O CASO MIGUEL/FELIPÃO TERMINA EM PIZZA!
Felipão ficou uma fera e explodiu ao ser informado que Miguel preferia dar seqüência às ferias e não atenderia ao chamado do treinador para ser incorporado ao time principal.
Foi uma declaração intempestiva de Felipão. Pelo tempo de militância no clube e pelas circunstâncias da política atual, o gaúcho não deveria deixar se emprenhar pelos ouvidos, colocando o assunto em pratos limpos antes de qualquer manifestação.
Agora chega a informação de que o batalhão antifogo que, graças a Deus, ainda existe no clube, esclareceu os fatos, conversou com o treinador e, como dizia meu particularíssimo amigo Milton Peruzzi, acabou tudo em pizza.
Torcedor fervoroso do Palmeiras, Miguel tem o sonho e o objetivo de vestir a “maglia verde” mais famosa do planeta e se inscrever, definitivamente, no ról dos grandes artilheiros da história do clube.
Se vai dar certo, nenhum Nostradamus de hoje pode assegurar. Mas, como saber se não colocarem o garoto para jogar.
Entrementes, a diretoria continua à cata de outro jogador para a posição, de preferência experiente e, se possível, consagrado.
Nomes como Luís Fabiano, Grafitti e Viatri são impossíveis em razão do altíssimo preço das liberações e dos salários.
Só que, desta feita, o Palmeiras vai contar (será que vai mesmo?) com um outro aliado.
Saiu a Traffic, voltou a Trafic!
A empresa do palmeirense (?) Jota Ávila que pouco ou nada fez em termos de parceria com o Palmeiras, volta à cena.
Depois da rasteira que aplicou no verdão, cumprindo o indigno papel de parceira quinta-coluna, levando Ronaldinho Gaúcho para o Flamengo, a Traffic volta à cena e garante que vai ajudar o Palmeiras a contratar um camisa 9 de nome, de marketing, de condição técnica e respeito.
Como dizia Augusto dos Anjos, “a mão que afaga é a mesma que apedreja”.
Depois das pedras lançadas sem dó ou píedade no caso Ronaldinho, a Traffic volta a afagar o Palmeiras! Aí eu me pergunto se após o afago seremos lapidados novamente? Ou, apenas, dilapidados?
Eu me pergunto:”- o que está por trás de tanta solicitude e amabilidade?”
Remorso, certamente, não é, pois o único remorso da empresa de Áwila, presidida por Mariz, é perder dinheiro.
Reconciliação? Para que se a Traffic trabalha com tantos clubes de alto estofo que se constituem no primeiro escalação do futebol brrasileiro!
Embora toda a ajuda seja sempre muito bem-vinda, eu duvido que não haja outros interesses por trás do investimento.
Diante de tudo isso e da maneira fácil que a Traffic retoma a parceria com o Palmeiras, cabe, no epílogo destas considerações, a seguinte reflexão
Tirone nunca escondeu que a nova diretoria não queria Ronaldinho e até torceu pára que ele não viesse.
Será que, por trás dos panos, não teria sido feito um baita jogo-de-cena, em conluio com a Traffic, a fim de que o Palmeiras não ficasse com jogador que, no momento atual, seria muito caro e estrela demais para o nosso bico?
Não seria, também, uma solução maquiavélica, a fim de não contrariar ou de desmotivar Felipão que se empenhava tanto na vinda do jogador, em negócio entabolado pela diretoria de Belluzzo?
Só isso justificaria a reinserção extemporânea de um parceiro inútil, tratante e decepcionante!
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