Observatório Alviverde

14/02/2019

O PALMEIRAS DE GAGLIOTTE CONTINUA SALGANDO CARNE PODRE!



A dúvida que pairava acerca de quem o Palmeiras destacaria para completar o número de inscritos para o Paulistinha, foi dirimida ontem quando o clube anunciou que o inscrito será mesmo o recém contratado Ricardo Goulart, ainda se recuperando de uma cirurgia articular.

Com a chancela oficial, o Verdão fecha o pacote de inscritos e, ao mesmo tempo, sepulta a possibilidade do aproveitamento de vários atletas que estavam de olho na derradeira vaga.

De minha parte, de minha parte (repetirei outra vez para que não paire nenhuma dúvida), de minha parte, fui contra (sou contra) o Palmeiras mergulhar de corpo, alma e tradição numa competição adrede, proposital e intencionalmente sempre preparada e ajustada para o Corintians ser campeão.

Ainda mais num tempo em que o presidente da entidade é um corintiano de tal calibre que não tem pejo e nem se importa em viajar no banco da frente do ônibus de seu time de coração, pra lá e pra cá, sem emprestar lisura, honra imparcialidade e dignidade ao cargo que exerce.

O Paulistinha/18 é o atestado clamoroso de tudo o que escrevemos, quando a FPF, literalmente, "entrou em campo" e exercendo influência externa ilegal e indevida, impediu que fosse cobrado um pênalti claríssimo contra o time mais beneficiado do Brasil dentro e fora de campo em todos os tempos.

A chamada "mão grande", como de costume, interveio violenta e ilicitamente na decisão e roubou do Palmeiras um título que, a julgar-se pelos aspectos do rendimento, da produtividade e da técnica, deveria ter sido do Verdão.

A mídia (é uma coisa impressionante) já nem cita mais o acontecido e trabalhou -ainda trabalha-  para que sobrevivesse a imagem mentirosa e irreal daquele título, como se a conquista curicana houvesse sido justa, perfeita, irrepreensível e, sobretudo, ilibada. 

Não, não foi. Tratou-se de um dos mais escandalosos "roubos" a favor do maior rival que, via-de-regra,  quando se sente incapacitado a vencer, lança mão de semelhantes artimanhas e ardis extra-campo.  Quem viveu -eu vivi- sabe!

A torcida do Curica acostumou-se tanto a ganhar através de artifícios extra-bola que, até hoje, quando os jogos estão difíceis grita, vocifera e se revolta nos estádios exigindo a marcação de supostos "pênaltis", principalmente quando o time está perdendo ou necessitando de um gol para vencer.

Pede, amiúde, a marcação de penalidades máximas por conta de qualquer queda ou escorregão de seus atacantes, de colisões normais deles com os zagueiros, de bolas no ombro ou que passam  perto das mãos dos adversários... As mesmas penalidades cirúrgicas que criaram a mística fantasiosa que Tite é o melhor treinador do Brasil!

No caso específico deles, eu jamais vi ou tive conhecimento de que em ao menos um pênalti que houvesse sido assinalado contra o Curica, qualquer árbitro tivesse voltado atrás em sua decisão inicial!

O que está acontecendo este ano no Curica não se trata apenas de incompetência do retranqueiro Carile, posto que quem conhece futebol sabe que ele nunca chegou, sequer, aos pés do próprio Tite ou de qualquer treinador de nomeada da história do futebol brasileiro, embora seja habitualmente endeusado pela mídia. 

A verdade é que se Carile fosse tudo o que a mídia diz, teria continuado no exterior ganhando um régio salário, mas, por lá,  o seu trabalho foi pífio e, na verdade, ele fracassou.

O que está ocorrendo é aquilo que eu previ em várias postagens no ano passado. Sem o auxílio ostensivo das arbitragens (corriqueiro na vida do rival) o Curica de hoje não passa disso que você tem visto na TV, isto é um time retrancado, de futebol banal, previsível e resultados pífios.

Ganharam do Palmeiras pela primeira vez e nos últimos anos mediante uma arbitragem (reconheça-se) isenta do irmão de PCO, porém "com as calças na mão" e aplicando o anti-jogo.

O que ninguém menciona é que além de o "derby" deste início ter pequeno valor prático na contabilidade do Paulistinha, LFO, premido por seu histórico antipalmeirense, pelas críticas e pelas circunstâncias destes tempos em que -graças ao povo- aquele abominável partido político perdeu parte da força está influenciando muito menos nos eventos futebolísticos, viu como ponto de honra a necessidade de ter uma boa atuação. Fazia parte de seus objetivos profissionais! 

 LFO, porém, conseguiu ir bem apenas até a penúltima página do clássico. 

Na última delas, justamente na hora de levar nota dez, fez tudo o que certamente gostaria de ter feito no tempo regulamentar do jogo em relação ao time que parece detestar. 

Não há o que se discutir da justíssima expulsão de Deyverson, mas tudo a se discutir das injustas manutenções em campo dos curicanos Richard e Henrique aqueles que provocaram a situação reativa infantilíssima do imaturo atacante palmeirense .

Acerca de Henrique eu quero dizer "en passant".

 Talvez por despeito ou frustração decorrente de uma dispensa que não estava nos planos dele, ele joga com ódio toda a vez que enfrenta o Palmeiras e sempre com licença para bater e agredir livremente sem receber cartões. 

Meus amigos, eu não vou continuar discorrendo acerca destes temas capazes de produzir um livro, mas quero lhes dizer, outra vez, mais uma vez, que o Palmeiras continua salgando carne podre ao entrar de corpo e alma no Paulistinha, competição gerida por uma entidade que, do Palmeiras, só quer mesmo o robusto faturamento decorrente das rendas do clube que mais arrecada no país.

Gagliotte não poderia, JAMAIS, ter abrandado o discurso e voltado atrás em sua decisão de romper com a Federação.  

A inscrição de Ricardo Goulart é um brinde à mafia curicana que comanda o futebol paulista e outro atestado explícito da lamentável subserviência de um clube maior que a Federação que supostamente o devia abrigar e não, perseguir.

Respeito as opiniões contrárias à minha e acrescento que eu até voltaria atrás em minha opinião se a diretoria não houvesse rompido completamente as suas relações com a FPF. 

Quando as brigas chegam a esse estágio, a esse patamar, a esse grau, a esse nível, "quem coloca a galha dentro" passa, publicamente, um melancólico atestado de pusilanimidade e fraqueza!

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