PALMEIRAS 3 X 2 GRÊMIO UMA VITÓRIA COM AUTORIDADE E SOBRA!

 
 Verdão cada vez mais perto da Libertadores!



1) Foi um show, uma aula de bola, os 3 x 2 que o Palmeiras impôs ao Grêmio, 3º colocado deste brasileiro.

E, no entanto, parece um estigma, a torcida palmeirense, em razão de erros individuais continua passando por sufocos desnecessários. Ontem não foi diferente!

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2) Outro dia meu irmão fez a observação que ora divulgo porque sei que vai permanecer nos autos invisíveis da justa consciência dos verdadeiros palmeirenses: 

" a maior parte dos torcedores do Palmeiras imagina que o ato de torcer significa criticar o time,  os jogadores e a diretoria , ganhando, perdendo ou empatando, ou seja, em qualquer circunstância".

É a mais pura e cristalina verdade! 

Se alguém se der ao trabalho de analisar as manifestações de todas as torcidas na Internet, constatará esta verdade, pois a torcida palmeirense é impar, completamente diferente das outras, para o bem e para o mal.

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3) É incrível, insano e inconcebível que ainda haja críticas a Prass, *d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e*  o melhor entre todos os goleiros que o Palmeiras teve a partir da aposentadoria de Marcão.

Sem trocadilho, apraz-me, muito, responder que Prass, neste momento, é o melhor goleiro em atividade no país e o jogador mais regular da SE Palmeiras este ano.

Sábado, como de hábito cumpriu uma performance espetacular diante do Grêmio no Pacaembu.

Respeito a todas as opiniões que leio neste OAV, (sei que todas são feitas com seriedade) mas quem emite críticas fortes contra Prass, passa a imagem de que tem algo pessoal contra o goleiro.

Com perdão pela sinceridade, é tão irracional e inverossímil essa crítica, que fico me perguntando o que estariam falando de Prass caso não estivesse ele, como está, fechando o gol ou atuando, apenas, de forma burocrática ou mediana"!

Não significa, porém, que Prass seja um goleiro perfeito isento ou imune às críticas e que não tenha , também, os seus defeitos! Afinal, que goleiro não os tem? 

Se uma observação crítica pode ser feita a Prass é aquela da má reposição de jogo, em que incluo a 
tentativa de ligação direta defesa/ataque.

Estabelecida de forma constante e repetitiva em todos os jogos tem, em parte, prejudicado a equipe, mormente quando o Palmeiras precisa reter a posse de bola a fim de garantir um resultado.

Trata-se de algo a ser corrigido, mas não se trata, absolutamente, de uma sangria desenfreada. 

De Oberdã a Fábio Crippa, de Valdir, a Picasso, Rosan, Doná, Chicão, Neury e Leão, de Maidana a Gato Fernandes a Zetti, Raul Marcel, Gilmar, e Martorelli, de Veloso a Sérgio e a Marcos e deste a Prass, jamais tivemos um único goleiro que soubesse trabalhar bem com os pés. 

De todos eles, apenas Leão sabia estabelecer com boa qualidade a ligação com o meio campo e ataque palmeirenses.

Até o final do jogo contra o Figueira, eu imaginava que o chutão de Prass ao ataque fosse uma ordem, uma determinação do treinador tal a insistência com que a jogada era praticada, até que ouvi a entrevista de Alecsandro informando que Marcelo Oliveira indicava o contrário nas preleções.

Prass, é evidente, tem de melhorar nesse quesito, embora esse problema não seja, exclusivamente de Prass, haja vista que, apesar da sempre útil verticalização de jogo, o Palmeiras é (pelo menos tem sido) o time que tem mais dificuldade de toque de bola entre os grandes do futebol paulista.

Ainda sobre Prass, tenho de citar, novamente, meu irmão um filósofo do futebol (prometo não voltar a fazê-lo na postagem de hoje) que afirmou: "Com Prass no gol, Gareca teria dado certo no Verdão".

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4) Noves fora Prass, neste momento um "hor concour" destaco Lucas, que não defende tão bem quanto ataca,  mas que além da obediência tática, cruza, ofensivamente, excepcionalmente bem sendo um dos grandes responsáveis pelo Palmeiras ter o melhor ataque deste brasileiro. Contra o Grêmio, outra vez, ele foi um dos artífices da vitória.

