Observatório Alviverde

09/10/2014

ADEUS REBAIXAMENTO! COM VALDÍVIA E PRASS, A HISTÓRIA É DIFERENTE!



O Palmeiras deu o sangue e derrotou o Botafogo!


Dorival escalou os melhores, contra o Bota, no Maracanã.

Calça de veludo ou tudo de fora, eu, -de cara, de pronto, de chofre - colocaria Washington.

Dorival propôs (queria) um time mais ofensivo. Foi coerente ao optar por Victor Luís. Titular há tempo, canhoto e, certamente, mais criativo, Vitor não podia sair. Errei. Dorival, acertou!

Mas, se acertou, no atacado, teve um pequeno erro, no varejo. Explico: Jailson -o novo goleiro- 33 anos, sequer viajou.

Questão (também) de coerência, deveria ter ficado no banco.

Washington -o novo volante-, 25 anos, compôs o banco. No fim, entrou, estreou e ajudou!

Enquanto Jailson não chega, Deola -despertei do pesadelo- aprendia com Prass, à beira do gramado.

Prass -jogou muito-, defendeu, arrebentou, arrasou, ordenou, liderou, salvou. O cotovelo que dói, e, como dói, agora não é mais o de Prass. O da "press", dói!

Com Prass é uma coisa, sem Prass é outra e com Valdívia, a "press", sabe,  também, e, p-r-i-n-c-i-p-a-l-m-e-n-t-e!

Com os dois, estaríamos onde (ainda) estamos? Obviamente, NÃO!

Com Prass e Valdívia, em campo, quem não vê, o Palmeiras não vai cair! 

Não há nenhum goleiro no Brasileiro e no Brasil, melhor que Prass! 

Não há um único meia -em clube algum deste país-, que se compare ou que seja, ao menos, igual ao Mago!

Alô alô Paulo Nobre.
Agradeceu, você, aos árabes palmeirenses pela devolução de Valdívia?

Ontem, mais uma vez, pude notar que a mídia torce -desbragadamente- contra o Palmeiras. Torce, torce, distorce. Não para -nunca- de torcer e, principalmente, de distorcer! 

90% dos cronistas -antes do jogo contra o Bota- já tinham outro discurso pronto, tese furadíssima, autoria do "palmeirense(?)" PVC. Absurdo!

Falavam da sequência de 5 (cinco) jogos -difícil- que o "fraco" (?) time do Palmeiras teria de enfrentar na sequência do Brasileiro para tentar fugir do rebaixamento. Mas o Palmeiras venceu o Botafogo no Rio. Não contavam com isso!

Agora -alegam- que a sequência é de 4 (quatro) jogos e que o Palmeiras, muitos insinuam (alguns até afirmam) "não vai conseguir vencer nenhum jogo sequer":
1)Grêmio (em Sampa)
2)Santos (em Sampa,como mandante) 
3)Cruzeiro (em BH)
4)Curintia (como mandante)

Quanta bobagem desses palreiros de abobrinhas! Como falam asneiras! São os mais autênticos reis da impropriedade. Nem corar, mais, coram diante de tantos disparates disparados!

Até parece que os quatro jogos posteriores do Palmeiras-, igualmente difíceis-, serão perfumaria. 
Vejam se é possível:
1)Bahia (em Salvador)
2)Bambis (no Morumbi)
3)Sport (em Sampa)
4)Coritiba (Em Curitiba)

Para desvalorizar o Verdão, vale tudo! Até valorizar redundâncias. Acaso, existem jogos ou adversários fracos no Brasileiro?

Os cronistas -quase todos que vi, li e ouvi- decretam ou dão a entender que o Palmeiras perderá 12 pontos nas quatro próximas partidas. 

Ressaltam que Grêmio, Santos, Cu-rintia e Cruzeiro nos esperam, deixando antever, nas entrelinhas, que já são favas contadas quatro derrotas do Verdão. 

A eles, faço questão de responder que é diferente! Nós é que esperamos por esses times! Que venham de faca e garfo porque não serão dias de sopa! 

E não é que eles podem vir de garfo, mesmo, com o auxílio pernicioso da arbitragem?

Com Prass e Valdívia, (como é bom dizer isso) o Palmeiras retoma seu status de t-i-m-e grande, não obstante a sua condição inalienável e inequívoca de c-l-u-b-e grande, dono da terceira maior torcida do país. Devia ser respeitado! No entanto, não é!

