Observatório Alviverde

07/10/2011

PALMEIRAS: UM TIME MEDIANO COM (poucas) CHANCES DE TÍTULO E (grandes) CHANCES DE OBTER A VAGA DA LIBERTADORES. SÓ A MÍDIA (finge) QUE NÃO VE!

 

Tenho visto, lido e ouvido tanta impropriedade sobre esse assunto que me irrito demais cada vez que vejo os jornalistas abordando o tema.

Quase a unanimidade da mídia garante que o Palmeiras está fora de tudo neste Brasileiro; fora do título, da Libertadores e, até, pasmem, da vaga na sul-americana

Sim, até da Sul-Americana que a maioria dessa gente chama, impropriamente, de “Sula-Americana”, talvez em homenagem à cantora Sula Miranda, a rainha dos caminhoneiros.

Para 90% da mídia, o Palmeiras é um timeco qualquer, sem perspectiva de conseguir nada neste Brasileiro, que está condenado a perder a maioria de seus jogos a partir do clássico de domingo com o Santos, até o final do Brasileirão.

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A MÍDIA PAULISTANA (com mínimas exceções) É CAOLHA

Há uma irracionalidade inexplicável de quase a totalidade da classe, quando se trata de análises e projeções a respeito do Palmeiras, clube sempre sub-avaliado e julgado sob uma perspectiva de inferioridade.

Tudo, é evidente,  em função do ódio, do desprezo e do descaso que a maioria dos cronistas devota ao clube, o que não é nenhuma novidade pois eu, tu, ele e todos os pronomes pessoais sabemos, de cor e salteado.  .

De uns tempos a esta parte, a gabolíssima mídia esportiva paulistana, a pior do Brasil, auto-suficiente, tendenciosa, hiperbairrista,  transformou-se em mera analista do óbvio e de resultados

A maior parte de seus integrantes, tornou-se especialista em constatações fictícias ou naquilo que se chama aqui em Minas de profecias do acontecido, isto é, falar sobre o que já aconteceu.

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Hoje em dia já não se ouve ou se vê análises profundas de conteúdo, só de formas, de aparências, de imagens projetadas e de tudo aquilo que menos pesa na hora de estabelecer-se verdades ou realidades acerca de qualquer clube ou jogador.

Antes de me aprofundar no tema, permitam-me uma deliciosa digressão, útil, que pode explicar e elucidar muita coisa!

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JUCA E NEVES CONSAGRARAM O CLUBISMO EXPLÍCITO NA MÍDIA PAULISTANA

O clubismo exacerbado e a mania antiética de promover explicitamente os próprios clubes existiam antes de Juca e de Neves, mas foram eles, inegavelmente, que consagraram a prática.

Porém o clubismo que, repito, sempre existiu,  antigamente, era disfarçado mimetizado, restrito a um ou outro cronista mais ousado ou fanático, com a desaprovação total da classe..

É evidente que cada cronista tinha a sua simpatia clubística e as suas preferências,  mas só tinham conhecimento disso os seus familiares ou as pessoas muito próximas.

Dos que ousavam desafiar a conduta geral de discrição vigente na época, para que se fale apenas em narradores e comentaristas de um passado não tão longínquo, Peruzzi era um assumido e partícipe palmeirense, Peirão de Castro, um engajado santista e José Italiano, um fanático corintiano.

O trio ficou famoso por tantas discussões e brigas, sempre restritas aos assuntos esportivos e limitadas aos estúdios.

Findos os programas, todos, muito amigos almoçavam juntos ou tomavam um bom aperitivo em bares mais sofisticados ou, até nos “copos-sujos” da paulicéia desvairada.

Mais recentemente, sabe-se que Loureiro Júnior, Sérgio Cunha e o saudoso Carlos Aymar, eram discretíssimos corintianos, tanto quanto Luís Augusto Maltone era sãopaulino.

Orlando Duarte, corintiano da velha guarda em Rancharia, anunciava-se como torcedor da Portuguesa,  a fim de salvaguardar e reforçar a imagem do profissional correto, sério, ético  e imparcial que sempre foi.

