Observatório Alviverde

20/10/2014

O DESESPERO VOLTA A BATER FORTE NA PORTA DO PALMEIRAS!



O desespero já bate na porta do Verdão!

Vicente Santista, digo, Vicente Romano Neto, muito longe de ser agraciado com a distinção de árbitro assistente, tem de continuar a ser chamado, simplesmente, desprezivelmente, de bandeirinha!

De fato, Romano não passa de um reles bandeirinha, e, no mais depreciativo e pejorativo senso da expressão, por extensão, de um flanelinha do futebol, despreparado que é (sempre foi) para o exercício da função!

Fique claro, estas críticas não estão sendo colocadas, apenas, pelo viés de seu erro palmar de ontem, (outro) -imperdoável- no Palmeiras x Santos, mas, sobretudo, pelo nefasto conjunto de sua obra, cada vez que atua em jogos do Palmeiras, em que, invariavelmente age detrimento do próprio Palmeiras.

Há anos o observo e, por tudo o que vi e pude denotar de suas atuações em jogos do alviverde, esse Romano é outro elemento da classe arbitral que se constitui em visceral inimigo palmeirense.

Vou mais além e o considero, em termos de prejuízos ao Verdão,  ao nível do insuportável paranaense Roberto Braatz, hoje delegado da CBF e do abominável cu-rintiano Altemir Hausmann, figuras ridículas da história recente da arbitragem brasileira, os dois bandoleirinhas, que mais prejudicaram o Palmeiras. 

Romano, a mim me parece, age assim por própria opção e, cultiva ser assim. 

Na qualidade de cidadão esclarecido, professor de português, não creio que ele desconheça que o seu trabalho em campo pressupõe isenção e neutralidade! 

Porém, não têm sido essas, através dos tempos, as atitudes que ele adota, quando escalado para "bandeirar" os jogos do Palmeiras.

Ontem, como de hábito, Romano (que pelo nome ninguém no Palmeiras o considere amigo ou simpatizante, mas que o perca -"ad aeternum"- de vista ) conseguiu, novamente, prejudicar o Verdão ajudando a decidir o clássico a favor do Santos.

Por incompetência ou má-fé, das duas, uma, Romano confirmou o terceiro gol santista, construído em circunstância irregular, clamorosa, irregularíssima, de duplo impedimento.  Não era um, eram dois, os jogadores do Santos, mas ele não conseguiu enxergar nenhum!

Assim, os atacantes santistas, visívelmente impedidos, obtiveram a sua equivocada vênia para prosseguir no lance e, sem muito trabalho, Geuvânio (livre) marcou o gol que selaria a sorte do confronto.

A ignominiosa validação desse gol, ilegal, irregular, sepultou qualquer possibilidade do Palmeiras, que jogava mais e melhor que o Santos, apesar do 0 x 2, de empreender uma reação, e, senão, inverter, ao menos reverter para um bom e justo empate o resultado do clássico!

Irá, por isto e em razão disto, Paulo Nobre, protestar junto à CBF e à comissão de arbitragem, delatando a atuação facciosa desse tosco levantador de bastão, useiro, vezeiro, habitué e especialista em prejudicar o Palmeiras?

Ou, Nobre, reeditando o péssimo exemplo daquele "presidente contábil", (que mede a grandeza do Palmeiras pelos números do livro caixa), seu amigo, mestre, tutor e eleitor, optará, em face das arbitragens, por tomar, com força e intensidade, bem no cerne de seu sedém, sem reagir, com a mesma indignidade de seu antecessor e notório mentor?

Como é que PauloNobre, bem-intencionado, jovem, rico, moderno  e esclarecido, pode tomar como paradigma e seguir as marcas administrativas daquele que entregou, dizem, de graça, de mãos beijadas (particularmente, não acredito nisso) a nossa vaga, de direito, no mundial do Rio para o Curintia,  ensejando ao nosso maior inimigo tornar-se campeão mundial via Fifa? Iniciou-se aí o processo doloroso de nosso apequenamento!

Esse mau hábito -tomar no sedém e ficar quieto- de há muito adotado no Palmeiras, arraigado e consagrado na conduta de quase todos os nossos presidentes, agora, com Nobre, está, devidamente, mantido, oficializado, institucionalizado! 

