Observatório Alviverde

18/09/2013

A PERSEGUIÇÃO PARECE NÃO TER FIM. PALMEIRAS ESTUPRADO DE NOVO PELOS MEDÍOCRES DA ARBITRAGEM!



QUAL, ENTRE ESTES DOIS SOPRADORES DE APITO, O PIOR?

Cláudio Mercante Júnior, (acima) o pernambucano que apitou América Mineiro 1 x 1 Palmeiras em Belo Horizonte?

ou

Felipe Gomes da Silva (abaixo), carioca, radicado no Paraná, que apitou Avaí 2 x 4 Palmeiras, ontem, em Floripa?

Pergunta difícil, mas tento respondê-la!

Escórias técnicas da nova geração da ultra decadente arbitragem brasileira, apitam a série B por absoluta incapacidade de atuar na A, onde nunca aproveitaram as oportunidades recebidas.

Fazem parte – “ambos os dois, conjuntamente” - do seleto grupo comandado, orientado e industriado, via monitor de tv, por Arnaldo César Coelho e outros ex-árbitros que se exibem na telinha. 

Um pelo outro, não vale a troca em nenhuma circunstância, nem mediante compensação.

Não os recomendo para apitar, sequer, a decisão do campeonato de jardim-de-infância de qualquer colégio.

Ambos, o pernambucano e o carioca, na acepção real do termo, são dois paraplégicos técnicos como juizes de futebol!

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ATENÇÃO, NOBRE PRESIDENTE

Até quando o Palmeiras vai ser vítima de  tantos descalabros e permanecer quieto, calado?

Não sabe, porventura, V.Exa,  que quem cala, consente?

A vitória sobre o Avaí em Floripa, aparentemente fácil, em razão dos números finais e a perspectiva iminente do título e retorno à elite, não podem ser motivos para que a diretoria se acomode e se refugie na comodidade do silêncio e na covardia da omissão.

Com maior capacidade de investimento, o Palmeiras montou um time superior aos concorrentes, e sobra, tecnicamente, nesta sombria série B/2013.

Só por isso consegue se impor aos adversários e às arbitragens, estas mais do que contrárias adversas ou adversárias, indecentes e inimigas.

Foi, novamente, o caso de ontem. Parece pau mandado!

Mas, quem não sabe que o Palmeiras, quando retornar à Série A, enfrentará problemas de arbitragem ainda mais sérios e mais difíceis?

Por isto, conquanto não pareça, esta é a hora de mobilização, de ir à luta e reivindicar o retorno da imparcialidade e da seriedade em todos os segmentos do esporte-rei, da arbitragem à justiça esportiva.

Nobre precisa entender que será, sempre, muito mais difícil conseguir ganhar de qualquer equipe que conte, como sempre ocorre com o Curintia, com o subsídio de arbitragens dirigidas.

O presidente precisa se conscientizar de que, em 2012, o fator árbitragem custou-nos outro vexame histórico, isto é, a decepção e a amargura de mais um rebaixamento.

Em nome dos 20 milhões de palmeirenses que povoam estes 6% de terras emersas do planeta e, até, daqueles que estão fora  do Brasil, Nobre et diretoria têm de ir às últimas consequências, por terra, por mar e  pelo ar!  Principalmente, pelo ar!

Esta é a hora do sacratíssimo combate,  profícuo e redentor. Hoje, agora, já!

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ONDE ESTA O HOMEM DO MARKETING?

A propósito, onde está o amigo cu-rintiano de Nobre a quem o presidente entregou os nossos marketing e relações públicas?

Seria, ele, alguém mudo?  

Ou teria, esse profissional, em decorrência de suas raízes curintianas, vergonha de falar em rádio ou de mostrar a cara na tv?

Quantas vezes esse “chegado” de Nobre, certamente pago por um salário de nobre, foi à mídia ou chamou, ao clube, a mídia, para lavrar um protesto formal que mostre a indignação do clube em face de tanto desrespeito no cenário esportivo nacional?

Parafraseando Pessoa, reclamar não é preciso, mas é preciso reclamar! Sempre! 

Já publiquei isto por aqui em outras vezes, mas é atual, cabível e pertinente, repetir: 
“quem não se defende, não terá defensor!”(Rui Barbosa)

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SÓ BELLUZZO

Há quanto tempo o Palmeiras não se defende com força e veemência, mas, apenas timidamente no chamado intramuros do futebol!

A última vez que o fez, publicamente, foi através de Belluzzo, ao protestar contra o escândalo da anulação do gol legítimo de Obina contra o Fluminense, que tirou do Palmeiras, à força de mão grande, o título de 2009  e salvou a pele do Flu em relação ao descenso.