Geraldo José de Almeida (extraordinário narrador de rádio e o melhor, até hoje, na TV) era sãopaulino, mas seu dileto aluno e cria, Haroldo Fernandes ainda é corintiano lá no circúito das águas, não sei se em São Lourenço ou Caxambu.

Walter Abrahão, recentemente falecido e Milton Camargo, o grande comandante-em-chefe da fabulosa equipe 1040, eram corintianos

Até hoje eu não sei qual o time do saudoso Mario Moraes, o maior entre todos os comentaristas da história do rádio, no Brasil, no Brasil, quando o rádio era “O Rádio”,  o veículo de comunicação de massa mais importante do país.

Mas posso garantir que o cearense Mauro Pinheiro era palmeirense, tanto quanto Barbosa Filho foi um discretíssimo corintiano, embora, maranhense que era, se declarasse torcedor do Sampaio Correia.

Tampouco posso informar para quem torcia o irreverente Geraldo Bretas, (seria o SPFC?)  voz feia, de taquara rachada, porém a mais marcante e a mais contundente entre os comentaristas de São Paulo em todos os  tempos.

Tampouco posso informar por quem torcia Edson Leite, a voz mais bonita entre todas de todos os narradores da história do rádio paulista, aquele que dizia  “ATENÇÃO BRASIL, VAI COMEÇAR O JOGO”, “ATIRA PARA O ARCO E GOOOL, MAZOLA PARA O PALMEIRAS! “PLACAR NO PACAEMBU, UM A ZERO, O PALMEIRAS VENCE!

Sei que Ênio Rodrigues e Flávio Araújo eram (são) palmeirenses, assim como o grande barretense Marco Antônio Matos, mas tudo isso só vim saber através de outras pessoas porque eles, pessoalmente, jamais declinaram o nome do time pelo qual torciam.

Sei, também que Pedro Luiz e Fiori Gigliotti, respectivamente o Pelé e o Maradona do rádio paulista em todos os tempos, torciam pelo Palmeiras e, jamais, viraram folha ou mudaram de bandeira por interesses pessoais e comerciais como Osmar, anos depois.

Mas, verdade seja dita, entre todos os que se destacaram a partir da década de 80, Santos é o único que pode subir ao Olimpo dos semi-deuses da narração esportiva no Brasil, mais nenhum.

Essa era a magia do rádio e da incipiente TV daquela época. O ouvinte ou telespectador podia ouvir qualquer narrador ou comentarista, tendo a convicção de que o seu time não estava sendo perseguido covardemente.

Os profissionais daquelas épocas, com raríssimas exceções, cultivavam a ética e o respeito aos clubes e aos ouvintes, como paradigmas de perfeição profissionais!

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A NOVA ERA DOS GRITADORES ESPORTIVOS

Hoje, cabe-nos o supremo sacrifício, para quem ainda tem paciência de acompanhar as transmissões de jogos pelo rádio, de ter de aturar os atuais gritadores esportivos.

Todos eles narram de forma padronizada, absolutamente linear, sem que o ouvinte possa discernir se relatam uma jogada de área em que o gol é iminente ou a cobrança de um tiro de meta.

Silvério, o maior gritador esportivo da atualidade, é assim, Nilson cover, é assim, Marchiori é assim, Ulisses, o primeiro primo, é assim, Éder é assim, este, com a agravante de querer correr mais do que a bola.

Dois narradores, em especial, poderiam ter sido excepcionais, mas acabaram ficando no meio do caminho pois. à medida em que foram ficando mais velhos, tentaram, articialmente, tornar-se moderninhos.

Um, sumiu, Wanderley Ribeiro, voz belíssima, esperto, raciocínio ágil, inteligente, grande presença de espírito, estupendo narrador

A pretexto de ser moderno e diferente, passou a fazer uso de expressões impróprias, incompreensivas, fora do jargão comum, e de entonações de voz que o antipatizavam aos ouvidos do público. Uma pena, dado o seu imenso talento e magnífico potencial!

