Observatório Alviverde

16/09/2012

PALMEIRAS X CORINTHIANS, O DERBY DA CRISE E DO ÓDIO!



O Palmeiras joga, daqui a pouco, o 'derby' da crise.

O resultado do clássico, sem exagero, representa mais um divisor de águas na vida do Verdão.

Terá consequências fortes em futuro próximo, para o bem ou para o mal. 
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Até aí, nenhuma novidade! 

O Palmeiras já se acostumou a atuar sob pressão, coagido, oprimido, travando, constantemente, o chamado "jogo da vida".

O CU-rintia, como um predador oportunista, vai tentar se aproveitar do desespero do maior rival,  a fim de submetê-lo e de abatê-lo. 

O Palmeiras, que se cuide!
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Tite, velho cultor - não sei se praticante - do politicamente correto, afirma que vai jogar para ganhar. 

Demagogia pura!

Se não for para ganhar, por que entrar em campo?

Ele afirmou em coletivas, com pouca emoção, que não vai tomar conhecimento ou, mesmo, se preocupar com o destino do adversário.

Ninguém lhe pediu isso!

Na realidade, o treinador gambá tenta passar, subliminarmente, duas imagens:

A primeira, de superioridade e auto-suficiência, tratando o Palmeiras como um adversário comum e de segunda grandeza, visando a diminuí-lo. 

A segunda, de ser ele, Adenor, um ser humano diferente, evoluído, que exclui de seu espírito qualquer sentimento recôndito de vingança contra um clube que tanto o humilhou.

Mas a realidade é bem outra e soa, apenas nas entrepautas,  como um recado invisível a Palaia e à torcida palmeirense de que é questão de honra para ele ganhar o "derby".
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Colidindo com as declarações do chefe do galinheiro, alguns jogadores CU-rinti-ANUS, entre eles o famigerado, desleal e indesejável JorgeHenrique, declararam que, " sim, querem liquidar com o Palmeiras e mandá-lo de volta à segunda divisão". 

A partir daí, o derby também passa a ser nominado de " derby do ódio", pois assim o querem muitos atletas e, unanimemente, a ignara massa CU-rintiana! 

O jogador, digo, o provocador JH, jamais foi tão sincero, e novamente, escancara em público as suas ignorância, grosseria e necessidade doentia de aparecer.

Na exata proporção de sua rústica sinceridade de espírito, retrógrado, atrasado e mal-iluminado, o jogador mostrou, neste episódio, a um só tempo, deselegância, desequilíbrio, e, muito pior, a inconsequência de um reles marginal. 

Uma declaração desse teor tem o apelo verbal de uma declaração de guerra e a força de uma bomba atômica.

Essa não é a conduta que se espera de um jogador  de futebol profissional!

Menos mal que o "derby" de hoje terá o mando e a presença uma única torcida!   
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Assim falou Tite Zaratustra :
  
- Eu teria um espírito muito pequeno, pobre, se, de alguma forma, ficasse contente com o mal dos outros.

- Queremos fazer um grande jogo, entrar na zona de segurança, fortalecer a equipe, crescer na competição, melhorar na tabela e ficar feliz conosco. 

- Aquela sacanagem de torcedor para torcedor é compreensível. Mas não conosco"

Sincero, o Tite, não?

NÃO!

Mas, como tirar-lhe a razão?

Depois que "Palaias, Edmundos et caterva das organizadas" fizeram com Tite tudo o que fizeram, ele tem, sejamos justos,  o inalienável direito de dar o troco. 

Em campo, em campo!

Moral da história: 

Tite, ao contrário de Jorge Henrique e de alguns jogadores,  pode não estar sendo nem um pouco sincero mas está sendo 100% ético, inteligente, precavido e elegante.

Reparem que por mais ódio que ele nutra pelo Palmeiras, com justa razão, aliás, sequer insinua ou expõe a sua mágoa.

Da mesma maneira, e de uma forma muito consciente, não atribui conotação de guerra ao jogo, não estimula a violência e preserva, disciplinarmente o derby.

Sincero ou não, Tite não apenas merece elogios, como tem de ser respeitado.

Na proporção inversa, é claro, das injustiças e humilhações que o ego inflado de Palaia e o despeito de Edmundo impuseram-lhe quando foi técnico do Palmeiras.

Foi o "prêmio" imerecido que recebeu por seu trabalho, dedicação, honestidade e educação quando de sua conturbada, desprestigiada e estéril passagem pelo Palmeiras!

Palaia em rede nacional de rádio e tv, ordenou que Tite calasse a boca, atitude inadmissível e impensável para um diretor de futebol de um clube de abrangência nacional e internacional, de quase 20 milhões de adeptos.

Mas foi Tite quem fez Palaia calar a boca, levando o nosso maior adversário a lugares pelos quais o CU-rintia jamais imaginou pudesse transitar.
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Muitos de nossos dirigentes, a torcida palmeirense de sampa, mormente as organizadas, têm de refletir e aprender com os seus erros pretéritos.

