Observatório Alviverde

14/10/2014

SÓ A MÍDIA PAULISTANA DE ADEMAR, TRAJANO, JUCA, PRADO & IGUAIS NÃO RECONHECE! VALDIVIA, DISPARADAMENTE, É O MELHOR JOGADOR EM ATIVIDADE, ATUALMENTE, NO BRASIL!

 
Nilson não é palmeirense, mas é honesto!

O principal narrador da Rádio Jovem Pan, Nilson César -conheço-o bem-, não é torcedor ou aficionado do Verdão.

Reconheça-se, porém, é um profissional autêntico, correto, competente, isento, da melhor cepa, enfim.

Esta semana, Nilson publicou em seu blog uma pequena matéria, elogiosa, edificante e positiva, em relação ao Palmeiras.


Nada demais, nem algo exagerado ou imerecido, haja vista que o narrador, apenas, enfatizou, reconheceu e realçou a realidade do momento palmeirense... 

O modestíssimo elogio de Nilson passaria ao largo, despercebido , não fosse o fato (elogiar o Palmeiras), absolutamente incomum, verdadeiro tabu, entre a maior parte da crônica e dos cronistas paulistanos.

A minúscula e -quase- imperceptível loa, por incrível que pareça, se antepôs de maneira frontal, às críticas contínuas, acerbas, mordazes, contumazes e intermináveis da maior parte dos profissionais paulistanos (muitos, colegas do próprio Nilson na Pan), de uma mídia cada dia mais facciosa, clubística, maldosa e, muito pior, burra, destituída, completamente, de raciocínio e de visão classista.

Os caras não percebem, ou, se percebem, fingem ignorar que o apequenamento do Palmeiras tem o incontrolável poder de eliminar -apenas na cidade São Paulo- milhares de postos de trabalho de uma profissão que o finado Luciano do Vale, Kiko e o calabrês Teti Alfonso começaram a destruir na década de 80!

Na mesma esteira, hoje, os atuais diretores globais os repetem! 

Os globais, agora, não desmoralizam apenas a profissão, mas, os próprios profissionais, na medida em que, cada vez mais, restringem-na aos seus próprios interesses ou aos da empresa que representam. 

Anotem: em brevíssimo tempo, ao rádio esportivo brasileiro, o maior do planeta, meio de comunicação responsável pelo fastígio e grandeza do futebol brasileiro, não restará outra alternativa senão a de pagar os impagáveis direitos de arena ou de cessar as atividades.

É inadmissível,  não, apenas, as restrições, mas, também, a limitação forçada do número de veículos presentes a cada jogo, conforme vem ocorrendo em todo o país.

As emissoras de rádio, por mera implicância dos diretores globais (eles nem eram nascidos e o Rádio implantava e consolidava o futebol no Brasil) já nem podem mais contar com a presença dos indispensáveis técnicos de som nos gramados dando respaldo aos repórteres.

É revoltante a limitação da área de ação dos próprios repórteres nos campos, tanto e quanto a imposição da primazia global nas entrevistas!

Acima de tudo, é repulsiva e imperdoável a criminosa contratação de ex-jogadores para a função de comentarista, em detrimento do jornalismo e dos verdadeiros jornalistas.  

Os ex-jogadores, a maior parte deles, semianalfabetos, em vez de comentar com isenção, passam a exercer o infamante e afrontoso papel de porta-voz de seus times de origem. 

DETALHE: A Globo não tem nenhum ex-jogador do Palmeiras em seus quadros e isso, simplesmente, explica o ânimo, a consideração e o respeito dessa gente em relação ao clube!

Anotem, mais: após retirar as emissoras dos gramados, o processo lento e gradual da eliminação do rádio do futebol seguirá, implacavelmente, o seu curso.

Em uma segunda etapa, quem não vê,  a medida estará, fatalmente, entre as próximas que a Globo vai adotar, até concluir o seu criminoso intento de defenestrar o veículo, completamente, de todos campos de futebol no Brasil!

A propósito de toda essa crise,  fiquei sabendo de uma coisa, mas não sei, até que ponto, é verdade ou não.

Disseram-me que Luis Ademar, na qualidade de presidente da Aceesp, aconselhado por Milton Neves, não credenciará mais ex-jogadores para o exercício da função de jornalista e nem permitirá que se filiem à associação a que preside. Será?

Pelo que me informaram, ele, também, vai procurar os presidentes de outras associações estaduais de classe, da Abrace, inclusive, pois pretende iniciar um movimento nacional de repulsa às injustas decisões da Globo contra o veiculo rádio, radialistas, jornalistas. 

Posso crer? Até ontem a AMCE dos mineiros não havia sido procurada por ele.

Informaram-me, também, que, mesmo na qualidade de funcionário da Globo, ele, Ademar, investido da autoridade de presidente da maior associação de classe jornalística do país, vai peitar o sistema! Vai mesmo?

Garantem que, ele, Ademar, vai liderar um movimento de âmbito nacional, a fim de (ao menos tentar) restabelecer os direitos das emissoras de rádio e dos repórteres!

Dizem, também, que ele vai à justiça a fim de  impedir que os despreparados ex-jogadores tomem o lugar dos verdadeiros jornalistas. 

Sabem, mesmo, quando ele vai fazer tudo isso? 

Advinhem!

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Como parar de rir...

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

De volta a assuntos mais sérios:

Não existe nenhuma benevolência ou contemplação da mídia para com o Palmeiras, um clube, contra o qual, ainda que sem motivo, são dirigidas as piores críticas, imotivadas, infundadas, impertinentes, carregadas de maldade, providas de forte poder desconstrutivo, deletério, e, sobretudo, destrutivo.