Que fim levou e onde andará essa figura amiga e cordialíssima da comunicação esportiva brasileira?

Marchiori Maravilha, vibrante, espetacular, fazia jus ao epíteto. Quando, ainda menino, chegou à equipe 1.040 da Tupi, só perdia na bola rolando, mesmo, para o craque Haroldo Fernandes.

O tempo passou e quando se esperava que fosse explodir, enveredou pelo mesmo caminho de Wandeco. Hoje, é um penoso sacrifício tolerá-lo, nas transmissões.

Apesar do enorme talento que ele insiste em esconder, muito mais preocupado com alôs para amigos, piadinhas, frases de efeito, quedas de voz, futilidades e inutilidades O extrato do jogo, com ele, vira manga-de-colete.

Tanto Maravilha quanto Wanderley cometeram o pecado mortal de não acreditar que o simples, o arroz com feijão, o trivial bem feito, com a mistura de tiradas pontuais inteligentes que ambos tinham, de sobejo,  e a  capacidade criar já os destacava da multidão informe dos atuais gritadores.

Ontem, chamei aqui no OAV Oscar Ulisses de mediano. De fato, o seu talento (de narração, de narração, pois ele é o melhor âncora de programas de SP) é limitado.

Entretanto ele acaba se destacando porque não grita em demasia, não inventa, não exagera e, sinceramente, entre os atuais gritadores, Ulisses, o primeiro irmão,  é menos mal ouvi-lo.

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Qual seria, hoje, para que se fale só em rádio, o grande comentarista de São Paulo?

Entre os que conheço destaco:

O palmeirense Betting, aquele que só quer brincar?

O invasor Zé da Fiel?  HAHAHAHAHA

Flávio Prado, sãopaulino fanático e assumido tanto quanto o é antipalmeirense?

Morsa, o santista, que exala antipalmeirismo?

Henrique Guilherme? Não o conheço como comentarista. Foi um excelente repórter!

China, o faccioso e assumido corintiano?

Osvaldo Pascoal, entre todos os citados, sem qualquer dúvida, é o melhor, d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e 

Mas, respondam, depressa:

Quem é melhor?

Pascoal ou o falecido Antônio Sola?

Pascoal ou Orlando Duarte?

Pascoal ou Sérgio Cunha?

Pascoal ou Aymar?

Pascoal ou Loureiro Júnior?

Se há opções melhores no rádio paulistano, por favor me avisem!

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Em uma viagem de Sampa a Pederneiras fui ouvindo uma tal 105 FM com profissionais cujos nomes nunca havia ouvido.

Salvaram-se poucos, numa emissora que parece cultivar o clubismo provocativo como forma de obter audiência. Fiquei com essa impressão!

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VOLTEMOS À ESTATÍSTICA

É muito comum os caras da mídia dizerem: o time que quiser ser campeão terá de atingir um X número de pontos.

Mentira: Tudo vai depender dos resultados diretos ou indiretos das equipes concorrentes.

Eles erram todos os anos. Em 2010 erraram feio com o número de pontos obtido pelo Fluminense.

Mas, depois que erram, ficam, convenientemente, quietinhos e não tocam mais no assunto.

Não têm a humildade, a hombridade ou a grandeza de vir a público e dizer: “gente, errei em minha observação”.

Eles dizem também: “segundo o matemático Tristão da Cunha ou Osvald de Souza, o Palmeiras tem só 1% de possibilidade de ganhar o título!."

O que eles não dizem e omitem é que essa possibilidade existe HOJE, daqui até a próxima rodada.

Também omitem que, em caso de uma vitória sobre o Santos, e, dependendo dos resultados dos principais concorrentes, o percentual de possibilidade pode subir assustadoramente na semana que vem..

A matemática só esclarece o momento dos números. À medida em que o time vai ganhando mais três pontos, o panorama se altera completamente, mas isso eles nunca mencionam..

Das duas, uma.