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5) Viram o que eu disse a respeito de Jackson antes do jogo? Outra vez, ele entregou e dessa entrega quase que o Palmeiras entrega o jogo.

Reconheço que ele se recuperou após a "domingada", mas, como antecipei, se ele não era (jamais será) uma opção melhor do que Vitor Ramos, muito mais zagueiro, independentemente do que falam deste jogador em relação às festas e noitadas. Ramos e Hugo, é inegável, formam a melhor zaga possível do atual time do Palmeiras e não nenhuma outra.

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6) Vitor Hugo, hoje, é o melhor e mais categorizado quarto-zagueiro do Brasil e que nem se fale mais  nele... Mas precisa?

Seu retorno sossegou a defesa alviverde, transmitindo-lhe tranquilidade. É zagueiro pra Seleção e revogam-se todas as disposições contrárias.

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7) Na lateral esquerda, finalmente MO soube usar Zé Roberto com sabedoria, (o que não vinha acontecendo) permitindo que ele atuasse só um tempo, na medida exata de suas capacidades física e  aeróbica. 

Zé Roberto, então, jogou um bolão. Estupenda atuação do veteraníssimo jogador na asa média esquerda, um exemplo aos jovens e, afinal, a todos os os jogadores do elenco. 

É assim que, sempre, tem de acontecer. Exatamente como o blog preconizou, o aproveitamento da experiência e da categoria de Zé tem ir até o limite de suas condições físicas. Daí em diante é brincar com coisa séria e, (por que não dizer?), tentativa de suicídio.

Reconheço, até daria para que ZR queimasse mais algumas calorias no segundo tempo, mas a sua saída aconteceu, também, em razão da semana importante que o Palmeiras vai viver, em que vai tentar um segundo caminho para chegar à Libertadores, via um atalho chamado Copa do Brasil.

Muito boa a antevisão de MO em relação a Zé, mas é preciso que ele compreenda que precisa sempre agir assim porque, fisicamente é uma coisa um jogador de 20 anos e outra, completamente diferente, um jogador de 40.

Egídio que o substituiu não jogou tudo o que sabe e pode, mas, ainda assim tem de continuar revezando com Zé Roberto...

 Se não for assim, vai entrar naquela de "não joga porque está sem ritmo e está sem ritmo porque não joga". 

Para romper com essa impropriedade, tem de ir revezando com ZR e um ir dando motivação e condição ao outro.

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8) O recém chegado volante de contenção paranaense Thiago Santos está fazendo com que a torcida, ao menos no aspecto pegada, marcação e cobertura, se esqueça de Gabriel, tamanhos são a sua força, o seu empenho e sua versatilidade.

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9) Arouca, de novo, esteve bem, mas não podia ter tomado o cartão amarelo nas circunstâncias em que tomou, ficando alijado de participar do clássico de domingo contra os bambis. Será uma perda considerável!

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10) Quando Marcelo Oliveira tirou Arouca e colocou Amaral, seu intuito foi o de reforçar a marcação, mas o jogador goiano, outra vez, não correspondeu às expectativas nele depositadas. 

Não tanto pelo pênalti acidental que cometeu, (fosse contra o Curica não teria sido marcado)  mas por suas reiteradas performances, sem viço e sem brilho, muito aquém das exigências de um clube do tamanho e da dimensão do Palmeiras.  

Amaral precisa melhorar muito, mas muito mesmo, para jogar mal, quanto mais para jogar bem!

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11) Do meio de campo para a frente todo mundo do Palmeiras jogou bem, mas será que deu para que entendessem porque eu disse certa vez que o time poderia jogar sem ZR, mas nunca sem Rafael Marques, um jogador que, bem preparado fisicamente é insinuante, diferente e desequilibrante? 

O Palmeiras não pode, de maneira nenhuma, deixar de tentar negociar o empréstimo desse jogador.

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12) Barrios, apesar de dois gols feitos que perdeu, sacramentou que, na atual circunstância, é um jogador bem superior a Alecsandro que vinha jogando e ganhou -com méritos indiscutíveis- a condição de titular.

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13) Robinho, mesmo sem marcar, mas na qualidade de jogador de aproximação e de arremate ao gol, na qualidade de assistente direto de dois  dos três gols palmeirenses, foi, com justiça, louvor e com todos os méritos, o melhor jogador em campo.

Foi substituído quase ao final do jogo por Allione apenas para que tivesse o seu trabalho reconhecido e para que fosse aplaudido pela torcida.

