Observatório Alviverde

04/09/2014

RADICAL NA OPOSIÇÃO À CONTRATAÇÃO DO NOVO TÉCNICO, A PARTIR DE HOJE JÁ ESTOU TORCENDO, S-I-N-C-E-R-A-M-E-N-T-E, POR DORIVAL JÚNIOR!




Vestirá, Valentim, esta noite, também, a aziaga roupa azul, como Gareca?


Hoje tem Copa do Brasil e tem Palmeiras! 

O jogo é importante, decisão contra o Atlético, em Belo Horizonte, e o Palmeiras luta pela sua permanência na competição.

Como de hábito, o Verdão está, outra vez, em desvantagem, correndo atrás do resultado em decorrência da derrota em casa no primeiro encontro com os mineiros, por 0 x 1.

Mas não é dificil (teoricamente e desde que se tenha time) reverter o um a zero, hipótese pela qual o jogo vai para os pênaltis.

Para inverter o resultado, basta ganhar por qualquer placar acima do 1 x 0, resultado que terá a prevalência para a classificação em razão dos gols marcados fora de casa.

Galo X Palmeiras terá como palco o velho estádio Independência, propriedade do América FC, cuja utilização, porém, desde que foi reformado e modernizado prioriza o Galo, que faz dele a sua própria casa. 

O Atlético dificilmente perde quando atua nesse estádio, localizado em um bairro chamado horto, que, em função da possibilidade de rima, fez nascer uma frase de efeito psicológico negativo para os times que lá se apresentam pois a torcida e a mídia a proferem à exaustão: " Caiu no Horto, tá morto"!

Diante dessa perspectiva, considerando-se que o Palmeiras tem um time bastante inferior aos mineiros, como ficou evidenciado nas duas vezes que se encontraram este ano, creio ser pouco provável uma vitória folgada que possibilite ao Palmeiras um feliz encontro com a próxima fase da Copa do Brasil.

Apesar dos pesares não descarto a possibilidade de o Palmeiras vencer, pois quando dois grandes se encontram, seja qual for ou onde for o palco, tudo pode acontecer!

Como tudo de ruim parece ter acontecido nos últimos tempos, não é possível que, outra vez, o Palmeiras irá perder sem jogar nada!

Sei que haverá empenho do time, não apenas pela responsabilidade que envolve o jogo, mas, principalmente porque  todos os jogadores vão querer mostrar condições para a titularidade ao novo técnico Dorival Júnior, embora o auxiliar Alberto Valentim é quem estará sentado no banco orientando a equipe.

Essas são as duas razões pelas quais levo fé em uma grande apresentação da equipe que, tomara, possa reagir e se reabilitar em grande estilo, trazendo para Sampa a sua classificação.

No que respeita à contratação de Dorival já me manifestei, -com a minha conhecida franqueza-, contrário, por entender que havia uma extensa lista de técnicos providos de maior capacidade e, sobretudo, de liderança.

De qualquer forma estarei torcendo para que os meus prognósticos sombrios acerca do novo técnico não se materializem e que ele possa empreender um trabalho importante de recuperação, principalmente, do amor próprio do grupo, a fim de que o Palmeiras possa se ajustar, render um pouco mais e voltar a trilhar o caminho das vitórias!

Infelizmente o nosso alviverde, em razão da administração equivocada de tantos apedêutas que se sucederam às pencas no comando do clube, (Paulo Plebeu é o último e raro especime) perdeu o seu DNA de grande clube e transita, perigosamente, por um caminho que pode leva-lo a um terceiro e fatídico rebaixamento!

Que o caráter, a honestidade, a força interior, os conhecimentos adquiridos em toda uma vida dedicada ao futebol, possam ajudar Dorival nessa complicadíssima empreitada.

Que, muito mais que isso, por seu palmeirismo e pelo fato de ter parentesco com o grande líder do extraordinário time palmeirense na década de 70, seu tio Dudu, que Dorival possa potencializar os atributos, recuperar o Palmeiras ainda neste brasileiro e, com trabalho e sorte, até brigar por uma vaga na Libertadores.

Mas se, por outro lado, Dorival conseguir nos livrar do rebaixamento, colocando-nos numa posição boa e safa, para mim, ele já terá cumprido a sua missão e terá valido a pena o barato investimento em um técnico meia-boca!

Para um time meia-boca, um técnico meia-boca que, certamente cumprirá uma campanha meia-boca, sob o comando de uma diretoria meia-boca! O Palmeiras, hoje, é um time meia-boca!

Fazer o que, senão torcer por eles (que não merecem)  e pelo nosso Verdão que tanto é merecedor! Vai, Palmeiras!


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