Ou é falta de conhecimento da tchurma da mídia sobre o que dissemos, trivial, elementar, hipótese pouco provável…

Ou, mais provável, a velha e persistente perseguição ao Palmeiras, “no melhor estilo Goebels” isto é, mentiras e meias-verdades repetidas, que se transformam em falsas verdades, visando  a introjetar o desânimo e o derrotismo à diretoria, aos jogadores e à comissão técnica e, à torcida, a revolta.

Assim, a maior parte da mídia vai plantando a tristeza, o pessimismo, o negativismo e a desilusão no seio de nossa comunidade, destruindo a nossa auto-estima, corroendo-nos o moral, freando-nos o entusiasmo e conduzindo-nos pelos caminhos obscuros das derrotas.

Precisamos reagir contra isso!

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FALANDO FRANCAMENTE!

Vou provar, à luz dos números e da tabela, que a nossa situação, embora ruim, não é definitiva conforme afirmam repetidamente, reiteradamente, irresponsavelmente e inconsequentemente os incompetentes homens da imprensa, ressalvada uma pequena minoria…

1) Um time em oitavo lugar entre 20 não é tão ruim quanto eles querem que o Palmeiras seja.

2) Um time que só foi derrotado apenas 5 vezes em um campeonato tão difícil não é o time medíocre que eles proclamam.

3) Um time que empatou 13 vezes é, minimamente, igual a todos os adversários contra os quais obteve esses resultados. Se os rivais fossem tão melhores quanto a mídia propala, teríamos perdido fácilmente esses jogos.

4) Um time que tem a defesa menos vazada do Brasileiro tem algo a ser elogiado.

5) Um time que ganhou dois clássicos regionais (Corinthians 2X1, Santos 3 x 0) e empatou outro (Bambis 1 x 1), na casa do adversário e está invicto contra os adversários mais representativos,  não é e nem pode ser tachado de fraco ou de medíocre.

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VAMOS FALAR DE POSSIBILIDADES

Não quero enganar ninguém e dizer, respaldado nas verdades citadas, que o título será alcançado, pois temos um time mediano e vocacionado a se defender.

Times com esse perfil, que fazem poucos gols, dificilmente ganham títulos.

Esse tem sido o erro crasso de nosso treinador, extremamente teimoso e obstinado em não abrir mão do defensivismo, mesmo vendo que o time está caindo no despenhadeiro.

Aí a imprensa, para depreciar o time, diz que o elenco é horrível, que Felipão está tirando leite de pedra e outras coisas mais. Horrível, como?

Sejam honestos, razoáveis, digam a verdade e chamem o time, não de ruim, de péssimo como vêm fazendo, mas. por favor, em consonância com a verdade, de mediano.

Reconheço o esforço e o trabalho de Felipão, não prego a saída dele a esta altura, mas depois de tudo o que eu ví e observei, é um pouco diferente do que os caras da mídia proclamam aos quatro pontos cardeais.

Na verdade, a-p-e-s-a-r  de Felipão, estamos em décimo lugar e a depender do sprint final, temos amplas perspectivas de Libertadores e restritas perspectivas de título.

Esse negócio de que o campeão deve ou vai chegar aos “tantos” pontos, é lero-lero e conversa pra boi dormir.

Trata-se de estimativas que poderão ou não se configurar à medida em que o leque do campeonato vai fechando.

Os times da parte de baixo da tabela tendem a subir de produção no final do certame, uns lutando para não cair e outros com a motivação de lutar, ao menos, pela SUL-americana e fugir da zona do limbo ou da degola.

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PARA QUE NÃO DIGAM QUE EXAGERO!

Vejam o que o Vasco terá de enfrentar:

Inter em Porto Alegre, Furacão em Curitiba, Galo em casa, Bahia em Salvador, Santos em Santos ou Sampa, Botafogo em casa, Palmeiras fora, Avaí em casa, Flu fora e Fla em casa. É mole?

Agora os Gambás:

Atlético Dragão em Sampa, Botafogo em Sampa, Cruzeiro em Minas, Inter em Porto Alegre, Avaí em Sampa, América em Minas, Atlético Furacão em Sampa, Ceará em Fortaleza, Galo em Sampa, Figueira em Floripa e Palmeiras no Pacaembu. A tabela está muito boa para eles.