Allione entrou muito bem no jogo e, paulatinamente, vai mostrando que sua entrada no time como titular é mera questão de tempo. Especificamente no jogo de sábado, deveria ter entrado no lugar de Arouca, mas Marcelo preferiu Amaral, abdicando, definitivamente, de atacar.

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14) Gabriel Jesus, mediocremente subavaliado pelo cu-rintiano Milton Leite que transmitiu o jogo para o PFC, com a anuência de Maurício Noriega que, afinal, não o retrucou, foi um jogadoraço em campo.

Além de algumas jogadas geniais de seu repertório, típicas dos grandes craques e da preocupação constante que levou à defesa do Grêmio, foi o artífice do terceiro gol palmeirense ao receber com o peito um cruzamento alto de Robinho e ajeitar a bola com o peito (lembrando Pelé) para a penetração livre de Rafael Marques que estabeleceu 3 x 1.

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15) PALMEIRAS 3 X 2 GREMIO (DADOS TÉCNICOS):
Data: 19/09/2015, sábado
Local: Pacaembu, São Paulo (SP) às 18h30 H
 
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Bruno Raphael Pires (GO)
 
Público: 21.257 pagantes Renda: R$ 971.475,00

Gols do Palmeiras: Vitor Hugo, 6 minutos, Barrios, aos 31 minutos do primeiro tempo e Rafael Marques, aos 13 minutos do segundo tempo
Gols do Grêmio: Luan, aos 20 minutos do primeiro tempo e Luan (pênalti), aos 40 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Arouca e Thiago Santos (Palmeiras); Bressan; Lucas Ramon e Marcelo Oliveira (Grêmio)

Palmeiras: Fernando Prass; Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Zé Roberto (Egídio); Thiago Santos e Arouca (Amaral); Rafael Marques, Robinho (Allione) e Gabriel Jesus; Barrios
Técnico: Marcelo Oliveira

Grêmio: Tiago; Lucas Ramon (Bobô), Bressan, Erazo e Marcelo Oliveira; Walace e Moisés; Pedro Rocha (Yuri Mamute), Douglas e Fernandinho (Everton); Luan
Técnico: Roger Machado.

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IMPRENSA: 

E AGORA, MILTON LEITE? E AGORA, MÍDIA? E AGORA STJD?

Os mesmos olhos de lince de Milton Leite que viram, sábado, o toque (involuntário) de Amaral contra o Grêmio, não conseguiram ver que Vagner Love conduziu a bola (voluntariamente) com o braço ao partir para tentar o gol, antes de sofrer o pênalti!

Não viram ou preferiram, como sempre, se omitir?  

E a ameaça de agressão de Tite sobre David Brass (ele partiu para cima, com o dedo em riste  em direção ao rosto do jogador)  vai ficar barata, como tudo o que acontece de ruim e negativo envolvendo o time do governo?

Alguém soube de alguma repercussão do caso, gravíssimo?  Ou a mídia, convenientemente, escondeu e omitiu?

O atuante curintiano Rizek do Sportv já telefonou ao procurador Paulo Shimidt denunciando o fato?

Alguém da mídia, porventura, denunciou?  

Ou não vai denunciar por medo da torcida do Cu-ríntia?

Paulo Shimidt ou alguém do STJD tomou conhecimento do ocorrido e vai denunciar para efeito de jugamento? 

O que o STJD, que puniu Valdívia quando era do Palmeiras por provocar o terceiro cartão amarelo, suspendendo-o,  irá fazer e que punição aplicará a Elias, pelo mesmo delito? 

Ou, de fato e de direito, são dois pesos e duas medidas, mesmo?

O santista Fábio Sormani, da Fox, permanecerá calado em relação a uma situação acintosa de iminente agressão contra um jogador de seu clube? Se, permanecer, sim, aí tem!

A pergunta que deixo no ar:

Teriam os homens da TV deixado passar em branco, como deixaram, o toque de Wagner Love fosse a infração cometida por um jogador do Palmeiras?

É de fazer corar um frade franciscano o favorecimento contumaz e contínuo ao time curicano para o que muito contribui a inação da maioria de todos os clubes, do Palmeiras, inclusive.

Você sabia que os clubes de São Paulo entregaram à Globo por mais três anos, isto é, até 2018, as transmissões dos jogos do Paulistão?

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