Observatório Alviverde

12/04/2014

A TEIMOSIA DE KLEINA!

 
A teimosa insistência, (melhor seria dizer a estúpida insistência) pela escalação do mediano Vinicius no time principal do Palmeiras vinha de longe! 

Desde a época de seu "iluminado" inventor, (posteriormente progenitor), o "indefectível" Felipão, que, também descobriu Rivaldo (aquele) no futebol catarinense e outras celebridades às avessas dos campos do futebol. 

Vai ser míope em futebol, assim, lá na casa do Carvalho! E pensar que um cara desses é o técnico da seleção... Técnico ou distribuidor de camisas?

Já abordei (aqui no OAV) a respeito das etapas profissionalizantes, queimadas por Vinicius, em sua trajetória pela base do Verdão.

Da noite para o dia, saltou  de "paraquedas" do avião de Scolari, e passou, imediatamente, como em um passe de mágica, a fazer parte integrante, da equipe principal, sem o menor amadurecimento, sem a menor condição, mérito ou preparo, como se fosse ele um Méssi, um Cristiano Ronaldo ou um Valdívia.  

Desde a data em que chegou ao time principal aos dias de hoje, foram necessários mais de 100 jogos e alguns anos para que os nossos preclaros técnicos e dirigentes concluíssem que Vinicius era um atleta que estava a quilometros de distância, bem longe daquilo a que chamamos de "padrão Palmeiras"!

Sempre que podíamos, na medida exata das decepcionantes atuações do jogador, este OAV alertava (De Felipão a Kleina) sobre a teimosia de todos em escalar e insistir com o atleta, embora sempre com o cuidado de criticar com parcimônia, a fim de não prejudicar o time e não queimar o jovem jogador. 

Fosse Vinícius um jogador extra-série, dotado de individualismo destacado e de fartos recursos técnicos, fosse ele uma espécie de jogador diferente, daqueles -raros- a que chamamos de garoto prodígio ou o debuxo de um supercraque, tudo bem, justificar-se ia a queima de etapas e a própria insistência com ele. 

O que não dá para entender é como pôde um mero mediano, atingir o apogeu profissional com tanta antecedência, ao ponto de ser tornar o jogador mais jovem a vestir nossa camisa? Para mim, foi uma incongruência, uma inconsequência, um desaforo, enfim...

O tardio empréstimo de Vinicius ao Vitória, (antes tarde do que nunca) pode, quem sabe, representar um fator importante para o desenvolvimento do jogador, valorizá-lo e servir como uma espécie de vestibular para um retorno triunfal ao time principal do Verdão! 

Particularmente, eu duvido que essa longínqua e improvável hipótese venha a se concretizar,  visto que não o enxergo ou avalio como um jogador que, mesmo adquirindo mais experiência, possa vir a se qualificar como acima da média, embora torça, -falo sinceramente- para que eu esteja errado e que Vinicius tenha um brilhante futuro no futebol e no Verdão!

A mancada de Kleina, título desta postagem, está, umbelicalmente, ligada à sua teimosia e obstinação em insistir com Vinicius, sempre escalando, com incompreensível e irritante e assiduidade, um jogador, que, em campo, pouco fazia, pouco fez, e, constituiu-se, quase sempre, em um rotundo e constante fiasco!

Sobre Rodolfo, egresso da base do Rio Claro, jovem, talentoso, muito bem recomendado, faro de gol, (24 gols em 24 jogos pelo Sub-20 rioclarense) indicado ao Palmeiras pelo ex-supervisor Sérgio do Prado, acabaram pairando e sobrando as consequências da mancada de Kleina em insistir com Vinicius.

Sem ser testado, Rodolfo amargou o banco e a reserva desde que chegou, há longos seis meses, e só atuou (muito bem) 20 minutos contra a Portuguesa!

Depois disso, Kleina o escondeu, completamente, de forma inexplicável, dando preferência a Miguel e Vinicius tecnicamente muito inferiores! A média, desta vez era com quem, Sr. Kleina?

Como tem política nesse meio! Kleina não é uma exceção! De qualquer forma o não aproveitamento do jovem Rodolfo confirma, ratifica e reitera que o Palmeiras é o único clube do mundo que contrata os jogadores mas não os põe para jogar. É preciso acabar com isso!

Até com Valdívia aconteceu e, o mais estranho é, que ocorreu, à época, com um técnico que dava amplo valor à base e prestigiava a garotada, Marcelo Vilar. 

O Mago ficou, meses a fio,(de agosto a dezembro de 2006) no come-e-dorme e no banco. Só quando Caio Júnior assumiu o comando técnico em janeiro de 2007 que o jogador, enfim, foi "descoberto", mesmo que houvesse sido ele um grande destaque do Colo-Colo em tantas competições internacionais! Na disso foi considerado!

Perde-se tempo demais no Palmeiras! Com Valdívia desperdiçou-se um período mínimo de seis meses! Em um vínculo de dois anos, significa que, em um quarto da vigência do elevado contrato celebrado, o Mago não jogou. Quem perdeu?

No caso específico de Rodolfo, Kleina também não consegue romper com a história! 

Já se foram quatro meses, sem que o atacante fosse aproveitado, em que pese todo o seu potencial. 

Quem continua perdendo?

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