DÓI MENOS PERDER AGORA QUE NA FASE DECISIVA!
GALINHAS 2 X 1 PALMEIRAS (DE VIRADA)
Perdemos em razão de erros primários em duas jogadas de bola parada muito parecidas. Faltou pouco para um “Deja-Vu”.
Foram dois titubeios infantis de nossa zaga, naquilo em que somos mais vulneráveis, a bola alçada na área;
Provamos de nosso próprio veneno.
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WESLEY
Sou convicto no que vou dizer:
O Palmeiras só vai se acertar a partir da escalação de Wesley.
Está faltando qualidade em nossa saída de bola.
Qualidade e velocidade, aliás!
Falta, também, conectividade entre o meio de campo e o ataque.
Wesley é o elo que falta,
O elo achado!
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DANIEL CARVALHO
Precisamos de meio campistas mais do que, exclusivamente, marcadores.
Necessitamos de meias que cheguem, que tabelem e que tentem as jogadas de envolvimento.
Que tenham muito apetite e arrisquem os chutes ao gol em qualquer circunstância.
Que partam para cima das defesas adversárias, se necessário, em jogadas individuais.
Isso tem nome:chama-se balanço ou improviso, coisas que o nossos atacantes não têm, exceção feita a Valdívia e Daniel Carvalho.
A ausência de Daniel no banco, por incrível que pareça, roubou-nos uma importante opção ofensiva.
Com ele, poderíamos ter alterado a nossa forma de jogar, com perspectivas de alcançar um resultado melhor.
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O ÁRBITRO
Quem não sabia que Marcelo Rogério iria amarelar e favorecer as galinhas?
Amarelou feio!
Sua atuação foi razoável, do ponto de vista técnico.
Do ponto de vista disciplinar, um desastre.
O Cu-rintia usou, o jogo inteiro, o termpo todo, a tática de parar as jogadas com falta. O Palmeiras, sem a mesma constância, também, reconheça-se, fez uso do artifício.
A diferença foi que a maior parte das entradas faltosas dos jogadores cu-rintianus, mesmo as entradas mais duras. eram, na maioria das vezes, interpretadas como lances legais.
O rodízio de faltas sobre Valdívia, como previmos,.foi assimilado e tolerado pelo soprador de apito que parecia ter medo da torcida CUrintiana.
Inverteu dezenas de faltas, sempre em detrimento do Palmeiras.
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AINDA A ARBITRAGEM
Felipão disse que tem uma bombinha a respeito de arbitragem, ainda não detonada.
Entretanto, estou convencido de que nem uma bomba atômica retira dos árbitros paulistas o velho vício de apitar pró Cu-rintia.
A não expulsão de Chicão, no início do segundo tempo, após ele pisar maldosamente, violentamente em Barcos, sinalizou bem a tendência da arbitragem.
No primeiro tempo Ralf chutou propositadamente o tornozelo machucado de Valdívia, e passou incólume pelo lance.
O cartão amarelo também não lhe foi apresentado!
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MÁRCIO ARAÚJO
Por estes dias elogiamos Márcio Araújo. Ele merecia!
Hoje, porém, temos de criticá-ló por sua infeliz atuação;
Além de ter dificuldades em sair para o jogo e de ter apoiado muito pouco, Araújo doou o primeiro gol ao adversário por absoluta falta de reflexo.
A partir do momento em que a bola, cruzada por Jorge Henrique tocou-lhe o corpo ele deveria ter reagido rápido tocando-a, incontinenti, para o lado.
Só que ele titubeou e enquanto pensava em que fazer e de que forma reagir, Paulinho, muito mais veloz, o antecipou e chutou rápido, decretando o empate.
O segundo gol foi muito parecido com o primeiro.
De novo e da mesma forma, Jorge Henrique levantou para a área, procurando Liedson que fechava pelo lado esquerdo.
A bola cobriu todo mundo e ia caindo ao feitio de Liedson que penetrava para o arremate.
Na ânsia de impedir o gol, Araújo precipitou-se e tocou a bola para dentro de seu próprio gol, decretando a derrota palmeirense no “derby”..
Foi uma tarde extremamente infeliz de nosso principal volante de contenção, a pior de todas as suas jornadas com a camisa do Verdão.
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FELIPÃO
Escalou o melhor time, com Valdívia, Cicinho e tudo.
O primeiro tempo do Palmeiras foi excelente, do ponto de vista tático.
Entretanto o time realizou poucas jogadas ofensivas que exigissem trabalho da defensiva cu-rintiana.
A bola jamais chegava aos pés de Barcos que, isolado e desabastecido, não conseguiu jogar.
Maicon Leite, começou aberto pela esquerda, foi para a direita, chegou a flutuar pelo meio e pelas meias, mas não conseguia encontrar espaços para que fosse explorada a sua velocidade.
