VANDERLEY LUXEMBURGO FOI O MELHOR EM CAMPO! PALMEIRAS 3X1 MIRASSOL.
O jogo contra o Mirassol foi difícil, mas esperar mais o que se o Palmeiras enfrentava uma das potências futebolísticas do interior paulista?
O jogo foi difícil apenas no primeiro tempo e em parte no segundo, até a marcação do gol de abertura dos mirassolenses aos quatorze minutos da segunda fase.
Notem que o Palmeiras enfrentou dificuldades ainda que os mesmos "bobões" de sempre houvessem "bostejado" antes do jogo afirmando que o Verdão levaria ampla vantagem em face do gramado artificial.
A verdade, porém, é outra, muito outra, a seguinte:
O Palmeiras venceu porque tem um time superior ao Mirassol e um técnico -reconhecidamente- muito acima da média.
Em face do esboço tático que, como time em formação ainda vem sofrendo, o Palmeiras, após certa hora, precisou provar em campo que era um time mais forte, de melhor condição técnica e de melhores jogadores. Provou!
E o fez impondo o seu poder de reação, obtendo um resultado positivo que o catapulta à ponta da tabela.
Antes de quaisquer outras considerações, há de se registrar (permitam-me o pleonasmo definidor) a "escorreita perfeição" que o gramado artificial palmeirense proporcionou aos dois times.
As entrevistas que ouvi após o jogo dos envolvidos diretamente no espetáculo foram unanimemente favoráveis, quer de gente ligada ao Mirassol quanto ao próprio Palmeiras, atestado evidente e óbvio da qualidade do piso do estádio palmeirense.
Parte da mídia, para não fugir ao costume, já deitou falação em relação ao novo gramado do Allianz.
Muitos jornalistas já estão bostejando o que, ao menos até o ontem ainda poucos haviam falado, isto é, "que o Athético Pr já conseguiu alguns títulos em razão do gramado artificial da baixada, e que o Palmeiras também vai obter resultados idênticos, pois jogar em grama artificial em um país onde existem raros estádios desse teor faz dos mandantes ainda mais favoritos do que de costume".
Como falam bobagem e o falam, aliás, com a maior cara-de-pau e desfaçatez!
Em relação ao time, para que não estendamos muito as considerações, comecemos uma análise periférica pela lateral esquerda, onde estreou e muito bem, por sinal, o uruguaio Viña.
Viña fez sua estreia na lateral esquerda com disposição e tranquilidade, empreendendo um trabalho excepcional no apoio e de boa qualidade defensiva, trabalho esse muito superior a Diogo Barbosa e Vitor Luiz que vinham respondendo pela posição.
Esperamos que mantenha a qualidade e o ritmo da estreia nos próximos compromissos.
Em descompensação, pelo outro lado, Mayke, fora de forma física, esteve muito mal. Fosse na defesa ou no apoio, Mayke não foi bem, com uma atuação bem abaixo daquilo que sabe e pode render. Marcos Rocha fez falta, muita falta!
Em relação ao time que foi pro jogo, esteve muito melhor no segundo do que no primeiro, o que se explica pelo noviciado de Viña, pelas más partidas de Mayke e Lucas Lima, pela falta de profundidade do ataque na primeira fase, pela não aplicação da marcação alta (nem da baixa) dando liberdade ao adversário para mandar no jogo e tocar a bola de intermediária a intermediária, tanto e quanto pela naturalíssima falta de entrosamento do time.
Todos esses problemas poderiam, perfeitamente, ter sidos afastados ou minimizados se Dudu, o pequeno grande comandante do time quando a bola rola, houvesse participado do jogo.
O primeiro tempo palmeirense foi fraco, muito fraco, até porque -reconheça-se- um time que dependa do futebol de Lucas Lima para se impor em um jogo vai, no mínimo, passar raiva!
Falando em raiva, a torcida palmeirense ficou bastante contrariada pelo fato de o time ter levado o gol de abertura logo no início do segundo tempo.
A desvantagem de sair atrás só não foi fatal ao Verdão pelo fato de Luxemburgo ter tido a ampla antevisão dos fatos, retirando as peças que atrapalhavam bastante o desenvolvimento do time em campo, Mayke, Lucas Lima e um pouco menos do que eles, Zé Rafael, talvez pelo fato de estar se adaptando a novas funções.
Àquela altura o Palmeiras já contava com "a bola" e a juventude de Gabriel Menino e com o esforço e a aplcação tática de Rafael Veiga, que entraram respectivamente nos lugares de Mayke e Lucas Lima no intervalo do jogo.
Com essas alterações o time subiu muitíssimo de produção, mas só foi se encontrar mesmo quando o "recauchutado" Bruno Henrique entrou no lugar de Zé Rafael.
Apesar da boa qualidade da equipe mirassolense, o Palmeiras, a partir das alterações de Luxemburgo passou a ter muito mais força, ordem, entusiasmo, espírito de luta, determinação e partiu -resoluto- em busca da importantíssima vitória por 3x2, um resultado indiscutível e incontestável, do ponto de vista do merecimento.
Foi uma grande vitória palmeirense a de hoje contra o Mirassol, em um jogo no qual o melhor em campo, sem dúvida e com todos as loas, louvores e elogios foi, sem dúvida nenhuma, o técnico Vanderley Luxemburgo!
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Foi uma grande vitória palmeirense a de hoje contra o Mirassol, em um jogo no qual o melhor em campo, sem dúvida e com todos as loas, louvores e elogios foi, sem dúvida nenhuma, o técnico Vanderley Luxemburgo!
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