Observatório Alviverde

03/02/2013

OUTRO PÊNALTI MANDRAKE EM TARDE DE MAU FUTEBOL!








    
PÊNALTI MANDRAKE CONTRA O PALMEIRAS!

Um gol relâmpago do XV, alterou, inteiramente, completamente, radicalmente, o planejamento tático de Kleina e o rumo do jogo de ontem em Piracicaba.

Foi logo no primeiro lance, entre muitos que o time piracicabano realizaria pelo lado esquerdo de seu ataque, o ponto forte do Nho-Quim e um dos pontos vulneráveis da defesa palmeirense!

Inteligentemente, Sérgio Guedes explorava Airton, mais ala do que lateral, pouco eficiente na marcação, uma verdadeira avenida, de idêntico tamanho e proporção, aliás,  à outra existente pelo lado esquerdo da defesa palmeirense denominada avenida Juninho.

Com a conversão imediata do gol, O XV, que, certamente, jogaria na sobra, encastelado na defesa esperando pelos erros do Palmeiras explorando os contrataques, ganhou corpo, solidez, consistência e, principalmente, confiança partindo pra cima do Verdão com ares de time grande.

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O Palmeiras sofreu demais na primeira fase!

Tudo em função da situação tática de exposição defensiva decorrente do 4/1/5 ou, vá lá, 4/1/2/3, conforme  havíamos abordado no blog em postagens anteriores.

Esse foi o fator determinante da fragilidade defensiva do time, pela existência de um único homem de primeiro combate, responsável exclusivo pela cobertura e de cinco atacantes.
 

O problema já houvera ocorrido no primeiro tempo do jogo contra o São Bernardo, amenizado pelo auxílio de Vinicius, de Wesley, de Maikon Leite e até de Valdívia no segundo tempo.

Como o time não se acertou Kleina teve de se reciclar e adotar o clássico e necessário 4/4/2 a partir da entrada de Denoni, jogador que não pode e nem deve ser reserva, nas circunstâncias de pobreza individual do atual elenco palmeirense. 


Com um solitário volante de contenção, o esforçado, porém limitado, Márcio Araújo, quem não sabia que o time apresentaria vulnerabilidades ali na porta da cozinha?

Araújo, apesar de eventuais erros de entrega de bola, e de algumas trapalhadas, poucas, voltou a atuar bem, com disposição, entrega e desenvoltura, tendo feito até um gol.

Parece que ele leu o que escrevemos na postagem anterior e resolveu tentar o gol, uma de suas falhas crônicas como jogador de meio de campo, pois poucas vezes aparece para finalizar.

O suposto pênalti cometido por Araújo, que Noriega disse na TV que foi claro, ficou claro que não foi, mas opinião é opinião.

Porém quem poderia esperar que ele dissesse que a penalidade não existiu em se tratando de Palmeiras?
 

Pelo que me recordo, entre todas as penalidades entre as pró e contra o Palmeiras, de cinco anos a esta data, apenas uma vez Nori divergiu do árbitro e manifestou-se favoravelmente àquele que, dizem, ser o seu time de coração.

Os palmeirenses da mídia, leia-se, PVC, Greco, Ulisses e outros menos conhecidos são os maiores críticos do Verdão e em 95% desses lances manifestam-se, rotineiramente, contra o clube.
 

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Ainda no primeiro tempo, o Palmeiras, embora sempre ficasse mais com a bola, jogava muito mal.

Mas diga-se que não foi nas dimensões desse cavalo de batalha que a mídia paulistana colocou no ar.

Vou provar que as coisas não foram tão exageradas quanto querem colocar, apresentando o "scout" das jogadas do primeiro tempo.

O predomínio do XV, realmente, existiu, do gol relâmpago até, aproximadamente, os 30 minutos do primeiro tempo. Só até aí.

É óbvio que o time interiorano criou chances de ampliar o marcador, nas não só esteve a pique, também, de levar gols do  Palmeiras como acabou sofrendo o empate. 

Os problemas alviverdes aconteceram e se multiplicaram porque o time expunha-se demais com a defesa aberta e desprotegida.

Por isto, tomava sufoco, e era envolvido pelo XV, um time jovem, rápido, de muitos velocistas, contundente na resposta de jogo, que criou N situações de perigo para o Verdão nos contrataques.

Até os 22 minutos o time piracicabano já houvera criado três boas chances para marcar e levado perigo em vários cruzamentos e arremates sucessivos de média e longa distância contra a meta palmeirense.