Numa época em que elogios ao clube são manga de colete, isto é, curtos ou inexistentes, a manifestação do locutor titular da Jovem Pan, tem de ser sublinhada e realçada como positiva, estimuladora, mesmo, na medida em que só se ouve, vê e lê matérias desabonadoras a respeito do Palmeiras.

A atitude de Nilson -isolada- reveste-se do maior valor, na medida em que ele trabalha em uma emissora marcantemente sãopaulina, fundada por um sãopaulino, pioneiro, fundador do clube, e administrada por seu filho e netos, notórios antipalmeirenses!

A exemplo de muitos profissionais globais, que se revoltam quando afirmamos aqui no blog que são influenciados e contaminados em suas opiniões e manifestações contra o Palmeiras, por esquemas flagrantemente antiverdão, muitos daqueles que trabalham na Pan também se exaltam quando se diz que rezam pela cartilha dos donos da emissora, tricolor.

Globais e "panamericanos", unanimemente, sempre respondem que a direção de suas empresas jamais lhes ordenou para agir desta ou daquela forma em relação às suas opiniões. Mas, seria preciso?  Não está e fica subentendido, nas entrelinhas? 

É óbvio que, ao dizer tudo o que dissemos, não estamos imaginando,
desejando, querendo ou defendendo qualquer tese de que o Palmeiras seja, apenas, elogiado e analisado, exclusivamente, de um ponto de vista laudatório, pois, (quem desconhece?), trata-se de algo a um só  tempo impossível e contraproducente.
 

A crítica terá de existir -sempre-, pois nos remete à humildade, à autocrítica, à reflexão e, principalmente, à consciência de nossas fraquezas e defeitos.  Quem, afinal, não os tem?

É da crítica, dela e através dela, que fluem a criatividade e as soluções mais inteligentes nos momentos de baixa, em que as crises batem em nossa porta. 

Já imaginaram se não houvéssemos, nós (eu, você e a maioria), criticado a incompetência e a permanência de Gareca?  

Se, ainda, como muitos desejavam, estivéssemos, imbecilmente, esperando por uma reação dele em nosso banco? É impensável!

Fique claro, entretanto que uma coisa é a crítica real, pontual, sincera, honesta e construtiva, estabelecida, exclusivamente, sobre nossos erros, omissões e vulnerabilidades, mas isso, raramente, ocorre. 


Outra coisa, (bem diferente), é a crítica maldosa, contínua, destrutiva, e permanente, desprovida de fundamentos e carregada de maldade, visando, sempre, a liquidar com o clube. É o que mais acontece!

Esse tipo de crítica, infundada, crônica e sistemática, instituída por seu uso e consagrada pelo abuso, já aprendemos, até, a conviver com ela.

Na realidade, tem sido essa a tônica da ação de maior parte da mídia, sobretudo da televisiva global, em face do Palmeiras.

Resta o lenitivo de que a manifestação espontânea de Nilson César é a prova evidente de que a luta deste blog, de outros iguais e de tantos sites da mídia palestrina, reivindicando e exigindo mais  respeito da mídia em relação à S.E. Palmeiras, não tem sido em vão! 


Sentimo-nos, todos, muitíssimo felizes por isso!

ASSIM DISSE NILSON CÉSAR EM SEU BLOG:

(sic)
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Muito legal ver o Palmeiras se recuperando no campeonato brasileiro. 

O Palmeiras venceu o Grêmio por 2 x 1 de virada. 
O Palmeiras sofreu um gol de pênalti na minha opinião inexistente e mesmo assim virou. 
Barcos foi expulso justamente. 
Valdívia jogou muita bola e João Pedro e Victor Luiz foram muito bem. 
Acho que a partir dessa vitória o Palmeiras vai melhorar ainda mais no campeonato e não vai ser rebaixado. 
Palmeiras tem história, mística, camisa e tradição. 
Sinto um grupo unido com um excelente treinador e é muito bom ver o Palmeiras evoluindo e bastante na competição. 
Parabéns ao Verdão."
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A singela crônica de Nilson é um belíssimo lírio branco destacado no negrume da lama midiática. 


Uma flor entre os espinhos da perseguição incessante que o clube vem sofrendo através dos anos, esteja ele, no contexto futebolístico, bem ou mal!

Diante da primeira manifestação positiva (decorrido tanto tempo), em relação ao clube, cabe, aqui, uma pergunta: 


Teremos, nós, palmeirenses, também, a alegria de ver alguém da imprensa enfrentar a ira, o desprezo e a discriminação de seus companheiros de profissão, fazendo justiça a Valdívia?

Nem seria preciso dizer que ele é craque, pois, nós, palmeirenses, já sabemos que craque, mesmo, são Ganso, D'Alessandro, Conca, Cacá, Goulart, Alex e outros ótimos jogadores em atividade no Brasil, desde que não joguem no Palmeiras.

Queremos, apenas, que os profissionais da mídia deixem de ser hipócritas, que respeitem a nossa inteligência, que divulguem a verdade, que -ao menos- realcem o óbvio, mais na cara do que barba ou bigode, e, finalmente, que façam justiça, cravando que:


Chora, mídia!

Valdívia:

I-n-d-i-s-c-u-t-i-v-e-l-m-e-n-t-e! 
I-n-q-u-e-s-t-i-o-n-a-v-e-l-m-e-n-t-e! 
I-n-c-o-n-t-e-s-t-a-v-e-l-m-e-n-t-e!

É o melhor jogador em atividade, atualmente,  no Brasil. 

I--n--i--l--u--d--i--v--e--l--m--e--n--t--e!

Quem tem olhos para ver, veja!
Quem tem boca pra falar, fale!

Quem é honesto para reconhecer, reconheça!

Ainda é tempo!
Ainda há tempo!


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