AMÉRICA MINEIRO 0X2 PALMEIRAS. PALMEIRAS DECIDIRÁ COM O GRÊMIO A COPA DO BRASIL"!
Sem querer desagradar ou agredir ninguém (muito menos o nosso Ney) quero começar a postagem afirmando que, em relação ao jogo de ontem, se alguém criticar Marcos Rocha, de três alternativas, uma:
1) não entende patavina de bola.
2) não tem simpatia por ele e persegue o jogador.
3) está bêbado.
Marcos Rocha foi, d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e, o melhor em campo!
E o foi tanto no 1º tempo quando jogou ainda melhor, como no 2º tempo, atuando com eficiência, personalidade e desenvoltura.
Por tudo isso ele tem de ser considerado o craque do jogo e revogam-se as disposições contrarias.
A tática palmeirense, para defender, para atacar, para tocar e reter a bola, sempre passa por ele. Tem sido assim mas a maioria não percebe
Ontem, a um só tempo, Marcos Rocha foi um cérebro completo em campo, com cerebelo, bulbo e tudo mais que queiram, confirmando a minha tese segundo a qual o único lateral melhor do que ele no atual futebol brasileiro é Fágner do Curica! Nota 8 para Rocha
Já a personagem do jogo não poderia ser outra senão Luis Adriano sobretudo por ter sido o autor do gol que abriu o caminho para a vitória e para a classificação. Nota 7,5 para ele!
Há de se ressaltar que até fazer valer sua marca de artilheiro Adriano, simplesmente, dividiu com William e com Raphael Veiga a condição nada honrosa de jogador perdido no campo de jogo.
De qualquer forma "El Bigode" e Veiga, ressalvado o espírito de luta e a doação de cada qual, conseguiram render ainda menos que Adriano que, ao menos, procurou contribuir na marcação.
Aliás, William e Veiga estão precisando melhorar muito para jogar mal, quanto mais para jogar bem!
Em relação ao jogo o Palmeiras -reconheço- não foi bem na primeira fase, talvez pelo fato de ter entrado como que colocando o termômetro para sentir a temperatura do jogo e, concomitantemente, sondar a maneira de jogar do adversário, cujo time demonstrou ser técnica e taticamente muito inferior ao Verdão.
O Palmeiras, na realidade, dominou amplamente o 1º tempo, embora sem chegar tantas vezes ao gol dos mineiros. Pode-se dizer então, sem medo de errar, que o América não foi perigoso em momento algum da etapa inicial.
Na etapa complementar, resguardadas as suas limitações, se o Mequinha não conseguiu assustar, conseguiu preocupar o Palmeiras por alguns minutos mediante um jogo mais propositivo e competitivo, procurando sempre se organizar e atacar pelos lados do campo.
É claro que o ataque americano ganhou alguns lances e conseguiu alguns cruzamentos, e arriscou um ou outro chute a gol, mas o fato é que foi sempre anulado pelas estupendas performances -repito- de Marcos Rocha, (coberto por Luan) e de Viñas (coberto por Gomes).
À frente dessa hermética e impenetrável linha que começou, claro, pelo regularíssimo Ewerton flutuaram e se impuseram os incansáveis Danilo e Gabriel Menino, ajudados pelos atacantes William, Adriano e Veiga que, repito, não jogaram bem, mas têm de ser reconhecidos pela correria, pelo espírito de luta, pelo suor e pelo empenho na marcação.
Rôni também vivenciou essa situação durante todo o 1º tempo e, também, não jogou bem. Quando voltou para o segundo tempo foi outro jogador, indo do zero ao cem com muita facilidade e garantindo a classificação alviverde com um gol, marcado aos 39 do 2º tempo.
Há que se ressaltar o trabalho do técnico Abel Ferreira de quem discordei no momento em que escalou juntos Adriano, Willian e Veiga, todos eles fora do melhor de suas condições técnicas. Eu preferia o time com Rôni de centro-avante, Scarpa pelo lado esquerdo e Patrick vindo de trás.
Só que ele fez entrar em campo (é o que imagino) um time que conquanto na 1ª fase não fosse contundentemente agressivo, pudesse se movimentar, correr e viesse cansar o adversário.
Por isso que, num primeiro momento pensei que Scarpa não poderia ficar no banco, nem ele nem Patrick, mas antes mesmo de a bola começar a rolar ocorreu-me um pensamento:
Abel teria de ter jogadores preparados para a perspectiva emergencial de u'a mudança de tática, de atitude e de jogo, caso o América estabelecesse a vantagem no marcador.
De qualquer forma a situação emergencial se configurou quando, aos 15 do segundo tempo, ele colocou em campo Lucas Lima, Scarpa e Patrick de Paula nos lugares respectivos de Veiga, Willian e menino, proporcionando ao Palmeiras ganhar uma nova cara.
A partir daí a equipe apresentou outra aura, com muito mais competitividade e impôs a sua condição de time de primeira grandeza, abrindo a contagem pouco tempo depois das mexidas de Abel, aos 23 do 2º tempo, através de Adriano que ele só não substituiu e retirou do jogo porque sabia que esse atleta tinha capacidade para decidir a classificação. Decidiu e ponto final!
Assim, é honesto reconhecer que Abelinho certou em cheio! Adriano, apesar da má atuação, foi quem abriu o caminho para a vitória, e Rôni, também prestigiado após um mau 1º tempo, consolidou o triunfo consagrador da camisa verde mais forte e mais famosa do planeta.
Uma nota 8 ao português e a minha esperança de que ele continue firme e forte no comando do Palmeiras pelo maior tempo possível, proporcionando-nos muitos títulos!
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