O Palmeiras criou uma boa situação aos 11 minutos em bola que lançada da ala direita. 


Maicon Leite penetrou na vertical batendo os zagueiros na corrida vindo de trás, mas não conseguiu controlar a bola e perdeu boa chance.

Desfrutou de outra chance com Barcos que enrolou-se com os beques, caiu e mesmo caido girou o corpo, ficou com a bola, levantou-se e finalizou  da entrada da pequena área.

A bola desviou em um zagueiro, ia entrando, mas o goleiro quinzista mandou a córner, operando defesa salvadora. 

Havia um buraco, um imenso espaço, um latifúndio, entre o meio de campo, onde estavam Valdívia e Wesley, adiantados, à frente da linha limitrofe do meio de campo e a cabeça de área palmeirense, à frente dos beques, onde permanecia o solitário Araújo.

O XV aproveitou-se desse espaço, tocando a bola e penetrando sempre  por esse corredor.

Tentou, por alí, inúmeras vezes, o arremate longo, de fora da área, sem sucesso, apesar do perigo que levou na maioria das tentativas.

O Palmeiras, acuado defensivamente, com os alas presos, tentava, sem sucesso, jogar à base da bola comprida.

Foram inúmeros lançamentos
longos, a maioria verticais, para Maicon Leite e Barcos que, descalibrados, foram perdidos ou desmanchados e contornados pela defesa piracicabana.
 

Aos 31minutos Fernando Prass salvou o Palmeiras em uma bola enfiada em profundidade no costado de Juninho e arrematada por Adriano.

A essa altura a estatística da TV anunciava que o XV já arrematara com precisão oito vezes contra o gol do Palmeiras, e o Palmeiras só criara duas oportunidades.
 

Aos 34 Valdivia serviu Wesley que, de longe, chute forte, por cima.
 

Aos 35 o  XV quase aumenta o marcador em cruzamento da esquerda, rasteiro que Márcio Araújo salvou sobre a linha. 

Na recarga, quase que a bola tocou em Juninho, meio metro à frente.

Foi um momento de sufoco que poderia ter redundado em um gol contra. O Palmeiras contou com a sorte!
 

Aos 38 o Palmeiras empatou.

Em corner batido por Maikon Leite, uma falha gritante de atenção da defesa quinzista deixou Henrique completamente livre e desmarcado, na entrada da pequena área e ele, sozinho chutou forte sem defesa.


Aos 39  o Palmeiras criou outra ótima situação quando Barcos cruzou e Vinicius finalizou forte, mas a bola desviou na zaga e foi a corner.

Aos 42 Valdívia recebeu cartão amarelo bobo, tolo, gratúito e estúpido, ao fazer carga desnecessária sobre Glauber rente à lateral, no campo defensivo do  XV, em lance morto, completamente desnecessário.
 

Aos 42,30 Jairo entrou livre, sem marcação e chutou forte, porém Praas mandou a córner, realizando ótima defesa.

Aos 45 Maikon Leite cortou o zagueiro pela direita e cruzou mas não havia ninguém onde a bola caiu e a defesa do XV salvou .

FIZ QUESTÃO ABSOLUTA DE PUBLICAR O RETROSPECTO DO PRIMEIRO TEMPO PARA DEIXAR CLARO que:
 

NÃO! 

NÃO  ESTOU DIZENDO QUE O PALMEIRAS JOGOU MELHOR DO QUE O XV NO PRIMEIRO TEMPO.

MAS FIQUE MUITO CLARO QUE NÃO JOGOU TÃO MAL QUANTO A MÍDIA ESTÁ VERBERANDO.

HÁ UM GRANDE EXAGERO NISSO.

GRANDE PARTE DA TORCIDA ESTÁ ACREDITANDO NESSA BALELA E CRITICANDO TERRIVELMENTE O TIME NAS REDES SOCIAIS.

ESSES TORCEDORES SE ESQUECEM QUE O PALMEIRAS NÃO PERDEU, EMPATOU!


ALÉM DISSO, FEZ TRÊS GOLS E CRIOU INÚMERAS SITUAÇÕES DE PERIGO, MESMO JOGANDO FORA DE CASA EM UM CAMPO QUE MAIS PARECIA UM PASTO.