Têm de humildemente, mudar de atitude e não hostilizar, gratuitamente, qualquer cidadão sob contrato de trabalho na SE Palmeiras.

Agressões, retaliações morais violentas, à beira do desforço físico, e as constantes execrações públicas de técnicos e jogadores, têm sido responsáveis pelo aumento da repulsa, da rejeição e do ódio extramuros contra o próprio Palmeiras.

Todos os profissionais agredidos, ameaçados, humilhados, enxovalhados e desmoralizados, quando migram para outros clubes, estão sempre em busca da forra e da vingança.

Essa é uma razão entre tantas, talvez a principal, que explica porquê qualquer adversário se motiva, dobra o rendimento, se supera, e faz,  sempre, o "jogo da vida", cada vez que enfrenta o Verdão.

O ódio contra o Palmeiras, em face da arrogância e da violência de alguns dos nossos, absolutamente desnecessárias, têm crescido em proporções geométricas, gigantescas.

É necessário um pouco mais de moderação nas palavras, contenção nos gestos e, sobretudo, racionalização e sublimação das atitudes de nossos torcedores mais exaltados, para que se ajude aplainar o caminho do time de futebol que tem sido complicado, tortuoso e incrivelmente acidentado.

Não podemos, sob qualquer circunstância, nos transformar, como vem ocorrendo, em um novo CU-rintia, o time de futebol de pior imagem e o mais rejeitado e odiado do planeta, embora a mídia paulistana jamais publique esta verdade.

Mas é para lá que estamos caminhando, haja vista que a unanimidade da imprensa, ao contrário do procedimento habitual no relacionamento com os demais clubes, amplifica as nossas mazelas. 

Só as nossas!   

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SOBRE O "DERBY".

Narciso no banco!  O que vai mudar?  O que pode mudar?

Vai mudar!

1) O sistema de comando, mais brando e conciliador.

Mas estariam os atletas dispostos a obedecer um técnico iniciante, interino, neófito, se faziam ouvidos moucos às determinações do impositivo e exigente Felipão?

2) A escalação, a forma de jogar e o posicionamento do meio de campo, em face do retorno de Marcos Assunção. 

Num primeiro momento, não creio que o esquema, o modo Felipão de jogar será substituído de forma radical. Em todo o caso...

Quando muito, a tendência, para hoje, é o time encorpar na meia cancha, tornando-se mais técnico, menos destruidor, mais construtor, mais aguerrido e bem mais ofensivo.

Entretanto, com o joelho inchado, Assunção irá aguentar o repuxo de um clássico de tanto atrito e rivalidade, que exige tanto empenho e que envolve tanta responsabilidade?

3) O banco palmeirense ficará mais consistente com os retornos Daniel Carvalho, Maikon Leite e Leandro Amaro.

Ressalva: se não conseguiu aprimorar, após tão longa ausência, a péssima forma física que ostentava, Carvalho não terá condições de reforçar o banco palmeirense e irá se constituir, novamente, em bibelô de decoração, nada mais que isto . 

4)  O clima e, sobretudo, a motivação dos jogadores, vão, seguramente,  melhorar. 

Toda a vez que um clube muda de treinador, o ambiente se renova e todos querem mostrar serviço, sobretudo os reservas, aqueles que estão fora da condição de protagonistas.

Se os times que estream treinadores quase sempre ganham o Palmeiras vai conseguir derrotar as galinhas?

Arrisco um time para hoje, na expectativa de que as nossas necessidades extremas e a mudança de treinador possam conduzir o Palmeiras a uma vitória, mais do que reabilitadora, plenamente redentora.

Bruno, Artur, Ramos, Henrique e Juninho.
Correa, João Vitor, Assunção e Valdívia.
Barcos e Luan.

Esse time, em meu entendimento, tem bola suficiente para derrotar o nosso maior adversário.

Sobretudo pela excelência de nosso banco (nas devidas proporções de suas limitações técnicas)  que, provavelmente, terá Rafael Alemão, Leandro Amaro, Márcio Araújo, Tiago Real, Daniel Carvalho ou Patrik , Maicon Leite e Obina.

Marcelo Aparecido R. de Souza, de SP, apita o jogo e comanda o quinteto complementar

Bandeira 1 - Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa)
Bandeira 2 - Rogério Pablos Zanardo (Aspirante à Fifa)
Adicional 1 - Raphael Claus.
Adicional 2 - Antônio Rogério Batista do Prado
4*árbitro  ---  Rodrigo Braghetto

QUAL A SUA EXPECTATIVA PARA O "DÉRBY"?

QUAL O TIME QUE VOCÊ ESCALARIA?

VOCÊ CONCORDOU COM A NOMEAÇÃO DE NARCISO PARA A FUNÇÃO DE TÉCNICO TAMPÃO?

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