ZAGO SACOU DIEGO E O PALMEIRAS PASSOU A JOGAR BEM. PAULO HENRIQUE E EWERTHON, MELHORES DO QUE DIEGO E ROBERT, ACERTARAM TATICAMENTE O TIME!
Quando um time não se acerta, não se ajusta, o problema, via de regra, está na zona de raciocínio, isto é, no meio de campo.
Seraphin Del Grande, do alto de sua experiência, detectou o problema. Mais do que isso, ele teve a coragem de dizer que tudo de ruim que ocorria no time do Palmeiras tinha como causa a má qualidade na saída de bola da defesa para o ataque, no que está coberto de razão.
Seraphin só não acertou completamente o diagnóstico porque deixava transparecer que a culpa era dos volantes, encarregados de ligar defesa e ataque, mas a coisa não é bem assim.
De fato, nossa saída de bola tem sido fraca, impotente, mas a causa não é individual no que tange aos nossos meio-campistas. Senão, vejamos!
Pierre, grande marcador, não tem como marca registrada o passe perfeito, mas não é um mau
passador.
Marcio Araújo originariamente um volante, tem como forte justamente o passe e a saída de bola, mas nem com ele no setor conseguimos ter um boa transição.
O mesmo se pode dizer com relação a Figueroa que também já transitou pelo setor e é uma opção.
Edinho é ótimo nesse quesito. Ele não apenas passa bem, mas encosta nos meias e nos atacantes Quando tem liberdade para avançar tenta até arrematar ao gol.
Falar o que de Cleiton Xavier, um dos mais perfeitos meio-campistas do país e exímio passador?
E de Lincoln que apesar da visível falta de ritmo e das limitações de ordem física vai mostrando a cada jogo a sua genialidade?
Então, por que o Palmeiras não encaixa?
Elementar, meus amigos, estamos jogando com um a menos em nossa zona de raciocínio e esse um a menos tem nome, Diego Souza.
Diego Souza é, antes de tudo, um carregador de bola, fominha, sem noção de jogo coletivo e um jogador que os adversários, com o passar do tempo, aprenderam a marcar e a anular.
Seu repertório de improvisação e seus dribles antes desconsertantes, tornaram-se manjados, óbvios, previsíveis, para o que muito contribuiu, também, a sua visível decadência física.
Quem não se lembra de Diego, fininho, magro e esguio, no último brasileiro, quase que onipresente em campo, em jogadas pelas pontas, driblando os adversários e partindo pra cima dos zagueiros em fulminantes arrancadas e em seu melhor estilo individual?
Quem pode esquecer daquela marca de ousadia que Diego ostentava, característica típica de todo grande atacante? Só que Diego parece ter esquecido de tudo, pois tornou-se, ultimamente, um jogador absolutamente comum.
Bastou, ontem, que Diego deixasse o time para que o Palmeiras se transfigurasse e mostrasse que tinha uma equipe capacitada e de muito respeito dentro de campo.
O jovem Paulo Henrique que o substituiu, entrou disposto a mostrar que pode ser titular e infernizou a defesa do Atlético GO, impondo, ofensivamente, um jogo agudo, envolvente, veloz e de toques rápidos.
O time melhorou tanto que em 15 minutos fez mais do que deixou de fazer em 75. Nesse curto espaço de tempo, obrigou a defesa adversária a cometer três penaltis.
Gaciba deixou de marcar dois mas não teve como não assinalar o terceiro, sobre Paulo Henrique, convertido de forma competente por Cleiton Xavier no finalzinho do jogo, coroando a ótima atuação palmeirense nos 15 minutos finais do espetáculo.
Antonio Carlos demorou demais para tirar Diego, respeitando o jogador por seu "status" de craque. Se demorasse um pouco mais o resultado talvez não sorrisse para o Verdão.
Da mesma forma bobeou ao tirar Robert, artilheiro do time e um jogador precioso no chamado lance aéreo. Se a bola não chega ao centro-avante, o que é que ele pode fazer? Diego não jogou nada e quem pagou o pato foi o artilheiro palmeirense.
Diga-se, de passagem, que Ewerthon, o seu substituto jogou muito bem, embora a figura superlativa do jogo tenha sido Marcos que com duas defesas espetaculares garantiu o zero necessário para a vantagem no jogo de Goiânia .
Interessante é que antes nós tinhamos um técnico, mas não tinhamos jogadores. Hoje temos jogadores mas não temos um técnico. Falta muito para que Zago se torne um treinador de ponta.
Mas ele não é burro e pode chegar lá.
Há, entretanto, uma coisa de que não se pode acusar Zago: a de falta de coragem. Ele ousou, ontem, a fazer o que nem Muricy ousou, isto é, sacar Diego Souza e tentar outra formulação técnico-tática. Nesse aspecto, parabéns a ele!