Funciona assim: o Palmeiras, em campo, é vítima de erros grosseiros, visivelmente intencionais e é massacrado, de rodada a rodada. 

Em vez de protestar, de reclamar, de espernear, de reivindicar seus direitos, como fazem os adversários, os dirigentes do Palmeiras se recolhem e permanecem em seus gabinetes, impávidos, quietos, silentes, sem nenhuma reação, adotando um comportamento ignóbil, infame, de irritante covardia e de ridícula passividade.

A juizada está convicta de que pode fazer o diabo, o que quiser com o Palmeiras porque nunca há (nem haverá) qualquer ação, reação ou repreensão da parte dos dirigentes alviverdes, ainda que seja uma simples reclamação ou queixa através da mídia. 

O Palmeiras, hoje, no futebol, no futebol, refiro-me, apenas e exclusivamente ao que conheço, é um clube acéfalo, inerme, inerte, antiquado, demodê, conformado, inocente e passivo. 

A continuar dessa forma, irá, rapidamente, para o beleléu, independentemente do advento do Allianz Park e das rendas dele decorrentes! 

Voltando ao jogo -pedindo perdão a todos por tantas digressões-, o terceiro gol do Santos, construido em circunstâncias lesivas ao Palmeiras, foi assinalado por Gabriel.

Ocorreu depois de uma jogada primorosa de Romano, o inepto bandeirinha, e, o mais efetivo atacante santista no 2º tempo.

Esse gol consolidou o triunfo do peixe, imerecido, do ponto de vista técnico, conquanto merecidíssimo sob o aspecto tático e da perfeita exploração das individualidades santistas, muito mais criativas lúcidas, expeditas e objetivas do que as palmeirenses.  

Para encerrar, tentarei ser breve pois, quando se trata de avaliar o Palmeiras, perco a noção de tempo, espaço e, sobretudo de concisão de matéria.

O Palmeiras teve condições de matar o jogo após três ou quatro jogadas e enfiadas de bola geniais de Valdívia, mas não o conseguiu pela falta absoluta de atacantes de qualidade. 

O gol perdido por Henrique, que não tem pé direito nem pra descer do metrô, desperdiçando um lance crucial que poderia ter levado o Palmeiras à vitória, foi o prenúncio da derrota de um time desprovido de atacantes eficientes, eficazes e efetivos.

Na verdade, não temos, hoje, um único e solitário atacante, realmente eficiente, ainda que seja para remédio. Essa é a razão principal de nossos fiascos no Brasileirão 2014.

Nem Henrique, aquele que faz com que muitos encham o peito e a boca para proclamar que é "o artilheiro do Brasileirão", sem, no entanto, ao menos, contabilizar quantos gols ele marcou através da cobrança de pênaltis.

E aí chega o empírico "Durivar", autossuficente, com ares de mestre, embora não passe, apenas, de um esforçado treinador, -vá lá, bom, mas sem nada de especial-, cuja contratação contestei, mas cuja presença, apoio, pois não me resta qualquer outra alternativa. 

Do alto de sua absoluta desinformação em relação ao elenco e para fazer média -talvez- com o grupo e posar como bonzinho,  Durivar, com a atitude peculiar dos fracos de personalidade, afirmou que não elaboraria nenhuma lista de dispensas! Foi um erro, mais que métrico, quilométrico!

Como teria sido salutar para o elenco, para o clube e para ele próprio, houvesse o Palmeiras reduzido, drasticamente, o elenco! 

Pior, ainda, foi a sua irracionalidade e fraqueza, na escolha dos reforços para o complemento de elenco: um goleiro (?) e um volante de contenção!

Era tudo o que eu não gostaria de ter visto, lido, ouvido e constatado, e, no entanto tive de aturar, embora sempre registrando todas essas gafes e "ratas" aqui no blog. 

O resumo da ópera é que estamos (continuamos) ameaçados de ter de pagar um preço altíssimo por essa sandice, completa falta de cálculo e de visão do novo treinador! 

Só não estamos pior tendo em vista a ajuda que temos recebido dos deuses do futebol, porquanto, mais uma vez, quase que a unanimidade dos resultados da rodada do Brasileiro, favoreceu, novamente, o Verdão. Não fosse isso, "adios muchachos"! 

Não disse, a-n-t-e-c-i-p-a-d-a-m-e-n-t-e,  que com Dorival seria tudo mais difícil? Está sendo, mas pode piorar! 