Na inversão de valores cultivada pela mídia, só se fala, hoje, que o Flu fez, aconteceu, coisa e tal, que Cuca é um grande treinador, que montou um grande  esquema e etc.

Entretanto, ninguém, hoje, sequer menciona tudo aquilo que fizeram com o Palmeiras.
Na verdade, nem se toca, de leve que seja, no assunto da irregularidade da anulação do gol de Obina, que teve uma dupla utilidade: tirou o título do Palmeiras e livrou o Flu do vexame de um terceiro rebaixamento. Tudo, enfim, o que a CBF mais queria!

O Belluzzo, doutor em economia, analfabeto em sutilezas de linguagem, foi à mídia, arrasou com o medíocre árbitro gaúcho, mas exagerou no palavreado. Foi processado e, segundo eu soube, condenado, embora ele e os palmeirenses houvessem sido as grandes vítimas.

Mas se Belluzo tivesse ouvido o que disse à época um japonês, amigo meu, daria mais valor às filigranas de linguagem e, certamente, teria dito tudo o que precisava sem correr riscos.

Através delas, das filigranas literárias, das ironias, das metáforas e de outros artifícios linguísticos, teria dito tudo o que pensava e, certamente, não teria sido processado ou condenado.

Perguntei ao meu amigo, natural e oriundo da grande ilha do sol nascente, palmeirense, se ele considerava que o árbitro do jogo havia tomado o título do Palmeiras na mão grande,

Assim ele me respondeu.

‘Si, mon glande, ladlon’.  

Mas, e se ele dissesse assim?

Si mon, glande ladlon, não seria muito pior?

Da mesma forma que o nipônico desconhecia o quanto que uma vírgula pode alterar, radicalmente, o significado de uma palavra ou frase, Belluzo acreditava que somente através de uma rude e veemente retórica catilinária pudesse externar o protesto do clube e a indignação da torcida, estuprados por um gaúcho visionário.

Ás vezes pode-se falar, nas linhas, nas entrelinhas, através das cifras, das metáforas tudo o que gostaríamos mas que nem sempre podemos falar. Os dirigentes do Palmeiras precisam aprender a fazer uso desses recursos!

O Palmeiras tem de ter alguém irônico, da têmpera e inteligência do anão de jardim dos bambis, para prestar-se a exercer esse papel.

É um mal necessário, para evitar, como ocorreu com Belluzzo a exposição e punição dos executivos principais do clube, como uma espécie de porta-voz.

Se o Palmeiras houvesse lavrando um protesto oficial, sério e detalhado, contra tudo o que ocorreu em Minas, enviando-o ao STJD com cópias para a CBF, Departamento de Árbitros e mídia, os eventos ocorridos em Floripa teriam sido, senão evitados, atenuados, pois o juiz indicado seria, certamente, outro, de maior experiência e capacidade.

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PERGUNTA À DIRETORIA

Ontem, no Sportv, Leite e Noriega, levantaram o microfone do balcão, uma única vez que fosse, para defender o Palmeiras?

Não! Não! Não! Absolutamente, não!

Não obstante, deixaram transparecer e deram a entender, nas entrelinhas, que o clube, mais uma vez,  estava sendo esbulhado!

Limitaram-se, porém, a relatar fatos e a emitir opiniões pontuais se os mesmos eram certos ou errados, mas estiveram longe de afirmar frontalmente, categoricamente,  que o Palmeiras estava sendo muito prejudicado.

As críticas fortes foram dirigidas menos ao árbitro, e muito mais, às arbitragens da série B. Sobrou, até, para a CBF, pela ausência dos auxiliares atrás dos gols. Críticas razoáveis e justas, por sinal.

Quem sou eu para afirmar que estivessem errados?

Eles cumpriram, estritamente, as suas funções, apontaram os erros de arbitragem e, ao meu juízo, acertaram em 90% ou mais das opiniões emitidas.

Acertaram até no pênalti contra o Palmeiras que o árbitro não teve moral para assinalar, pelo tanto que já houvera prejudicado a equipe!

Um detalhe: o Sportv resgatou a imagem da rasteira sofrida, quer me parecer, por Leandro dentro da área em cobrança de escanteio em pênalti não marcado.

Palmas para a turma da retaguarda do canal que teve a hombridade de registrar um fato despercebido pela turma da cabine, que eu houvera percebido, mas, com a filmagem à distância, não podia confirmar se ocorrera, efetivamente, o pênalti.

Milton e Nori agiram de forma absolutamente técnica, fria, desprovida de qualquer fator emocional e não lhes cabe qualquer crítica por isso. 

