Observatório Alviverde

18/04/2018

RESPETEIMOS GALIOTTE UM "LOBISOMEM" QUE ASSUSTA, APAVORA E ASSOMBRA A REDE GLOBO!!


Galiotte, ao assumir a presidência do Palmeiras, não era um um ingênuo em administração, mas o é em futebol, pelo que se deduz de seu primeiro ano de gestão.

Do ponto de vista político-clubístico nem se cogite disso, haja vista a sua resistência à liderança de Paulo Nobre que ele, homem de personalidade, imaginou pudesse fazê-lo de fantoche.

Essa situação, adstrita à companhias e alianças que desagradavam Nobre, culminou com o rompimento entre ambos, dias antes de Gagliotte tomar posse como presidente do Verdão.

Foi algo impensável, inesperado, intempestivo e extremo, num dia em que a criatura revoltou-se e rebelou-se contra o seu criador!

Paulo Nobre, mecenas, padrinho político, apoiador e, ao menos aos olhos públicos o maior responsável pela revelação e ascensão de Gagliotte, foi sumariamente repelido e afastado de tudo o que dizia respeito à administração do clube que o próprio Nobre houvera tirado das dívidas, do desprestígio, do ostracismo e, garantem, de um possível estado de insolvência.

Infelizmente, do lugar distante em que me encontro, não tenho condições de avaliar ou estabelecer um juízo de valor em relação à atitude de Galiotte que alguns, eufemisticamente, chamam de rompimento político e outros de traição.

Eu, particularmente prefiro afirmar que, acima de tudo e de todos, prevaleceram o narcisismo, a vaidade e ambição do presidente eleito.

Esse episódio, em meu entendimento, é razão primacial do insucesso esportivo de Galiotte, ao menos até agora. 

Ao romper com Nobre, o então novo presidente antipatizou-se perante a maior parte da comunidade palmeirense e perdeu muito do apoio inicial que a torcida lhe dedicou.

Parece que ele não tinha a menor ideia ou a mais mínima noção do respeito, da admiração, da estima e, acima de tudo, da gratidão que os sócios do clube e a maioria esmagadora da torcida, devotavam a Paulo Nobre.

Galiotte talvez nunca tenha parado para pensar que Nobre foi um presidente especial, que a "galera verde " considera, muito mais do que "divisor de águas", um "divisor de eras": "antes de Paulo Nobre e depois de Paulo Nobre".

Não tenho a menor dúvida que houvesse ele se alinhado a Nobre e não à caterva otomana, não estaríamos vivenciando hoje decepções e agruras no futebol, conquanto forçoso é reconhecer que, antes de  Nobre, tudo era ainda pior. Extremamente pior!

Gagliotte, que errou  muito em 2017, mas, reconheça-se, também acertou bastante, infelizmente, voltou a errar novamente neste princípio de ano e perdeu, nos bastidores um Campeonato Paulista, a competição mais fácil de ser vencida nos últimos tempos.

O principal motivo dessa perda, eu meu entendimento, foi a falta de combate preventivo a uma enfermidade crônica, um câncer moral que corrói as entranhas do futebol paulista e brasileiro, o corintianismo. 

O corintianismo, traduzido pela mídia como religião, nada mais é do que uma seita maligna de favorecimento escancarado, explícito e deslavado ao Corinthians que, segundo publicou oficialmente a CBF esta semana, foi, ao lado do Cruzeiro, o time mais favorecido pelos erros de arbitragem em 2017. 

Se mal pergunto, seria essa publicação o reconhecimento claro de uma situação? Ou seria um "mea culpa" justificante de consciências pesadas e carregadas de remorsos?  

De acordo com o documento publicado exclusivamente pela Fox Sports (só vi isso por lá) advinhem qual o clube mais prejudicado? Seria preciso dizer que é o Palmeiras?

Por que a Rede Globo, que tanto se arvora em exercer jornalismo sério e imparcial não divulgou a informação? 

E ainda tem gente que defende o meio diplomático para reabilitar as estremecidas e incontornáveis relações Palmeiras/Globo. 

Pai, perdoai-os, essa gente e todos, porque eles não sabem o que dizem!  

A Globo, a FPF, os tribunais esportivos e a própria CBF só entendem mesmo a linguagem do "olho por olho e do dente por dente" ou como se diz na rua "a linguagem da porrada"! 

Desde que me conheço por gente (torço de forma consciente pelo Palmeiras desde os cinco anos de idade) sou testemunha dessa vergonha que assola o futebol paulista e que vinha, há longa data, de uma forma tênue, branda e dissimulada, até assumir as proporções escrachadas, escancaradas e vergonhosas dos dias em que vivemos.

Na verdade, o Palmeiras e os palmeirenses (sucessores do Palestra Itália e até hoje palestrinos), sempre sofreram perseguições por racismo e pela falsa acusação de  alinhamento à ideologias criminosas, em ações também criminosas que obrigaram o clube  a mudar de nome.

A aristocracia paulistana que predominava no inicio do século XX, massivamente de de origem portuguesa, não suportava o sucesso dos imigrantes italianos, chamando-os, desprezivelmente, de carcamanos.

Só que os camponeses simples da colonia italiana de então, simples porém altivos, de pouca cultura mas muito inteligentes, honestos, trabalhadores e determinados, que cresciam material e socialmente à custa do próprio suor, superavam os almofadinhas aristrocatas, sem a menor dependência da máquina governamental. 