CONFORME PREVI HÁ MUITO TEMPO, A CAMPANHA CONTRA KLEINA JÁ ENCORPA, MAS, INFELIZMENTE, PARTE DA PRÓPRIA TORCIDA PALMEIRENSE.

A MÍDIA AGUARDA O MELHOR MOMENTO PARA AFIRMAR QUE HÁ CRISE NO PALMEIRAS PARA DEFLAGRAR A SUA CONSTANTE CAMPANHA DE ESVAZIAMENTO.

PENSEM, TODOS, RACIOCINEM UM POUCO:

NINGUÉM PODE COLHER SEM PLANTAR.

ESTE NÃO É UM MOMENTO DE COLHEITA, MAS DE PLANTIO.
 

TEMOS DE TER PACIÊNCIA E ESPERAR QUE TUDO MELHORE. VAI MELHORAR!

O PALMEIRAS, SEM VINICIUS - QUEM NÃO SABIA DISSO - E O SEU MELHOR VOLANTE DE CONTENÇÃO, DENONI, ARREBENTOU COM O JOGO NO INICIO DO SEGUNDO TEMPO E SE IMPÔS DENTRO DE CAMPO.

MAS O ERRO HISTÓRICO DE JOGAR VISANDO A MARCAR UM OU DOIS GOLS E SE POUPAR TOCANDO A BOLA, COBROU, NOVAMENTE, UM PREÇO DESCOMUNAL AO TIME.

QUANDO É QUE VAMOS APRENDER?

O XV SÓ CRESCEU E VIROU O JOGO NO VÁCUO DA PREGUIÇA E DO DESINTERESSE PALMEIRENSE.

O PALMEIRAS SE APEQUENOU PORQUE CONTINUA SEM ABRIR MÃO DE JOGAR COMO TIME PEQUENO.

FAZ UM, DOIS GOLS QUE NÃO GARANTEM NADA E SENTA EM CIMA DO RESULTADO ESPERANDO O TEMPO E A BANDA PASSAREM.

QUANDO O JOGO É EM SAMPA OS MANCHADOS, QUE PODERIAM, AO MENOS NESSAS HORAS, AJUDAR, NÃO GRITAM "MAIS UM"!

PREFEREM GRITAR IMBECILMENTE "OLÉ" E VÃO AO ORGASMO COM ESSA ESTUPIDEZ.

E TOME TOQUE DE BOLA DESNECESSÁRIO, SEM OBJETIVO E NECA DE FAZER OS GOLS QUE PODEM, PELO REGULAMENTO, DECIDIR OS CAMPEONATOS.

ENQUANTO ISSO OS NOSSOS MAIORES ADVERSÁRIOS FAZEM TODOS OS GOLS QUE CONSEGUEM E SÓ VÃO AUMENTANDO AS SUAS GLÓRIAS, CONQUISTAS E AS  

RESPECTIVAS TORCIDAS.

O PALMEIRAS PRECISA MUDAR ESSA MENTALIDADE ESTÚPIDA DE SE ENCOLHER A PARTIR DE QUANDO FAZ UM OU DOIS GOLS.

É NECESSÁRIO QUE A DIRETORIA ENXERGUE ISSO E COBRE DOS JOGADORES E DOS TREINADORES, UMA POSTURA DIFERENTE E UMA COMPLETA MUDANÇA DE ATITUDE E DE PERFIL.

PRECISAMOS NOS LIVRAR, DEFINITIVAMENTE, DESSE COMPLEXO DE TIME PEQUENO, RAZÃO MAIOR DE NOSSA DECADÊNCIA.

O PALMEIRAS PRECISA FAZER COMO FAZIA A NOSSA PRIMEIRA ACADEMIA DE JULINHO E DJALMA SANTOS OU A DE GILDO E ADEMAR PANTERA QUE NÃO ECONOMIZAVA EM GOLS.

OU COMO O PALMEIRAS DE EDMUNDO E EVAIR, OU, MAIS RECENTEMENTE, COMO PALMEIRAS DE LUXA QUE MARCOU MAIS DE 100 GOLS NO PAULISTÃO.

SÃO ESSAS COISAS QUE EMPOLGAM O PÚBLICO, ATRAEM AS MULTIDÕES E AUMENTAM A TORCIDA. 

KLEINA PARTIU, OUSADAMENTE, PARA UMA SOLUÇÃO PARECIDA, MAS NÃO DISPÕE DE PEÇAS SUFICIENTES PARA A EMPREITADA.

