Observatório Alviverde

14/11/2015

A CRISE DO PATROCÍNIO!



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Amigos do Observatório.

Tomei conhecimento ontem pelo blog do Jorge Nicola, do problema criado entre o Palmeiras e a Crefisa. 

A princípio imaginei ser uma publicação, embora extemporânea, apenas pontual. 

Por isso preferi silenciar em relação ao tema, imaginando que fosse uma notícia sem grandes repercussões, ciente de que, se ampliada, poderia trazer sérias consequências ao time do Palmeiras, às vésperas dos dois jogos mais importantes de 2015 e que vão decidir a vida do clube na Copa do Brasil.

Outra vez, provando, comprovando e ratificando tudo o que afirmamos sobre a mídia, a notícia assumiu proporções geométricas, incríveis e inimagináveis, simplesmente porque envolve o Palmeiras.

É claro (o acompanhamento diário do noticiário do futebol o confirma), a mesma noticia não teria (nunca) assumido semelhantes proporções, fosse uma ocorrência referente aos gambás, bambis ou às sereias.

Quem não sabe que a notícia só foi colocada e explorada com tamanha ênfase, como uma forma de fomentar outra crise no Verdão, desgastar o clube, incomodar os jogadores e tumultuar o ambiente às vésperas da decisão da Copa do Brasil com o Santos.

Muitos participantes deste blog, certamente sentindo a minha omissão em relação ao assunto (eles nem sabiam que era proposital) me cobraram uma posição e só por isso entro no assunto e me manifesto.

Começo por dizer, honestamente, que eu não tenho como emitir um parecer lógico ou um juízo de razão em relação ao problema. Só quem está diretamente envolvido na situação tem competência e o direito de fazê-lo.

No máximo podemos proceder a observações superficiais, aparentes e relativas, nada mais que isso!

Como posso criticar administrativamente, isto é, fora do futebol, o presidente Nobre, depois de tudo o que ele fez  pelo Verdão?

Quem desconhece ou ignora que ele é um mecenas e está tentando, cada vez mais, encontrar o melhor e viabilizar, definitivamente, o clube?

O noticiário que chegou ao meu conhecimento via imprensa, deixa claro que a Sra Leila Pereira, proprietária da Crefisa e da FAM (Faculdade das Américas), está muito irritada com o clube, a julgar-se por suas críticas ao Palmeiras e aos seus dirigentes, cogitando, até, de encerrar as parcerias.

Ela afirma que recebeu um e-mail da parte de Marcelo Puggina, assessor especial do Palmeiras e porta-voz de Paulo Nobre, dizendo que "a Adidas procurou o Palmeiras e quer patrocinar uma edição limitada de uma camisa homenageando a era Parmalat, em que o clube estamparia a marca da empresa do ramo de leite e derivados". 

Em primeiro lugar é preciso saber se o e-mail, de fato, atropelou o contrato.

Se, por acaso, comunicava que as camisas estavam sendo confeccionadas, ou se era apenas uma consulta visando a um ajuste negocial?  

O Palmeiras, enfim, estaria agindo deslealmente ou, apenas, fazendo algum tipo de prospecção a fim de auscultar os atuais patrocinadores acerca da possibilidade? Se foi apenas isso, por que a insigne proprietária da Crefisa respondeu de forma tão brusca e publicamente?  

Roupa suja, diz um velho ditado,  lava-se em casa. Por mais que Dona Leila tivesse as suas razões e houvesse se aborrecido com a nada convencional consulta via fax, não deveria ter se manifestado da forma intempestiva como se manifestou, através da mídia!

As palavras da proprietária da Crefisa em relação ao problema foram exorbitantemente fortes, duríssimas e proferidas de forma grosseira, irresponsável e intempestiva (justamente como a mídia mais gosta), tornando público,  escancarando e escandalizando problemas internos  do Palmeiras.

De outra parte, não creio que Nobre, em que pese a sua personalidade dominante, forte e impositiva, passasse por cima dos novos patrocinadores e colocasse as generosas verbas da parceria em cheque, em face, simples e exclusivamente, de um lote de camisas meramente comemorativo. 

