Observatório Alviverde

02/07/2015

PALMEIRAS VENCEU E CONVENCEU SEM FAZER FORÇA!


Resultado de imagem para vencer e convencer

Não fossem as fracas ou, vá lá, as medianas performances de Leandro Pereira e Robinho e a minha antevisão de goleada do Palmeiras sobre a Chape ter-se-ia cumprido na íntegra.

De qualquer forma acertei plenamente o prognóstico da tendência do jogo, ao cravar que o Palmeiras não teria problemas contra a Chape e que sairia vencedor à cômodo, isto é com folga e sobejo, sem sustos, riscos ou perturbações.

A manchete do portal Globo, resumiu e definiu bem o jogo, corroborando com o meu pensamento: 

"Sem fazer força, Palmeiras vence a Chapecoense e segue subindo!" 

Foi isto mesmo!

O placar de 2 x 0 sobre os catarinas, -repito-, cômodo e folgado, alguns podem considerar, numéricamente, muito pouco. Não concordo!

Em um campeonato de tantas retrancas (A Chape é uma grande retranca) está difícil fazer muitos gols.  

Dos sete jogos de ontem só os 3 x 0 do Sport foi um resultado mais dilatado do que os 2 x 0 do Verdão sobre a Verdinha!


Diga-se, então, que a diferença de placar imposta pelo Palmeiras, -excelente para os padrões deste brasileiro-, não deixou dúvidas em relação ao time mais forte, que jogou melhor, que teve (tem) melhor técnica, melhor resolução tática, melhores valores individuais e que mereceu vencer!

O Palmeiras não esteve, em momento algum, à mercê da Chape ou sob a menor ameaça de seu contendedor. 

O resultado -excelente- valeu, não apenas pelos três pontos que fazem o Verdão subir feito foguete na classificação, mas, principalmente, pela permuta de posição com um adversário direto, que cedeu ao Verdão o seu -então- nono lugar na tabela.

Valeu, também, porque acalma e restabelece emocionalmente a equipe, elevando-a, na curva de ascensão, rumo aos primeiros postos.

Da mesma forma, mantém em alta o moral e o astral dos jogadores, motivando-os para próximo compromisso contra a Ponte, domingo que vem em Cuiabá, onde o Palmeiras é, entre os dois, o time que, de fato, vai jogar em casa.

Essa partida poderá vir a se constituir, a exemplo de ontem, em outra de permuta de lugares, caso a Ponte perca ou empatar na batalha de desgaste que trava esta noite contra os curicas.

Estamos, como se nota, neste momento, na prateleira de cima do Brasileiro, vivenciando uma nova realidade no contexto do campeonato, desfrutando de uma situação numérica diferente daquela que ostentávamos. 

Se a posição atual, medianíssima, não é cômoda ou brilhante, ao menos não é preocupante ou ameaçadora como antes, há três rodadas, quando o Palmeiras rondava a zona de descenso.

Em relação ao jogo, vou deixar a análise tática e técnica por conta dos amigos que comentam neste OAV, sem no entanto, me omitir ou deixar de emitir a minha opinião.

Começo dizendo que do meio de campo para trás o time do Palmeiras, tática e individualmente está -quase- perfeito, posto que a perfeição no futebol é uma utopia.

A começar por Prass, seguríssimo, firme e um goleiro em nível de Seleção Brasileira. 

Aliás, onde estão, agora, os pseudo palmeirenses que iniciavam um processo de bullying contra Prass? 

Teriam ido para os respectivos lugares que os verdadeiros palmeirenses os mandaram?

Lucas, com amplos méritos, agora capitão da equipe, sobe de produção a cada jogo e é daquela classe de laterais que tanto defende muito bem quanto ataca, exatamente no mesmo padrão.

Ramos e Vitor Hugo, cada dia se entendem mais e têm tudo para compor uma dupla de zaga à imagem e semelhança de Luis Pereira e Alfredo Mostarda.

A começar pelas indispensáveis altura, velocidade e força física, aliadas à incontestável técnica, raça e disposição para o jogo de que são possuidores.

Falar o que sobre Egídio, jogadoraço que sobra na lateral esquerda e que , agora, com Marcelo Oliveira, seu técnico no Cruzeiro, soltou-se por completo e vem se constituindo no melhor jogador do Palmeiras?

