Observatório Alviverde

22/04/2015

OSVALDO PASCOAL ESTÁ DEVENDO UMA RETRATAÇÃO À TORCIDA DO PALMEIRAS!


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Osvaldo Pascoal cometeu um erro crasso ao detonar Rafael Mendes.


Fique claro, antes de tudo, que este blog não está colocando o comentarista Osvaldo Pascoal na berlinda, nem na vala comum dos maus caracteres que infestam a mídia paulistana.

Além de conhecê-lo, pessoalmente, -sempre disse neste espaço que ele fazia parte das exceções-, em que pesassem as suas contundência e veemência verbais, sempre acompanhadas de humor ou de ironia, seu comportamento profissional sempre foi (e é) exemplar.

Sua visão e leitura do esporte, sobretudo do futebol, são diferenciadas em relação a quase todos os demais, em face, também, dele ter sido dirigente (supervisor) de equipes profissionais.

Essa prerrogativa embasa, significativamente, o  trabalho desse experiente profissional de rádio e TV, muito próximo daquilo que se coloca como um "comentarista nota dez", para os padrões que norteiam a comunicação nos dias de hoje.

 Não o comparo, porém, a Ari Silva, a Carlos Aymard,  a Loureiro Júnior, a Mauro Pinheiro, a  Sérgio Cunha (ainda vivo, que também foi repórter), Milton Peruzzi, Barbosa Filho, Antonio Sola, (que passou meteoricamente pela mídia maior e foi embora muito cedo deste planeta), para que não se fale do melhor da história, Mário Moraes, o saudoso "Seu" Mário, TODOS, seguramente, muito melhores do que ele ou de qualquer outro desta geração.

A propósito de Mário, o maior de todos, excepcional, porém personalista e autossuficiente ao extremo, ele cismou que o extraordinário Djalma Santos não era craque e brigou com o mundo a fim de sustentar a sua furadíssima tese.

Foi assim, enfrentando cobranças, contestações e retaliações por onde passasse, que "Seu" Mário, finalmente, capitulou.

Retratou-se e redigiu, então, uma nota, publicada nos melhores jornais e revistas da época,  em que, finalmente, ele se rendia à qualidade de um atleta que disputara mais de cem partidas com a camisa da Seleção Brasileira, várias, como o único brasileiro escolhido para jogar pela Seleção da Fifa e escolhido o melhor na posição em três copas do Mundo, 54, 58 e 62. 

Detalhe: após falar e detalhar  todas as virtudes de Djalma, coincidentemente, as de um craque disse, ao final, que ele era "muito bom jogador".

Viram como é difícil um jogador do Palmeiras ser reconhecido, unanimemente,  como craque?

Dito tudo isso, quero justificar porquê citei esse caso e estou pedindo que Pascoal se justifique.

Tão logo o Palmeiras anunciou interesse pela contratação de Rafael Marques, Pascoal o criticou de forma acerba e contínua, e, pode-se dizer, fez uma pequena campanha contra, tachando o atleta de ruim, de grosso e de incompatível com a grandeza do Palmeiras. 

A princípio, acreditando em Pascoal, fiquei com um pé atrás em relação ao jogador, imaginando que se tratava de um "tosco", de um atleta, como ressaltava Pascoal, que só jogava, mesmo, com o beneplácito de seu protetor, Oswaldo de Oliveira.

O tempo encarregou-se de mostrar-me e a todos, que Pascoal enganou-se por inteiro e que seu raciocínio, talvez motivado por alguma partida ruim disputada pelo atleta, era equivocado.

Muito longe do que ele afirmava, (Não sei se, ainda, afirma) Rafael Marques, ainda que não seja um craque, é um jogador de grupo, útil e eficiente, não bastasse a liderança positiva que desempenha em campo, sendo o técnico do técnico.

Será que Osvaldo Pascoal teria humildade suficiente para se render à lógica dos fatos e à realidade da condição técnica de Mendes?

Ou, a exemplo de Seu Mário, vai esperar que ele e Rafael encerrem as carreiras para, depois, redigir uma nota de esclarecimento?

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