E, como o assunto, agora, passa pela perspectiva de cancelamento do maior patrocínio do Palmeiras, aí é que os jornalistas extrapolam, carregam nas tintas e dão ao noticiário graves tons de expectativa, negativismo e de dramaticidade ...

Vejam tudo o que disse a intempestiva empresária que em momento algum suavizou o rigor de suas críticas nas entrevistas que concedeu...
 
Assim disse Dona Leila:

1)"Estou em Nova York Fiquei e fiquei sabendo dessa proposta indecente pela Internet. O Paulo Nobre passou um e-mail dizendo que a Adidas gostaria de lançar uma camisa, em edição limitada, para relembrar a Era Parmalat.

2) "A ideia, para mim, soou como uma afronta. Isso é falta de lealdade, falta de escrúpulo com o patrocinador e motivo para rescisão de contrato".

3) "Nós, da FAM e da Crefisa, investimos quase R$ 100 milhões no Palmeiras, estamos reformando a Academia agora e o Nobre vem com essa proposta indecente? Acham que a gente é trouxa?"

CONSTATAÇÃO:  Por essa declaração fica esclarecido o que este editor disse acima. O Palmeiras apenas consultou, não disse que iria fazer.  Se o fez por e-mail foi porque a empresária e o marido não estavam no país, mas nos EUA.

4) "Para continuar assim, eu largo o Palmeiras e vou para o Flamengo, que dá muito mais visibilidade". 

5) "O nosso relacionamento com o Palmeiras, que deveria ser de primeira linha está sendo deteriorado por falta de lealdade e de jogo de cintura. Eles (dirigentes do Palmeiras) decidem e o último a saber é quem banca aquilo lá, junto com o Avanti".

6) "Isso é motivo de rescisão do contrato. Estou muito chateada. Trata-se de uma sacanagem com um patrocinador extremamente leal ao Palmeiras".

7) "É uma proposta absolutamente indecente, que nem deveria ter sido feita. Estamos investindo quase R$ 100 milhões este ano no Palmeiras, com direito a dois patrocínios e contratações de jogadores. Estou muito chateada.

8) "Isso, por si só, já é motivo de rescisão de contrato. É uma sacanagem com um patrocinador, que tem sido extremamente leal ao Palmeiras. Não existe um patrocínio que invista tanto em um clube no Brasil quanto a gente. E é isso que recebemos em troca?

9) "Eu soube que o Paulo Nobre deu uma entrevista na segunda-feira sobre a reforma na Academia de Futebol. Ele falou de tudo. Só se esqueceu de dizer que foram a Crefisa e a Faculdade das Américas que custearam todas as obras. T-o-d-a-s! O Palmeiras terá um dos CTs mais modernos da América do Sul.

10) " Os investimentos em 2015 foram de aproximadamente R$ 100 milhões, incluindo ajuda nas obras da Academia de Futebol e nas contratações de Barrios, Vitor Hugo, Leandro Almeida e Thiago Santos.

11) " O nosso contrato vai até dezembro de 2016, mas se encher muito, eu saio e vou para o Flamengo ou para qualquer outro clube com a visibilidade do Palmeiras. Só quero deixar claro que meu problema não é com o clube ou com a torcida. Pelo contrário. É com o dirigente (Paulo Nobre), que mostrou uma falta de respeito com o patrocinador e com a torcida.

12)" Talvez nem todos saibam, mas nós fomos procurados por vários clubes brasileiros, todos querendo um patrocinador. A escolha pelo Palmeiras foi feita porque meu marido (José Roberto Lamacchia) é palmeirense fanático. Mas…

13)" Eu disse que ficaria eternamente no Palmeiras desde que a relação continuasse bem, sem nenhuma proposta indecente. O que aconteceu é uma falta de lealdade do Paulo Nobre com o patrocinador. Se ele quer a volta da era Parmalat, por que não sai da presidência e deixa que o Mustafá Contursi retorne? O Mustafá era o presidente do Palmeiras naquela época.

14) "Quero deixar claro para o torcedor do Palmeiras que não há problema com a instituição. Eu e meu marido estamos absolutamente felizes com o Palmeiras. Sabemos bem separar a instituição de quem a dirige.