Notaram que eu disse que Egídio sobra na lateral esquerda? Digo isso porque é um jogador que, adaptado à função, poderia ser "o cara" a substituir, na armação do jogo, a Valdívia que tanta falta fez, ontem, e, certamente, por um bom tempo, ainda fará ao time palmeirense.

A frente dessa seguríssima linha de zaga, destaca-se um jogador especial, e excepcional, Gabriel.

Eficiente, incansável, bom de passe, dotado de excepcional capacidade de desarme e visão de jogo, espetacular na cobertura e de tantos outros atributos, Gabriel ainda encontra tempo e fôlego, para, como elemento surpresa, avançar e fustigar o gol adversário.

Eu não tenho nenhuma dúvida de que o melhor jogador do Palmeiras, tática e tecnicamente, é Gabriel, secundado por outro jogador excepcional, Rafael Marques, o técnico do técnico, um líder que se doa e se dedica por inteiro ao time, dentro de campo.

Arouca, outra vez, jogou com garra e com alma, como de hábito e esteve absoluto seu setor. Andrei Giroto o substituiu mas sem tempo para aparecer.

Depois dos jogos contra os bambis e a Chapecoense, dá para entender o desespero de alguns setores da mídia que, na cara dura, fazem o que não fizeram, jamais, em relação a Petrus, forçando o TJD paulista a julgar, imediatamente, Dudu. Como são calhordas!

Por que será que já não falam mais em chapéu, em engodo, em gato por lebre e tantas outras expressões pejorativas usadas sarcástica e irresponsavelmente para ironizar uma contratação em que o Palmeiras, de fato, driblou e "chapelou" seus mais diretos concorrentes? 

Embora ainda longe do Dudu que atuou, ano passado, no Grêmio, ele vem subindo gradativamente de produção a cada jogo, revelando-se um jogador de grupo e obediente taticamente, diferente do jovem egoísta e exclusivista dos primeiros jogos, que tentava resolver tudo sozinho.

Quando Marcelo colocou Zé Roberto no lugar de Dudu, seu objetivo era ter um jogador diferente em campo, isto é, o homem da enfiada de bola na medida, do lançamento milimétrico, da descoberta dos atalhos e dos espaços impressentidos, com o qual surpreendesse o adversário e pudesse furar a retranca catarinense. 

Zé Roberto entrou e até jogou bem, cadenciando o jogo, retendo ou tocando a bola, principalmente para os lados.
Sob esses aspectos ZR cumpriu sua função em campo. 

Mas, se isso é verdade, é verdade também que ele não teve verticalidade nos lançamentos tanto e quanto mostrou pouca noção de ponto futuro, características que poderiam decidir o jogo para o Verdão.

Marcelo sabe que tinha esse jogador no elenco, o melhor das Américas, que a falta de conhecimento de futebol aliadas à vaidade e orgulho de Mattos e a sovinice de Nobre fizeram questão absoluta de dispensar.

Fique claro, finalmente, que o fato de eu ter criticado Leandro e Robinho por terem apresentado um futebol aquém dos companheiros, não significa, necessariamente, que os queira afastados do time no jogo contra a Ponte, em Cuiabá.

Coincidentemente, foram ele artífices e partícipes dos dois gols do Palmeiras sendo que Robinho, foi o assistente de Cristaldo no lance do segundo gol.

Ao contrário, sugiro que Marcelo Oliveira os mantenha como titulares até que se entrosem, deem liga e se integrem, da melhor forma, ao time principal.

Por outro lado, ainda que satisfeito com as performances de Cristaldo, sou partidário de que o argentino entre, mas sempre a partir do banco, posto que é assim que ele rende mais.

Conheci N jogadores que jogavam muito mais quando entravam com o jogo já iniciado ou no segundo tempo. 

Parecia que eles precisavam, primeiro, ler e entender o jogo antes de entrar em campo e arrebentar.

O Palmeiras teve um jogador assim, Fedato, considerado em seu tempo o melhor reserva do mundo, mas tido e havido -sempre- por Oswaldo Brandão como seu décimo segundo titular, tamanha era a sua importância no contexto do time.