Se perder para o Cruzeiro, clube que, sempre, se constituiu em uma pedra no sapato palmeirense, a situação do alviverde na tabela, independentemente dos resultados da rodada, passará a ser insustentável. 

Já pensaram nisso e consideraram que o jogo contra o líder do Brasileiro será em BH?

O elenco inchado pode (deve) estar fervendo nos bastidores e vai ferver ainda mais quando os orientais Eguren e Vitorino se sentirem em condições de ser escalados! Aí a cobra vai fumar!

Repito, novamente, o que já disse tantas vezes:

o Palmeiras precisa -urgentemente- acabar com essa velha e estúpida mania, obsessão mórbida e verdadeira psicose, de encher o time de goleiros, zagueiros, defensores e volantes de contenção!

Todo ano acontece isso, em detrimento dos atletas que levam, verdadeiramente, os times às vitórias e aos títulos, os atacantes. O Palmeiras não tem o hábito de contratar atacantes!

Ontem, perdemos para um time jovem que privilegia o ataque,  cuja filosofia, diametralmente, é  oposta a nossa. Tanto é que seu técnico anterior, Osvaldo de Oliveira foi dispensado, acusado de defensivismo! Será que um dia chegaremos a esse ponto?

Quando será que os nossos dirigentes vão aprender que futebol se faz com jovens, com jogadores rápidos e com times fortes, ofensivamente?

A validade de expressões superadas, tipo "defesa que ninguém passa" e "escola de goleiros", de há muito já expirou e o próprio Palmeiras é a prova efetiva, a mais autêntica corporificação, a verdadeira encarnação do que estamos afirmando.

Vou parar por aqui, registrando que, por mais paradoxal que possa parecer, merecemos, ontem, perder, sim, ainda que houvéssemos jogado muito mais do que o adversário. 

A diferença residiu no fato de o Santos, como é tradição desse clube, ter jogadores de ataque competentes, com muito faro de gol.

Prass, ontem, em meu entendimento, não foi, de todo, bem.  Já o vi saindo melhor do gol e fechando mais os ângulos de chute em lances semelhantes aos três gols que tomou.

João Pedro precisa de cobertura para poder fazer o seu melhor,  atacar e apoiar o ataque. O Santos soube explorar as suas subidas e a impotência de Lúcio para o trabalho de sobra.

Lúcio só pode jogar no Palmeiras como líbero. Eu disse isso assim que se cogitou de sua contratação. Tem categoria, experiência e tem comando. mas, em função da idade é um 
zagueiro lento. Não fosse isso os bambis o dispensariam?

Tóbio, jovem, sério e compenetrado é um bom zagueiro, mas, a exemplo de Lúcio, também é lento. Merecemos coisa melhor e, certamente, não é Vitorino. 

Juninho é e será sempre o Juninho, lutador, esforçado, porém limitado, e, decididamente, jogador para times pequenos.

Obs: quando Juninho foi contratado junto ao Figueira, o jogador que o Palmeiras deveria ter trazido seria o centro-avante Aloísio, o boi-bandido, que o São Paulo contratou e, ainda, ganhou um troco com ele, vendendo-o para o futebol chinês.  

Os projetos de italianos que, hoje, comandam o Palmeiras ainda não aprenderam (será que vão aprender?) que não se pode montar ou ter um grande time sem fartura de atacantes. Os caras só sabem contratar zagueiros e volantes, quem sabe se pelo fato de serem mais baratos.

Agora, vejam, como é vesgo o "tar Durivar", a quem eu elogiava, semanas atrás pela manutenção do time base, com poucas alterações, apenas as necessárias, de jogo para jogo.

Depois da atuação espetacular de Washington contra o Grêmio, eis que, ontem, ele o sacou do time, destruindo, completamente a estrutura do meio de campo.

Com isso, o poder de marcação e a melhor qualidade da saída de bola da equipe, desapareceram por completo. 

Da mesma forma, o Palmeiras perdeu, completamente, o poder de marcação e, principalmente, de cobertura, pelo lado direito da defesa. Aí perdemos o jogo!

Marcelo Oliveira, canhoto, acostumado a jogar pelo lado esquerdo, embolou com Victor Luís e Juninho, não marcou pelo lado direito e pouco apoiou o ataque, como se fazia necessário.

