Observatório Alviverde

18/09/2010

TEMOS TUDO PARA VENCER OS BAMBIS, MAS VAI DEPENDER MUITO DA CORREÇÃO DA ARBITRAGEM. ELES JÁ SE ACOSTUMARAM A NOS DERROTAR COM O AUXÍLIO VERGONHOSO DOS ÁRBITROS QUE SÓ SERÃO CRITICADOS SE ERRAREM CONTRA O SPFW, O SOBERANO DOS BASTIDORES E DOS FAVORECIMENTOS.

Tem sido assim. O Palmeiras ganha do Corinthians, que ganha do São Paulo, que ganha do Palmeiras.
Muito longe de ser uma ciência exata, os duelos entre o "trio de ferro" têm terminado mais ou menos dessa maneira nos últimos anos.
Coincidência ou tendência? Eu diria que ambas as coisas.
É bem verdade que o São Paulo, como diz Luís Melodia,  tem encontrado sempre "o auxílio luxuoso" mas sempre vergonhoso das arbitragens quase sempre que enfrenta o Verdão.
Algumas vezes de forma quase imperceptível nas inversões de faltas, laterais, escanteios, na tolerância com o rodízio de faltas e na economia explicita e notória da aplicação de cartões aos bambis.

Quem não se lembra?
1) Do gol de mão de Adriano validado absurdamente por uma bandeirinha apedêuta, com o respaldo de um árbitro sobejamente conhecido pela coincidência e viciosidade de errar sempre contra o Palmeiras, Paulo César de Oliveira.
Na época, em vez de reconhecer o erro, fez o mesmo que Simon,  quando o finório gaúcho  invalidou o gol legítimo de Obina contra o Flu, que detonou a nossa crise do ano passado.
Sem qualquer pejo, vergonha ou embaraço, criou um factóide, um simulacro da verdade.
Para salvar a banda da bandeirinha apedêuta, certamente muito mais do que uma simples colega de profissão, sustentou, pela mídia,  que o toque de Adriano não fora intencional e que, assim, não houvera a falta, justificando,  com a maior desfaçatez e cara-de-pau, o injustificável.
E a imprensa, como era de esperar, pois o lance era contra o Palmeiras, não apenas aceitou, ratificou e convalidou o soprador de apito,  assim como aprovou e adotou a nova e exótica  interpretação da regra, oportunisticamente colocada por Paulo Sérgio, em propria causa.do trio que comandava.
Então quer dizer que se eu salto pelo alto, erro a cabeçada e, com a mão empurro, sem querer,  a bola para o gol , o gol vale porque eu não tive a intenção de fazê-lo?
Por que, então,  quando um beque, ainda que sem intencionalidade, abre os braços e toca na bola dentro da área os árbitros dizem que ele aumentou o volume do corpo para obter vantagem no lance e dão penalti?
O tal aumento de volume para obtenção de vantagem vale só para zagueiros?
Que árbitro no mundo validaria un gol desses que PCO validou? Nenhum!
Mas se for ao rés do chão, então vale?
Claro que não deveria valer e, no entanto, valeu.
A bandeirinha e PCO de há muito já sabem que um gol do "soberano" não deve ser anulado, sob pena pena de severíssimas sanções das confederações, federações e respectivos departamentos de árbitros.
Como se isso não bastasse, ficam a mercê de vituperinas críticas da imprensa que tanto os atrapalharm na carreira arbitral...               
OBS: Em ambos os casos os árbitros, apesar de errados, tiveram o apoio integral de 90% da mídia.
Esses lances marcaram a minha decepção com o invasor de profissão Júnior a quem imaginava um cidadão inatacável, consciente e isento, mas que tem se revelado quando em ação, um inimigo ferrenho do Palmeiras..
Seria represália àquele 4 x 0 em pleno Maracanã, no final da década de 80, quando o Flamerda colocou Beijoca em campo apenas para agredir os jogadores do Palmeiras?  Derrotas acachapantes assim são traumáticas e deixam grandes ressentimentos, mas esse é um assunto para outro dia.
2) Do gol anulado de Max, sob a alegação de que ele houvera cometido a infração denominada, há anos, pelo saudoso comentarista Mário Morais, como "perigo de gol"? Aliás os árbitros, via de regra,  só assinatlam o tal "perigo de gol" quando favorece o SPFW.
3) Daquele gol do Cacá que empurrou o zagueiro Palmeirense sob as vistas grossas do árbitro e do auxiliar, entrando livre na área fazendo o gol?
4) Daquele jogo pela Libertadores apitado por um dos piores árbitros da história do futebol brasileiro, o pernambucano Wilson Mendonça?
Além de marcar um penalti que só ele viu, do Cristian, contra o Palmeiras, não expulsou Rogério Ceni que fez o que quis, e não deixou mais ter jogo a partir dos 30  minutos do segundo tempo?.
Foi uma explícita, acintosa , desrespeitosa  e irritante cera. O pior: Mendonça não acrescentou mais do que três minutos em um jogo que deveria ter, no mínimo mais dez. Se não me falha a memória, os bambis estavam com um jogador a menos.
E a imprensa? A maior parte dela não só ignorou e omitiu os fatos como elogiou o faccioso Mendonça, enalteceu a inteligência de Ceni  e festejou a vitória dos bambis.
Eu tinha anotados todos os dados de favorecimento ao "soberano" mas eram tantos, que desisti de publicá-los.
Soberano com o vergonhoso e vilipendioso auxílio constante e incessante das arbitragens? Assim,  até o Ibis!
A omissão da imprensa, principalmente quando trabalha no Morumbi, é vergonhosa. Os caras parece que morrem de medo da diretoria bambi que, segundo disse em pleno ar o Pascoal, tem o péssimo hábito de telefonar para a direção das emissoras e reclamar, quando é criticada ou se tem seus interesses contrariados por qualquer profissional que ousa  ir de encontro, isto é, enfrentar e desafiar o "status quo" vigente de proteção e blindagem ao "soberano". Soberano?  HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA !
Não fossem os súditos das arbitragens e os amestrados e vassalos da imprensa, com poucas exceções,  o "soberano" seria, simplesmente, um bom time do futebol brasileiro, como todos os outros. Por que ninguém diz isso?
Eu mencionei esses episódios porque o que mais me preocupa nesse clássico de amanhã, em que temos tudo para vencer, é, justamente, a conduta da arbitragem.
Aqui  a escala da CBF