Levemos em consideração que a crônica esportiva que se pratica, hoje, no Brasil está longe de ser enfática, crítica e assertiva como no meu tempo. 

O que se espera - mais de Milton – é que eles mantenham esse comportamento também nos jogos de outros clubes, principalmente do Curintia,  para o qual a imprensa sempre deu e dá tratamento especial, totalmente diferenciado.

A mídia, quem não sabe, com raríssimas exceções, só se indigna e fala o que os poderosos não gostam de ouvir, nas raríssimas vezes em que o Curintia é prejudicado. 

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ERRO JORNALÍSTICO

Um erro técnico de cunho eminentemente jornalístico foi perpetrado pela dupla durante as intermináveis críticas ao árbitro e a arbitragem. Em momento algum Leite e Nori citavam-lhe o nome!

Quem não houvesse memorizado o nome do árbitro na hora da veiculação da escalação, ou quem houvesse sintonizado o Sportv após o início do jogo ficava se perguntando:

“afinal, quem é esse árbitro? De onde ele é? A que federação pertence? Como é que ele se chama?”

Leite, certamente um narrador da festiva escola de Osmar Santos, falou dezenas de vezes que “o juizão” marcou isto, “o juizão” marcou aquilo, “o juizão está mal”, “o juizão” é fraco e tome “juizão” o tempo todo.

Exatamente como fazia Osmar, que quando não sabia o nome dos jogadores´- Raras vezes sabia - ou quem estava com a bola, dizia, entra o goleirão, corta o becão, o zagueirão, o volantão, o Curingão etc, tudo no aumentativo.

Essa é outra lição preciosa do narrador que ficou para a posteridade para a história, como aquele que “modificiou a linguagem da narração esportiva no Brasil”. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA….

Depois dessa, agora só vai faltar o Milton dizer na TV que “é  fogo no boné do guarda” ou “guarda-chuva aberto, vai chover na área”!

Recado ao Milton:

Fuja da influência de Osmar.  A implacável realidade da TV mata os locutores, mitômanos,  artificiais, sem conteúdo e esse não é o seu caso, nem quando você transmite os jogos de seu Cu-rintia.

Voltando ao “juizão”

Mas, que cazzo de juiz seria esse que não tinha nome? 

Só no intervalo que Noriega, após longa e tenebrosa espera, desvendou-nos o mistério e informou que o juizão, aquele cara a quem criticavam, incessantemente, desde o início do primeiro tempo, tinha nome e se chamava Felipe Gomes da Silva. Ah, bom!

Para não ter de voltar a abrir espaço para falar sobre a transmissão do Sportv, cravo que Milton, Noriega e o repórter que cobriu o Palmeiras foram muito bem! 

Obrigado, neste instante, a imitar ML eu vou dizer que o “reportão” que cobriu o Avaí, por falha técnica minha, não anotei-lhe o nome, e quase não o percebi na transmissão.

Ontem, Leite não engoliu a voz e narrou sempre em tom agradável e com vibração o jogo todo.

Quando ele assume o microfone com essa disposição, são poucos aqueles que conseguem concorrer com ele, atualmente, no Brasil. Nem o número um da globo.

Para ML vou repetir o que já disse muitas vezes neste mesmo espaço.

Se vale como consolo ou incentivo, que ele se lembre, sempre, do que me disse um dia José Magnoli, mais conhecido, artísticamente, como Hélio Ribeiro o Pelé da comunicação brasileiras em todos os tempos:

“Só o terceiro poderá ser o primeiro. O segundo, será, sempre, o segundo. porque nasceu para ser o segundo”.

Se ML ambicionar ser o principal narrador da rede, terá de fazer, sempre, o que fez ontem:
narrar mais, comentar menos, tom vocálico entusiasmadom sempre pra cima, independentemente da força da camisa, da importância do clube, do tamanho da torcida ou do jogo que transmite, sem esmorecer ou engolir a voz

E para que ele nunca se esqueça: narrador que não tem tessitura vocal grave e quer abusar do grave, não vai, nunca, se dar bem!

Da mesma forma, tem de procurar evitar o exagero nas informações aleatórias e as brincadeiras.

Tem de ser mais profissional e parar de rir por baixo do grito dos gols sofridos pelo Palmeiras, o que não faz por maldade, mas para gozar algum companheiro palmeirense.

Até bloguistas leigos têm criticado o riso de monalisa, quero dizer, de ML. Trabalhar com mais seriedade, distendendo, apenas, em poucos momentos, é sempre melhor para qualquer profissional, com a vantagem de não desagradar ninguém! 

Aquela do semideus grego associado ao nome do jogador do Avaí  foi de lascar!

