Observatório Alviverde

15/08/2009

A FALTA QUE FAZ OBINA


FICHA TÉCNICA: PALMEIRAS 1 X 1 BOTAFOGO-RJ

Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP) Data: 15 de agosto de 2009, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília) Árbitro: Cláudio Mercante (PE)
Assistentes: Jossemmar José Diniz Moutinho (PE) e Luciano Cruz (PE)
Cartões amarelos: Diego Souza, Wendel (Palmeiras), Batista, Leandro Guerreiro, André Lima, Lúcio Flávio, Fahel, Eduardo (Botafogo)
Renda: R$ 850.471,24 Público: 24.231 pagantes

GOLS: PALMEIRAS: Danilo, aos 32 minutos do primeiro tempo
BOTAFOGO: André Lima, aos 24 minutos do primeiro tempo

PALMEIRAS: Marcos; Wendel, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Sandro Silva (Robert), Souza e Cleiton Xavier; Diego Souza e Ortigoza (Daniel Lovinho)
Técnico: Muricy Ramalho

BOTAFOGO: Flávio; Emerson, Juninho e Eduardo; Thiaguinho (Léo Silva), Leandro Guerreiro, Fahel, Jônatas (Laio), Lucio Flavio e Batista (Rodrigo Dantas); André Lima
Técnico: Estevam Soares

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VEJAS AS IMAGENS DOS MELHORES MOMENTOS DE PALMEIRAS 1 X 1 BOTAFOGO
Transmissão: MIlton Leite (Sportv)
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A FALTA QUE FAZ OBINA
Digam todos o que disserem, mas que estamos sentindo falta de Obina, isso estamos.
Não obstante ser ele um centro-avante algumas vezes atabalhoado e precipitado, que chega a apanhar da bola, Obina tem cheiro de gol. Sua presença física, alto e atarracado, extremamente forte, leva pânico aos sistemas defensivos contrários. E como se isso não bastasse, o mediúnico Obina tem seus dias gloriosos de Pelé, conquanto de um jogo para outro se transforme em um Zé qualquer. Independentemente do santo que baixa, Obina é o pesadelo que qualquer defesa ou defensor não gostam de ter. Mais que isso, diferentemente de Ortigoza ou do que a maioria dos atacantes brasileiros, o adversário sente-se obrigado a ter algúem com cobertura, isto é, dois a vigiarem Obina que, ainda assim, surpreende com gols inesperados e lances desconcertantes. Mais do que tudo, Obina faz folgar a marcação implacável exercida pelos adversários sobre Cleiton e Diego, os nossos homens de criação. Quero deixar claro que não estou censurando ou criticando Ortigoza que tem, até, atuado muito bem dentro de suas limitações. Quero dizer, sim, da falta que faz um camisa nove autêntico, destes que atraem a marcação e, além de fazerem gols, criam espaços para os companheiros, notadamente quando o adversário joga, como jogou o Botafogo, amarrado, preso à defesa, com quatro volantes de contenção em um autêntico ferrolho suíço.

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