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Os árbitros são todos da FPF e é aí que mora o perigo. Sofrem influências diretas ou indiretas do presidente da entidade que é palmeirense, sim, mas da oposição e quer ver a caveira de Belluzzo.
Além disso, o diretor de árbitros da FPF que também exerce lidernça e influência sobre eles, é sãopaulino. Ademais, os árbitros paulistas já sabem que errar contra o Palmeiras é tolerável e pode, porque  as consequências são mínimas.
Nessas ocasiões a mídia desconversa, não sempre cita-lhes os erros ecoloca panos quentes. Quando o faz não reitera, não repete e fica só na citação. As raríssimas críticas são apenas pontuais ou en-passant, jamais repetidas.
Mas se errarem contra o São Paulo os árbitros sabem que as consequências são graves.
Além das críticas longas e reiteradas nos programas de TV com reprise incessante, à exaustão, das imagens, correm sempre o risco de suspensões pela ação forte da diretoria do "soberano" que, nos bastidores, consegue jogar e render sempre mais do que o time dentro de campo.
Na comparação, time por time, hoje, eles tem melhores atacantes, mas, neste momento, a nossa defesa é melhor e temos melhores  meio-campistas.
Além disso, a crise deles é muito pior do que a nossa, apesar de a imprensa esconder o fato e dizer que apenas nós estamos em crise,
E depois vêm meia dúzia de três ou quatro tentar me convencer de que a mídia é totalmente isenta, unanimemente honesta e que trata com isonomia as duas equipes. Contem outra!
Se vamos vencer os bambis? Temos todas as condições, mas vai depender muito de uma arbitragem correta e imparcial, sem os costumeiros favores e favorecimentos ao adversário,
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