MAS QUEM ESCALA VINICIUS COMO TITULAR, UM JOGADOR QUE NÃO CONSEGUE SER O MELHOR NEM ENTRE OS ATLETAS DAS CATEGORIAS DE BASE, NÃO VAI CONSEGUIR MONTAR UM TIME VOLTADO PARA O ATAQUE E QUE MARQUE MUITOS GOLS.

ATÉ PORQUE MESMO UM TIME OFENSIVO TEM DE TER O NECESSÁRIO EQUILÍBRIO EM TODOS OS SETORES, POIS NÃO BASTA SER OFENSIVO, TEM DE SER VENCEDOR.

INDIVIDUALMENTE

Prass foi o melhor jogador em campo e evitou que tomássemos uma goleada quando éramos inferiores em campo.

Artur e Juninho, repito, duas avenidas pela direita e pela esquerda. 



A garotada da base tem melhor potencial do que ambos e deveria ser experimentada.

Ramos não tem mais ambiente para jogar no Palmeiras, ao menos como titular, como se não bastasse a sua atual deficiência técnica.

Henrique, menos pelo que jogou como zagueiro, mais pelo que jogou como atacante atuou razoavelmente.

Araújo, sacrificado ao esquema e pelo esquema, foi bem e até fez um gol.

Wesley, muito longe daquele jogador brilhante do tempo do Santos, não foi bem.



A grande pergunta é esta: será que Wesley vai voltar à velha forma?



Até agora,  com altos e baixos, rende muito aquem de seu potencial.

Valdívia, completamente apagado, ao menos se esforçou, embora completamente sem inspiração nessa que foi uma das piores partidas que cumpriu com a nossa camisa.

Recebeu o cartão amarelo digno de um principiante e precisa ser repreendido pois esse tipo de atitude, absolutamente leviana, pode prejudicar o time na sequencia do campeonato.

Maikon Leite foi bem, resguardadas as suas conhecidas limitações, apesar da campanha que os estúpidos da torcida fazem, irresponsavelmente, contra ele nas redes sociais.

Em um time ajustado taticamente, sou convicto de que ML renderia muito mais.

Barcos, a exemplo de Valdívia, também não teve uma apresentação convincente, pois foi muito bem marcado e será sempre assim, agora que os zagueiros o conhecem.

Criou algumas boas jogadas, arrematou duas ou três vezes a gol, mas não fez um grande jogo, também por deficiências do esquema.

Interessante que Denoni já foi cornetado pela torcida por ter levado um chapéu - ô jogada boba que só brasileiro hipervaloriza - de Paulinho que avançou livre e foi contido por uma defesa espetacular de Prass.

Vejam o que é o futebol no Brasil.

O garoto leva um chapéu, falha, é verdade, mas tudo o que fez em campo até então, somado aos jogos anteriores, é desconsiderado.



Já o julgam,cornetam e condenam, por um único e exclusivo lance infeliz.

O Palmeiras não merece certos torcedores que tem, sempre ácidos, críticos e sem nenhuma contemplação nem com os garotos bons de bola que brotaram de nossa base.

MEUS AMIGOS, NÃO É HORA DE CRÍTICA, É HORA DE INCENTIVO.

NÃO PERDEMOS PARA O XV, EMPATAMOS COM O XV COM UM TIME EM FASE DE MONTAGEM, NA CASA DO ADVERSÁRIO.
 

HÁ MOTIVOS PARA PREOCUPAÇÃO, MAS NÃO PARA DESESPERO.

ESTAMOS EM INICIO DE TRABALHO E A NOVA DIRETORIA E O TREINADOR SEQUER ESQUENTARAM A CADEIRA.

NÃO ENTREM NA ONDA DA MÍDIA, PORQUE, DIA A DIA, QUEM NÃO É BURRO JÁ CONCLUIU QUE, PARA ELES, QUANTO PIOR, MELHOR.

NÃO EMBARQUEMOS NESSA CANOA FURADÍSSIMA...

PRECISAMOS TER PACIÊNCIA NESTA FASE DE PLANTIO PARA QUE A NOSSA COLHEITA SEJA FARTA.

NÃO VAMOS TRABALHAR CONTRA O TIME!

LEMBREM-SE QUE SE FOSSEM OS GAMBÁS OU OS OUTROS ADVERSÁRIOS AS MANCHETES MIDIÁTICAS SERIAM DIFERENTES.