Disso provieram as primeiras perseguições ao clube, vítima do racismo e do antagonismo gratuito de gente maligna, maldosa, perversa e retrógrada, por ciúme, despeito e inveja!  Isso perdura até estes dias em que vivemos!

Os "persecutores" palmeirenses não poderiam, nunca, imaginar a resistência que encontrariam nos italianos determinados, fundadores do Palmeiras e seus descendentes.

Nossos intimoratos antepassados encontraram na própria alma a condição de resistir e reagir às perseguições, aos vilipêndios e ao menoscabo geral, que culminaram com a proibição do uso do nome original do clube por suposto apoio aos países do eixo, colocando o país inteiro contra o Verdão.

O Palestra Itália, então viveu uma situação proporcionalmente mais adversa do que a que vive agora em relação às demandas com a Globo.

Os curicanos e, principalmente, os Bambis que queriam destruir o clube e pilhar-lhe o patrimônio, colocaram o clube contra a unanimidade da população brasileira por suposta aliança e apoio ao integralismo de Mussolini e Plínio Salgado, chegando a alcunhar nossa torcida de "Galinhas Verdes".  Ainda assim, o Palmeiras sobreviveu!

Obrigado pela lei o Palestra mudou de nome e no episódio denominado "Arrancada Heróica" decidiu o campeonato justamente contra os Bambis aos quais venceu por 3 x 1.  

O Palestra, então, morreu líder e o Palmeiras já nasceu campeão!

Não, não exagerei no texto e nem divaguei demais como podem supor alguns.

Quis apenas deixar claro que em uma situação infinitas vezes pior que a atual em que até setores governamentais se articularam a fim de matar o Verdão, o clube se mobilizou, resistiu e reagiu diante de uma situação que se revelava irremediável.

Em razão disso, de nossa história, de nossa glória, de nosso orgulho e de nossa honra, apoio integralmente a luta palmeirense, ainda que tardia, no sentido de exigir respeito e tratamento equânime em relação aos principais clubes do país, posto que o Palmeiras, destacadamente, é um deles.

A luta segue seu curso e para a admiração de muitos o Palmeiras, pelo menos em princípio, está levantando vantagem sobre a súcia global.

Gagliote, disse-me um amigo paulistano e palmeirense com quem contatei está "encantoando" a Globo e colocando-a na chamada "sinuca de bico". 

A coisa está feia para a Globo que só sairá do "imbroglio" mediante muita sorte ou habilidade. Fora disso, perderá, ao menos num primeiro momento, a guerra contra o Verdão. 

Gagliotte (que de bobo não tem nada) está ameaçando a Globo que já não tem certeza de que conseguirá mostrar todos jogos, principalmente as finais dos próximos brasileiros do ano que vem (2019) até 2025, pois os jogos só podem ser tele-visados mediante a anuência mútua dos dois clubes litigantes.

A Globo, que havia reduzido a quota do Palmeiras e de outros clubes que "ousaram" assinar com outros canais, muito contrariada, está, tendo de rever o castigo que seus executivos se jactavam de ter aplicado aos insolentes e está agora sem outra saída que não seja aquela (desmoralizante) de ter de ceder.

Todas as negociações com os clubes cismáticos, Palmeiras, Bahia, Atlético PR e Santos, visando a diminuir o impacto e o tamanho do castigo global, redundaram em fracassos, exceto em relação ao Santos que, com o pires na mão, capitulou. 

O Palmeiras, time que, disparadamente, mais arrecada no país e tem a segunda maior torcida em São Paulo, mais  Bahia e Atlético Pr, as duas maiores torcidas da  Bahia e do Paraná, antes comandados por Petraglia e hoje por Gagliotte, estão peitando os intransigentes executivos globais elevando-os à loucura.
Respaldado por uma arrecadação extra em nível europeu ou chinês, o Palmeiras, ainda que não conte com a quota decorrente das transmissões em TV aberta, tem caixa e receita suficiente para sobreviver em alto nível como time do primeiro escalão do futebol brasileiro. 

Vejam que a receita oriunda das TV aberta e fechada representam um pouco mais de 25%  o que, com criatividade e empenho não é tão difícil de repor.

Imaginaram a Globo fora dos jogos do Verdão, da Furacão e do Esquadrão de Aço, todos ex-campeões brasileiros e verdadeiras legendas do futebol brasileiro?

A antes poderosa "Venus Platinada" conseguiria passar ao largo do boicote de mais da metade do estado do Paraná, da Bahia e de quase a metade do Estado de São Paulo? Em quanto diminuiria o seu já baixo faturamento?

E os patrocinadores de futebol, cada dia mais difíceis de serem encontrados, em decorrência da crise econômica (herança lulopetista que atinge também o ludopédio) aumentariam ou diminuiriam o custo de um brasileiro no qual não seriam exibidos mais de cem partidas a menos? 

A Globo está vivendo uma situação inusitada definida por aquela música cantada por Ney Matogrosso, " Homem com H" Ney, que retratava a situação do nordestino em face da inclemência da seca; 

" Nunca vi rastro de cobra nem couro de lobisomem  
Se correr o bicho pega Se ficar o bicho come 
 
Não julguem os incautos e medrosos "palmeirenses-globetes" que o Palmeiras, Atlético PR e Bahia estejam sozinhos nessa batalha, posto que agem respaldados por empresas de comunicação de grandeza, força, prestígio e $$$$ muito maiores que a Globo.

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