Teria sido interessante a informação, se rápida. Deveria terminar  quando Nori descontraiu e disse que ML também é cultura. Tinha de ficar por aí!

Foi uma bobagem que subtraiu do telespectador a identificação de quem estava com a bola por mais de dois minutos.

Em vez de agradar, esse tipo de coisa só faz irritar o telespectador.

Não disse que ML é um dos melhores alunos da escola do Osmar, o antigo rei do ôba-ôba e da abobrinha?

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SOBRE O TIME

Kleina vive um dilema.

Se solta o time, fica vulnérável na defesa. Se não solta fica vulnerável às críticas.

Um time balanceado seria o ideal?

É óbvio que sim, mas como balancear um time sem as peças capazes de torná-lo assim?

O Palmeiras tem de continuar jogando na frente, agressivo, ofensivo e disposto a fazer gols.

O ponto forte do time é o ataque e para que se ganhe os jogos é necessário fazer gols.

É óbvio que, com Valdívia, as coisas ficam sempre mais fáceis, pois queiram ou não a mídia, os adversários ou os manchados ele é um cracaço de bola.

Tanto é um craque que a Seleção chilena manda o técnico ao Brasil para recrutá-lo em um time de segunda divisão.

Não, não culpem o jogador por um mercenarismo que ele já provou não ser de seu perfil.

Da mesma forma, não culpem o departamento médico, comparando-o com os demais que, simplesmente, têm, ao contrário do Palmeiras, mais propaganda e divulgação. Só isso!

Culpem, sim, Felipão, que, por pouco, não matou a nossa galinha dos ovos de ouro submetendo-o, em campo, a tarefas inadequadas ao seu porte físico e a sua condição de craque, completamente contraindicadas.

Confirmando as minhas expectativas e de milhões de palmeirenses, Jorge Valdívia, arrebentou com o jogo ontem, em Floripa!

VALDÍVIA, O CRAQUE DE AVAI 2 X 4 PALMEIRAS


O chileno, novamente, foi mehor em campo!

D-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e!

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INDIVIDUALMENTE
Os melhores da defesa palmeirense foram Prass, Wendel e Juninho, este, muito bem,  surpreendentemente, até na marcação.

Henrique esteve, apenas, razoável e Vilson cumpriu sua pior performance, até hoje, com a camisa do Verdão.

ARAÚJO, O MELHOR DEFENSOR
Chega de negativismos constantes e intermináveis. Chega de perseguições. Do meio de campo para trás, ninguém jogou melhor do que Araújo.

De que vão culpá-lo desta vez?

Li no PTD que ele havia errado muitos passes. 

Foi diferente! 

Ele errou pouquíssimos passes, quase evitou o primeiro gol no nascedouro da jogada e não teve culpa no segundo, além de ter coberto, magistralmente a subida dos companheiros ao ataque.

Depois de Valdívia ele foi o destaque, na faixa daqueles que jogaram melhor como Wesley, Leandro e Vinicius.

Faço questão de fazer justiça e de destacar o trabalho humilde, porém  estrategicamente muito eficiente de Araújo, publicando-lhe a foto:


Marcio Araújo, foto rara, sorrindo!

Em vez de criticar, vamos dar forças ao maranhense a fim de que ele ajude cada vez mais o Palmeiras. 

Ou vamos proceder como os manchados que ficam esperando o Valdívia errar para criticar?

Sob o aspecto tático, ou qualquer outro, Araújo esteve muito bem, ontem, na Ressacada.

Matou a pau!

JOGARAM ABAIXO DO QUE PODIAM

Além dos citados Vilson e Henrique, Mendieta e Ananias, ressalvando-se que o paraguaio melhorou, muito, no segundo tempo e quem sabe, em razão disso, possamos considerar os embargos infringentes daqueles que admiram o seu futebol alçando-o à primeira lista.

Charles e Eguren cumpriram bem seus respectivos papéis de suplência, mas jogaram muito pouco para uma avaliação mais detalhada e completa.

Eguren fez um gol em rebote do goleiro, mostrando que é um jogador de resposta rápida, que está ligado no jogo! É uma ótima credencial para quem visa a titularidade e quer entrar no time o mais rapidamente possível.

CONCLUSÃO
Kleina não tem nada a mudar, taticamente, no Palmeiras.

O time tem de jogar assim mesmo, ofensivamente, com agudez e picardia no ataque, fazendo com que prevaleça a máxima que diz que quem tem a obrigação de se preocupar com o Palmeiras são os adversários.

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Peço desculpas pela demora da postagem, decorrente de problemas com os meus CPUs e com a Internet da Net, que como o maior parte dos produtos oferecidos pela Globo, é sofrível!