15) "Quanto à situação do Palmeiras perguntem ao Paulo Nobre, responsável pela escolha dos 25 jogadores contratados. Nós, como parceiros, nos colocamos à disposição para ajudar em todas as contratações que foram requisitadas. Sem dar palpite".

Eu, particularmente, dou muita razão à empresária, em face do alto volume de dinheiro investido por suas empresas no Palmeiras, mas não posso, absolutamente, concordar com a forma através da qual ela, desnecessariamente, encaminhou a questão.

Eu também ficaria irritado se, depois de tudo o que houvesse gasto com o clube, viesse a receber um e-mail propondo-me a cessão gratuita do espaço comprado a outro cliente ainda que não fosse, necessariamente, um concorrente.

Só faço a ressalva que, como tudo neste mundo, qualquer aspecto contratual pode e deve ser tratado e conversado;

Da mesma forma,  não posso negar que faltou habilidade negocial a Nobre e sua turma, haja vista que um assunto dessa importância não deveria ser tratado por assessores, mas, diretamente, entre o presidente palmeirense e os empresários envolvidos. 

Há sempre uma dose elevada de vaidade empresarial nesses patrocínios, haja vista que a publicidade é exclusivamente institucional e visa quase que, exclusivamente, à divulgação de marca. 

É preciso, portanto, que o Palmeiras saiba tratar bem os patrocinadores, não feri-los na autoestima, respeitar-lhes o amor-próprio e  em muitos casos, até paparicá-lo nos limites da dignidade e da sinceridade.

Não custava nada a Nobre ter citado a ajuda recebida da Crefisa para as obras do Centro de Treinamento. Se não foi algum tipo de retaliação (nunca se sabe) houve flagrante falta de sensibilidade.

Sem tirar um único grama da razão de Dona Leila revoltada e não sem justa razão, (esses assuntos têm de ser resolvidos pessoalmente, através de negociações justas e lucrativas para ambas as partes), discordo, porém, frontalmente da forma como ela se manifestou, isto é, destemperadamente, inconsequentemente fazendo uso da mídia...

Na ordem natural das coisas ela deveria ter respondido à consulta (agora estou convicto de que foi uma consulta) através de outro e-mail, procrastinando a decisão para quando ela retornasse ao Brasil, olho no olho, em contato direto com o presidente Paulo Nobre, estudando os prós e contras.

O discurso, repito, duríssimo, tem, ao menos para este velho analista da vida e do viver, algo além do que aparenta...

Pode, perfeitamente, estar ligado à inegável recessão econômica pela qual passa o país e pode estar sendo usado como um subterfúgio ou desculpa para denunciar um contrato que pode, perfeitamente, estar pesando no orçamento dos dois principais patrocinadores palmeirenses.

Portanto, que ninguém se iluda! Que empresário, bom da cabeça, colocaria 100 milhões em qualquer negócio sem a pretensão de, no mínimo, dobrar o capital de forma direta, mediante $$$$$$, ou indireta através de ensanchas para a promoção de marca, de outros contratos lucrativos, negócios futuros e faturamentos indiretos?

Eu não tenho a menor dúvida de que alguém (acho que eu sei quem) encheu de caraminholas os proprietários da Crefisa, vendendo-lhes as  ilusões e as improváveis possibilidades de lucro fácil e retorno rápido através dos nebulosos negócios do mundo do futebol, certamente expostos e vendidos como ultra superavitários e lucrativos.  .

Na realidade os negócios da bola sempre foram absolutamente incertos, ilógicos  e inseguros e tanto podem render milhões de Euros tanto e quanto redundarem em prejuízos irrecuperáveis. 

Quando a Crefisa, que houvera ajudado nas contratações de outros jogadores de menor expressão, contratou o meia-boca Barrios a preço e custo de craque, deve ter começado a perceber que os negócios no futebol  não eram, exatamente, do tamanho que os vendedores de ilusão pintavam e desenhavam, e, certamente deve ter se arrependido do negócio.

Está bem claro que a instituição que patrocina o Palmeiras desejava obter lucro fácil e imediato no mercado da bola, como se fosse o mercado de capitais.

