Observatório Alviverde

07/02/2010

TUDO COMO ESTAVA NO ROTEIRO! PALMEIRAS SOFREU PARA DERROTAR O BRAGANTINO

O resultado foi justo, justíssimo, incontestável, em um jogo parelha, difícíl, no qual, para não variar, ganhamos com sofreguidão. Virou rotina ganharmos apertadamente do Braga e tem sido assim através dos anos.
Sem digressões e objetivamente falando, faltou ao Palmeiras no jogo de ontem, mais do que, simplesmente, um camisa 9, preparo físico mais acurado. Foi notório o desgaste físico da equipe, embora não se possa afirmar que tenha se rendido em campo. Ao contrário, houve doação e, principalmente, superação da parte dos jogadores. Por isso, vencemos!

Marcos falhou no gol de falta e ele mesmo o reconheceu. Disse que foi atrapalhado pelo sol. Na verdade, posicionou-se mal. A barreira foi mal feita. Colocaram o baixote Pierre como base e a bola passou exatamente sobre a cabeça dele. Mas Marcos fez, também, ótimas defesas, duas delas dificilímas em saidas do gol. Figueroa foi fraco e deficiente. Não marcou, não apoiou bem, não cruzou bem. A dupla Danilo e Edinho teve o trabalho multiplicado pela falta de manutenção da posse de bola por nosso meio campo. A bola chegava a toda hora e eles tiveram de se empenhar para cumprir com eficiência as respectivas incumbências. Wendel, adaptado, lutou e quebrou o galho pela ala esquerda. Mas, sabe-se, essa não é a posição de Wendel, que não fez um bom jogo. Nas costas dos laterais, principalmente de Wendel, o Braga criou suas melhores jogadas ofensivas. Pierre e Márcio Araújo destruiram muito e construiram pouco, principalmente Pierre que levou uma botinada de Frontini no 1º tempo e, a partir daí, não foi o mesmo jogador de outras jornadas.
Diego e Cleiton, com a bola nos pés foram decisivos, mas, com certeza estão ainda longe de suas respectivas formas. Deyvid Sacconi esteve bisonho, irreconhecível sem marcar, sem atacar, sem finalizar, enrolando-se com a bola, comprometendo, do ponto de vista tático. Ele foi, talvez, o fator determinante da falta de posse em nosso meio campo na primeira fase. William o substituiu e não conseguiu alterar o quadro tático do jogo, sempre nervoso, afobado, precipitado, mostrando que vai precisar melhorar muito para reivindicar um lugar no próprio elenco, quanto mais do time principal. Lenny surpreendeu-me pelo empenho, pela combatividade e pela criatividade. Mas Lenny é isso mesmo. Bipolaríssimo. Hoje um Evair, um Edmundo, amanhã, um Gioíno, um Washington Oreia. Sua atuação foi coroada com o gol que levou-nos à vitória.
Muricy, carrancudo, mostrou nervosismo e demorou demais para mexer na equipe. Não enxergou o espaço que havia por trás de Figueroa e Wendell, verdadeiras avenidas. Um dos dois que fosse substituido, ainda que em improvisação, poderia ter sido melhor para o Palmeiras, pois estavam, realmente, muito mal. O pensamento de Muricy, ontem, parecia que já estava no jogo de 4ª feira contra o Flamengo do Piauí, nos reforços que estão chegando, ou em qualquer outro lugar, exceto no jogo.

Agora, prestem a atenção. O resultado em sí, mesmo nas circunstâncias em que o conseguimos, foi importantíssimo. Continuamos no pelotão dos líderes com cinco equipes à frente. Assim, estamos na frente dos bambis, a dois pontos dos gambás e da Ponte, e a quatro pontos dos líderes, Santos e Botafogo. Ainda faltam onze rodadas para que cheguemos entre os quatro classificados. É animador saber que dos cinco que estão a nossa frente, vamos enfrentar quatro, exceto o Corinthians de quem já perdemos por 1 x 0.

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PS: HOUVE UM APAGÃO DA INTERNET ONTEM EM BH DE 19 ÁS 23 HORAS E, POR ISSO A ATUALIZAÇÃO DO BLOG FOI FEITA COM ATRASO.

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