ELES DIRIAM QUE "NA RAÇA, (TIMÃO, SP, PEIXE) ARRANCA UM EMPATE HERÓICO EM PIRACICABA.

NOTEM SEMPRE QUE OS EMPATES DO PALMEIRAS NUNCA TÊM SABOR DE VITÓRIA COMO OS EMPATES DE NOSSOS ADVERSÁRIOS.

NOSSOS EMPATES, PARA A MÍDIA, SÃO SEMPRE SINÔNIMOS DE DERROTA.

OS PENALTIS CONTRA O PALMEIRAS SÃO SEMPRE PÊNALTIS CLAROS E AQUELES POUCOS, MARCADOS A FAVOR NUNCA EXISTEM.

OS ARNALDOS, GODOYS E OUTROS, QUANDO NÃO VÊM MOTIVOS PARA A MARCAÇÃO DA FALTA,VÊM COM ESSA BALELA DE FORÇA EXCESSIVA.

MAS QUE "CAZO" DE FORÇA EXCESSIVA É ESSA QUE SÓ OS JOGADORES DO PALMEIRAS POSSUEM.

ENFIM MEUS AMIGOS, JOGAMOS MAL MAS NÃO PERDEMOS E ISSO É O QUE INTERESSA.

NÃO É ASSIM QUE ELES FALAM QUANDO OS NOSSOS ADVERSÁRIOS JOGAM MAL MAS NÃO PERDEM?

TV

UM ELOGIO À TRANSMISSÃO DE JOTA JÚNIOR. EXCELENTE.

DISCRETO, PRECISO, NARROU O JOGO COMO DEVE SER, COMPLEMENTANDO AS IMAGENS!

COMO COMENTARISTA TÉCNICO, NORIEGA ESTEVE MUITO BEM, O QUE NÃO É NENHUMA NOVIDADE!

COMO ANALISTA DE ARBITRAGEM NÃO!

COMO SÓI ACONTECER EM TODA A VEZ QUE COMENTA OS ERROS E ACERTOS DOS ÁRBITROS EM JOGOS DO PALMEIRAS. 

SUA EXTREMA PREOCUPAÇÃO COM A IMPARCIALIDADE O LEVA A ERROS E EQUÍVOCOS QUE ELE NÃO COMETE AO ANALISAR A ARBITRAGEM NOS JOGOS DE NOSSOS ADVERSÁRIOS.

CERETO, BEM!

NÃO TORCEU, NÃO PERTURBOU A TRANSMISSÃO E ENTROU SEMPRE NA HORA CERTA COM CONTEÚDO!

A IMAGEM, NÃO!

MUITO DISTANTE E MUITO AMPLA HORIZONTALMENTE, TALVEZ EM FUNÇÃO DA GEOGRAFIA DO ESTÁDIO.

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EM BUSCA DO ENTROSAMENTO E DA REGULARIDADE!





O ideal, para qualquer time, é atingir a regularidade.

Dos clubes brasileiros, ultimamente, só Flu e CU-rintia atingiram esse estágio.

Tanto um quanto o outro, regularissimos, brilharam na temporada passada.

O Flu ganhou o Brasileiro .

O CU-rintia, a Libertadores e o seu segundo Mundial inter-clubes.
 
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O Palmeiras, agora com Nobre e sob Kleina, dista milhares de quilometros da regularidade.

Tudo porque o time sequer está formado, apenas formatado.

É, ainda, um rascunho, um esboço e não está consolidado.

Por isso, que nenhum palmeirense espere sequencia de vitórias.

Se vierem a ocorrer, terá sido sorte, coincidência, exceção ou um capricho do futebol.

 Caso o Palmeiras derrote o XV em Piracicaba - espero que sim - ótimo!

Na hipótese de jogar mal e empatar ou perder, não me causará aborrecimento ou espécie! Paciência!

Não se forma time de futebol de um dia para o outro, em um passe de mágica!

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Kleina anuncia a manutenção da equipe que venceu o Bernardão. 

Isso é muito bom!

Por quê?

Porque regularidade pressupõe entrosamento e só se entrosa uma equipe se, na medida do possível, mantiver-se a mesma escalação ou, em pior hipótese, a mesma base.

Critiquei, há tempos, essa faceta negativa do irriquieto Felipão que, para cada jogo escalava um time diferente. Um tiro no pé!

Como o Palmeiras poderia se entrosar, ganhar conjunto, padrão de jogo e ser uma equipe regular, sem a necessária continuidade tática?