De passagem, quero dizer também que não concordo, terminantemente, com muitos palmeirenses (?), provavelmente os mesmos cabeçudos, e os mesmos cérebros daninhos de sempre, que já começam a eleger os substitutos de Valdívia e Maicon Leite para a próxima e vergonhosa temporada de bullying no Palmeiras.

As desnecessárias vaias dirigidas a Robinho e, principalmente, a Leandro Pereira, são a prova definitiva de que há imbecis demais na torcida do Palmeiras, gente que se torcesse por outros clubes não faria nenhuma falta.

Apesar de renderem pouco, tanto Robinho quanto Leandro não foram nulos ou, sequer, comprometeram ou prejudicaram a equipe em momento algum da partida.  

Já falei da participação de ambos nos dois gols. Será preciso dizer mais o quê para mostrar a tantos palmeirenses que se deve ter paciência,  principalmente com os jogadores mais jovens?

PARA ENCERRAR:
Viram e ouviram a entrevista de Cristaldo?
Ele deixou claro que está satisfeitíssimo no Palmeiras.
Disse, mais, que quem quer a sua saída é Mattos.
Mattos, definitivamente, gosta mesmo é de negociar!
Alguém sabe me dizer por quê?
Nobre, talvez, saiba! 
Ou, não?
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NA TV

Odinei Ribeiro não foi mal no relato do jogo, ontem, pelo Sportv, em contraste com o comentarista Ivan Andrade.

Ateve-se a relatar o que ocorria em campo, realizando um bom audiovisual, sem comentar tanto, sem molestar o telespectador, como é recorrente nos relatos apavonados de Galvão, Kleber Machado, Luís Roberto, Milton Leite, e outros "dinossauros" da locução esportiva que se colocam muito acima da importância dos jogos que transmitem, como se afirmassem "eu sou o jogo"!

Só a impávida direção global não vê e não percebe essas coisas. De quebra, ainda reclama que os jogos não têm audiência.

Acontece que não dá para assistir aos jogos com esses caras  comentando o tempo todo, sem identificar quem está com a bola.

Tudo rola em prejuízo do telespectador, como se já não bastassem os indigestos ex-jogadores, puxando o saco, direto, da torcida de seus ex-clubes. 

Os facciosos canais "flamenguistas-curintianos-tricolores" da Globo, em matéria de futebol, são, hoje, dose pra mamute! 

Não dá, definitivamente, para que seres humanos normais, aficionados de outras camisas, possam suportar ou aguentar tanta indecência narrativa e opinativa, ressalvadas as exceções a que este blog dá crédito! É o fim da picada!  

Ivan Andrade, dizem, comentou (?) Palmeiras x Chapecoense e a arbitragem do jogo. Mas, comentou mesmo? 

Pelo que ouvi, ele discorreu sobre um encontro da Chapecoense contra ninguém e a Chape perdeu por 0 x 2.

Em mais de noventa minutos de jogo, o Palmeiras só teve razão em um único lance de arbitragem, posto que em todos os demais lances que suscitaram dúvidas, no entender de Ivan, a Chape foi sempre a prejudicada. Será que o cara não assiste ao tape? Será que não dá conta disso? 

Em relação ao jogo, conforme aconteceu no Palmeiras X Bambis e  como sempre acontece, também para Ivan Andrade, só um time entrou em campo, jogou, perdeu e não mereceu: a Chapecoense.

O tempo todo o repórter, digo, o comentarista do Sportv se preocupou, apenas, em analisar e tratar a Chapecoense como se fosse o Palmeiras e o Palmeiras, a Chapecoense.

O auge da (in)compreensão futebolística de Ivan, em um jogo em que o Palmeiras dominou de 60 a 70% das ações, chutou cerca de 20 vezes ao gol da Chape contra, apenas, 5 arremates do adversário e assinalou dois gols sem ser ameaçado de sofrer nenhum, ocorreu quando Ivan afirmou, com pompa e circunstância, que o time da Chapecoense merecia o empate!

Depois de tudo isso, dizer, mais, o que?

Estaria, ele precisando de óculos, binóculo ou só uma luneta será suficiente para que ele passe a enxergar o jogo?(AD)