Barcos e Maicon foram muito bem marcados e, também, caçados pela defesa da galinhada que bateu à vontade sem que o árbitro tomasse nenhuma providência a fim de coibir a violência;
No primeiro tempo, o Cu-rintia não existiu ofensivamente,
No primeiro tempo, limitou-se a chutar, exclusivamente, uma única bola da entrada da área com Jorge Henrique por cima da trave, nada mais!
O gol palmeirense, surgiu 17 minutos e foi marcado por Assunção.
Ele recebeu, livre, em um espaço vazio na entrada da grande área, um passe açucarado de Valdívia e fulminou o gol cu-rintiano.
Todavia, ao conrário do que se esperava, esse gol teve um efeito reverso para o time do Palmeiras..
Em vez de funcionar como alento e motivação, o gol decretou o marasmo, e a rendição da equipe palmeirense a um adversário experiente, esforçado, aplicado e que não estava disposto a perder o derby;
Foi, em ultima análise, uma espécie de freio para o time do Palmeiras..
Mesmo com o placar favorável o Palmeiras não soube aproveitar e nem tirar partido do nervosismo cu-rintiano.
O time nunca se encontrou ofensivamente e raríssimas vezes atacou com real perigo, senão em uma enfiada de Barcos para Valdívia que driblou o goleiro mas saiu para o lado errado e chutou pela linha de fundo.
Nem com Valdívia em campo, o time de Scolari conseguiu armar os contrataques.
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O SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo as galinhas, surpreendentemente, voltaram com tudo e partiram pra cima do Verdão.
Acuado logo de início, o Palmeiras se ressentia da falta de uma boa saída de bola e de um toque de bola com envolvência, que afastasse o adversário de sua linha de defesa.
O time parecia acomodado com a vantagem mínima e procurava apenas se defender, incapaz de reagir e de impor-se em campo como ocorrera na primeira fase..
Correndo muito, marcando o tempo todo e abafando o Palmeiras em seu campo defensivo, o Cu-rintia teve a felicidade de empatar o jogo logo aos 3 minutos em lance originado de bola parada.
Aos 6 minutos já havia virado o marcador, sem que o Palmeiras houvesse, sequer, conseguido respirar.
Aos 9 minutos Felipão mexeu no time e, por sinal, equivocadamente.
Concordo que Maicon Leite não estava bem no jogo, mas substituí-lo por Ricardo Bueno foi muita falta de sensibilidade de nosso treinador.
Pedro Carmona no lugar de Cicinho, aos 24 minutos,foi uma substituição em que Felipão, contrariando a sua filosofia, arriscou.
Márcio Araújo foi para a lateral direita e Carmona, teoricamente, daria ao time mais potencial ofensivo,
Do ponto de vista prático o Palmeiras, com Carmona, apenas aumentou, um pouco,, a posse de bola e, em parte, equilibrou novamente o jogo, sem, no entanto, obter nenhuma força extra de ataque.
A entrada de Artur, aos 36, no lugar de João Vitor, foi tardia e inútil.
Se o Palmeiras não avançaria os laterais e nem jogaria, ofensivamente, com eles, por que não entrar de cara com Artur, mais forte e mais marcador do que Cicinho?
Por que Cicinho, um jogador de grande versatilidade e talento para atacar e que também sabe defender não é testado em outras funções?
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PERDEMOS UM JOGO, NÃO PERDEMOS O CAMPEONATO!
Não, não estou querendo tapar o sol com a peneira, mas a perda da invencibilidade pode ter sido ótima para o Palmeiras.
É difícil, para um time ainda incompleto e em formação, jogar sob o peso da responsabilidade de manter intacta uma longa série invicta.
Um gol sofrido pode levar os jogadores ao desequilíbrio emocional. Foi o que ocorreu no jogo de ontem.
É imperioso e necessário que a torcida não se disperse e nem perca a fé e a crença na possibilidade de conquista do título.
Está provado, comprovado e ratificado que o nosso time não deve nada a nenhum outro grande do futebol paulista.
Temos, agora, de confirmar matematicamente a nossa classificação.
Se possível, chegar ainda ao primeiro lugar para que possamos nos beneficiar das pequenas benesses do regulamento, sobretudo do mando dos jogos. Isso é possível, factível!
Nosso consolo é que a derrota veio num momento em que poderia vir sem consequências drásticas com relação ao título.
Na realidade o verdadeiro Paulistão 2012 vai começar quando começar o mata-mata entre os oito mais bem classificados.
Vamos, todos, cerrar fileiras e apoiar a nossa equipe.
Dizem alguns que “a arte de vencer se aprende nas derrotas”.
Que essa derrota para as galinhas possa representar a nossa redenção na hora crucial do campeonato, quando qualquer derrota, aí sim, será fatal.
A de ontem, não foi!
Estamos vivos!
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