Observatório Alviverde

25/08/2016

COPA DO BRASIL MOSTRA, DEFINITIVAMENTE, QUE FLAMENGO E GALO NÃO SÃO MELHORES DO QUE O PALMEIRAS!


O que se viu ontem, do festival de horrores do "extra" ordinário time do Flamengo, goleado impiedosamente pelo Figueira por 4 x 2 em Floripa, ao magérrimo 1 x 1 do Galo com a Ponte em pleno Mineirão, é que esses dois clubes, tidos e havidos como superiores ao Palmeiras, só o são, mesmo, do ponto de vista midiático, sempre teórico e alegórico.

Este ano, ainda que se considere todas as bobagens, enganos, excessos e omissões perpetrados por Mattos e avalizados por Nobre (não foram poucos, conquanto, reconheça-se, houve muito mais acertos), o fato é que o Palmeiras dispõe de um elenco credenciado, capacitado a levantar o título do Brasileirão deste ano.

Vou mais longe.

Não fosse a intervenção -muitos dirão branca e eu direi negra- das arbitragens, e o título deste Brasileirão-16 de há muito já estaria encaminhado e prestes a ser creditado, definitivamente, na conta alviverde,  tanta e tal foi a sua superioridade -avassaladora- até agora sobre os demais contendores. 

A mídia paulistana a qual sempre tacho de "a pior e mais tendenciosa do país", em vez de posicionar-se de maneira firme contra os abusos perpetrados contra o Palmeiras, nada fez nesse sentido.

Pode-se dizer  que, com raras exceções, fez olhares cegos, ouvidos moucos e nem ligou a mais mínima importância a tudo o que foi feito contra o Palmeiras, assumindo escancaradamente os seus conhecidos clubismo, parcialismo e, sobretudo, anti-palmeirismo.

A interminável proteção ao Curica, o manjado discurso da superioridade "dos meninos da Vila", tanto e quanto a completa blindagem oferecida ao Bambi, são as provas reais do que estamos afirmando.

O Curica conquistou boa parte dos pontos deste brasileiro jogando com quatorze, quinze ou mais "jogadores", haja vista que, tradicionalmente, árbitros, bandeirinhas, juízes reservas e representantes incorporam-se ao time, sobretudo quando os jogos tornam-se difíceis e o time esteja na iminência de perder.

Parcela ponderável da crônica esportiva paulistana, além de não conseguir manter-se neutra e sem torcer quando trabalha nos jogos do Curica, procede exatamente assim nos chamados lances opinativos:

Relata (quando relata, pois na maioria das vezes sequer menciona), de forma passageira, desenxabida e sem qualquer ênfase, resumida e rapidamente, qualquer erro que favoreça o Curica e que não são poucos a cada jogo.

Da mesma forma cultiva jamais voltar ao assunto sem ousar repeti-lo, mas amplia, maximiza, repercute e mete a boca no trombone nas raras vezes em que há qualquer erro contra eles, por menor ou mínimo que seja.

A respeito da troca de elenco com o Brasileiro em pleno andamento, nenhuma palavra de contestação ou de reprovação! Já imaginaram se fosse o Palmeiras que estivesse fazendo uso dessa política?

Em relação aos Bambis ocorre, invariavelmente, o mesmo. O time cai pelas tabelas e a impressão que passa é a de que ele faz parte integrante do G-4.

Ontem foi derrotado em casa por um time da terceira divisão e a maior parte da mídia, em vez de criticar a vergonha já acena com a perspectiva da reação no próximo jogo em Caxias. 

Será que os caras ficam quietos porque temem ser agredidos na saída do Morumbi? Às vezes penso que sim!  

Deu pra notar que a imprensa não disse -como de costume- que o time veadeiro está correndo seriíssimos riscos de rebaixamento?

Por outro lado, quando o Santos esteve à pique de assumir a liderança do Brasileiro mas só empatou na Vila com o Fla e, em seguida, perdeu em BH para o lanterna América, de uma hora para outra pararam de afirmar que tinha um time melhor que o Palmeiras!

Quando, na rodada sequente o Santos goleou o Galo voltou a ser melhor que o Verdão até ser derrotado em Curitiba.

Durante esses altos e baixos - muito mais baixos- do time Sereia,  alguém leu, viu ou ouviu alguma crítica mais forte ou mais pesada dirigida ao time santista em qualquer meio de comunicação? 

Tudo isso contrasta flagrantemente com as críticas destrutivas (verdadeiras bombas H) lançadas  contra o time do Palmeiras que, mesmo com todos os problemas, além de ser o líder do Brasileiro, tem, atualmente, um time muito melhor do que os três rivais paulistas.

Essa, infelizmente, tem sido a marca registrada da atuação da mídia (90% ou mais dos profissionais) que tanto têm se esforçado e muito têm feito no sentido de não dar sossego ao time palmeirense e tirá-lo do assento etéreo em que se encontra, da liderança deste Brasileiro.

Daí os mitos criados, cada qual diante das novas fisionomias que o campeonato vai apresentando, sempre utilizados para não admitir a flagrante superioridade palmeirense que, reconheço, até diminuiu um pouco em face das saídas de Gabriel Jesus e de Fernando Prass.

Deu pra sentir a importância das lideranças no contexto de um time de futebol? Sem seu líder técnico, GJ e sem seu líder efetivo, Fernando Prass, o Palmeiras não foi o mesmo desde o dia em que se apresentaram na Seleção, mas essa é uma outra conversa.

O que se quer colocar, d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e,  é que o Palmeiras está lutando contra tudo e contra todos em sua heróica luta para voltar ao topo do futebol brasileiro de onde jamais deveria ter saído.

A rodada de ontem da Copa do Brasil deveria alterar o discurso midiático corrente segundo o qual o Atlético e o Flamengo têm times melhores do que o Palmeiras. 

Já não afirmam mais que é o Santos porque "os meninos" (HAHAHAHAHAHA) perderam em Curitiba e ficaram para trás em relação aos dois da vez.

Não incluem o Grêmio porque parece que esqueceram o fato de que o time gaúcho, com 35 pontos, tem um jogo atrasado a cumprir, fora de casa, contra o Botafogo e só depois do resultado do jogo é que a imprensa promoverá as comparações.

Entretanto, isso tudo não me causa qualquer espanto, perplexidade ou espécie, haja vista um fato antecedente que define bem os propósitos e preferências de maior parte da mídia paulistana.

Nem ao tempo em que o Palmeiras (década de 90) teve um time melhor do que qualquer Seleção Brasileira que se formasse à época, a maior parte dos cronistas jamais dignou-se a curvar-se diante da inexorável, irretorquível, insofismável e indesmentível verdade do melhor time já formado no Brasil após a era Pelé, não sem justiça qualificado como "A Terceira Academia"! 

Em razão de tudo isso, vamos, pois, todos nós palmeirenses, fechar com o Verdão e dar um voto de confiança à rapaziada que nos representa nos gramados e esperar pelo melhor!

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