Isto só se consegue com o tempo, através da manutenção das peças atuando em conjunto, evoluindo e aprimorando a cada jogo!

Reafirmo que continuo cético em relação a Kleina quanto a sua manutenção e continuidade à frente de nosso elenco.

Não aposto um único centavo que ele resista às pressões do Paulistão, caso o time não cumpra uma campanha de qualidade.

Nem que resista à rejeição de dirigentes estúpidos e apedêutas, metidos a sabichões  que tentarão fazer a cabeça do novo presidente

Isso tudo e à implacável perseguição acompanhada das tradicionais ameaças dos "manchados", seguidores e assemelhados que já começa a pintar nos blogs, sites palmeirenses e nos sites de relacionamento.

Entretanto, quando vejo GK procurando alternativas táticas e não as individuais para a solução de nossos problemas, hábito vicioso do cabeçudo que o antecedeu, fico, até certo ponto, animado e otimista! Tomara que ele acerte!

Ao definir um time base, Kleina dá plena confiança aos jogadores e demarca o papel que cada jogador desempenha no contexto do grupo.

Justamente o que fez Tite em nosso maior adversário, que não tem craques - nenhum - mas joga com garra, força, obediência tática e determinação, dentro de um esquema consistente de total solidariedade.

Ao estratificar seu elenco e definir o status de cada jogador Tite proporcionou tranquilidade, a qualquer titular, que, sabe que, se errar, não será por pequenos problemas ou cápsulas de minúcias que perderá seu lugar.

Desse modo, os jogadores cu-rinti-ânus não têm a espada sobre a cabeça.

Sabem que não devem errar, mas, se acontecer, terão a confiança e o respaldo do treinador.

Por isto, o time das galinhas atua sempre calmo, relaxado, provido de autoconfiança.

 Bem diferente dos jogadores palmeirenses que não há tempos não chutam bolas de couro, de borracha ou de poliuretano, só bolas incandescentes.

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Prass, Airton, Ramos, Henrique e Juninho.

Esse quinteto defensivo não representa, apenas, a  nossa melhor formação.

É a única de que dispomos, para que não se promova adaptações arriscadas e inconvenientes ou improvisações.

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Araújo, Wesley e Valdívia, compõem o meio de campo

Na teoria, só Araújo marca. 

Marca, cobre e alterna os lados como um autêntico "limpador de parabrisa". 

Tarefa difícil que exige força física, fôlego e mobilidade, muito mal compreendida pela maior parte da torcida.

Araújo é operário, mas os manchados e os críticos exigem que seja craque. 

Como são analfabetos em futebol! Não entendem nada!

Marcio nunca foi, não é, e, nunca será um craque!

Porém a sua condição física privilegiada, a sua adaptação tática e sua dedicação ao time, fazem-no  uma peça importante dentro de qualquer esquema. 

Não foi à toa que Kleina não o dispensou e o manteve no grupo com direito a um lugar cativo no time principal!

A importância tática de Araújo é muito grande na contramão da falta de reconhecimento dos manchados e da maior parte da torcida.

Araújo precisa aprimorar a saída de bola, a chegada ao ataque e, quando possível, chutar ao gol.

Na prática, Wesley, a exemplo de Araújo, também marca.

Entretanto, exerce uma função híbrida, uma espécie de volante duplo;

Volta para fazer dupla com Araújo, quando é preciso defender.

Avança para encostar em Valdívia quando o Palmeiras ataca, sendo sempre uma alternativa ofensiva mais pelo flanco esquerdo do campo.

Apesar do bom rendimento contra o São Bernardo, Wesley vem rendendo muito abaixo do que pode, mas a presença de Valdívia parece que lhe fez bem, como, de resto, a todo o time.

Um cracasso como Valdívia tem o condão de acertar qualquer equipe e se ele não se contundisse tanto em 2012, o Palmeiras teria escapado facilmente do descenso.

O palmeirense, agora, tem de rezar para que o chileno se mantenha motivado.

Tem de torcer, também, para que ele evite os cartões gratúitos que recebe e, principalmente, para que Valdívia não se contunda com a frequencia da temporada passada.  

Com ele o time é outro, muito outro, incendiado pela genialidade de um atleta que, em forma, é o melhor do Brasil e um dos melhores do mundo em sua posição.

Creio que, desobrigado de exercer funções operárias de marcação exaustiva o tempo todo, o jogo todo, como queria Scolari, o futebol de Valdívia vai melhorar e fluir cada vez mais.