Vendo-se frustrada em sua intenção de lucro e faturamento imediatos e fáceis, imagino que já sinaliza com a perspectiva de cancelar o contrato e deixar o clube, pois, em sã consciência, ninguém faria um pronunciamento tão contundente e deletério ao time, simplesmente por receber uma consulta!

Respeitando todas as opiniões divergentes é o que penso em relação ao assunto que eu preferia não ter abordado por tratar-se de um tema absolutamente inócuo que só serve mesmo para prejudicar o Verdão!
     
O Palmeiras, sim, mas só para os verdadeiros palmeirenses!

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UMA SELEÇÃO CURINTIANA, INTRAGÁVEL E BROCHANTE!

  

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 Argentina 1  x  1  Brasil


E aquele aglomerado de jogadores que se apresentou ontem na Argentina, a que estão chamando de Seleção Brasileira?

Menos mal que, desta vez, o catado Brasileiro já tenha jogadores que militam no futebol brasileiro, malgrado o excesso de curintianus, jogadores até bons para o time deles, mas que nada têm a ver com Seleção.

O maior exemplo é Elias. O que um jogador pé duro, tecnicamente limitado e sem o menor poder de criatividade, faz na Seleção? 

Ele só está lá em razão da campanha midiática interminável, verdadeira lavagem cerebral, escancarada pela convocação da gambazada. Uma vergonha!

O que faz o goleiro deles na Seleção se ele é inferior -muito- a  Fernando Prass? 

Aliás, não há na Seleção atual nenhum goleiro melhor do que Prass! 

Ou vocês consideram Alisson e Jefferson melhores do que ele, quando são goleiros, no máximo, do nível do reserva palmeirense Aranha.

O tal Gil seria um zagueiro top de linha para estar na Seleção?

Trata-se de um zagueiro apenas razoável e muito faltoso cujas deficiências não aparecem tanto porque os árbitros brasileiros dificilmente assinalam as faltas cometidas por jogadores curintianus.

Não existem no futebol brasileiro vários jogadores, na posição, muito melhores do que ele? 

Renato Augusto, sim, é jogador capacitado tanto e quanto Jadson este sequer lembrado, porém um jogador em condições de ter um lugar entre os melhores e figurar no catado, isto é no Selecionado. 

Por outro lado, o que é que faz o veterano Ricardo Oliveira na Seleção? Uma coisa é jogar em time e outra em Seleção e isso ficou provado ontem no Monumental de Nuñez. 

Deu para sentir, ontem, o quanto que esse jogador deixou a desejar no esquema e quanto o Brasil melhorou com sua saída? 

Com o pastor em campo, o Brasil ficou sem opções ofensivas devido a sua pequena mobilidade, mais ou menos o fenômeno que ocorre no Palmeiras quando Zé Roberto entra "de prima"!

Em suma, a seleção só melhorou, mesmo, e, ainda assim foi muito pouco em relação as suas necessidades reais, quando Oliveira saiu e o time alterou a sua forma de jogar com a entrada de Douglas Costa.

A atuação de outro jogador que a mídia empurrou para a Seleção, Lucas Lima, (Renato Augusto o substituiu com vantagem) deixa margens a críticas por sua pífia atuação, conquanto tenha sido o autor do gol de empate.

Esse gol acabou salvando o apoiador santista por sua má atuação de ontem embora eu acredite que ele já tenha perdido a titularidade para o jogo contra o Peru.

Ricardo Oliveira, com certeza, perdeu, não apenas a titularidade mas o próprio lugar na Seleção, a não ser que ele consiga reverter o quadro no jogo de terça-feira na Bahia contra o Peru, caso tenha nova chance de voltar ao time. Duvido!

Em resumo: a seleção brasileira, com essa geração (a maioria) de jogadores medianos porém mercenários, não tem o menor poder ou carisma para despertar o entusiasmo e a paixão do público.

Ao contrário do que imagina a mídia (será que imagina mesmo ou é pura conveniência?) o torcedor preferiria que o campeonato brasileiro e a  Copa do Brasil não fossem paralisados e tivessem um transcurso normal.

Essa seleção brasileira é curintiana, intragável e brochante!

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