VOCE ACHA QUE A SAÍDA DESSE DIEGO QUE NÃO VEM JOGANDO NADA É O NOSSO MAIOR PROBLEMA? ELE, NO BANCO, POR ALGUM TEMPO, ATÉ SE RECICLAR, PODE AJUDAR O PALMEIRAS A SE ENCONTRAR?
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Seraphin Del Grande, do alto de sua experiência, detectou o problema. Mais do que isso, ele teve a coragem de dizer que tudo de ruim que ocorria no time do Palmeiras tinha como causa a má qualidade na saída de bola da defesa para o ataque, no que está coberto de razão.
Seraphin só não acertou completamente o diagnóstico porque deixava transparecer que a culpa era dos volantes, encarregados de ligar defesa e ataque, mas a coisa não é bem assim.
De fato, nossa saída de bola tem sido fraca, impotente, mas a causa não é individual no que tange aos nossos meio-campistas. Senão, vejamos!
Pierre, grande marcador, não tem como marca registrada o passe perfeito, mas não é um mau
passador.
Marcio Araújo originariamente um volante, tem como forte justamente o passe e a saída de bola, mas nem com ele no setor conseguimos ter um boa transição.
O mesmo se pode dizer com relação a Figueroa que também já transitou pelo setor e é uma opção.
Edinho é ótimo nesse quesito. Ele não apenas passa bem, mas encosta nos meias e nos atacantes Quando tem liberdade para avançar tenta até arrematar ao gol.
Falar o que de Cleiton Xavier, um dos mais perfeitos meio-campistas do país e exímio passador?
E de Lincoln que apesar da visível falta de ritmo e das limitações de ordem física vai mostrando a cada jogo a sua genialidade?
Então, por que o Palmeiras não encaixa?
Elementar, meus amigos, estamos jogando com um a menos em nossa zona de raciocínio e esse um a menos tem nome, Diego Souza.
Diego Souza é, antes de tudo, um carregador de bola, fominha, sem noção de jogo coletivo e um jogador que os adversários, com o passar do tempo, aprenderam a marcar e a anular.
Seu repertório de improvisação e seus dribles antes desconsertantes, tornaram-se manjados, óbvios, previsíveis, para o que muito contribuiu, também, a sua visível decadência física.
Quem não se lembra de Diego, fininho, magro e esguio, no último brasileiro, quase que onipresente em campo, em jogadas pelas pontas, driblando os adversários e partindo pra cima dos zagueiros em fulminantes arrancadas e em seu melhor estilo individual?
Quem pode esquecer daquela marca de ousadia que Diego ostentava, característica típica de todo grande atacante? Só que Diego parece ter esquecido de tudo, pois tornou-se, ultimamente, um jogador absolutamente comum.
Bastou, ontem, que Diego deixasse o time para que o Palmeiras se transfigurasse e mostrasse que tinha uma equipe capacitada e de muito respeito dentro de campo.
O jovem Paulo Henrique que o substituiu, entrou disposto a mostrar que pode ser titular e infernizou a defesa do Atlético GO, impondo, ofensivamente, um jogo agudo, envolvente, veloz e de toques rápidos.
O time melhorou tanto que em 15 minutos fez mais do que deixou de fazer em 75. Nesse curto espaço de tempo, obrigou a defesa adversária a cometer três penaltis.
Gaciba deixou de marcar dois mas não teve como não assinalar o terceiro, sobre Paulo Henrique, convertido de forma competente por Cleiton Xavier no finalzinho do jogo, coroando a ótima atuação palmeirense nos 15 minutos finais do espetáculo.
Antonio Carlos demorou demais para tirar Diego, respeitando o jogador por seu "status" de craque. Se demorasse um pouco mais o resultado talvez não sorrisse para o Verdão.
Da mesma forma bobeou ao tirar Robert, artilheiro do time e um jogador precioso no chamado lance aéreo. Se a bola não chega ao centro-avante, o que é que ele pode fazer? Diego não jogou nada e quem pagou o pato foi o artilheiro palmeirense.
Diga-se, de passagem, que Ewerthon, o seu substituto jogou muito bem, embora a figura superlativa do jogo tenha sido Marcos que com duas defesas espetaculares garantiu o zero necessário para a vantagem no jogo de Goiânia .
Interessante é que antes nós tinhamos um técnico, mas não tinhamos jogadores. Hoje temos jogadores mas não temos um técnico. Falta muito para que Zago se torne um treinador de ponta.
Mas ele não é burro e pode chegar lá.
Há, entretanto, uma coisa de que não se pode acusar Zago: a de falta de coragem. Ele ousou, ontem, a fazer o que nem Muricy ousou, isto é, sacar Diego Souza e tentar outra formulação técnico-tática. Nesse aspecto, parabéns a ele!
VOCE ACHA QUE A SAÍDA DESSE DIEGO QUE NÃO VEM JOGANDO NADA É O NOSSO MAIOR PROBLEMA? ELE, NO BANCO, POR ALGUM TEMPO, ATÉ SE RECICLAR, PODE AJUDAR O PALMEIRAS A SE ENCONTRAR?
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