Ontem o narrador do Sportv Eduardo Moreno -em plena transmissão- soltou esta pérola, ou, melhor, este diamante, porque foi muito duro de ouvir e deglutir: 

"O Palmeiras decidiu com o Botafogo em 1972 e ganhou seu primeiro título (?) de campeão brasileiro".

Então, quer dizer que todas as vezes que -para falar, apenas de narradores- Fiori Gigliotti, Pedro Luís, Edson Leite, Geraldo José de Almeida, Marco Antonio Mattos, Mario Garcia, Enio Rodrigues, Flávio Araújo, Silvio Luiz, Haroldo Fernandes, Luciano do Valle, Luiz Noriega, Fernando Solera, Milton Peruzzi, Jorge Cury, Valdir Amaral, Halmalo Silva, José Cabral, Jairo Anatólio, Vilibaldo Alves, Willy Gonser, Jota Júnior (de Goiás, o original), Osvaldo Moreira, Borghi Júnior, José Carlos Silva, (todos melhores do que qualquer locutor em atividade no rádio e na TV de hoje) disseram (múltiplas vezes) através de seus prefixos que o Palmeiras era campeão brasileiro, estariam, eles, dissimulando a verdade e mentindo para o povo?

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SOBRE O JOGO:

Botafogo 0 x 1 Palmeiras, reverberou um justo o resultado. Venceu o melhor! Levou os três pontos o time que se impôs, tecnicamente, e que deteve, por mais tempo, a posse de bola!

Sem aquela de jogo fraco como colocaram na TV José Eduardo Lino e o invasor de profissão Róger, Palmeiras e Bota fizeram um jogo no melhor estilo do xadrez, muito estudado, com enorme aplicação tática e com a nítida predominância das defesas sobre os ataques, principalmente no primeiro tempo.

No aspecto geral, o Palmeiras teve mais posse de bola e acabou criando um pouco mais, ofensivamente.

Abriu a contagem quando era melhor e, na sequência,  perdeu dois gols -feitos- em razão do egoísmo de Allione, incomum, em se tratando de argentinos, sempre partidários do futebol solidário. Esse atleta tem de ser chamado às falas por mais responsabilidade.

Além desses dois gols, o Palmeiras, perdeu outros, em situações menos esclarecidas, exceto uma, de gol, praticamente, feito, quando Valdívia -sempre ele-, aos 32 do segundo tempo, serviu Leandro, livre, dentro da grande área e o garoto de Mogi das Cruzes desperdiçou a possibilidade iminente de liquidar o jogo.

O Palmeiras, ontem, cometeu, novamente, o grave e velho erro de recuar, abdicando de jogar, permitindo ao Bota a criação de algumas chances de gol. Outra vez, quase foi castigado!

1 x 0 não garantia nada, mas o Palmeiras, perigosamente, recuou, completamente, para segurá-lo. 

Ao guarnecer sua própria área, o Verdão parou de tocar a bola e começou a rebater e a se desvencilhar dela indiscriminadamente sem preocupar-se em se agrupar, passar, tocar, explorar contra-ataques, trocar figurinhas, e, enfim, jogar e envolver o adversário. 

É preciso que o time tenha mais calma, mais frieza e acabe com esse procedimento tático suicida!

Prass, a partir daí, passou a ser bastante empenhado, mormente em cruzamentos para a área, em chutes de média ou longa distância ou através das seguidas faltas (muitas não existiram) que a arbitragem marcava a toda hora contra o Verdão.

Prass empreendeu uma defesa salvadora aos 38 do segundo tempo em um chute rasteiro de Rogério em direção ao canto direito, semelhante àquele do gol que Deola levou contra Chapecoense.

Depois de Valdívia, Prass constituiu-se, seguramente, no melhor jogador alviverde. 

Quando exigido, foi uma barreira, primeiro homem de uma defesa sólida em que ninguém jogou mal e nem se destacou em relação a qualquer companheiro, exceção feita ao próprio Prass que com algumas defesas importantes e uma importantíssima, ajudou a decidir o jogo.

Em contrapartida, do meio de campo para a frente, só se destacaram Valdívia, o craque do jogo e o artilheiro Henrique.

Wesley, Victor Luís, Cristaldo (substituído no intervalo), Allione e Leandro, que entraram no segundo tempo, todos eles foram, apenas, lutadores e esforçados.

A arbitragem do gaúcho Fabricio Neves Correa (RS) gremista, foi altamente prejudicial ao Palmeiras. 

Sua primeira atitude disciplinar foi a de amarelar, em lance comum de jogo, Marcelo Oliveira, que, agora, está fora do jogo com o Grêmio. Mera coincidência?