Victor Luís, também canhoto, premido pelas circunstâncias, jogou torto, do meio para a direita, (invencionice desnecessária de Dorival) tendo de realizar múltiplas funções para as quais não está treinado, preparado e nem acostumado, chegando a cobrir João Pedro e Lúcio, pela ala direita. 

Só no segundo tempo, com a saída de Juninho, voltou à lateral. Apesar de tudo, foi um dos destaques do Verdão.

Com Wesley, que não marca ninguém, não é o seu forte, jogando com os pés no Palmeiras e a cabeça nos bambis, e, nitidamente se resguardando e se poupando eu fico pensando se vale a pena insistir com ele, que sempre deixa a desejar!

Valdívia não jogou tudo o que sabe, embora não tenha jogado mal. Outra vez foi vítima de faltas o tempo todo, mas, desta vez, não se pode reclamar em relação a isso, haja vista que o árbitro Flávio Rodrigues de Souza puniu sempre as entradas faltosas sobre o chileno. Foi a primeira vez que vi isso acontecer desde que Valdívia chegou ao Palmeiras.

A grande dificuldade encontrada pelo Mago foi o fato dele nunca ter a quem lançar pois ninguém se deslocava, abria para receber, ou procurava os espaços em cima de uma defesa retrancada e compactada.

Leandro, no intervalo, entrou no lugar de Juninho, o que, em tese, seria uma boa alteração. Na prática, porém, foi inútil porque Leandro não joga nada há muito tempo e, ontem, não foi diferente.

Com Mouche no lugar de Cristaldo, alteração tardia, (qualquer um poderia entrar, de cara, no lugar de Cristaldo até Mouche, muito pior que Luan, aquele que a torcida hostilizava ) o time teve uma pequena melhora pelo fato de Mouche saber trabalhar melhor a bola e se apresentar mais para a construção das jogadas ... 

Um pelo outro, pelo que apresentaram até agora, eu os preferia tomando a barca em Colonia no Uruguai, atravessando o Rio da Prata em demanda a Buenos Aires para jogar no próximo time a ser dirigido por Gareca!

Mazinho substituiu Wesley (da próxima vez, que seja assim a partir da escalação inicial) e o time melhorou. 

Mazinho, com moral, mostrou que tem potencial e pode ser um atacante aproveitável, desde que não o coloquem numa camisa de força como vem ocorrendo desde que ele chegou do Oeste de Itápolis e o deixem driblar, improvisar e infernizar as defesas, como fazia no interior.

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POR UM PROBLEMA EM MEU CPU E POR OUTRO, DE REFORMA EM MEU APTO, ESTOU POSTANDO, HOJE, MUITO TARDE! PEÇO, A TODOS, HUMILDEMENTE, AS MINHAS DESCULPAS!

 

Em relação à TV, muito boa a transmissão de Jota Júnior, e a participação dos repórteres!

Um fracasso, porém, o tal Willian, ex-jogador, que só comenta nos canais globais porque é ex- jogador dos gambás. 

Essa é a sua única e importante(?) credencial, pois William não passa de outro ridículo e despreparado invasor de profissão.

Como todo ex-jogador, atua, abertamente, exclusivamente em função e em pról de seu ex time. 

Péssima voz, horrorosa dicção, incompreensível, caipirão no linguajar, sua atuação, semelhante às de Beletti (seriam, eles, parentes?) foi desastrosa!

Com a mesma desfaçatez com a qual frisou que Edu Dracena, que aumentou o volume do corpo e cometeu um toque dentro da área, não teve a intenção, e, que, portanto, não foi pênalti,  ele viu como pênalti aquele lance em que Renato carrinhou a bola para córner no jogo do Palmeiras contra o Flu. 

Aquele, sim, foi um lance casual, involuntário, típico de bola na mão e que jamais poderia ter sido punido com um pênalti! Mas como a vítima é o Palmeiras, o time que toma no sedém e nunca reclama, tudo é válido e legal...

Ontem, no lance do terceiro gol do Santos, não fosse a iniciativa e a insistência de Jota Júnior em esclarecer o lance, tudo teria passado em branco sem que viesse tona o erro métrico do incompetente bandeirinha, no sentido mais minúsculo e desprezível da palavra, do levantador de pau que se se chama Vicente Romano Neto.  

Fora William, o jornalismo brasileiro não precisa de você! (AD)