição técnica muito melhor que os gigantes. Em paridade de condições a opção tem de ser, necessariamente, pelo maior! Mas o Palmeiras não pensa (nunca pensou) assim!

De volta ao jogo pode-se dizer que quando o Palmeiras frequentou a área e alçou cruzamentos -ocorreu no primeiro tempo- não dispunha de centro-avante enfiado e nem de meias de aproximação para as finalizações. Quando o Palmeiras, após as substituições, teve esses homens, a bola não chegou mais à área atleticana.

Considerando-se a arbitragem ultra facciosa, danosa e tão prejudicial que liquidou psicologicamente a equipe e a qualidade do time atleticano que jogou -praticamente- completo, eu quero dizer a todos que me leem que acredito no time e que nem tudo está perdido em relação ao título.

Apenas e tão somente reitero a necessidade da contratação imediata de um armador criativo -preferentemente canhoto pois o time predominantemente é destro e isso não é bom- tanto e quanto a necessidade de o Palmeiras abrir uma frente de contenção às arbitragens facciosas que tanto têm prejudicado a equipe neste Brasileirão! Até dentro de nossa Arena nos "roubam" impunemente!

Vamos, todos, acreditar, apoiar a equipe e esperar as providências da diretoria que parece desconhecer que futebol não se ganha exclusivamente dentro de campo!

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NA TV
Odiney Ribeiro não será jamais um Luciano do Valle, mas vem progredindo como narrador.
Ressalvados alguns excessos de comentários desnecessários (ele precisa conscientizar-se de que é um narrador, não um comentarista para que não vire um Milton Leite) esteve muito bem no relato de Palmeiras x Inter.

Ao reconhecer e destacar o Palmeiras como campeão mundial de 1951 fazendo citações acerca da camisa, mostrou respeitar o clube, a torcida e, principalmente, que ele é um jornalista de verdade, profissionalíssimo!

Noriega, excelente e diferenciado nas apreciações técnicas, continua sendo um fracasso na análise da arbitragem, as vezes -parece-me- por conveniência e em outras (muito mais) por omissão. 

Ele parece cultivar enaltecer sempre os adversários do Palmeiras objetivando, talvez,  mostrar à opinião pública que as suas simpatias pelo Verdão estão fora de seu contexto profissional. 

Entretanto ele acaba -talvez sem se dar conta- exagerando na dose e irritando os torcedores alviverdes. Em razão disso ele tem sido muito contestado e muitas vezes execrado pela torcida palmeirense.

Considerando-se o enorme potencial de Noriega, como se dizia em minha terra em meu tempo de menino, "Deus não dá asas às cobras" ao que acrescento, "sobretudo àqueles que querem -o tempo todo- ser mais realistas do que o próprio rei"! (AD) 

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