Observatório Alviverde

09/12/2014

UMA NOVA E SINCERA CHANCE A PAULO NOBRE!


 

Não há como negar que Paulo Nobre errou muito como presidente do Palmeiras! A esta altura, já nem pode mais errar!

Culpem-no, crucifiquem-no, acusem-no de muita coisa, de ineficiência, de inexperiência, de subserviência, de quase de tudo, enfim...

Mas, por questões de lógica, bom-senso e razão, não o tenham, definitivamente, como burro, estúpido, ignorante ou alienado, o que, efetivamente, ele não é, e, nem, nunca, foi.

Sugiro que, a partir de agora, nos lembremos, não do passado tenebroso que foi, a um só tempo, palco e marca da extinta administração Paulo Nobre, mas, exclusivamente, da atitude de rompimento da nova administração presidencial, em face de todos os problemas palmeirenses, ontem, mesmo, assumida.

Sem medo de errar, não é preciso ir tão longe, para caracterizar a nova atitude presidencial como lógica, pertinente, didática, realista e óbvia, que evidencia a ampla força moral e a boa capacidade de reação de PN, ao terrível, paupérrimo e desproporcional "status-quo" vivido, até esta data, pelo clube.

Nada -isto ficou claro e visível-, tanto perturbou e prejudicou Nobre quanto a deletéria aliança com Mustafá, com a qual, entendo, ele já não terá, mais, grandes compromissos. 

Sem medo de errar, ouso dizer que essa acabou sendo a razão principal da maior parte de suas falhas, omissões, desacertos, ausências de atitude, de falta de iniciativa e, principalmente da imposição necessária da marca presidencial.

Quem desconhecia que Nobre não agia como se supunha e devia, temeroso pela perda da aliança com o otomano, que poderia representar uma fragorosa derrota nas últimas eleições...

De passagem, essa derrota só acabou não sobrevindo em face da taxa de prestígio a menor de Vlademir Pescarmona, contestado candidato da oposição, junto à maior parte dos sócios e conselheiros alviverdes.

Fez muito bem, ontem, Paulo Nobre, em dissolver rapidamente, a antiga comissão técnica palmeirense, demitindo, sem dó ou restrições, sumariamente, Brunoro, Omar Feitosa e, sobretudo, o fraquíssimo Dorival! 

Pela atitude correta, tempestiva, tomada a tempo e hora, na medida exata das necessidades palmeirenses, não nos resta, desta vez, alternativa outra,  senão aquela de cumprimentar o presidente por sua primeira ação, após um mandato opaco, sem brilho, e de tantos erros e confusões!

UMA NOVA (e sincera) CHANCE A PAULO NOBRE!

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