O Palmeiras derrotou o Cuiabá por apenas um a zero, e, falando francamente, foi essa a justa diferença que refletiu o triunfo palmeirense, como justa, também, foi a vitória magra do Verdão.
Quase 40 mil palmeirenses pagaram ingressos e se não se sentiram satisfeitos com o futebol apenas mediano apresentado pelo time, mas renderam-se à vitória que significou a retomada da liderança isolada do Brasileirão/22.
Prefiro dizer que, ontem, o Palmeiras enfrentou um time retrancado que, do primeiro ao último minuto, não abdicou de fechar a porta da cozinha (royalties para João Saldanha) e só se defender.
Ficou bem claro que o Cuiabá tinha como objetivo final ao menos o empate e, que mediante um descuido, um cochilo ou coisa assim, tentaria ganhar nem que fosse pelo placar que o fez perder: 0 x 1.
Muitos aspectos de suma importância têm de ser destacados em relação ao jogo de ontem:
1) o esforço visível do Palmeiras em busca do resultado, que, embora mínimo, garantiu os três pontos.
2) a passagem do time à liderança com a vantagem de dois pontos sobre o Galo Mineiro.
3) o gol de Veron que pode recolocar esse jovem jogador em sua devida forma, num momento em que o Porto quer contratá-lo.
4) o notório aumento da produtividade de Danilo, que voltou à forma que ostentava antes de ir para a Seleção.
5) a coincidência da escala seguida (Vuaden/Daronco), dois árbitros gaúchos contumazes em prejudicar o Palmeiras e repelidos pela torcida. É indício sério de que a CBF, de fato, parecia querer "operar"o Verdão!
6) a falta que fez e que faz Rôny cuja ausência dos dois últimos jogos mostra quanto ele é importante à onzena.
NOTA FINAL:
Para encerar, volto a falar sobre a roubalheira arbitral no jogo Palmeiras x SPFC, que culminou com a desclassificação do Verdão da Copa do Brasil.
Adverti D. Leila seguidamente neste espaço, dada a importância dos jogos da Copa do Brasil, sobre a necessidade de um ofício preventivo à CBF, pois muita coisa estava na iminência de acontecer.
Só que ela, imaginando talvez que o futebol seja feito de beijos, abraços e "fair-play"fez ouvidos de mercador aos meus conselhos. Deu no que deu!
Acompanho o "Choque Rei" da década de 50 aos dias de hoje e sei de tudo o são capazes de fazer os sãopaulinos, dos antigos próceres aos atuais executivos, quando se trata do Palmeiras.
Agora que o jogo foi perdido (sou franco, em parte pelo nosso treinador), os sãopaulinos estão pouco ligando para as reclamações verbais, ofícios e comentários pois sabem que nada volta atrás.
A mídia, ontem mesmo, já deixou de abordar o problema que fica como se não houvesse ocorrido.
Conforme previ, o Palmeiras entrou com outro daqueles ofícios de "mentirinha" reclamando com classe, educação e distinta consideração contra aqueles que armados de apitos, bandeiras e computadores, querem ver o time pelas costas, liquidado e caindo pelas tabelas.
A falta de força da presidente Leila Pereira e da diretoria de futebol
do Palmeiras após a confirmação do erro dos juízes do VAR
(Árbitro de Vídeo) deixou perplexos muitos conselheiros do clube, também irritados e revoltados por saberem que a reclamação teria de ser feita na esfera judicial.
Descontentes com o
"ofício pra inglês ver" enviado pelo clube à CBF), a UVB (União Verde e Branco), chapa tradicional da política palmeirense no
Conselho Deliberativo, enviou diretamente para a entidade, uma nota forte onde
reclama com veemência da arbitragem da partida.
O problema é que nada enviado ela UVB ou qualquer torcida tem o menor valor legal, porquanto essa e outras entidades estão ligadas ao clube, mas, do ponto de vista legal não falam pelo clube.
Escolha qualquer um desses assuntos abordados e publique a sua opinião!
Até quando o Palmeiras servirá de escada a clubes tradicionalmente amparados pelas arbitragens simpáticas e amigas?
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