Os Bambis:

Inter em Sampa, Dragão em Goiânia, Coritiba em Sampa, Vasco no Rio, Bahia em Salvador, Avaí em Sampa. Furacão em Curitiba, América em Sampa, Palmeiras, quem sabe, em Prudente, e Santos no Morumbi.

O Botafogo

Bahia no Rio, Gambás em Sampa, Furacão no Rio, Avaí em Floripa, Cruzeiro no Rio, Figueira no Rio, Vasco em São Januário, América em Minas, Inter no Rio, Galo em Minas e Flu em casa.

O Fluminense

Fla no Rio, Coritiba no Rio, Palmeiras em Sampa, Galo no Rio, Ceará em Fortaleza, Inter em Porto Alegre, América no Rio, Grêmio no Rio, Figueira em Floripa, Vasco no Rio e Botafogo no Rio.

O Flamengo

Flu no Rio, Palmeiras em Sampa, Ceará em Fortaleza, Santos no Rio, Grêmio em Porto Alegre, Cruzeiro no Rio, Coritiba em Curitiba, Figueira no Rio, Atlético Dragão em Goiânia, Inter no Rio e Vasco no Rio.

O Inter

Vasco em Porto Alegre, Bambis em Sampa, Avaí em Porto Alegre, Gambás em Porto Alegre, Atlético Dragão em Goiânia, Fluminense em Porto Alegre, Cruzeiro em Minas, Bahia em Porto Alegre, Botafogo no Rio, Flamengo no Rio e Grêmio no Beira Rio.

Os jogos estão colocados em ordem.

Meus amigos, com os times que estão em nossa frente tendo um carnê de jogos como estamos mostrando, vocês acham que não temos chances, ainda que sejam matemáticas levantar o caneco?

Por que eles dizem, então, que já estamos, totalmente, completamente, fora?

Sei, perfeitamente, que, na prática, é como ganhar na loteria, mas dizer que o Palmeiras não tem nenhuma chance, nem a aritmética é um exagero que só é cometido quando se trata de Palmeiras.

Quando falam que não temos chances de Libertadores é, ainda, muito mais revoltante.

É óbvio que precisamos vencer e engatar uma série de bons resultados para atingirmos os nossos objetivos.

Mas, percebam que se vencermos o Santos, poderemos melhorar em muito a nossa situação.

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REFLETINDO E TEORIZANDO

Na hipótese provável de uma vitória em razão dos desfalques dos santistas, os três pontos obtidos nos ejetam para a parte de cima da tabela.

Ficaríamos colados à dupla Fla-Flu em caso de um empate e nos aproximaríamos de um deles, caso houvesse um vencedor, mantendo a distância em relação ao que vencer, atualmente de 4 pontos.

O mesmo pode ocorrer com relação a Inter e Vasco.

Lembremo-nos, também, que os gambás enfrentam o time surpresa deste brasileirão, o emblemático Atlético Dragão goiano.

O Bota de Caio Júnior tem a tarefa mais fácil entre todos os que estão a nossa frente, pois pega o Bahia no Engenhão.

Depois dessa rodada enfrentaremos o Flamengo no Rio e o Flu em nossa casa. E se vencermos também esses dois jogos, o que é, perfeitamente, possível, como vai ficar a matemática da mídia?

Aí eles, com certeza, vão dizer que o Palmeiras surpreendeu e que deu uma formidável e inesperada arrancada, e falarão até em milagre, sempre realçando que o time é ruim e que Felipão continua tirando leite de pedra.

CONCLUSÃO> A mídia querendo ou não, mesmo os times que lideram estão longe, ainda, de garantir o título. É muito cedo para que se crave a definição.

Se tudo, como provei, poderá acontecer em termos da luta pelo caneco, o que dizer com relação, principalmente, à Libertadores.

O Palmeiras tem chances, sim! 

Em tempos tão áridos e difíceis, que o céu nos conceda esse milagre!

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