Aos 4 minutos assinalou um toque de Wesley que colocou a mão à altura do rosto para defender-se de uma violentíssima bolada. Como pôde, Fabrício,  marcar um toque dessa natureza, em lance de muito perigo contra o Palmeiras, se a regra faculta ao jogador a autodefesa? 

Aos 7 minutos Carlos Alberto se atirou sobre Marcelo Oliveira e ele marcou falta do palmeirense.

Aos 8 minutos Valdívia foi empurrado com violência. Além de não marcar a falta, não deu cartão ao jogador do Bota.

Em seguida, Juninho reclamou de um toque que não houvera cometido (de fato não existiu) e ganhou, de brinde, o cartão amarelo.

Aos 28, Junior César entrou firme e forte sobre Valdívia para trombar com ele. O árbitro, em vez de amarelar o botafoguense agressor, amarelou Valdívia. Absurdo dos absurdos!

Onde é que o gaúcho gremista encontrou motivos para acrescer cinco minutos ao jogo?

Depois dizem que nós, palmeirenses, é que gostamos de reclamar! (AD)

SPORTV 
OUTRA FACCIOSA TRANSMISSÃO!

Nem tanto o narrador, correto, mas, Lino e Róger, foram um fiasco nos comentários. Absolutamente facciosos e parciais, irritaram  a torcida do Palmeiras quase que o tempo todo.

Até os 13 minutos do primeiro tempo, só falaram no Botafogo. Só então abordaram o Palmeiras quando Róger fez uma comparação dos dois sistemas de jogo que ele (erroneamente) dizia serem iguais!

Da mesma forma, o diretor de TV não focava, nunca, a torcida do Palmeiras. Só a do Bota. Aos 20 minutos, aproximadamente, tomei conhecimento que a torcida do Palmeiras presente ao Maraca era enorme!

Como eles evitam registrar isso... Só no intervalo o fizeram, os eternos puxa-sacos de Curintia e Flamengo.

Aos 17 minutos, Lino fez uma revelação importante ao Brasil, ao garantir que Valdívia "era um jogador de lua"!

De lua, evidentemente, é ele ("maria vai com as outras" fiel seguidor de Juca e companhia) que até hoje não reconheceu e nem reconhece a condição de craque do chileno, o melhor, disparadamente, em sua posição no Brasil.

Valdívia pode jogar o que sabe (ele sabe demaaaiiss) e até o que não sabe que eles nunca reconhecem, minimizando-lhe, sempre, a atuação. 

Em contrapartida Ganso dá um passe de três jardas e eles o colocam na condição de genial. Como é facciosa e parva a nossa crônica esportiva, principalmente a global, televisiva.

Aos 22 minutos Roger afirmava que o Palmeiras, até então, detivera a bola em 58% do jogo e o Botafogo por apenas 42%, mas nunca reconhecia -nem reconheceu- que o Palmeiras era melhor.

Valdívia, destacadamente, foi o melhor em campo. Fim de papo. Só os cronistas facciosos, os adversários, os inimigos e quem não enxerga não viram. Nunca verão!

O lance do gol decisivo foi decorrente de um lapso de sua genialidade, optando por um lance inusual, diferente dos convencionais para habilitar Henrique, livre, que mandou a bola para as redes.

Porém, nem Lino (igual a Noriega, ótimo, acima da média, um dos melhores comentaristas do país quando não trabalha em jogos do Palmeiras) nem Moreno destacaram. 

Só Róger, muito depois, acenou, de longe, com um esboço de elogio ao craque que decidiu o jogo e que esteve presente em 80% dos melhores lances que a partida proporcionou.

Quando Valdívia recebeu a covarde e desnecessária carga corporal de Júnior César, e o árbitro, equivocadamente, aplicou cartão ao palmeirense, Lino e o Huno Roger desqualificaram o palmeirense e insinuaram a necessidade de um cartão vermelho.

Vejam que o ânimo negativo deles contra o Palmeiras é de tal monta e magnitude que, nem depois, revisto o lance em reprise (ficou patente que a iniciativa do lance violento fora de Júnior César, e que o árbitro havia errado), eles voltaram atrás, como sugere a ética da profissão, no reconhecimento de um erro, mais do que palmar, quilométrico.

É preciso acabar de uma vez essa prevenção, esse verdadeiro patrulhamento, esse bullying contra o Palmeiras que, de há muito, já ultrapassou os largos limites da tolerância e da própria razão! (AD)