Observatório Alviverde

06/02/2010

A "LA EDSON", ISTO É, COM 1% DE INSPIRAÇÃO E 99% DE TRANSPIRAÇÃO DE NOSSOS ATACANTES, NÃO PERDEREMOS PARA O BRAGA!

O Palmeiras tem pela frente, hoje, um adversário complicadíssimo, o Clube Atlético Bragantino. Na retrospectiva dos confrontos levamos vantagem, é verdade. Mas também é verdade que as nossas vitórias, na maioria das vezes, foram construidas com dificuldade e sofreguidão.
Em suma, o velho Braga, tradicionalmente, sempre foi um adversário extremamente difícil de ser batido, digno de respeito. Há quem o chame, até, de filial do Corinthians. Não só pelo explícito amor dos Chedid às cores alvinegras mas por essa característica de dar muito trabalho à S.E.Palmeiras.
Exemplifico. Na goleada imposta pelo Palmeiras no último embate em Bragança, houve uma grande contradição. A elasticidade do resultado, 5 x 2, não coaduna com a realidade do jogo.
Não, não foi um jogo qualquer, daqueles fáceis, em que se pode afirmar que aplicamos um "showcolate" no rival. Foi, ao contrário, um jogo típico de superação do time do Palmeiras. Inferiorizado, numericamente, pela expulsão de Marcos ainda no primeiro tempo, e em desvantagem no placar, o time se agrupou e partiu com raça, determinação e doação total de cada jogador em busca da vitória. Fomos premiados por isso. Vencemos e goleamos mas com sofreguidão.
O jogo de hoje tem outras características mas a mesma dureza. Estamos com um time em formação e já vimos o que o Bragantino é capaz de fazer, mirando-nos no jogo deles contra o Corinthians, em pleno Pacaembu. Eles perderam, é verdade, mas mereciam ter vencido.
O Palmeiras e Braga desta tarde, coloca frente a frente a razoável defesa palmeirense contra o espertíssimo ataque bragantino; o bom ataque do Palmeiras, considerando-se o reforço pelas voltas de Diego e Cleiton, contra a frágil defesa do Braga, já vazada onze vezes neste Paulistão. Entendo que o fator de decisão do jogo estará, justamente, no meio-campo, onde a supremacia palmeirense é flagrante pelas presenças do melhor marcador do campeonato, Pierre, e do melhor passador da competição, Márcio Araújo. Arrisco-me a dizer que se os nossos atacantes tiverem 1% de inspiração e 99% de transpiração, não perderemos esse jogo. Afinal, quando atuamos completos, temos, efetivamente, um dos melhores times do país.

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