Observatório Alviverde

04/09/2018

O JOGO CONTRA O CERRO DEIXA UM RECADO IMPORTANTE A FELIPÃO.



A campanha excepcional até agora, realizada por Felipão à frente do Palmeiras, simplesmente consagra as minhas expectativas de seu inegável valor como um dos melhores técnicos do mundo.

Quando este blog (eu e vários habitues, gente inteligente que sabe de bola, escreve aqui e nos ajuda a ocupar e a valorizar este espaço) antecipou-se à toda mídia palestrina e pediu a cabeça do inexperiente e estéril Róger Machado, foi um Deus nos acuda. 

Os protestos dos "moderados" que, inexplicavelmente, pediam mais tempo ao jovem treinador foram inúmeros, com cobranças fortes a este velho escriba que, confessa humildemente, chegou a pensar e a se autoperguntar se, efetivamente, estava exagerando.

Hoje estou convicto de que a nossa primeira parada, influenciada por "moderados", a maioria analfabetos em bola, deveria ter sido empreendida com toda a ênfase e força desde que o Brasileirão foi suspenso para dar lugar à Copa do Mundo da Rússia.

Alguém tem dúvida de que, nessas circunstâncias, o Palmeiras, com Felipão, estaria na cabeceira deste Brasileirão?

Este blog, pequenino, humilde e feito não apenas por mim (nunca me arvorei em dono da verdade) mas por todos nós, se não influencia forte e diretamente na administração do clube (não tenho e não temos essa veleidade) ao menos tem sido um artífice de ideias que tem colaborado para ajudar a fazer um Palmeiras maior e melhor.

Nós, que ajudamos a colocar Felipão no comando do time e enfrentamos as críticas dos que exigiam "mais tempo para o sub-líder Róger Machado" ou daqueles que insistiam em dizer que Felipão, talvez pelo simples fato de ser velho, era um técnico superado, sentimo-nos com liberdade total para criticá-lo em qualquer momento em que errar. 

Domingo passado, segundo o nosso critério, Felipão errou em todas as alterações processadas, malgrado o bom resultado obtido, que só pode ser avaliado pelos os "analistas de resultado", se é que é preciso!

Aliás, por incrível que pareça, Felipão avalisa e resgata Luxa outro que a mídia e os torcedores da moda, mormente quem não o conhece ou conheceu, colocam como superado mas que eu (videm as postagem anteriores) colocava como um dos melhores ao lado do próprio Scolari. 

Para mim, repito, para mim, independentemente da opinião de quem quer que seja, qualquer dos dois serviria, embora o gaúcho seja portador de um caráter superior e se apresente como um técnico que vale por dois, em face de sua capacidade ímpar de exercer a um só tempo e paralelamente a função de supervisor, com domínio vasto, amplo e total sobre o elenco. 

Sua reação em relação ao caso Felipe Melo é modelar e ocorreu dentro de minhas expectativas.

Para encerrar quero justificar a manchete que apresentei e sobre a qual ainda não desenvolvi o meu raciocínio.

Conquanto o Palmeiras houvesse feito besteira nas negociações de Róger Guedes e Keno, ainda temos jogadores de velocidade em nosso banco, jogadores esses que têm de ir para o jogo nas hipóteses em que, por qualquer circunstância de expulsões ou contusões, o time se veja inferiorizado numericamente.

Contra o Cerro, malgrado a derrota classificatória, Felipão deveria ter tirado Borja no intervalo e substituído por um jogador de velocidade que faria dupla com Dudu.

A providência teria a propriedade de ajudar a marcar mais forte, impedindo o sufoco do adversário, tanto e quanto seguraria dois marcadores e o homem da sobra contra eventuais contra-ataques, equilibrando o jogo e evitando que o adversário se assenhoreasse do jogo.

Trata-se de atitude tão óbvia, tão elementar, ainda da cartilha da bola que, por ser tão primária, Scolari parece ter se esquecido dela, tão usada por seus mestres Carlos Froner, Daltro Menezes, Osvaldo Rolla, Osvaldo Brandão e, até mais recentemente, Ênio Andrade.

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Recado ao que insiste em escrever como Anônimo.
Já disse que todas as mensagens com esse pseudônimo seriam cortadas. Serão!
Usandi um Nick  reescreva as críticas feitas e não as censurarei.
Vamos harmonizar nosso blog. (AD)

PS - Continuo fora de casa ainda ajudando minha mãe de 93 anos (lúcida e palmeirense) quase recuperada, e só voltarei a BH no final do mês. (AD)