Evitando o constante jogo de atrito  para o qual era cobrado leoninamente, ditatorialmente por Felipão, fator causal preponderante de suas múltiplas e contínuas lesões, creio que, este ano, não se contunda tanto.

Um pouco mais descansado em razão de um esquema que não disperse tanto as suas energias, o Mago terá todas as condições, como mostrou no último jogo, de pensar, criar e proporcionar as melhores jogadas possíveis ao ataque palmeirense.

Principalmente, de ajudar a fazer Barcos o artilheiro do Paulistão.

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Maikon Leite, Barcos e Vinicius.

Kleina tem alegado que está jogando ofensivamente em um 4/3/3, mas não é bem assim.

O esquema de Kleina é semelhante ao de Scolari, na medida em que ML e Vinicius recuam para dobrar com os alas e ajudar a defender os flancos, impedindo o avanço livre dos laterais adversários.

Mas a estratégia de Kleina não se resume apenas em marcar, como no tempo de Felipão.

Visa, também, a atrair o adversário para o campo de defesa palmeirense, a fim de criar espaços para o jogo de contrataques.

A diferença reside no fato de Felipão recuar os pontas exclusivamente para marcar e privilegiar a defesa e Kleina, para, além de marcar, puxar o contrataque!

Detalhe: Felipão queria atacar escalando fundistas, não velocistas!

Os ponteiros de Felipão, nunca cumpriram o real papel de ponteiros porquanto eram, simplesmente, laterais de reforço.

Até o velocíssimo Maikon Leite, quando escalado, recuava para atrair a defesa adversária e abrir espaços.

Com sua velocidade, teoricamente, os exploraria, esperando as bolas em profundidade que raríssimas vezes lhe eram lançadas e, na maioria das vezes, muito mal lançadas

O Palmeiras jogava apenas para os lados, sem a projeção dos laterais, sem cruzamentos para a área, porque a maior preocupação não era a de fazer gols, mas, simplesmente, não tomá-los.
 
De mais a mais, os adversários sabiam que o único atacante de velocidade do Palmeiras e a única opção de contrataque era ML, sempre marcado de forma pessoal, com a constante cobertura de até dois adversários.

O lado esquerdo do Palmeiras de Scolari, mesmo nas vezes em que contou com o próprio Vinicius, também um jogador rápido, sempre foi estéril, improdutivo, completamente inofensivo.

Sou convicto, pelo que vejo, comparando o Vinicius da era Felipão  ao Vinicius desta época de  Kleina, é que as funções e órdens passadas anteriormente ao garoto, recomendavam-lhe muito mais marcação do que ofensividade. Por isso, não correspondeu!

Com Kleina, reconheça-se, Vinicius evoluiu;

Pelo que se viu, já não é mais o jogador irritante e improdutivo que vinha sendo até então, menos pela imaturidade, mais pela função inadaptada às suas reais características.

É óbvio que estamos iniciando um processo de remodelação tática, executado em um elenco limitado e reduzido, repleto de jogadores novos e inexperientes que sinaliza sempre que há um enorme caminho a percorrer até que possamos encontrar a regularidade. 

Barcos é a esperança de gols da torcida palmeirense. 

O argentino vem sendo um jogador responsável, bastante produtivo que tem revelado - eu não diria amor - simpatia, respeito, admiração e consideração por nossa camisa!

Não foi sem motivo que tornou-se capitão do time, exercendo, fora de campo, uma liderança muito positiva.

Seu pequeno defeito tático tem sido o de recuar demasiadamente para buscar o jogo.

A fuga da área em determinadas situações nas quais não é abastecido explica-se pelo fato dele querer mostrar serviço. 

Porém, um centro-avante de suas características, deveria permanecer sempre à frente, ciente e consciente de que ainda que a bola não chegue, ele contribui taticamente para o time segurando dois zagueiros adversários - o da marcação e o da cobertura - que ficam impedidos de avançar porque conhecem o seu faro de artilheiro.

O time do Palmeiras para pegar o XV em Piracicaba e tentar engatar a segunda marcha para uma possível série de vitórias, é o mesmo que iniciou o jogo contra o São Bernardo:

Fernando Prass; Ayrton, Maurício Ramos, Henrique e Juninho;.

Márcio Araújo, Wesley e Valdivia

Maikon Leite, Vinícius e Barcos

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